terça-feira, 22 de dezembro de 2009

8ª Caminhada Época 2009 / 2010 - Trafaria - 16 de Dezembro



Album do Armando
Data da Encontro: 16/12/2009
Local: Trafaria
Percurso: 10,000 Kms; 02:00 Horas

Caminhantes: Armando Lourenço; A. Henriques; A. Pires; Bernardino; Carlos Sales; Chico Pires; Dores Alves; F. Sousa; Gil Furtado; Gilberto Santos; Hugo Pires; João Costa; João Figueiredo; Luís Fernandes; Manuel Pedro; Manuel Reis; Maria do Céu; M. Flôxo; Nela Costa; Teresa Santos; Vitor Gonçalves.
Organizador: Chico Pires
Almoço: Restaurante: António (Tel.) Preço: € 25,00
Próxima Caminhada: 13/01/2010 (Organiza: Vitor Gonçalves)
Fundo de Reserva: € 561,00
Reportagem:
Após uma jornada (Alcochete), em que o número de Caminhadeiros foi relativamente fraco (10 presenças), e com o anúncio ao almoço, da possível ausência na jornada seguinte de 2 dos presentes, a perspectiva de uma ainda mais fraca participação ensombrou a organização desta caminhada. Tanto mais que a época chuvosa e a proximidade da época festiva natalícia, poderiam contribuir para alguma possível (e compreensível) desmobilização. A realidade porém, demonstrou claramente não haver razão para tais conjecturas, e o parque de estacionamento da APPACDM *, préviamente reservado para cerca de 5 viaturas, comportou não sei mais quantas. Sei porém que a saída do parque para o restaurante, mais pareceu a saída de um casamento para o 'Copo de Água'.
21 participantes à partida (não contando com a chuva que também participou, mas não abusou), saíram de Pêra a caminho da Trafaria. O trajecto, embora proporcionando belíssimas paisagens do Tejo e de Lisboa, era no entanto um pouco perigoso, exigindo algum cuidado e atenção, sobretudo pela profusão de camiões a circular, vindo a maioria provavelmente com cargas de cereais dos Silos da Trafaria. Aqui chegados, porto à vista, a pausa e fotos da praxe, após o que retomámos o caminho para aceder à Arriba entre a Trafaria e a Costa da Caparica. Neste trajecto sempre a subir, passámos por antigas instalações militares, pela povoação da 'Quinta da Corvina', e chegámos ao topo da Arriba. A partir daí, foi um regalo observar toda a paisagem, caminhando literalmente à beira do precipício até às ruinas do 'Onda Parque', junto à via rápida da Costa da Caparica, já próximo do ponto de chegada.
De volta a Pêra, saímos para a Charneca da Caparica, onde almoçámos no 'Antónios' do amigo Luís, já velho conhecido da maioria dos presentes. O almoço decorreu com a habitual animação, e mau grado o susto que involuntariamente o Flôxo nos pregou, podemos dizer que correu lindamente, já que tudo está bem quando acaba bem.
Embora estivesse prevista uma visita ao Museu da cidade de Almada, um desvio provocado à última hora pelo nosso amigo Sales, levou-nos até ao 'Complexo de Piscinas e Parque contíguo da Charneca da Caparica'. Como corolário deste desvio, tivemos o prazer de conhecer e para outros rever a esposa do nosso amigo Carlos Sales, que nos acompanhou no inevitável chá, e que poderá vir a ser uma futura 'Caminhadeira'.
E por agora é tudo. Até ao próximo dia 13 que não é Sexta, e se fosse, tudo fariamos para que deixasse de o ser.
Saudações Caminhadeiras,
Chico Pires.
* Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Convocatória - 8ª Caminhada 2009/2010 - 16 de Dezembro - Trafaria

Caros Caminhadeiros,
Com o presente sou a convocá-los para a 8ª caminhada da presente época, a realizar em 16/12/09, que terá inicio em Pera ( Trafaria ).
Para chegar ao local de partida, entrar no IC20 ( via rápida da Costa da Caparica ) e sair para Pera. Chegando à rotunda à entrada de Pera, entrar no Centro de Formação Profissional ( 2ª rua à direita ) e estacionar. O percurso de dificuldade média/baixa, será de aproximadamente 10 Km, e o almoço na Charneca da Caparica. A hora de partida está prevista para as 10.30 Horas.
Confirmem as vossas presenças à caminhada através dos canais de comunicação habituais, até ao final do dia da próxima 2ª-Feira dia 14.
Saudações caminhadeiras,

Francisco Pires

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

7ª Caminhada Época 2009/2010 - Alcochete 02 de Dezembro





Data da Encontro: 02/12/2009
Local: Alcochete
Percurso: 12,200 Kms; 02:25 Horas

Caminhantes: A. Pires; Bernardino; Carlos Sales; Chico Pires; Dores Alves; F. Sousa; Gil Furtado; Luís Fernandes; Manuel Reis; Vítor Gonçalves.
Organizador: Fortunato de Sousa
Almoço: Restaurante: Cardoso (Tel. 212.319.239 / 912.330.778) Preço: € 25,00
Próxima Caminhada: 16/12/2009 (Organiza: Chico Pires)
Fundo de Reserva: € 496,00
Reportagem:
Dia chuvoso a amedrontar alguns Caminhadeiros menos preparados para as intempéries do Inverno que se aproxima. Desculpas houve muitas, umas mais fundamentadas, outras nem por isso. E ausências motivadas pela ‘Gripe-A’ nem uma, o que nos leva a duvidar, se esta pandemia não terá sido mesmo invenção de alguém só para ganhar dinheiro com as vacinas. (Será que eu já ouvi isto?). Já agora deixem-se só dizer, que um/a Caminhadeiro se dignou ir ao local da caminhada para confirmar ‘in loco’ se tinhamos tido coragem de enfrentar o mau tempo. Foi apanhado/a e agora que se desenrasque. Por nós está desculpado/a, mas não leva prenda de anos.
Os 10 aventureiros acima mencionados e devidamente equipados, deram início à caminhada de 12 Kms em plena ‘Reserva Natural do Estuário do Tejo’, tendo terminado a aventura fresquinhos como uma alface. De louvar o excelente trabalho desenvolvido pelo Vítor e pelo Bernardino, que abriram regos para escoamento de água acumulada na estrada de terra batida ao longo do percurso. Que o digam o António Pires e o Gil Furtado, que foram vítimas da falta de familiaridade com pisos pantanosos. O organizador da caminhada com a ajuda do Manuel Reis iam apanhando espargos silvestres, sob o olhar clínico e atento do biólogo Gil, enquanto o Chico Pires, como sempre, ia filmando o comportamento do pessoal.

Depois foi o almoço no Passil, e ‘Cardoso’ é o nome do restaurante que nos serviu umas entradas óptimas, peixe, carne, sobremesas e branco e tinto de boa qualidade. A tertúlia esteve animada durante o repasto, com o ‘teimosismo’ do Bernardino sempre em evidência. O Carlos Sales tem tomado lugar ao lado do ‘teimosista’, mas reza para que o Manuel Pedro já esteja presente no próximo almoço para lhe poder entregar o lugar. Caso contrário, terá que lhe mostrar o cartão amarelo ou até mesmo o vermelho.
À falta de componente cultural planeada para a tarde, respondeu o Sales com os seus vastos conhecimentos, conseguindo uma visita expontânea à ‘Academia do Sporting Clube de Portugal’. Os ‘lagartos’ não cabiam em si de orgulho e admiração pelo que os seus olhos estavam vendo, enquanto os ‘lampiões’ que os acompanhavam reconheciam no seu eterno rival qualidades que estavam longe de imaginar. O Bernardino deu mesmo a mão à palmatória, pois desde que entrou até que saíu da Academia não retirou a palma (da mão) do peito. Alguns diziam que era para cobrir o ‘badge’ com as insígnias do clube rival, enquanto outros defendiam uma versão mais credível, e que se prendia com a possibilidade do coração do Bernardino poder saltar do peito e ir-se alojar nas côres verdes sem ele se aperceber. Brincadeiras à parte, quer o grupo formalizar os agradecimentos ao caminhadeiro Sales assim como aos anfitriões Pedro Luz e Jorge Magalhães, que nos receberam com toda a galhardia e elevação cívica.
O Dores Alves e o Gil Furtado não poderam usufruir desta interessante visita por razões particuares e devidamente justificadas.
Acabamos o dia com o tradicional chá de fim de tarde, desta vez antecedido de umas enguias fritas à moda da Lançada e acompanhado pelas imagens em directo da vitória do Benfica na Bielorússia. Pelo menos neste dia, os elementos do grupo ‘Os Caminhadeiros’ adeptos dos 2 grandes clubes de Lisboa estavam felizes (até mesmo o 'teimosista' Bernardino !!!!!!!!!).

Saudações Caminhadeiras,

Fortunato de Sousa
PS: - Penso que já devem ter reparado, que na última reportagem foi introduzido um melhoramento gráfico, obra do Caminhadeiro Luís Fernandes e do seu GPS. Consta do mapa do percurso percorrido e das variações de altitude ao longo do mesmo. Aparece na linha do cabeçalho a seguir ao Percurso e é da responsabilidade do Luís a sua inserção.
Em nome do grupo os nossos parabens pelo excelente trabalho realizado.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Convocatória - 7ª Caminhada - 2009/2010 - 02 de Dezembro - Alcochete

Convoco todos os Caminhadeiros para estar presentes na 7ª caminhada da época. O local escolhido para efectuar o percurso de 12 Kms com índice de dificuldade muito baixo, foi a bonita vila de Alcochete, mesmo às portas de Lisboa. O local de concentração será o parque de estacionamento do Freeport tendo como hora limite de comparência as 09H30M. Daqui sairemos para o local da caminhada que terá inicio às 10H00M, junto à N118/IC3, 1Km depois da Ponte das Enguias em direção a Porto Alto.( N 38º 45' 22" W 9º 05' 00").
Como de costume devem planear os transportes e responder à convocatória até às 13:00 da próxima Segunda-Feira dia 30. Porque Terça-Feira é dia feriado, tenho de indicar ao restaurante onde vamos almoçar, o número de pessoas que vão estar presentes ao repasto.
Saudações Caminhadeiras em passada normal,
Fortunato de Sousa

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

6ª Caminhada 2009/2010 - 18 de Novembro - Manique do Intendente



Data da Encontro: 18/11/2009
Local: Manique do Intendente
Percurso: 10,000 Kms; 02:00 Horas

Caminhantes: Armando Lourenço; A. Henriques; A. Pires; Bernardino; Carlos Sales; Chico Pires; Dores Alves; F. Sousa: Gilberto; Gil Furtado; Hugo Pires; Luís Fernandes; Manuel Floxo; Manuel Reis; Teresa Santos; Vitor Gonçalves.
Guia: António José
Almoçantes: Vitor Trigo; Zé Teixeira
Organizador: Gil Furtado
Almoço: Restaurante ‘ Café Candeia’ (Tel.) Preço: € 20,00
Próxima Caminhada: 02/12/2009 (Organiza: Fortunato de Sousa)
Fundo de Reserva: € 441,00
Reportagem: Bem ou mal, lá efectuámos mais uma caminhada.
À partida, após pequena espera dos que andaram, sem GPS, perdidos pelos ínvios caminhos da Lapa, éramos 17, incluindo a simpática presença da amiga Teresa Santos, convalescente de uma recentíssima cirurgia – que pedira ao médico autorização para caminhar mas lhe ocultara quantos quilómetros –; à chegada somávamos 19. É que, atraídos pelos eflúvios da cozinha, para o almoço juntaram-se a nós os companheiros Vítor Trigo e José Teixeira.
Aproveitamos para felicitar e agradecer a presença da novel caminhadeira e dos alegres comensais, fazendo votos para o completo restabelecimento da primeira – de que não duvidamos, dada a excelente forma física e anímica que já evidenciou –, e desejando a companhia dos três sempre que lhes seja possível.
Aliás, o Teixeira comprometeu-se a, “logo após conseguir juntar-se a nós uma terceira vez”, ser ele “a organizar”. Apraz-nos registar a promessa, mas uma voz dubitativa perguntou: «Uma caminhada ou SÓ um almoço?».
A caminhada propriamente dita decorreu dentro de normalíssimos parâmetros. O estado do tempo ajudou: nem frio, nem quente; nem seco, nem húmido. O piso era simpático: nem macio, nem duro; nem seco, nem molhado; nem pó, nem lama. A velocidade foi suportável: nem lenta, nem rápida. O itinerário fora muito bem escolhido: sem subidas nem descidas; sem rectas nem curvas; nem “circular”, nem “ida-e-volta”, apenas voltas e reviravoltas.
Todo o mérito pertence ao guia, António José Lourenço, Tóino Zé para os antigos amigos e agora também para estes novos, que, além do mais, providenciou desde o início para que ninguém ficasse para trás. Que se saiba, o simpático guia nunca foi pastor, mas bem que evidenciou genuína intuição de seguidor de rebanhos (salvo seja). Daqui lhe agradecemos.
Do amesendamento há a dizer que fomos acarinhados pela simpatia do casal Ludgero e Maria do Rosário, do Café Candeia, que, coadjuvados pelo discreto Afonso “Cebola”, nos brindaram, de manhãzinha, com batas-doces assadas, bolos diversos, licores, uísques e café; ao almoço, com uma pantagruélica feijoada ribatejana regada por um espevitado tinto local ligeiramente “amorangado”; e ao lanche, com mais bolos, mais bebidas, e grandes panelões de uma deliciosa combinação de chá-príncipe e lúcia-lima. (Desta, o caminhadeiro Vítor Gonçalves conhece todos os nomes, qual Saramago: lúcia-lima, erva-luísa, bela-luísa, limonete e ainda outros). Há também a registar o agrado com que degustámos, imediatamente após a caminhada e enquanto a feijoada acabava de apurar, uma saborosíssima poncha trazida directamente da Madeira – que é dum Jardim –, preparada, oferecida e servida pelos “cubanos” Luís Fernandes e Vítor Gonçalves.
Entre o almoço e o chá, olhámos atentamente para a fachada do Palácio de Pina Manique – onde há um friso que parece um friso e da qual, não obstante a prestimosa colaboração do autóctone Alfredo Sécio, bem-disposto jovem de quase 80 anos, não conseguimos perceber se a torre sineira é ou não contemporânea – e ainda visitámos a Praça dos Imperadores, com a Casa da Câmara e o pelourinho – onde ninguém foi enforcado mas alguém terá passado um mau bocado.
À despedida tivemos o prazer de ouvir o nosso guia prometer que na próxima caminhada em Manique “ninguém o agarra”. Irá exercitar a sua condição física? Ou simplesmente decidiu não voltar a aparecer?
Depois de tudo isto, e do mais que aqui não se regista, caía a noite quando regressámos a penates. E todos fomos muito felizes para sempre.

Saudações Caminhadeiras,

Gil Furtado

Nota: É muito mais difícil fazer a reportagem que caminhar.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Convocatória - 6ª Caminhada 2009/2010 - 18 / 11/ 2009 . Manique do Intendente

Encontro às 9 horas em Manique do Intendente (clicar para ver rota a partir de Benfica), em frente do nº 8 da Rua Pina Manique (39º 13' 16'' N; 8º 53' 36'' W), onde há estacionamento. Ficaremos voltados para o antigo palácio de Pina Manique e de costas para o Café Candeia, restaurante que na altura própria nos servirá o almoço. Enquanto esperarmos os que chegam depois dos últimos sugiro uma rotação de 180º e aproximação ao balcão.
Antes de iniciarmos, pelas 10 horas e a partir deste mesmo ponto, a caminhada propiciatória do nosso habitual bom apetite, deverá haver tempo para duas breves olhadelas ao referido palácio com sua igreja e ao Largo dos Imperadores (pomposo nome!) com os antigos Paços do Concelho e pelourinho.
Após a caminhada e o almoço - e feita cerca de metade da digestão - procederemos à tradicional visita cultural, neste caso ao velho Castro Eneolítico de Vila Nova de São Pedro.
Antes do regresso a penates haverá tempo de libarmos as tão apreciadas infusões - mesmo algumas que possam gerar confusões.
Mas atenção: nesta época do ano o Irmão Sol esconde-se cedo - quando não está escondido durante todo o dia -, pelo que temos de ser lestos a dar à perna (como a tal caminhadeira que ninguém segura) e ao dente se não quisermos errar o caminho da boca nem os do mato.
Até ao final do dia da próxima 2ª-Feira, agradeço que confirmem as vossas presenças ou não a mais esta deliciante aventura. Para tal podem utilizar os comentários do blog ou ligar para o meu telemóvel: 968812798.

Sinceras saudações caminhadeiras e votos de bom caminhamento.

Gil

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

5ª Caminhada 2009/2010 - 4/11/09 Complexo Mineiro do Lousal



Data da Encontro: 04/11/2009 Local: Complexo Mineiro do Lousal
Percurso: 12,000 Kms; 02:20Horas
Caminhantes: A. Pires, A.Bernardino; A. Dores Alves; Odete Vicente; M. Floxo; F. Sousa, Gil Furtado, Carlos Sales; F. Pires; Luís Fernandes; A. Henriques; Manuel Reis; Vitor Gonçalves; Pedro Albuquerque; Luisa Gonçalves e Armando Rodrigues.
Organizador: Vítor Gonçalves.
Almoço: Restaurante ‘Armazem Central’ (Tel. 269.508.400) Preço: € 30,00
Próxima Caminhada: 18/11/2009 (Organiza: Gil Furtado)
Fundo de Reserva: € 391,00
Reportagem: Depois de muito tráfego até à Ponte Vasco da Gama e alguns quilómetros de boa estrada, encontrámo-nos conforme combinado no Lousal. Com a ajuda do Sr. Manuel João, antigo mineiro, começámos a caminhada que durante 2 horas nos levou através da bela paisagem alentejana. Alguns Caminhadeiros do núcleo duro do grupo não poderam desta vez estar presentes por razões devidamente justificadas, mas em compensação tivemos pela 1ª vez connosco a presença do Armando Rodrigues e do Pedro Albuquerque. Fica o convite para comparecerem mais vezes a estas aventuras.
Às 13h30m passámos à 2ª tarefa do dia: ALMOÇO. Este, servido no Armazem Central, local muito aprazível tanto pela decoração como pelo sabor das entradas tipicas alentejanas que nos foram servindo até aos pratos principais: Jantarinho de Grão e os Miolos Fingidos (migas). Enquanto decorria o repasto ouvimos com atenção e prazer (todos ou talvez não) os Srs. António Angélica, António Claudino e Silvestre, antigos mineiros e agora 'cantadeiros' que nos brindaram com as suas belas vozes, interpretando modas e cantigas alentejanas. Acabadas as iguarias, ouviram-se ainda mais alto outras vozes, desta vez de alguns voluntariosos caminhadeiros/as que quiseram colaborar na festa e serem os principais intérpretes. Às desculpas de alguns caminhadeiros pela falta de qualidade e ritmo nas entoações, comentava com toda a calma e sabedoria o mestre António Angélica com ar de senador: 'Mais vale cantar mal que chorar bem'.
No ambito da habitual “visita cultural” visitámos o Museu Mineiro, situado no local onde funcionaram as minas. Aqui pudemos observar muita da maquinaria e utensílios utilisados na exploração das minas ao longo de todo o seu periodo de actividade.
O Chá foi tomado em Vale da Eira perto do Lousal, em casa do caminhadeiro Armando Rodrigues, mais própriamente no terraço junto à piscina onde ninguém se atreveu a mergulhar.
Regressámos a casa com a ideia de “dever cumprido”, pois este dia será concerteza recordado com prazer.

Um abraço especial para o M.Pedro e para o Gilberto.

Saudações Caminhadeiras,

Vítor Gonçalves.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Convocatória - 5ª Caminhada 2009/2010 -
4 de Novembro de 2009.


"Minas do Lousal"

Caros Caminhadeiros,
Estão convocados para a 5ª Caminhada, que será realizada no Complexo Mineiro do Lousal. (N 38º 02' 10" W 8º 25' 35")
A reunião será no parque de estacionamento do Lousal (mapa) às 10H15M para que a caminhada classificada de FÁCIL e de percurso práticamente plano se inicie às 10H30M.
Teremos a companhia de um antigo mineiro, o Sr Manuel João que nos indicará o percurso.
A refeição ligeira, como de costume, será no restaurante Armazem Central, onde costumam aparecer uns indigenas com os habituais cantares alentejanos.
Depois teremos um antigo mineiro, que suportado por um filme nos guiará por este complexo e nos explicará como era o seu funcionamento.
Espero ter a v/ confirmação até 2ª feira à tarde. Para as e os caminhadeiros que não queiram fazer todo o percurso está previsto um plano "B".
O tradicional "CHÁ" será na pastelaria "Regional" em Grandola.

Espero encontrá-los no Lousal na Próxima 4ª feira, 4/11.
Saudações caminhadeiras
VG


quinta-feira, 22 de outubro de 2009

4ª Caminhada 2009/2010 - 21 de Outubro - Rota das Lapas . Ordasqueira


Data da Encontro: 21/10/2009
Local: Rota das Lapas . PR3 - Ordasqueira
Percurso: 13,000 Kms; 02:50 Horas
Caminhantes: A. Henriques; A. Pires; Bernardino; Carlos Sales; Dores Alves; F. Sousa: Gilberto; Gil Furtado; Hugo Pires; Luís Fernandes; Maria do Céu; Manuel Pedro; Manuel Reis; Teresa Palma; Vitor Gonçalves.
Organizador: António Henriques.
Almoço: Restaurante ‘Vitor da Ordasqueira’ (Tel. 261.312.892) Preço: € 15,00
Próxima Caminhada: 04/11/2009 (Organiza: Vitor Gonçalves)
Fundo de Reserva: € 351,00
Reportagem: Um ligeiro atrazo do organizador ao local de concentração, devidamente justificado e bem entendido pelo grupo que o esperava, não manchou a excelente organização de mais uma caminhada. Conhecedor desta bonita região do país, o Caminhadeiro Henriques reuniu o grupo e efectuou uma breve descrição do itenerário a percorrer, onde poderiamos selecionar 1 de 3 opções. A maioria optou pela 2ª com uma distância de 11kms, que no final o ‘GPS’ do Luís Fernandes transformou em 13 sem oposição crítica do Bernardino. Talvez esta singular excepção, se deva ao facto do experiente caminhante não querer entrar em conflito com o resto do grupo, pois desta vez denotou alguma fragilidade física, optando pela opção mais curta do percurso: 8 Kms. O Luís Fernandes far-lhe-à o favor de contabilizar também 11 Kms na estatistica para o ‘Bastão de Prata’, enquanto o resto do grupo fará vista grossa pela benesse concedida. O Carlos Sales por sua vez sentir-se-à prejudicado, pois pelas suas contas palmilhou mais 2 kms, devido a um erro de orientação de rota do António Pires na parte final da caminhada.
Numa manhã de início de Outono com alguma chuva, durante o percurso tivemos oportunidade de apreciar lindíssimas paisagens rurais, casas seculares (algumas em degradação), fontanários, moínhos e alguns monumentos de interesse público relevante. Destaque para a ‘Quinta das Lapas’, onde actualmente funciona um ‘Centro de recuperação de Toxicodependentes, para a bonita 'Igreja de Monte Redondo' e também para a frondosa ‘Fonte da Pipa’, da qual brota ininterruptamente água, há mais de um século.
Dado o adiantado da hora e o esforço despendido, não poderia o Henriques ter escolhido local melhor para o almoço. Não só por se encontrar muito perto do local onde terminámos a caminhada, mas ainda porque o Sr. Vitor, (que também dá o nome ao restaurante) nos esperava com uma mesa de boas vindas bem recheada de entradas sólidas e líquidas. Já comodamente sentados, depressa o ‘Cabrito Assado’ no forno e as ‘Bochechas de Porco’ estufadas, fizeram esquecer o ‘Arroz de Pato’.
Como de costume a tertúlia durante o repasto esteve animada, com o inconfundível Caminhadeiro Bernardino a assumir protagonismo. Desta vez, os motivos de interesse das suas intervenções foram tantos que não caberiam numa reportagem com estas caracteristícas. De qualquer modo, não posso deixar de referir uma intervenção assaz eloquente deste sempre inspirado orador. Indignado por tanta ignorância evidenciada pelos interlocutores, não se conteve e demonstrou a sua superioridade intelectual levantando-se e proferindo em voz alta o seguinte: 'TODOS OS INDIVÍDUOS QUE PENSAM ALÉM, SÃO CONTESTADOS POR TODOS OS QUE NÃO CONSEGUEM LÁ CHEGAR' (arre porra Bernardino, ouviu-se em unisono na sala).
Dizia o seu habitual companheiro de mesa, Manuel Pedro, que esta acrescida inspiração se devia ao facto de haver gente nova no grupo, mas não lhe perdoava o facto de o ter preterido nas habituais e interessantes conversas. Nem mesmo o facto de o João ser adepto do Benfica o convenceu.
Importante mencionar a única pessoa presente na sala para além de nós e que nos fez companhia durante o almoço: A D. Georgina, uma senhora com apenas 85 anos de idade, que para acompanhar o cabrito assado, não prescindiu de 1 copo de tinto e mais outro que o Henriques mui gentil lhe serviu. Questionada se o almoço tinha sido do seu agrado, respondeu que só depois da ‘bica e da amendoa amarga’ poderia responder. Permitiu ser fotografada em companhia do António Pires, que lhe perguntou se tinha ‘email’, de modo a poder enviar-lhe o registo fotográfico. O Gil Furtado pediu a palavra para homenagear a D. Georgina e dizer-lhe que para a próxima vez a convidará para se sentar junto dele à cabeceira da mesa. (Bom momento de reportagem este).
Dadas as nada agradáveis condições atmosféricas, foi a visita cultural da tarde resumida a uma breve visita ao Forte de S. Vicente. Neste local histórico se defenferam os portugueses das investidas dos franceses aquando das invasões.
O chá foi tomado numa agradável esplanada coberta, em Torres Vedras, onde o nosso amigo Gil Furtado nos surpreendeu com umas deliciosas bolachas holandesas. Com elas e com o chá brindamos ao seu neto ‘Midas’, bébé luso-holandês, que em Amesterdão recebeu a visita do avô babado Gil no cumprimento do seu 1º aniversário.
Para terminar, umas palavras de boas vindas à Teresa e ao João, que em boa hora decidiram aceitar o convite da Maria do Céu e se juntaram a nós nestas saudáveis andanças. Se o grupo não os desiludiu, contamos com eles no Lousal, no próximo dia 4 de Novembro.

Saudações Caminhadeiras,

Fortunato de Sousa

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Convocatória - 4ª Caminhada 2009/2010 - 21 de Outubro 2009.

"Rota das Lapas - PR3.2 TVD"

Caros Caminhadeiros estou a fazer a convocatória para a 4ª Caminhada. Será na Quarta Feira dia 21 de Outubro, é uma das rotas planeadas pela C.M. Torres Vedras, PR3 TVD na variante PR3.2. com cerca de 11 Kms. Esta variante é de dificuldade média com uma subida acentuada de 400m.
Embora não conheça a totalidade do PR3.2 já efectuei o PR3.1 de 8 Kms e achei fácil demais para a nossa experiência. Fiz uma adaptação ao início da caminhada mas não altera muito o percurso.
Rota: PR3.2 TVD "Rota das Lapas"
Tipo: Pequena Rota Circular
Distância: aprox. 11.5Kms
Dificuldade: Média
Encontro: Entrada da ORDASQUEIRA lado EN248/EN9 (N 39º05'28" - W 9º22"28" )
Hora: Na Ordasqueira 10.00H
Itinerário: Seguir pela A8 - Sair Torres Vedras Norte - A seguir à portagem e na rotunda seguir em frente N9 direcção Alenquer - a cerca de 2,5Km (3 a 4 minutos) virar à esquerda ORDASQUEIRA
Logo à entrada arrumar num pequeno parque lado direito.
Almoço: No café "O Vitor" Ordasqueira. Uma só opção. Se ficarem com fome vamos jantar a outro lado.
Cultura: Estará a cargo do nosso amigo Gil Furtado, fiz "outsourcing". Destaque para a quinta das Lapas mas como está a meio da caminhada não dá para entrar. A visita será ao antigo Forte de S.Vicente em Torres Vedras.
Chá/Despedida: Café do Parque da Varzea Verde (ou equivalente)

Por fim, agradeço a vossa confirmação de presença até à próxima 2ª feira 19/10/2009.

Ahenriques

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

3ª Caminhada 2009/2010 - 07 de Outubro - Parque das Nações

Album do não reporter
Album do Armando
Data do Encontro: 07/10/2009
Local: Parque das Nações
Percurso: 11,800 Kms; 02:15 Horas
Caminhantes: Armando; Bernardino; F. Sousa, Gil Furtado; Gilberto, Henriques, Luís Fernandes; Maria do Céu; Manuel Pedro; Manuel Reis; Sales, Vitor Gonçalves
Organizador: Manuel Reis
Almoço: Restaurante ‘Outra Loiça’ (Tel. 219 410 815) Preço: € 25,00
Próxima Caminhada: 21/10/2009 (Organiza: Antonio Henriques)
Fundo de Reserva: € 304,00
Reportagem: Com o atraso do costume, eram cerca das dez e um quarto quando 11 dos habituais caminhadeiros mais o Carlos Sales, para completar a dúzia, deram corda aos calcantes e depois da estucha da foto de grupo lá seguiram pela margem do Trancão em direcção ao Parque das Nações.
Havia um certo receio de chuva, mas mais uma vez o S.Pedro achou que para sofrimento já bastava a dureza da caminhada. O Armando olhou para o Parque Tejo e disse: “Ena que grande espaço! isto é para admirar ainda não estar cheio de prédios.” Esperemos que assim se mantenha por muitos anos e bons.
O trajecto já era conhecido da maior parte dos passeantes mas algumas novidades ainda mereceram comentários: “olha um hotel igual ao do Dubai”, “que torre é aquela toda torta?”. Na passagem pela sede da 'madrinha' é que não ouvi nenhum comentário... ingratos! Na área da pesca o Henriques diz que em Abril/Maio há corvinas debaixo da ponte. Preparem as canas...
No final da 1ª parte o medidor do percurso fez questão de andar mais uns metros dentro do stand da Audi para completar os 6 km exactos. Estranhamente o trajecto de volta foi o mesmo mas duas vezes 6,0 km deu 11,8 km. Mistérios do GPS...
Com o calor a apertar, e já no regresso, esperava-se o famoso cheiro do Trancão mas mesmo com a maré vazia não se deu por ele. Ainda bem!
À chegada ao local da partida, esperava-nos o Zé Teixeira preparado para se nos juntar na almoçarada, para o que teve que caminhar os cerca de 100 metros dali até ao restaurante.
O 'Outra Loiça' de donos indianos levou-nos primeiro para uns bolinhos de bacalhau e depois para umas chamuças antes de o Gil começar a fatiar uns queijinhos com o seu canivete de ribatejano de gema. À sobremesa ainda nos poria a todos a comer desse queijinho com maçã sempre com o canivete a funcionar. A pedir os cozidos, os caris e os polvos é que houve uma certa confusão mas o novato Sales revelou-se um verdadeiro tasqueiro. O Bernardino começou por pedir picante para a chamuça e não parou mais. Foi caril com tudo: com frango, com polvo, com orelha, com chispe, etc. Com os cafés e os digestivos, o Gilberto presenteou-nos com umas deliciosas bolachinhas chinesas de amendoa vindas directamente de Macau. No final o Gil ainda teve tempo de dar umas 'dicas' sobre a arte de bem gerir um negócio ao sr.Riaz na área dos queijos e do whisky. Este para não lhe ficar atrás fez uma apresentação ao vivo sobre o caranguejo real do Alasca que ficou de ser comido noutra ocasião.
Do restaurante ao Museu de Cerâmica de Sacavém são poucos metros e uns tantos degraus pelo que à hora marcada lá fomos recebidos pela Dina Dias que acompanhada pela Maria Caldeira nos fez uma bela visita guiada pela loiça de Sacavém e pela história da famosa fábrica, desde a sua fundação em meados do século XIX até 1994, data da falência. O forte da produção eram os chamados 'serviços de loiça' com pratos, tijelas e terrinas mas tambem vimos penicos, escarradores, arrastadeiras e outros objectos de arte. No enorme espaço ocupado pela fábrica está hoje a urbanização Real Forte onde à volta de um dos fornos foi construido este pequeno museu para preservar a memória daqueles tempos. Dada a alta linhagem de alguns dos membros do grupo, ficamos a saber que o Gilberto é da família do fundador e o Bernardino também tem um parente que lá trabalhou.
No final da visita fomos deixados nas mãos da Conceição Serôdio do centro de documentação do Museu que nos contagiou com o seu entusiasmo pelo espólio à sua guarda e de querer criar um autentico centro de memoria viva com base em testemunhos de ex-trabalhadores. Foi de tal maneira que acabou a tomar chá connosco numa esplanada simpática tambem ali perto do Museu.
E por aqui me fico. Para dar aso aos vossos acrescentos.
Saudações Caminhadeiras,
Manuel Reis

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Convocatória - 3ª Caminhada 2009/2010 - 07 de Outubro "Parque das Nações"

Estão todos os Caminhadeiros convocados para a 3ª caminhada da época a realizar na zona do Parque das Nações – Lisboa.
Os que já conhecem, sabem que plano mais plano não há, pelo que nem deve ser preciso o pau. Não esqueçam o trivial: roupa e calçado desportivo, óculos escuros, boné ou chapéu, barritas energéticas, água e acho que é tudo.
Aqui vai um link útil para quem quiser ficar a conhecer melhor esta 'terra' recentemente construída a propósito da Expo 98. http://www.portaldasnacoes.pt/
O local de concentração, será em Sacavém (ver mais em pormenor), na Urbanização Real Forte, perto da estação dos comboios , às 10 horas. Os maluquinhos do GPS podem ver as coordenadas aqui no GoogleEarth.
Organizem os transportes como de costume e confirmem a vossa presença, neste blog ou por email, até ao meio dia da próxima Segunda-Feira.
Saudações do Caminhadeiro,
Manuel Reis

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

2ª Caminhada Época 2009/2010 - Praia da Assenta 23/09/09



Data da Encontro: 23/09/2009
Local: Praia da Assenta
Percurso: 9,7 Kms; 02:15 Horas
Caminhantes: A. Pires, Bernardino; F. Sousa, Gil Furtado; João Figueiredo, Luís Fernandes; Maria do Céu; Manuel Pedro; Manuel Reis; Vitor Gonçalves; Antonio Henriques; A. Dores Alves
Organizador: Vítor Gonçalves
Almoço: Restaurante ‘Clube Naval da Praia da Assenta’ (Tel. 261.855.077) Preço: € 25,00
Próxima Caminhada: 07/10/2009 (Organiza: Manuel Reis)
Fundo de Reserva: € 270,5
Fotos:
Reportagem:Com todos os caminhadeiros a cumprirem o horário marcado, iniciámos em Assenta, Torres Vedras esta caminhada que nos levou desde a Praia da Assenta até à Praia Azul, mais concretamente Foz do Sizandro, onde depois de atravessar Torres Vedras desagua o rio Sizandro.
Com o andamento em bom ritmo, disfrutámos da bela paisagem com o mar à esquerda e campos práticamente desertos à direita.
Junto à Foz do Sizandro num local de paisagem magnifica, fomos premiados pelo Gil Furtado com a leitura de quer informação sobre o local, quer alguns excertos de livros que contam histórias acerca da zona onde se efectuou a caminhada.
Após 9,7 Kms e 2H15M, lá nos reunimos para a tarefa seguinte, esta sempre esperada com ansiedade, o Almoço no Porto dos Barcos na Assenta.
Restaurante sobre o Oceano Atlantico onde nos foram sendo sendo servidos o polvo, a fritada e a caldeirada.
Seguimos para a Ericeira com paragem na Ribeira d’ilhas e depois na renovada praia da Foz do Lizandro tomámos o tradicional chá.
O evento terminou no Museu Arqueológico de Odrinhas, que é o principal museu arqueológico do Concelho de Sintra e onde a simpática e eficiente guia, Sandra com a ajuda do Bernardino e do Gil Furtado, nos encantou com histórias e formas de vida dos nossos antepassados.
Com a desculpa da falta de tempo devido aos afazeres de produtor de vinho de qualidade, só agora me foi possível fazer esta reportagem.
Esperando encontrá-los no próximo 7/10/09 cumprimento a todos com

Saudações Caminhadeiras.

Vítor Gonçalves

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Convocatória - 2ª Caminhada 2009/2010 - 23 de Setembro . Praia da Assenta

Estão todos os Caminhadeiros convocados para a 2ª caminhada da época a realizar na 'Praia da Assenta' (Torres Vedras).
O local da concentração será junto à Associação Recreativa da Praia da Assenta, na R. Principal, Assenta às 10H15M.
Para o almoço cada um informar-me-à previamente se quer:
(1) - Fritada de peixe - Raia, moreia e polvo.
(2) - Caldeirada
(3) - 1º Fritada e depois Caldeirada.
Organizem os transportes como de costume e confirmem a vossa presença e opção de almoço até ao meio dia da próxima Segunda-Feira.
Saudações do Caminhadeiro,
Vítor Gonçalves

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

1ª Caminhada - Época 2009 / 2010 - Graça do Divor 09 de Setembro



Album de Fotos do Armando
Data da Encontro: 09/09/2009
Local: Graça do Divor
Percurso: 11,000 Kms; 02:00 Horas
Caminhantes: A. Pires, Armando; Bernardino; F. Sousa, Gil Furtado; João Figueiredo, Luís Fernandes; Maria do Céu; Manuel Pedro; Manuel Reis; Vitor Gonçalves; Anabela Pires; Hugo Pires; António Dionísio.
Organizador: Fortunato de Sousa.
Almoço: Restaurante ‘O Divor’ (Tel. 266.967.165) Preço: € 15,00
Próxima Caminhada: 23/09/2009 (Organiza: Vitor Gonçalves)
Fundo de Reserva: € 247,00
Reportagem: Para início de época nada mau. 11 Caminhadeiros do núcleo duro do grupo, mais 3 honrosos convidados, apresentaram-se à partida para darem início à 1ª caminhada da época 2009/2010. Seja pelo baixo índice de dificuldade do percurso, seja pela excelente qualidade da gastronomia com que o sr. João nos brinda todos os anos ou apenas para respeitar o velho ditado, que diz não haver duas sem três, este foi já o 3º ano consecutivo que iniciamos a época caminhante na bonita aldeia da Graça do Divor. Cá por mim é apenas falta de criatividade do organizador. Insistam em mantê-lo a planear a 1ª caminhada da próxima época, e daqui a um ano é mais que certo que estaremos de novo a palmilhar o percurso do antigo ramal de Mora.
Para satisfazer a vontade ao caminhadeiro Bernardino e para que alguma coisa mudasse, desta vez efectuamos o percurso no sentido inverso ao dos anos anteriores, ou seja, em direcção a Arraiolos. Para tal, havia que dar corda aos calcantes quanto antes, de modo a fugir ao calor do meio dia nesta região do país. Alguém se lembrou que no ano passado, um caminhadeiro mais sensível a altas temperaturas no Alentejo teve que ser assistido já perto do final da jornada. O Gil Furtado por sua vez não garantia completar o percurso na sua totalidade. Não só porque tinha sido vítima de uma noite menos tranquila, mas principalmente porque um experiente compadre alentejano que acabara de conhecer na tasca do largo da praça, o tinha desmotivado com a sua ancestral sabedoria. Tendo-lhe descortinado no semblante pouca vontade em iniciar a caminhada, mui oportunamente lhe sugeriu que não se devem contrariar as vocações e como tal deveria era seguir o seu conselho: ‘Sente-se mas é aqui sossegadinho e espere que eles voltem’. Situação semelhante já lhe tinha acontecido a ele, quando certa manhã se levantou cedo para ir trabalhar, mas a vontade era pouca ou nenhuma. Sentou-se na cama, meditou, e passados breves minutos voltou a deitar-se tendo dormido regaladamente toda a manhã. Espantado com a lição, não quis o Gil dar parte de fraco e muito a custo deu também início à caminhada. Passados poucos minutos, foi apanhado pela indiscreta máquina fotográfica do seu velho amigo Manuel Reis a encurtar caminho (ver fotos), ficando a dúvida, se a sua vontade era mesmo completar o percurso ou voltar à tasca e ouvir outras histórias de alentejanos tão sabedores na arte de bem gerir o esforço.
Afinal 2 horas bastaram para percorrer 11 quilómetros em plena planície alentejana, onde colónias de coelhos bravos ao longo do caminho fizeram as delícias da Anabela e do Hugo, pouco habituados a cenários desta natureza.
Sobre o almoço servido pelo Sr. João, quem quiser vá ver os comentários dos anos anteriores, nas caminhadas da Graça do Divor. Se pecarem é por defeito e não por excesso.
A tarde cultural desta vez foi bem preenchida. Primeiro com uma visita ao recém inaugurado ‘Centro Intrepretativo do Mundo Rural’ localizado no meu Vimieiro. Num espaço que foi há muitos anos um lagar de azeite, podemos testemunhar o que foi a vida rural no Alentejo na primeira metade do século XX. Diversas alfaias, réplicas de divisões de casas agrícolas da região fielmente decoradas e registos fotográficos excelentes, compôem uma memória colectiva detalhada e muito marcada deste generoso povo alentejano.
Seguiu-se em casa deste vosso humilde servidor, uma pequena tertúlia centrada à volta das actividades e agenda do grupo planeadas para a presente época. O Luís Fernandes ficou com o ónus da contabilização dos quilómetros individualmente percorridos, enquanto a Maria do Céu e o seu companheiro Manuel Pedro não deixarão de nos supreender com uns dias diferentes quando se aproximar o final da época que agora se iniciou. Excertos do livro ‘ O preço da Borrega’ da autoria do geólogo e homem de ciência 'Galopim de Carvalho', foram lidos e brevemente debatidos pelo grupo. Tudo isto claro, acompanhado por chá de Cidreira e Tília, e uns belíssimos bolos regionais confecionados pela esposa do meu amigo António Dionísio que connosco passou o dia.
Para finalizar umas pequenas notas de agradecimento à Anabela Pires, ao Hugo e ao meu amigo António por terem partilhado este dia com o grupo os Caminhadeiros. Ao Gilberto pela chamada telefónica que nos fez à hora do almoço, para ele hora de jantar, e que evidencia de modo muito claro o espírito de grupo que nos norteia.

Saudações Caminhadeiras,

Fortunato de Sousa

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Convocatória - 1ª Caminhada Época 2009/2010 - 9 de Setembro Graça do Divor

Estimados Caminhadeiros,

Depois de um largo período de inactividade, vamos reeniciar de novo as caminhadas. A Graça do Divor com o seu percurso pedestre em terreno totalmente plano, foi o local escolhido para testarmos a nossa condição física em início de época.
Programa do Dia:
10:00 Horas - Concentração no Largo da Graça do Divor;
12:30 Horas - Almoço no Restaurante 'O Divor' (Cozido de Grão);
Durante a tarde terá lugar uma visita cultural, à qual se seguirá o tradicional chá de final do dia.
Como de costume, devem combinar atempadamente os transportes e confirmar as presenças através dos comentários nesta mensagem ou via correio electrónico.
Saudações Caminhadeiras,
Fortunato de Sousa

sexta-feira, 3 de julho de 2009

17ª Caminhada 2008/2009 . Lavre . 1 de Julho



Album do Armando
Data da Encontro: 01/07/2009
Local: Lavre
Percurso: 11,200 Kms; 02:20 Horas
Caminhantes: A. Pires, Armando; Bernardino; Chico Pires; F. Sousa, Gilberto, Gil Furtado, Guida Gaspar; Guerreiro; João Costa; João Figueiredo, Luís Fernandes, Manuel Flôxo, Maria do Céu; Manuel Pedro; Manuel Reis; Nela Costa; Octávio Gaspar; Odete Vicente; Vítor Gonçalves e Flávio.
Cozinheiros: Floxo e Balão de Sousa.
Ajudantes de cozinha:
Lizete; Quinita; Luísa, Gil Furtado e Neto.
Organizadores: Chico Pires, Fortunato de Sousa, Manuel Flôxo e Vitor Gonçalves.
Almoço: Monte do Chico Pires Preço: € 20,00
Próxima Caminhada: 09/09/2009 Graça do Divôr (Organiza: Balão de Sousa)
Fundo de Reserva: € 217,00
Reportagem: Às 10:00 Horas da manhâ entrava no monte do Caminhadeiro Chico Pires, o carro do Gilberto com o último grupo que faltava para que os 24 inscritos estivessem presentes. Nesta altura, já se procedia ao descarregamento das mercadorias que o Flôxo e o seu velhinho ‘Ford Mondêo’ transportaram desde Lisboa. Tenho muitas dúvidas, se não haverá nas pequenas vilas e aldeias deste nosso país à beira mar plantado, muitas mercearias com existências de mercadorias inferiores ao que o bolide do Manel trouxe do Algarve e de Lisboa. Desde um enorme fogão, peixe para a caldeirada, bebidas, sacos e mais sacos com batatas, cebolas, alhos, etc. e ainda mais 2 passageiros. Só muitos anos de experência e conhecimentos elevados em arrumação de porta bagagens permitem cenários como este.
Antes de se dar início à última caminhada da época, foram distribuídas camisolas e bonés com o simbolo dos Caminhadeiros, aos novos elementos que já integravam o grupo, mas ainda não usufruiam desta regalia.
Depois, enquanto a maioria dos presentes iniciou o percurso pedestre, os Chefes de Cozinha Manuel Flôxo (rigorosamente equipado com avental e chapéu) e Balão de Sousa distribuiram tarefas aos ajudantes Luísa, Quinita, Lizete, Gil, e Neto, que deram início à feitura da Caldeirada. O Gil Furtado e o Vitor Neto deram uma demonstração de descasque de batata impressionante, enquanto a Luía e a Lizete colaboravam noutras tarefas mais exigentes. Embora os componentes que a pouco e pouco iam enchendos os tachos fossem comuns, cada cozinheiro procurava personalizar a sua iguaria com os segredos que levava na manga, numa competição rija mas saudável. Os presentes não tiravam os olhos dos tachos impressionados com a mestria e desenvoltura demonstradas pelos dois experientes cozinheiros. Já aprendi hoje aqui 2 ou 3 segredos dizia a Lizete. A Quinita ia recolhendo registos fotográficos enquanto o anfitrião Chico Pires se preocupava para que nada faltasse.
Já passava do meio dia quando os esforçados Caminhadeiros regressaram da sempre árdua mas saudável tarefa que é este desporto. Foram brindados com uma mesa recheada de várias entradas sólidas e líquidas, não faltando até uma saborosa caipirinha.
Antes do início do repasto, o Caminhadeiro Balão de Sousa numa curta alocução, agradeceu em nome do grupo ao Chico Pires a cedência das instalações para o evento e entregou recordações a todos os Caminhadeiros presentes. Aos que mais contribuiram para a sustentabilidade do grupo durante o ano que passou (Maria do Céu, Manuel Pedro, Chico Pires, Luis Fernandes e Vitor Gonçalves) foram entregues lembranças especiais sob a responsabilidade de um critério selectivo deste vosso servidor. O Flôxo também merecia, disseram muitos e eu concordo. Oportunamente será reposta justiça, embora no dia anterior lhe tenha explicado o critério que utilizei para atribuição das ofertas especiais.
Finalmente e como prometido, o Chico Pires disponibilizou todo o arquivo em vídeo que possui desde as primeiras caminhadas. Durante o dia a elas fomos assistindo e relembrando curiosas passagens da nossa já crescidinha vida de Caminhadeiros. Confirmamos que a queda aparatosa do Luis Fernandes em Unhais da Serra podia ter tido consequências mais graves, não fora o amortecimento do bastão. Só não vimos quem o empurrou.
Quanto à Caldeirada, prato nobre do dia, penso que é difícil conseguir na adjetivação portuguesa um qualificador para tão refinadas iguarias. Se uma estava boa a outra não lhe ficava nada atrás. E a massinha cosida ao fim do dia no caldo que sobrou estava deliciosa. O Flávio comeu duas tijelas de massa para espanto do avô.
Durante a tarde, depois de testadas as várias sobremesas e digestivos, com especial realce para uma aguardente velha e um raríssimo whisky trazidos por dois amáveis caminhadeiros, assistimos a fabulosas interpretações artísticas. De salientar a bonita voz da Nela e a invulgar exibição do João Figueiredo, que após cantar um fado que muito sensibilisou o nosso amigo Neto, o deixou de lágrimas nos olhos. Valeu a pronta intervenção do Manuel Reis para o consolar.
Pena foi que o Luis Fernandes e o Manuel Reis não tenham assistido até ao final da festa, que ainda meteu febras e chouriço assado. O Manel preocupado que estava com o seu amigo Gil ainda telefonou para saber se ele já tinha acordado da sesta (1/4 de hora pelas contas deste; 3 Horas pelas contas dos restantes), enquanto o Gil por sua vez garantia a todos que não tinha havido fados nem cantigas. Se assim fosse ele tinha ouvido tudo, tão perto que estava dos acontecimentos.
Desta vez os chás foram sendo tomados durante a tarde. O Chico Pires e a Maria do Céu tiveram o cuidado e a gentileza de nos presentear com diversas variedades desta tão saborosa e por todos nós apreciada bebida.
Já a noite ia alta quando abandonamos o monte do Chico Pires.
Em Setembro reeniciaremos a nova época com a Caminhada da Graça do Divôr. Será a terceira época do grupo os Caminhadeiros, que começou com meia dúzia de elementos e já somos quase vinte. Apareça quem vier por bem, que certamente será bem recebido.

Saudações Caminhadeiras e até Setembro,

Fortunato de Sousa

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Convocatória . 17ª Caminhada 2008/2009 . 4ª Feira Dia 1 de Julho - Lavre

Estão todos os Caminhadeiros convocados para a última caminhada da época 2008/2009 a realizar em Lavre. Tal como no ano passado, o almoço e restante programa do encontro realizar-se-à no monte do nosso estimado amigo e Caminhadeiro Chico Pires.
Sendo esta a última caminhada do ano, pede-se a todos os Caminhadeiros para se apresentarem equipados com o nosso equipamento de marca. Aos que ainda o não possuem, ser-lhe-à fornecido nesse dia um equipamento novo.
Dado que nesta época do ano o calor já aperta, faremos a concentração no monte do Chico às 09:00 Horas, de modo a podermos terminar o percurso fora da hora da canícula.
Solicita-se também uma decisão tanto quanto possível célere da parte de todos, de modo a que os organizadores possam gerir da melhor maneira toda a logística planeada para este dia. Respondam até Seg.-Feira dia 29.
Para estarmos em Lavre às 09:00 Horas, devem os grupos planear os transportes e a hora de saída de modo a cumprir programa.
Cumprimentos Caminhadeiros,
Fortunato de Sousa

segunda-feira, 22 de junho de 2009

16ª Caminhada 2008/2009 - Ciborro - 17 de Junho



Local: Ciborro
Percurso: 9,500 Kms; 02:00 Horas
Caminhantes: A. Pires, Bernardino; Chico Pires, Dores Alves; F. Sousa, Gilberto, Gil Furtado, Guerreiro; João Figueiredo, Luís Fernandes, Manuel Flôxo, Odete Vicente; Vitor Gonçalves
Organizador: João Figueiredo
Almoço: O Ciborro (Tel. 266.847.131) Preço: € 20,00
Próxima Caminhada: 01/07/2009 (Organizam: Chico Pires; Balão de Sousa e Vitor Gonçalves)
Fundo de Reserva: € 540,00
Reportagem: Depois das 3 caminhadas em plena e nada plana Serra da Estrela, apresentaram-se no Ciborro 13 valentes caminhadeiros para cumprir o penúltimo percurso da época 2008/2009. O organizador João Figueiredo escolheu o percuso efectuado no ano passado, todo ele em bonita planície alentejana. A grande diferença em relação à caminhada deste ano, residiu nos graus Celsius que marcavam os termómetros nesta região. Mais de 30 à 1 da tarde, que foi a hora de chegada ao Ciborro, depois de percorridos quase 10 Kms em aproximadamente 2 Horas. Fomos salvos de uma possível desidratação pelo pronto e abençoado desempenho do Tiago e da D. Ermelinda, que não tinham mãos a medir para nos servir água, e outros líquidos que tais apropriados para estas situações debilitantes.
Excelente a qualidade das iguarias gastronómicas servidas pelo restaurante ‘O Ciborro’, como já vem sendo habitual. Depois do feijão e do cabrito, tivemos oportunidade de ouvir uma mágnifica interpretação de excertos da obra de José Saramago ‘Levantados do Chão’, interpretada pelo erudito caminhadeiro Gil Furtado. Alguém mui oportunamente argumentou, que o caminhadeiro Manuel Reis tem uma excelente imagem no grupo não pelos seus actos, mas pelo valor acrescentado que trouxe na aquisição do Gil Furtado para o colectivo (são as más linguas Manel).
Em final de almoço ainda cantamos os ‘Parabens a Você’ aos caminhadeiros António Bernardino e António Pires, que neste dia 17 de Junho cumpriram os dois a bonita soma de 128 risonhas Primaveras.
Como também já vem sendo hábito na caminhada do Ciborro, dissemos sim ao convite do João Figueiredo e refrescamos a garganta com as bebidas que nos serviu na sua requalificada casa de campo. O nosso amigo Manuel Flôxo reviveu tempos de criança no baloiço que o João montou para as suas netas. E como baloiçava!!!!!!!
O chá de final de dia ficou adiado para a última caminhada a realizar no monte do Chico Pires em Lavre.

Cumprimentos Caminhadeiros,

Fortunato de Sousa

terça-feira, 9 de junho de 2009

Convocatória 16ª Caminhada 2008/2009 4ª Feira 17 de Junho Ciborro

Estimados Caminhadeiros,

A 16ª Caminhada será efectuada na próxima Quarta-Feira dia 17 de Junho na bonita aldeia do Ciborro (clikar para ver). Para aqueles que já tiveram oportunidade de conhecer o terreno e a gastronomia local não é preciso adiantar mais, e para os que ainda não conhecem, o meu conselho é apenas este: Venham ao Ciborro participar na Caminhada e não se arrependerão. O nosso amigo João Figueiredo, organizador do evento e residente ocasional desta terra, vai preparar um dia à altura das suas competências caminhadeiras.

Local de Concentração:
Restaurante " O Ciborro " Rua Principal Ciborro
Hora de Inicio da Caminhada:
10:30 Horas
Indice de Dificuldade do Percurso:
Moderado
Tempo Previsto de Duração do Percurso:
02:30 Horas

Organizem-se como de costume no que se refere a grupos e transportes, e não esqueçam ainda de confirmar a presença ou não na caminhada através dos comentários a esta mensagem.
Um abraço,
V.G.

Saudações Caminhadeiras.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

1º Encontro Extraordinário - Unhais da Serra - 31/05 a 02/06



Data da Encontro: 31/05/ a 03/06 de 2009
Local: Unhais da Serra
Percursos:

Vale da Ribeira de Cortes do Meio - 7,500 Kms / 02:10 Horas; Vale da Ribeira da Alforfa – 7 Kms / 01:30 Horas; Paúl – 11 Kms / 02:15 Horas.
Caminhantes:
1º Dia:
A. Pires, Chico Pires, F. Sousa, Gilberto, Gil Furtado, João Figueiredo, Luís Fernandes, Luísa Gonçalves, Mª Céu Pedro, Manuel Pedro, Manuel Flôxo, Manuel Reis, Octávio Gaspar, Vitor Gonçalves.
2º Dia: A. Pires, Chico Pires, F. Sousa, Gilberto, Gil Furtado, Guida Gaspar, João Figueiredo, Lina Fernandes, Luís Fernandes, Mª Céu Pedro, Manuel Pedro, Manuel Flôxo, Manuel Reis, Octávio Gaspar, Vitor Gonçalves.
3º Dia: Chico Pires, F. Sousa, Gilberto, João Figueiredo, Luís Fernandes, Mª Céu Pedro, Manuel Pedro, Manuel Flôxo, Manuel Reis, Octávio Gaspar, Vitor Gonçalves.
Participantes não Caminhantes: Edite Figueiredo, Orlando Martinho, Marlene Martinho, Quinita Sousa.
Organizadores: Maria do Céu e Manuel Pedro.
Almoços: Café-Arcádia-Bar (Cortes do Meio – Tel. 275.971.250) Preço: € 12,00
O Cortiço (Unhais da Serra – Tel. 275.971.052) Preço: € 15,00
Só Grelhados (Paúl – Tel. 275.961.119) Preço: € 12,00
Próxima Caminhada: 17/06/2009 (Organiza o João Figueiredo)
Fundo de Reserva: € 500,00
Reportagem: Conta a lenda que certo dia, andando à caça na Serra da Estrela, um jovem nobre se perdeu fruto do entusiasmo posto na caçada. Após muito tempo perdido, exausto e morto de fome, encontrou um bondoso pastor que o salvou, dando-lhe leite do seu rebanho e trutas que ele mesmo pescou nas abundantes e cristalinas águas daquela zona, com as suas grandes e aguçadas unhas. O nobre, admirado pela facilidade com que o pastor tinha apanhado as trutas com as unhas, chamou ao local: Unhais da Serra.
Uma segunda lenda diz que o nome de Unhais da Serra, provém da existência de enormes pedras em forma de unhas por aquelas zonas.
Para nós ‘Os Caminhadeiros’, pouco importa a veracidade dos factos para além do interesse cultural. Importante sim é que a vila e os arredores de Unhais da Serra proporcionaram ao grupo, viver uns dos melhores momentos e ‘certamente os mais altos dias’ da sua já crescidinha história de vida.
Domingo foi o dia da partida, com os vinte caminhadeiros que responderam ‘SIM’ à convocatória, divididos por seis viaturas. Destes, com excepção do Orlando Martinho todos sairam na parte da manhã. Além de outros, o objectivo principal era mais uma vez testar a qualidade da nossa gastronomia regional, antes de iniciarmos as actividades pedonais, onde a disciplina alimentar teria que ser prioritária e a última oportunidade para exagerar. A falta de criatividade ou o destino, levou a que três destes mini grupos se encontrassem em V. N. Da Barquinha, onde a nossa já velha conhecida D. Adélia nos presenteou com umas Enguias fritas e de ensopado e um Sável frito de se lhe tirar o chapéu. Outros preferiram visitar o Mário de Alcarias, de onde também não vieram desiludidos.
Às 19:00 Horas em ponto dava-se início ao Kick-off Meeting no átrio do 'H2otel', com os organizadores Maria do Céu, Manuel Pedro e o guia André Matos a transmitir ao grupo toda a informação detalhada acerca dos 3 dias que se iriam seguir.
1ª Caminhada: Com a presença da estreante Luísa Gonçalves nestas actividades, cumprimos 7,5 Kms em pouco mais de 2 horas, em terreno super acidentado e quase sempre a descer. Diziam alguns, que se não tivessem passado a maior parte do tempo do percurso a olhar o terreno que pisavam, teriam tido uma óptima oportunidade para desfrutar de paisagens inéditas da Serra da Estrela. Outros comentavam que descer terrenos com esta inclinação não é melhor que subi-los, mesmo comparados com os de Nisa. Só assim percebemos que estes 7,5 Kms equivalem aos 12 ou 13 mencionados no programa. O guia André sabia do que falava.
Após a chegada a Cortes do Meio e revitalisados por fresca e cristalina água que brotava de uma fonte contigua ao lavatório público, recuperamos as energias perdidas com os produtos artesanais que a D. Julieta e o Sr. Aires nos serviram naquele que ainda hoje é o forno comunitário da localidade. Cuidado com a broa ainda quente que fermenta no estômago e pode fazer mal, dizia a Edite. Poucos lhe deram ouvidos, mas não se consta que tenha havido queixas. A farinheira produzida à moda antiga pelo casal anfitrião é produto de excelência.
E que dizer da Chanfana, especialidade confecionada pela D. Piedade, esposa do Sr. Horácio Marmelo e proprietários do Restaurante Arcadia. Homem de uma simpatia invulgar, que só fransiu o sobrolho quando confrontado com a mais que irreversível possibilidade de ter que entregar a filha a um adepto do Benfica nascido no Porto. Logo isto lhe tinha de acontecer a ele, ferrenho adepto do Sporting Clube de Portugal.
2ª Caminhada: Nesta segunda jornada já não tivemos a presença da Luísa, mas em compensação estrearam-se a Lina e a Guida. Sortudas, pois o percurso era menos acidentado e envolvido por rara beleza. De salientar os bandos de borboletas esvoaçando por cima de arbustos e flores de vários matises. Vale a pena ser Caminhadeiro, dizia o Balão de Sousa deslumbrado com as paisagens envolventes. O Vitor e outros iam recolhendo frutos vermelhos que ainda permaneciam nas cerejeiras nascidas em campos baldios.
O Luís Fernandes, sempre muito preocupado com a sua condição física por causa da actuação programada para a noite, podia ter comprometido tudo, fruto de queda aparatosa ao saltar uma vala. Salvou-o o bastão que quase ficou em forma de 'L' depois da queda e a pronta intervenção dos improvisados socorristas Maria do Céu e Balão de Sousa, que finalmente tiveram oportunidade de estrear a caixa de primeiros socorros.
Um par de óculos e um bastão inadvertidamente abandonados pelos seus donos, mas depois recuperados, foram os registos de maior realce até à chegada a Unhais da Serra.
O almoço no Restaurante o Cortiço esteve de acordo com as expectativas. Nada mais.
3ª Caminhada: A última do encontro só já contou com 11 caminhadeiros. Senhoras apenas a Maria do Céu, demonstrando uma capacidade física que faz inveja à maior parte dos elementos do grupo. Dizia com toda a legitimidade o marido Manuel Pedro, que na eventualidade de se prolongar a estadia por mais uns dias, corria-se o risco de ser apenas ela a efectuar as últimas caminhadas. Claro que o Gilberto, Chico Pires, puto Flôxo e outros não permitiriam, mas o Balão de Sousa que nesta manhã só com muito sacrifício compareceu à partida, não deixava de concordar com o Manel.
Depois de uma breve visita à ‘Casa Museu’ da incaracterística vila do Paúl, e de cumpridas as formalidades de 'check out' no H2otel, almoçamos no Só Grelhados. Almoço este que se caracterizou por dois pontos altos: Quando a Quinita se desinibiu e declamou de modo superior o Amar ou Odiar’ de Fausto Guedes Teixeira e o belíssimo Cântigo Negro’ de José Régio; O outro e não menos significativo, foi quando o nosso amigo Gil Furtado, talvez sensibilizado pelos poemas que ouviu, galanteou a fogosa empregada do restaurante provocando-lhe sentimentos que ela julgava jamais vir a sentir. O momento da entrega da gratificação à D. Alice para o qual foi por unanimidade nomeado, fez reviver em todos nós cenas românticas dignas do 'Romeu e Julieta' que eles tão bem encarnaram.
No tempo que mediou entre as 3 Caminhadas, realizaram-se várias sessões de terapia de grupo com destaque para as seguintes:
Provas de aquaterapia nas excelentes instalações do Hotel a que agora se denominou chamar SPA, e que o Gil Furtado admite ter tido como origem uma vila belga com o mesmo nome, conhecida pelos seus banhos públicos relaxantes. ‘Saúde Pela Água’ também é aceite, mas a ausência do Caminhadeiro Bernardino impediu o contraditório e acolorado debate.
Jogos de Sueca, de Xadrêz e de Damas com a assistência nem sempre de acordo com as decisões dos jogadores intervenientes;
Os jantares na Tasca das Termas, onde se afinaram gargantas e contaram anedotas. Fica na nossa memória o registo do ‘Piriri Piriró’ muito bem contado pelo Gil Furtado. Os desejados caracois nunca chegaram a aparecer, mas o dono do estabelecimento deve ter esgotado o material armazenado, dada a variedade de produtos com duvidosa qualidade que nos serviu nas três noites. Prova evidente disto, o estado lastimoso em que ficaram os intestinos da Luísa, Martinho e Balão de Sousa depois de consumido o último jantar.
A fabulosa demonstração de aula de 'Tango' com que o casal 'Lina e Luís Fernandes' nos brindaram. Não só pelas qualidades de exímios executantes deste tipo de dança, mas ainda pelas qualidades demonstradas pelo Luís como professor. Muitos tomaram-lhe o gosto, mas o Luís queixou-se da fraca colaboração das senhoras. Às tantas não resistiu e gritou cheio de razão: 'Aplaudam-nos Porra'.
Não seria justo da parte do Grupo 'Os Caminhadeiros' terminar esta reportagem sem deixar umas breves palavras de agradecimento aos empregados do 'H2otel', pela sua amabilidade e cortesia demonstradas durante toda a nossa estadia. A oferta original que nos fizeram foi sentida pelo grupo de modo muito gratificante e marcará de um modo muito vincado a nossa breve passagem pelo 'H2otel'.

Ao casal Marlene e Orlando Martinho esperamos tê-los mais vezes junto do grupo, e agradecemos de novo o seu contributo pecuniário para o ‘Fundo de Reserva dos Caminhadeiros’.
Para finalizar, quero em nome do grupo reconhecer e agradecer novamente todo o esforço dispendido pela Maria do Céu e o Manuel Pedro na organização do evento. Tudo correu bem e de acordo com o planeado, porque houve por trás uma boa coordenação de tarefas. Deles outra coisa não era de esperar.
Bem hajam e disponibilizem-se para nos desafiar e colocar de novo à prova no próximo ano.
Cumprimentos Caminhadeiros,

Fortunato de Sousa