quinta-feira, 26 de abril de 2012

Convocatória - 15ª Caminhada 2011 / 2012 - Pelo Arnal da Apostiça - 02 de Maio

Estão todos os Caminhadeiros convocados a participar na 15ª caminhada,  com percurso de aproximadamente 12 kns e sem piso duro.
Grau de dificuldade: Baixo na Ida e Médio/Baixo na Volta.
Hora e Local da Concentração: 09H30M  em  N38º33'17", W9º10'46" (clickar) 1,9 kms depois de .N38º34'35" W9º11'36"  Se houver dúvidas, ler abaixo.
Como Aceder: Para quem vai de, ou passa  por Lisboa, vai pela Ponte 25 de Abril e na 1ª saída segue em direcção à Costa da Caparica IC23. Quando termina uma ligeira subida aparece um viaduto, após o qual, devem sair e seguir pela A33 CHARNECA. Na A33 devem sair na saida "4",  a qual nesta data é a última saída em uso, para Charneca, Vale Figueira e Feijó. Seguir pela 1ª saída à direita, direcção Charneca, Cassapo e Centro de Saúde. Na próxima rotunda, sair a 270 graus, para Charneca e Fonte da Telha. Agora vamos olhar para o indicador/contador dos Kms da viatura, dado que a cerca de 2,6 Kms chegamos à rotunda da Marisol e ai continuamos em frente, mais uns 2,8 Kms temos do lado direito o acesso para a praia da Fonte da Telha, mas vamos em frente por mais 1,9 Kms e vemos à esquerda o espaço para o parqueamento. Como devemos considerar que podem sempre existir os ditos casos impensáveis,  caso alguém tenha dificuldades em chegar ao local, recomendamos que volte para Lisboa, siga para a Ponte 25 de Abril e quando aí estiver siga as instruções acima.
A parte Cultural e o Chá terão lugar na Mui Nobre e Nóvel Cidade de Almada.
Dado que temos o feriado do dia 01 de Maio, solicitamos que façam as inscrições até ao fim da manhã de 2ª feira, dia 30 de Abril.
Desejamos a Todos "OS CAMINHADEIROS" um excelente dia de caminhada.
Saudações Caminhadeiras

Bina e Carlos Sales

quarta-feira, 18 de abril de 2012

1ª Caminhada Extraordinária 2011 / 2012 - Rota do Sável - Viana do Castelo . 13, 14 e 15 de Abril


Local: Viana do Castelo – (De Deão a Ponte de Lima / Passeio pela Viana Monumental).
Percursos: 13, 700 kms - 03: 00 Horas / 3, 700 kms - 01: 30 Horas 
Caminhantes (Sábado dia 14): Alice Miranda; A. Henriques; Isabel Henriques; A. Clemente; Luísa Clemente; António Guimarães; Carlos Penedo; Carlos Evangelista; Tina Rita; Carlos Sales; Bina Sales; Chico Pires; Dores Alves; Evaristo Cunha; Fortunato de Sousa; Quinita de Sousa; Graça Sena; José Guimarães; Luís Fernandes; Lina Fernandes; Luís Martins; Gilberto; Teresa Santos; João Duarte; Teresa Palma; Manuel Reis; Helena Gago; Maria do Céu; Manuel Pedro; Manuel Garcia; Odete Vicente; Octávio Firme; Carmen Firme; Rogério Matias; Rui Afonso; Irene Afonso; Tomáz Pessanha; Hélia Jorge;  Vitor Gonçalves; Luísa Gonçalves;
Ao Almoço: Os mesmos e também Angelina Martins; Fátima Cunha; João Evangelista; Maria Gertrudes; Estela Garcia; Ricardo Vaz;
Ao Jantar: Os mesmos e também a Graça Penedo; Luís Penedo; Sebastião Penedo; Rosa Maria.
Caminhantes (Domingo dia 15): Alice Miranda; A. Henriques; Isabel Henriques; A. Clemente; Luísa Clemente; Carlos Penedo; Carlos Evangelista; Tina Rita; Carlos Sales; Bina Sales; Chico Pires; Dores Alves; Fortunato de Sousa; Quinita de Sousa; Graça Sena; João Evangelista: Maria Gertrudes; Luís Fernandes; Lina Fernandes; Luís Martins; Angelina Martins; Gilberto; Teresa Santos; João Duarte; Teresa Palma; Manuel Reis; Helena Gago; Maria do Céu; Manuel Pedro; Manuel Garcia; Estela Garcia; Odete Vicente; Octávio Firme; Carmen Firme; Rogério Matias; Rui Afonso; Irene Afonso; Tomáz Pessanha; Hélia Jorge;  Vitor Gonçalves; Luísa Gonçalves;
Ao Almoço; Os mesmos e também Graça Penedo; Luís Penedo; Sebastião Penedo; Rosa Maria; Fátima Cunha; Evaristo Cunha; António Amorim; Fátima Amorim; Ricardo Vaz;
Organizadores: Irene Afonso, Rui Afonso e Carlos Penedo
Almoço de Sábado:  Restaurante Sabores do Lima (Tel. 258.931.121)
Jantar de Sábado: Quinta da Presa
Almoço de Domingo: Quinta da Presa II
Próxima Caminhada: 02 / 05 / 2012 – (Organiza o Carlos Sales)
Fundo de Reserva: € 1.189,53
Reportagem:
Todos os Caminhadeiros que já passaram pela grata experiência de organizar um evento caminhadeiro (seja ele normal ou extraordinário), sabe perfeitamente que o 1º percurso a efectuar nunca são os kms que andamos no dia da caminhada. Antes disso, há todo um trabalho de preparação que envolve o consumo de muitas horas no reconhecimento do local do percurso, escolha e negociação com os restaurantes onde vamos repôr as energias consumidas, alojamento, seleção do local da visita cultural, mais o chá, etc. etc. etc. Tudo isto para vos dizer, que o evento caminhadeiro organizado no passado fim de semana pela Irene, pelo Rui e pelo Carlos, certamente teve a sua passada inicial há algumas semanas atrás. Se assim não fôsse, não teriamos tido oportunidade de usufruir de todo um programa caminhadeiro tão intenso e tão bem preenchido, quase a roçar a utopia em termos de organização.
Desta vez o local de concentração foi o Hotel do Parque em Viana do Castelo, onde as várias dezenas de caminhadeiros que decidiram marcar presença na 1ª extraordinária da época, começaram a dar chegada na Sexta-Feira dia 13. ‘La pareja’ Carmen e Octávio Firme, acompanhados como sempre pelo casal Clemente, foram os 1ºs a chegar em viatura própria, o que lhes permitiu usufruir da companhia dos anfitriões na última refeição do dia. Já perto da meia noite, sem luar mas com chuva, chegou o autocarro com o grupo de Lisboa, depois de uma viagem confortável e como sempre em ambiente alegre. Música ao vivo interpretrada pelos ‘cavaquinhistas’ Henriques e Manuel Reis deram apoio às vozes do costume nas viagens de longo curso. A Hélia e o Tomáz, que também viajaram desde Lisboa em viatura própria, chegaram ao hotel ainda a tempo de compartilhar alguns momentos com o pessoal conhecido de longa data e ao mesmo tempo aperceberem-se do ambiente que caracteriza este inconfundível grupo de gente reinventada. No dia seguinte pela manhã, deram chegada vindos do Porto o António e o Zé Guimarães, e o meu velho amigo e nóvel caminhadeiro Evaristo Cunha que veio de Vila Nova de Cerveira.
As condições meteorológicas estavam de acordo com as previsões do dia anterior, pelo que o pessoal se apresentou equipado à prova de tempestade. Alguns e algumas caminhadeiros e caminhadeiras tiveram mesmo a ousadia de se apresentar com capas impermeáveis e chapéus de chuva, numa demonstração inequívoca do que é a precaução em ambiente redundante. Bem, o autocarro lá saíu defronte da porta do hotel à hora marcada, de modo a podermos dar início ao percurso pedestre desde Deão até Ponte Lima, sempre com a margem esquerda do rio com o mesmo nome também do nosso lado esquerdo. A meio do percurso e já com varias centenas senão milhares de fotografias recolhidas e devidamente justificadas pela beleza da área envolvente, eis senão quando, fomos surpreendidos pela 1ª armadilha preparada pelos organizadores: um bar tipo cabana à beira rio, localizado em Vitorino das Donas, onde teve lugar o reconfortante repôr de energias através de um delicioso pão recheado com presunto, chouriço e queijo desta região, devidamente acompanhado por cerveja e taças de vinho verde tinto e branco, tudo servido com a simpatia da D. Conceição e família. (Ver fotos e óh... amigo Manel Flôxo, que gripe mais desatempada te impossibiltou de estares aqui presente). Escusado será dizer, que este divinal reabastecimento foi um factor facilitador para percorrer o resto do percurso até ao destino em Ponte de Lima. No entanto, aqui chegados, algo não batia certo, pois o GPS do Luís Fernandes marcava 13, 700 kms percorridos e não os 12 préviamente anunciados. Calma aí! Emendou de pronto o Rui Afonso: São 12 mais IVA, portanto é só fazer as contas e ver se não está certo. Olha outro armado em Victor Gaspar, comentou alguém com ar de desprezo.
Sabores do Lima dá nome ao restaurante que os organizadores em boa hora selecionaram para nos servir o almoço. A D. Sofia e a sua equipa de empregados de cozinha e de mesa, preparam e serviram as iguarias e os vinhos de modo a enaltecer tudo o que se conta e define a gastronomia  regional das terras do Minho.
Para terminar o repasto com chave de ouro e em ambiente de festa, cantaram todos os presentes a uma só vóz, os parabens aos 2 caminhadeiros que nos dias 13 e 14 de Abril folhearam mais uma página da agenda que decorava a mesa do bolo de aniversário. Na página do lado esquerdo enfeitada com flôr vermelha e duas velas com o número 65, podia lêr-se: Parabéns Manuel, enquanto que na página do lado direito a decoração só alterava o número nas velas que era o 63 e podia lêr-se: Parabéns Luís.
A componente cultural do dia teve lugar no Convento da Ordem Terceira, onde o Sr. José Velho Dantas, consulor do Museu dos Terceiros nos guiou numa visita explicada ao detalhe.
Depois foi o chá tomado no mesmo local do almoço, onde a amabilidade e a arte de bem receber foram mais uma vez postas em evidência pela proprietária do restaurante, ao não nos cobrar o chá que acompanhou os deliciosos bolinhos secos típicos da região que o Carlos Penedo trouxe.
Regresso ao hotel para banhos e preparação para o jantar e noite que se previa longa e bem preenchida.
O programa só anunciava jantar de sável na Quinta da Presa em Meadela. No entanto, comentava-se em surdina que alguma surprêsa devia estar preparada à semelhança do ano anterior em Caminha. Os organizadores são peritos neste tipo de programas e como tal não podiam deixar de nos surpreender mais uma vez. E foi assim mesmo que aconteceu: Desta vez foi a Ronda Típica da Meadela, composta por 3 dezenas de elementos  que nos presenteou com um excelente espectáculo de folclore minhoto. Numa atitude de franco e aberto relacionamento com a assistência, fomos convidados por vários elementos do grupo a participar na dança tipo baile mandado, que muito agradou a todos. De realçar ainda o baixo escalão etário de grande parte dos figurantes, o que garantirá a continuidade desta actividade cultural por mais uma ou duas gerações. O autor desta reportagem foi encarregado e teve o privilégio de entregar à lider do grupo folclórico um troféu dos Caminhadeiros de modo a perpetuar a nossa breve passagem por aqui.
Dada a presença do nosso amigo Luís Penedo, não podia o Fado e a Guitarra Portuguesa deixar de assumir protagonismo no evento. Assim, tiveram os presentes a feliz oportunidade de escutar uma excelente interpretção de guitarra através da execução exímia  do mestre, seguida das vozes fadistas da Graça Penedo, do João Evangelista e do aprendiz Fortunato de Sousa.
A noite que já ia longa findou com uma visita ao Santuário de Santa Luzía, experiência inédita para a maior parte dos caminhadeiros em viagem.
O 2º dia foi mais suave, dado o esforço dispendido no dia anterior. Pequeno almoço normal à hora normal e passeio monumental por Viana ou pela Viana Monumental.
Um ligeiro atraso do Técnico de Turismo Nuno Barbosa, que com ar comprometido nos justificou as razões  nobres do incumprimento, foram de imediato muito bem aceites e compreendidas por todos. Pela expressão revelada, pareceu-nos que esta nossa flexibilidade o deixou surpreendido. Tudo isto deu origem a uma alteração do programa do dia e obrigou a que a 1ª visita tivesse lugar no Museu do Traje. Seguiu-se então a visita pela zona histórica da cidade, muito bem conduzida pelo Nuno (mas com ar de quem estava mesmo em défice de repouso), que nos ocupou toda a parte da manhã.
O almoço na Quinta da Presa II terminava o programa do evento. Porque o dia anterior tinha deixado o pessoal exausto, a missão estava quase cumprida e ainda havia a longa viagem de regresso a Lisboa, esperava-se um tranquilo almoço e nada mais. Só que o Carlos, o Rui e a Irene são gente que gosta de manter o ritmo acelerado até ao lavar dos cestos. Portanto, ainda o almoço não tinha terminado e já o ‘Grupo de Cavaquinhos da Paróquia de N. Srª de Fátima entrava em acção, com o Rui e Irene nele integrados. Sob a batuta do Prf. João Sá, interpretaram um vasto reportório que deixou boqueaberta a assistência. De salientar aqui a intrusão expontânea de 4 caminhadeiros: foram eles o Henriques, o Manuel Reis, o Sales e João Duarte. Enquanto os dois primeiros cavaqueavam com desenvoltura, os dois últimos viram-se em palpos de aranha para entrosar o ritmo musical.  Mas no bombo, o nosso amigo João Duarte desenvensilhou-se muito bem. Como disse o Manuel Pedro, nunca falhou o bombo. Um ponto forte aconteceu quando cantaram várias quadras da sua autoria especialmente dedicadas ao grupo ‘Os Caminhadeiros’, como ‘A CAMINHADA – O Cavaquinho é Porreiro e os CAMINHADEIROS’. A Laura Dora Veiga do grupo de Cavaquinhos declamou um lindo poema intitulado ‘Lenda do Minho’ (autoria de Artur Santos Barbosa), tendo um acompanhamento à viola como música de fundo. Depois, a Quinita do Grupo ‘Os Caminhadeiros’, leu com muita mestria: ‘COISAS DE CAMINHADEIRO’, extraordinária obra de prosa rimada, fruto de um invulgar momento de inspiração do nosso amigo Chico Pires e que faz parte do conteúdo do livro ‘O que Caminhei e Não’. Também para deixar marcada a nossa peugada de caminhadeiros junto ao grupo de cavaquinhos, entregou o Caminhadeiro Mor Vitor Gonçalves o troféu do grupo ao Prof. João.
Durante os intervalos destes momentos mágicos aqui vividos, foi-nos servido o café em chávenas expressamente produzidas para o evento e para o grupo.
Também a Caminhadeira Maria do Céu, numa atitude de generosidade a que já nos habituou, quis oferecer às senhoras  aqui presentes um brinde muito especial que a todas agradou. Com esta atitude, deixou a Maria do Céu mais uma vez a igualdade de género posta em causa. Não fôra o autor destas linhas ter amainado os ânimos dos homens mais exaltados através de um improvisado sorteio que comtemplava senhoras e cavalheiros, e não sei como podia ter terminado a festa. Ah! Ah! Ah! Ah!!!!!!!!!!
Os 39 anos de casados do casal Afonso foram também aqui por todos nós celebrados, com o cantar em uníssuno dos parabens. Não constando do alinhamento do programa, foi também entregue aos 2 organizadores do evento caminhadeiro extraordinário,  exemplares do nosso troféu, como prova de que por obras valorosas não se vão eles dos Caminhadeiros libertando.
Nos tempos que correm, estamos a viver dias em que mais uma vez,  o poder dos sem razão se sobrepõe de modo prepotente à razão dos que não têem poder. A mediocridade impera pondo de parte muitas vezes o mérito e o esforço realizado. Portanto, meus amigos Caminhadeiros e amigos destes que connosco conviveram durante o passado fim de semana e saborearam o que é possível fazer com simplicidade e pouco dinheiro. Com esta gente a cadeia de valores é outra. Aqui cultiva-se a amizade, a solidariedade e a generosidade, procurando de modo sustentado que a mente permaneça sã em corpo são, caminhando sempre, porque o caminho faz-se a andar.
Umas breves palavras finais para a Hélia, ao Tomáz, ao Zé Guimarães e à Alice Miranda que pela primeira vez se juntaram a nós. Sei que gostaram e fica aberta a porta dos caminhadeiros que é o nosso blog,  para sempre que o entenderem responderem às convocatórias e aparecerem.
Também um agradecimento ao Ricardo Vaz (condutor do autocarro), alentejano de Baleizão, que com toda a calma e tranquilidade que tão bem caracreriza este nobre povo, nos conduziu durante estes quase três dias. Ao Carlos Evangelista que com ele lidou mais de perto, o nosso reconhecimento pelo excelente trabalho no que ao transporte se refere.
Ao Luís Fernandes, dedicado Ministro das Finanças, um renovado cumprimento pela excelente gestão financeira efectuada em conjunto com os organizadores.
Termino dizendo aos Caminhadeiros que por vários motivos não poderam desta vez marcar presença, que a sua ausência foi várias vezes notada e sempre pelas melhores razões.
Saudações Caminhadeiras,
Fortunato de Sousa

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Convite aos "Caminhadeiros"

O Grupo de cavaquinhos da Escola Clave&Som
Vai actuar na 6ª feira dia 20 de Abril na Casa da Comarca de Arganil na Rua da Fé, nº23

Será servido um jantar a 15€/pessoa
Entradas, sopa, carne assada, vinho e café

A chegada deve ser entre as 20:00H e as 20:30H

A rua da Fé é uma perpendicular da rua de S. José. Quem vem da Av. da Liberdade pela rua das Pretas, vira à esquerda na rua de S. José e vira na próxima à direita. Sobe a rua e do lado direito é o Nº 23.
O estacionamento pode ser na lateral da Av. Liberdade, grátis a partir das 20:00H, na Rodrigues Sampaio ou no Parque Restauradores (pago). 
Quem utilizar o metro, sair na estação da Avenida pelo lado sul para a Rua das Pretas.
   
Reservas até dia 18/4 pelo processo habitual ou contacto directo para o A. Henriques.
Saudações Caminhadeiras
A. Henriques

segunda-feira, 9 de abril de 2012

14ª caminhada: Em busca das orquídeas pelos trilhos dos pastores



Albuns de Fotografias
Luís Martins

Carlos Penedo
Manuel Reis
Fortunato de Sousa
António Palma
Carlos Evangelista
Data do Encontro: 04/04/2012
Local: Chãos – Em busca das Orquídeas pelos Trilhos dos Pastores
Percurso: 08, 100 kms; 03: 00 Horas
Caminhantes: A. Henriques; Armando; A. Clemente; Luísa Clemente; A. Palma; António Frazão; Bernardino; Carlos Penedo; Carlos Evangelista; Tina Rita; Carlos Sales; Bina Sales; Chico Pires; Filipe Ribeiro; Fortunato de Sousa; Luís Fernandes; Luís Martins; Gilberto; Gil Furtado; Hugo Furtado; João Duarte; Teresa Palma; João Costa; Nela Costa; João Martins; Manuel Reis; Maria do Céu; Manuel Pedro; Manuel Garcia; Margarida Graça; Pedro Graça; Manuel Tomás; Odete Vicente; Octávio Firme; Carmen Firme; Pedro Antunes; Vitor Gonçalves; Luísa Gonçalves;
Ao Almoço: Os mesmos e também Angelina Martins
Organizador: António José e  Luísa Clemente
Almoço:  Restaurante da Cooperativa Terra Chã (Tel.)
Próxima Caminhada: 13, 14 e 15 / 04 / 2012 – (Carlos Penedo)
Fundo de Reserva: € 1.069,53
Reportagem:
Com substancial número de participantes (38) deu-se início à caminhada, após as habituais fotos de grupo no ponto de encontro.
A saída foi feita através da aldeia de Chãos, guiados pelo senhor António Frazão, 'alma mater' da cooperativa de Chãos e técnico do ICN que se disponibilizou para esse fim. Passado o perímetro urbano onde nos foi explicado o sistema de recolha e captação de água em tempos remotos, começámos então a escalada da Serra por trilhos pedregosos, entre matos e arbustos, cujos nomes nos foram dados a conhecer pelo guia. Subimos até à cota de 400 metros de altitude e, após paragem para recolar os mais atrasados, prosseguiu-se, subindo embora, mas por melhores caminhos, até ao planalto, onde tivemos a oportunidade de observar as orquídeas e fomos acompanhados pelo rebanho comunitário. Seguimos através do parque eólico, com geradores de 10Mw em torres de 90 metros com pás de 45 metros. A partir daí aceleraram as 'lebres' começando as tartarugas a ficar para trás...
Todos chegaram a tempo ao ponto de reunião, onde já se encontravam o Filipe Ribeiro e o Octávio, que tinham feito um percurso mais aligeirado pelo estradão e a Angelina, já quase recuperada da sua fractura do peróneo.
Quer as entradas, quer o almoço, com excepção do bacalhau, foram confeccionados com produtos da zona, desde o chícharo da sopa às filhoses da sobremesa, passando pelo cabrito excelentemente temperado com as ervas da Serra. Do almoço, cada um terá a sua opinião, mas cremos que foi 'abundante e bem confeccionado e agradou dum modo geral' (deformação profissional !!!!).
A Angelina e o Luis  Martins tiveram a gentileza de fazer um obséquio às senhoras, e, para não haver 'ciumeiras' de discriminação masculina, houve também um frasquinho de abafado com rótulo caminhadeiro para os cavalheiros.
Saúdamos os novos caminhadeiros Filipe Ribeiro e Manuel Tomás (menos jóvens) e a presença da juventude, desta feita com o Pedro Graça e o Hugo  Furtado. Esperamos que tenham gostado da experiência e continuem....
Rumámos , já na componente cultural, para a visita à Igreja de Alcobertas, erigida a partir de um dolmen, descoberto no sèculo XIII, que passou a servir de altar do templo católico. De salientar um bom conjunto de azulejos do século XVII e ainda a existência de uma original pia baptismal em formato hexagonal.
De seguida, dirigimo-nos às salinas onde nos esperava a Drª Ada Marques que nos brindou com uma interessante lição sobre a orígem das mesmas e aspectos curiosos das vertentes económica e social para a região.
Em primeira mão, simpaticamente, foi dada ao grupo a notícia que o Vale Diapírico da Ponte da Bica -  ecomuseu das salinas, foi galardoado com o prémio 'Geoconservação 2012'.
Seguiu-se o chá com as tortas gentilmente oferecidas pela Teresa Palma e demos por terminada mais uma 'jornada caminhadeira', desejando uma boa Páscoa e  ' inté Biana'.
Saudações Caminhadeiras
Luisa e António José Clemente