quarta-feira, 30 de março de 2011

Convocatória - 12ª Caminhada 2010/2011 Nisa - Trilhos do Conhal - 06 de Abril

Convoco todos os Caminhadeiros, para mais uma vez regressarmos aos subúrbios de Nisa e percorrermos os 'Trilhos do Conhal' na bonita serra de S. Miguel. Para os que já conhecem o programa, mais nada há a dizer. Para aqueles que nunca experimentaram o sabor desta maravilhosa aventura, posso adiantar que a dificuldade 'média alta' do percurso será largamente recompensada com o almoço e programa cultural. Portanto, confirmem as vossas presenças através dos comentários desta mensagem, até à data limite da próxima Segunda-Feira dia 04.

A concentração terá lugar às 10:00 horas junto ao restaurante 'O Tulio' no Arneiro, local onde também recuperaremos as energias perdidas e não só.

Saudações Caminhadeiras em passada alentejana,

Fortunato de Sousa

segunda-feira, 28 de março de 2011

11ª Caminhada - Seixal . Benfica Campus - 23 de Março



Album de Fotos (Gil Furtado)
Album de Fotos (Luís Martins)
Album de Fotos (C. Evangelista)
Album de Fotos (M. Reis)
Album de Fotos (A. Lourenço)
Album de Fotos (C. Sales)
Data da Caminhada: 23/03/2011
Local: Seixal (Benfica Campus)
Percurso: 11,000 Kms / 02:15 Horas
Caminhantes: António Bernardino; António Clemente; António Henriques; António Pires; Armando Lourenço; Bina Sales; Carlos Evangelista; Carlos Penedo; Carlos Sales; Carmen Firme; Fortunato de Sousa; Gil Furtado; Gilberto Santos; Luís Martins; Luísa Clemente; Manuel Floxo; Manuel Grilo; Manuel Reis; Octávio Firme; Rogério; Vitor Gonçalves.
Organizadores: António Bernardino e Carlos Sales
Almoço: Os Antónios (Charneca da Caparica) Preço: € 20,00
Próxima Caminhada: 06/04/2011 (Organiza o Fortunato de Sousa)
Fundo de Reserva: € 650,50
Reportagem:
Recordando uma caminhada efectuada neste mesmo local à cerca de 2 anos, é claro que o facto de serem terrenos, já pelos Caminhadeiros desbravados, não se esperavam dificuldades de maior.
Percurso de excelente paisagem com início no parque de estacionamento duma superfície comercial, o Supermercado E.LECLERC, junto da baía do Rio Tejo no espaço entre o Seixal, Arrentela e Amora.
Tinha sido previsto pelos organizadores que o encontro deveria ser aprazado, de forma a terminarmos a caminhada cedo, dado que o almoço se iria realizar algo longe deste local e então foi marcada a concentração de forma a que a partida se desse às 09H30. Claro que como em quase tudo, o hábito faz o monge, e como as horas normais das partidas para as caminhadas são as 10H00M, então tivemos a pronta colaboração dos Caminhdeiros, Vitor Gonçalves, Carlos Penedo, Manuel Floxo e Manuel Reis, que chegaram já com o sol bem alto e quando os relógios já marcavam dois minutos para além das 10H00M.
Foi dada a partida ao som de uma Gaita de Foles, que um artista de rua tocava à beira da Baía, e já com dez minutos para além das dez horas.
Quanto ao Rio Tejo, onde nasce, por onde passa, o espaço que percorre, o facto de ser o maior rio da Peninsula Ibérica, desaguar no maior estuário da Europa Ocidental, para não ser repetitivo, informo que todos esses dados se encontram na reportagem da 11ª Caminhada da época 2008/2009, realizada neste local.
Quanto à fauna desta região, tivemos a oportunidade de ver alguns pescadores na azáfama do arrasto para a apanha da famosa e muito apreciada ‘lambujinha’.
A bacia hidográfica do estuario do Tejo foi no passado e continua a ser um polo de desenvolvimento económico muito importante para as povoações que a circundam.
Foi neste ambiente que o grupo percorreu os 11 Kms em 02H15M, sob a batuta e liderança do Bernardino e o Carro Vassoura com o controlo do Sales.
Pelo ocorrido na anterior caminhada realizada neste local, tentou a organização, que desta vez não houvessem quaisquer reclamações relativamente ao repasto, e o facto é que não se ouviu nada a esse respeito, mas creio que foi só a simpatia e a boa vontade dos Caminhadeiros para com os organizadores.
Como co-organizador e sem conversar com o Bernardino sobre este assunto, eu creio que, apesar do Restaurante “Os Antónios” ser do conhecimento de quase todos os Caminhadeiros, o serviço que nos foi prestado e a própria ementa, não estiveram em fase com o valor que nos foi cobrado, pois todos se decidiram por comer a feijoada, que não era especial nem farta.
A parte cultural resumiu-se a uma passeata, tipo mini-caminhada, ao longo do paredão das praias da Costa da Caparica, afim de apreciarmos as benfeitorias e a homogeneidade dos estabelecimentos de restauração neste espaço.
O tradicional chá da tarde para uns e outras opções líquidas para outros, foi a escolha recair na TASCA DO LEANDRO, onde já tinhamos o grupo reduzido a 18 Caminhadeiros, pois tivemos três abandonos.
Antes de nos despedirmos, gostariamos de vos presentear com o que está nas vidraças do restaurante, em estilo de mensagem ou quase como uma ementa e anúncio, daquilo que poderá estar disponível para todos os clientes:
Na TASCA do LEANDRO, come-se do marisco ao petisco. Há maresia e alegria. Há verde e há branco. Há chocolate no gelado. Há danças ao luar e música até cansar. Do branco ao tinto, do tinto ao verde, da salada ao camarão, do peixe fresco ao pão. Da Costa à Fonte da Telha é na Tasca do Leandro que se enrola o pé na areia. A cerveja é fresquinha e a caipirinha geladinha. Do castanho ao chocolate, da baunilha à tarte, do amarelo do dia ao orvalho da maresia, na TASCA do LEANDRO há luz e alegria.

Saudações e Cumprimentos Caminhadeiros,

António Bernardino e Carlos Sales

segunda-feira, 21 de março de 2011

4ª Caminhada Extraordinária - Época 2010/2011 . Travessia da Ponte 25 de Abril . 20 de Março

Album de Fotos (G. Furtado)
Album de Fotos (M. Reis)
Album de Fotos (C. Sales)
Data da Encontro: 20/03/2011
Local: Lisboa – Travessia da Ponte 25 de Abril (MiniMaratona Vodafone)
Percurso: 08,500 Kms; 02:10 Horas
Caminhantes: Carlos Sales; Bina Sales; F. Sousa; Quinita Sousa; Gilberto; Teresa Santos; Gil Furtado; Ilda Poças; Manuel Flôxo; Maria Eduarda Ferreira; Manuel Reis; Helena Reis; Luís Fernandes; João Duarte; Teresa Palma; Odete Vicente; Vitor Gonçalves; Luísa Gonçalves; Mafalda Urbano.
Organizador: Luís Fernandes e Fortunato de Sousa
Almoço: Restaurante O Nortenho (Tel. 217.267.787) Preço: € 15,00
Próxima Caminhada: 23/03/2011 (Organiza: Bernardino / Carlos Sales)
Fundo de Reserva: € 605,50
Reportagem:
Entre os 36.000 participantes na travessia da Ponte 25 de Abril, encontravam-se 19 elementos do grupo ‘Os Caminhadeiros’. Uma gotinha de água num oceano, mas que deixou bem marcada a visibilidade do grupo, através dos ‘bonés verdes’ que durante o percurso serviram de elo unificador entre aquela enorme multidão.
Dizia um participante anónimo com toda a legitimidade: Se isto não é o povo, onde é que está o povo? E lia-se no rosto dos participantes uma enorme alegria, contrastante com o desânimo de que têem sido vítimas nos últimos tempos. Os causadores da crise não estão aqui, com receio dos 36.000 participantes ‘correrem com eles a ponte a pé, comentava outro com maior legitimidade ainda, aproveitando a versatilidade da lingua portuguesa.
E foi neste contagiante ambiente que grande parte dos elementos do grupo experimentaram pela 1ª vez o sabor de atravessar a ponte 25 de Abril a pé. Mesmo com vento muito moderado, impressiona a oscilação que se sente, quando paramos o andamento em cima do tabuleiro da ponte.
Completados os mais de 8 kms em 2 horas e 10 minutos, recebemos as medalhas e restantes prémios de participação com um sentimento forte de atletas realizados.
A viagem de comboio e metropolitano (gratuito para os participantes), trouxe-nos de regresso até Sete Rios, onde o almoço tomado a horas de lanche na esplanada do restaurante ‘O Nortenho’, anulou rapidamente as energias perdidas. A boa disposição reinante na ‘malta caminhadêra’ presente, culminada com uma taça de espumante para brindar o nascimento de mais um neto da Teresa e do Gilberto e por eles oferecida, concluíu mais uma jornada caminhante.
Saudações Caminhadeiras,
Fortunato de Sousa

P.S. – A falta de comparência de alguns elementos do grupo que estavam inscritos, foram atempada e devidamente justificadas.
Um abraço especial de solidariedade de todo o grupo ‘Os Caminhadeiros’ para a Lina Fernandes, pelas razões que impediram a sua possibilidade e vontade de participar neste evento.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Convocatória - 11ª Caminhada - Seixal . Benfica Campus - 23 de Março

Estimados Caminhadeiros,
A 11ª Caminhada da época será a repetição de outra já efectuada no ano de 2009 no Seixal. O indice de dificuldade é baixo e a distância a percorrer será de aproximadamente 11 Kms.
A concentração terá lugar às 09:30 Horas junto ao Supermercado 'E. LECLERC' (Av. Silva Gomes, 120 Amora - W 9º 6' 38" N 38º 37' 35").
O almoço e visita cultural serão divulgados no dia do evento caminhante.
Como de costume, confirmem as vossas presenças através dos comentários desta mensagem até ao final do dia da próxima 2ª-Feira dia 21.
Saudações Caminhadeiras em passada do deserto,
Carlos Sales / A. Bernardino

quarta-feira, 16 de março de 2011

Convocatória - 4ª Caminhada Extraordinária - Época 2010/2011 . Travessia da Ponte 25 de Abril . 20 de Março

Estimados Caminhadeiros,
Esta convocatória serve apenas para formalizar no 'blog' a nossa participação na 'MiniMaratona Vodafone', que consiste na travessia da Ponte 25 de Abril.
Durante a parte da manhã do dia de hoje, foram levantados todos os 'Kits' de participação. Alguns já foram entregues aos destinatários finais, os outros serão entregues em tempo oportuno.
A concentração do pessoal participante antes do início da travessia da ponte, será junto à estação dos comboios no Pragal, às 09:30 Horas.
O local de concentração para as pessoas que habitam a Norte do Tejo, será em Sete Rios, junto ao restaurante 'O Nortenho', ao lado da Mercauto às 08:45 Horas.
'O Nortenho' será o restaurante onde iremos almoçar depois de concluída a caminhada. Estão reservados 20 lugares, e os pratos pré escolhidos são: Cozido à portuguesa, Arroz de Cabidela e Bacalhau. Devem os participantes comunicar aos organizadores a sua preferência de uma destas 3 opções, através dos comentários desta mensagem até ao final do dia da próxima Sexta-Feira.
Saudações Caminhadeiras em passada lenta à moda do Alentejo,
Fortunato de Sousa

terça-feira, 15 de março de 2011

3ª Caminhada Extraordinária - TRILHO DA LAMPREIA - Vilar de Mouros . 11, 12 e 13 de Março (2ª parte)



Album de Fotos (Dores Alves)
Album de Fotos (F.Sousa)
Album de Fotos (C. Evangelista)
Album de Fotos (M. Reis)
Album de Fotos (G. Furtado)
Album de Fotos (L. Martins)
Album de Fotos (L. Farrobo)
Album de Fotos (C. Sales)
Momento de Fado (1 - C. Evangelista)
Momento de Fado (2 - C. Evangelista)
Momento de Fado (3 - C. Evangelista)
Data da Encontro: 13/03/2011
Local: Galiza – Trilho dos Moiños de Folón e do Picón
Percurso: 03,500 Kms; 01:40 Horas
Caminhantes: A: Bernardino; Lucrécia Bernardino; Carlos Penedo; Chico Pires; Carlos Sales; Bina Sales; Carlos Evangelista; Tina Evangelista; Carmo Teixeira; Álvaro Teixeira; Dores Alves; F. Sousa; Quinita Sousa; Gilberto; Teresa Santos; Gil Furtado; A. Henriques; Isabel Henriques; João Costa; Nela Costa; João Figueiredo; Edite Figueiredo; Manuel Flôxo; Manuel Reis; Helena Reis; Lina Fernandes; Luís Fernandes; Luís Martins; Angelina Martins; João Duarte; Teresa Palma; Maria do Céu; Manuel Pedro; Octávio Firme; Carmem Firme; Octávio Gaspar; Guida Gaspar; Odete Vicente; Vitor Gonçalves; Luísa Gonçalves; Rogério; Rui Afonso;
Organizador: Carlos Penedo (Com a colaboração da Irene e do Rui Afonso)
Almoço: Restaurante Hotel Porta do Sol (Tel. 258.710.360) Preço: € 20,00
Próxima Caminhada: 20/03/2011 (Organiza: Luís Fernandes / F. Sousa)
Fundo de Reserva: € 605,50
Reportagem:Após um dia extenuante nas suas vertentes físicas, gastronómicas e culturais nada melhor que uma visita à bonita Galiza para descontrair e desanuviar dos ares nada agradáveis que desde Sexta-Feira vinham soprando de Lisboa.
Depois de uma noite desta vez bem dormida por todos, pequeno almoço tomado, e ala que se faz tarde até ao autocarro para chegarmos a tempo ao 'Ferry Boat'. O tempo continuava chuvoso mas havia esperanças de algumas melhorias (até de condições meteorológicas) do lado de lá do rio ou da fronteira que aqui é comum.
Depois de atracarmos no cais do pequeno 'pueblo' denominado ‘Camposancos’, a 2 kms de 'A Guarda', havia uma dúvida que tinha de ser esclarecida. Um grupo teimava que a visita que se seguia era ao monte 'Santa Tecla', enquanto outro encabeçado pelo 'Caminhadeiro Mor' Vitor Gonçalves, apostava simples contra dobrado que o nome correcto era 'Santa Tecra'. Suspense até à hora do veredicto para ver quem tinha razão. Afinal o veredicto final não foi encontrado. Se 'Santa Tecla' está correcto em Portugal, do outro lado do rio ou da fronteira o nome certo é: 'Santa Trega'. Coisa de Santos ou de Caminhadeiros (como diria o Chico Pires), mas diga-se em abono da verdade que ninguém ganhou a taça.
Passada a portagem que dá acesso ao atrás mencionado monte, e cujo valor de passagem individual é € .80, chegámos ao cimo. E para espanto de todos, não é que o tempo começou mesmo a desanuviar. Havia que comemorar esta melhoria climatérica. Portanto, nada melhor que um ‘Carajillo’. Café misturado com brandy espanhol de duvidosa qualidade que pôs as tripas do João Duarte em estado de choque. As tripas e o estado anímico, pois a partir daqui até à chegada a Lisboa nunca mais piou. Parece que a águia começava a dar sinais de alguma intranquilidade, que se viria a confirmar lá para as 10 da noite. (Óh Bernardino explica lá tu isto ao João se fores capaz).
Depois do Carlos Penedo ter adquirido a um galego com tenda montada no local, a prenda que deveria de ser sorteada depois de almoço, iniciámos a descida até ao local onde teria início a última caminhada.
Foto de grupo como é costume e partida em direção aos ‘Moiños de Folón e do Picón’. Início duro sempre a subir, que desencorajou alguns poucos caminhadeiros e deixou de rastos outros tantos. Dizia o João Duarte para a Teresa que um quilómetro aqui, corresponde a cinco ou seis no Alentejo. Chegados ao cimo e com a vantagem de agora termos os ‘Walkie Talkies’ distribuídos pelos vários grupos de andamento diferente, foi efectuada pelo conjunto da frente (com nome de código ‘Lebre Ligeira’) a descida em velocidade acentuadamente acelerada. A Quinita, para espanto da maioria acompanhou com o Gilberto e o Pequeno Álvaro Teixeira este tresloucado ritmo. Havia quem dissesse que o desempenho invulgar da Quinita se ficou a dever à quebra dos travões ou ao milagre de não lhe ter saltado a corrente.
Permanecerão na nossa memória e decerto por largo tempo, as paisagens maravilhosas que este local proporciona. Os mais de 50 moinhos de água muito bem conservados e as várias placas com informação detalhada do funciomamento técnico dos mesmos e da descrição da flora e fauna da zona envolvente são mais que razão justificada para que o Carlos, O Rui e a Irene tivessem escolhido este local para realizar o percurso.
Foi assim que a diferença de tempo à chegada entre o grupo da fente encabeçado pela ‘Lebre Ligeira’ e o carro vassoura com a ‘Tartaruga Lenta’ em último lugar, se cifrou em quase meia hora.
Regresso ao Hotel de autocarro por um caminho diferente, banho e almoço neste estabeleciento hoteleiro para repôr energias.
Cabrito assado e vinho alentejano do 'Monte das Servas' satisfizeram os mais exigentes. Após a sobremesa, a Maria do Céu Esteves ofereceu e distribuíu por cada mesa uns deliciosos chocolates para acompanhar o café. Como compensação ou justiça divina, a prenda que o Carlos Penedo tinha comprado e que contemplava todos os elementos que tinham caminhado Sábado ou Domingo, foi sorteada, e o nº correspondente ao bilhete da Maria do Céu, foi o mesmo que o pequenote Álvaro Teixeira nos mostrou depois de retirar o talão do saco tômbola.
No dia anterior dizia o Carlos Evangelista que a fasquia do grupo estava a ficar bastante alta. Pois para finalizar o evento, quis o Luís Penedo, irmão do organizador e ex companheiro de luta da maior parte dos elementos do grupo ‘Os Caminhadeiros’, brindar-nos com uma actuação de guitarra portuguesa. Como que a colocar a cereja em cima do bolo, ouvimos ao som do Fado Vianinha, a bonita voz da Graça Penedo a intrepretar um Fado Tradicional, com requebros e nuances da saudosa Maria Teresa de Noronha.
Dizia no final e já fora do Hotel o Luís Penedo em conversa comigo e com o António Henriques, que a vida é feita de pequenas coisas, e estas que aconteceram durante o passado fim de semana deveriam ser guardadas num album de recordações das nossas vidas.
Feitas as despedidas em ambiente de final de festa, regressámos a Lisboa com um sentimento de realização e satisfação plena. A voz do condutor reproduzida através de um ‘CD’ que o Carlos Sales trouxe propositadamente, acompanhou-nos durante parte da viagem. Para uns foi companhia durante o sono retemperador, outros ouviram-na em estado de vigília.
Mais uma vez os nossos agradecimentos aos organizadores e aos convidados que quiseram estar presentes nesta aventura, com realce para o casal Luís e Graça Farrobo e o Vitor Neto, que não tendo caminhado, nos acompanharam desde Lisboa em viagem de ida e volta. Ao Luís Fernandes, ao Vitor Gonçalves, ao Carlos Sales e ao Carlos Evangelista, o reconhecimento pelo precioso contributo prestado e que resultou no sucesso final de mais uma aventura do grupo ‘Os Caminhadeiros’.
Saudações Caminhadeiras em passada mesmo exausta,
Fortunato de Sousa

P.S. – Ficamos à espera que a sugestão da Luísa Gonçalves durante a viagem de regresso seja posta em prática. Se não esta época que está quase no fim, que seja na próxima.

3ª Caminhada Extraordinária - TRILHO DA LAMPREIA - Vilar de Mouros . 11, 12 e 13 de Março (1ª parte)



Album de Fotos (F. Sousa)
Album de Fotos (G. Furtado)
Album de Fotos (G. Furtado)
Album de Fotos (L. Martins)
Album de Fotos (C. Sales) 1
Album de Fotos (C. Sales) 2
Data da Encontro: 12/03/2011
Local: Caminha – Trilho da Serra D'Arga
Percurso: 05,100 Kms; 01:15 Horas

Caminhantes: António Pires; A: Bernardino; Lucrécia Bernardino; Carlos Penedo; Chico Pires; Carlos Sales; Bina Sales; Carlos Evangelista; Tina Evangelista; Carmo Teixeira; Dores Alves; F. Sousa; Gilberto; Teresa Santos; Gil Furtado; A. Henriques; Isabel Henriques; Graça Penedo; João Costa; Nela Costa; João Figueiredo; Manuel Flôxo; Manuel Reis; Helena Reis; Lina Fernandes; Luís Fernandes; Luís Martins; Angelina Martins; João Duarte; Teresa Palma; Maria do Céu; Manuel Pedro; Octávio Firme; Carmem Firme; Odete Vicente; Vitor Gonçalves; Luísa Gonçalves; Rogério; Rui Afonso;
Organizador: Carlos Penedo (Com a colaboração da Irene e do Rui Afonso)
Almoço: Restaurante S. Bento -Seixas (Tel. 258.727.402) Preço: € 35,00
Próxima Caminhada: 20/03/2011 (Organiza: Luís Fernandes / F. Sousa)
Fundo de Reserva: € 605,50
Reportagem:
De S. Domingos de Rana até Caminha distam aproximadamente 400 Kms. Foi esta a viagem que os 40 caminhadeiros que decidiram viajar de autocarro, tiveram de percorrer para estarem presentes na 3ª caminhada extraordinária da época. Os casais Firme e Teixeira decidiram viajar por conta propria, tendo antecipado a chegada e poder usufruir da hospitalidade dos organizadores, que para além de os terem mimoseado com um jantar de sável à moda da Irene ainda se deliciaram com uma tradicional ‘quemada gallega’. Nada melhor para tonificar os músculos que no dia seguinte iam ser postos à prova.
Os do autocarro tiveram que se contentar com um modesto jantar servido no restaurante ‘Manjar do Marquês’, o de Pombal perto de Coimbra. A experiência acumulada e o olho clínico do Vitor Gonçalves para selecionar este tipo de estabelecimentos mais uma vez resultou.
Aconchegada a tripa, lá prosseguimos viagem até ao Minho com o ambiente bastante animado. O Carlos Sales e o Vitor Gonçalves debitavam informação importante referente ao programa agendado para os 2 dias seguintes, enquanto o Bernardino decidiu ir sentar-se junto ao condutor Manuel Cotas, para complementar qualquer falha do GPS.
Já próximo do local de chegada, os organizadores e o Zé Teixeira prontificaram-se a ir ao encontro do autocarro no sentido de facilitar a localização do Hotel ‘Porta do Sol. Que não! Dizia o Bernardino e outros mais, convencidos que estavam dos seus conhecimentos geográficos locais e das suas faculdades de orientação de superior qualidade. Só que desta vez, das duas uma: ou alteraram os caminhos de acesso ou deslocaram o Hotel de sítio. Qual pombo correio, inverteu-se a marcha uns quantos quilómetros para orientação de rota, e com a intervenção do Manuel Reis e a perícia do condutor Manuel Cotas ancorámos sem problemas. O Bernardino ainda hoje não encontra razão que justifique desorientação tamanha.
O dia de Sábado despertou chuvoso como se previa. Estamos na provincia portuguesa com o maior indice de pluviosidade por ano, dizia um caminhadeiro mais conhecedor deste tipo de estastísticas.
Pois estas adversidades meteorológicas, levaram a que alguns / algumas Caminhadeiros/as menos arrojados encontrassem aqui justificação para não participar nesta aventura caminhante. Os outros 39 destemidos e arrojados aventureiros enfrentaram de peito aberto todas as adversidades inerentes às condições climatéricas, mas foram largamente compensados pela beleza deslumbrante que envolve o ‘Trilho da Serra D’Arga’. A paisagem por vezes agreste derivada da massa granítica de que é maioritariamente formada, os moínhos de água e outros motivos da fauna e flora locais justificam plenamente uma visita deste género.
A visita ao ‘Centro de Interpretação da Serra d’Arga’ localizado à entrada da freguesia de Arga de Baixo, complementou o conhecimento recebido do Biólogo Sr. Ventura que também nos acompanhou durante o percurso pedestre.
Há que salientar como complemento informativo, que foram inaugurados nesta caminhada os 4 ‘Walkies Talkies’ recém adquiridos pelo grupo e cuja utilização bastante conforto acrescenta a alguns caminhadeiros. O Gil Furtado, agora também com nome de código ‘Tartaruga Lenta’ que o diga.
Finda esta parte do programa, havia que tomar banho com água menos pura e cristalina do que a que encontrámos com abundância em plena serra. Era este o pré requisito para saborearmos as iguarias e os famosos néctares, que nesta época do ano a provincia do Minho nos proporciona. Se a Lampreia estava deliciosa, o Arroz de Cabidela não estava pior e o Polvo não lhe ficou nada atrás. Foi assim que compensámos as energias perdidas durante a manhã.
O programa continuou com uma visita ao ‘AquaMuseu’ em Vila Nova de Cerveira. Aqui, tivemos oportunidade de efectuar um percurso que simula a descida do rio Minho desde a nascente até à foz. Do biólogo Carlos Antunes, guia do museu, técnicamente bem preparado para a função e com um posicionamento e colocação de voz excelentes, recebemos toda a informação relacionada com a fauna e actividades artesanais deste rio e bacia hidrográfica.
Antes ainda do famoso chá da tarde com que costumamos terminar o dia de caminhadas, quis o nosso amigo Carlos Penedo introduzir mais uma surpresa. Uma visita à sua casa em Vilar de Mouros, complementada por uma ‘Ginginha’ por ele mesmo elaborada e que já conta 5 anos de idade. Uma preciosidade, ouviamos dizer a este e àquele ou àquela.
Agora o cházinho da Panela tomado às 19:00 Horas nas instalações do ‘Centro de Instrução e Recreio Vilar Mourense’, acompanhado com um delicioso ‘Pão de Ló’ e umas ‘Roscas’ de confeção artesanal local. Com tão importantes visitas, não quis o presidente da colectividade Sr. Mário Ranhada, deixar de marcar presença e conviver connosco durante algum tempo. Parece que também ele ficou abismado com este estranho hábito de recompôr energias com chá. Modernices ou coisas de caminhadeiro.
Havia que dar corda aos sapatos para chegar a tempo ao jantar no restaurante ‘Anabela’ em Vila Nova de Anha. Era o último ponto da agenda e não podiamos dar parte de fracos. Bacalhau à moda do Minho foi a iguaria com que o nosso palato teve que se haver para cumprir programa. Mas a surpresa veio ainda antes do ‘fiel amigo’: O grupo ‘Vira a Bombar’ sob a batuta do mestre Zé Luís começou a despejar decibeis ao jeito de desgarrada minhota, que foi um ver se te avias. Varios momentos altos da actuação tiveram lugar quando a Nela Costa, o António Henriques, a Quinita e principalmente o João Duarte pediram meças aos exímios executantes das concertinas e gaitas de fole e puseram à prova os seus dotes artísticos.
Finalmente, umas breves palavras para os convidados que quiseram aderir ao nosso convívio e compartilhar com o grupo uma noite diferente do habitual. Ao Evaristo e à Fátima Cunha, ao Sebastião e à Rosa Maria e ao casal Amorim (convidados do Carlos e Tina Evangelista) o nosso obrigado pela sua presença.
Regressámos ao Hotel desta vez sem enganos no percurso e já a noite ia alta para quem no dia seguinte tinha de enfrentar mais uma caminhada.
Desta já me safei como diria a Irene Afonso. Agora falta a reportagem de Domingo.
Saudações Caminhadeiras em passada quase exausta,
Fortunato de Sousa