Albuns de Fotos
Luís Martins
Manuel Reis
F. Sousa
Carlos Evangelista
Dores Alves
Rui Pedro Mestre
Data do Encontro: 25/01/2012
Local: Caminhos pré-históricos de Vila Nova de São Pedro
Percurso: 10, 600 kms; 03: 00 Horas
Caminhantes: António Henriques; António José Clemente; Luísa Clemente; António Palma; Antonieta Faria; António Pires; Armando Lourenço; Carlos Evangelista; Carlos Sales; Bina Sales; Fernando Bernardino; Fortunato de Sousa; Francisco Pires; Gil Furtado; Gilberto Santos; João Costa; Nela Costa; João Duarte; Teresa Palma Duarte; José Clara; Lurdes Clara; Lúcio Costa; Luís Fernandes; Luís Martins; Angelina Martins; Manuel Flôxo; Manuel Garcia; Manuel Reis; Margarida Graça; Odete Vicente; Pedro Antunes; Rui Pedro Mestre; Vítor Gonçalves e Luísa Gonçalves. (Total: 34);
Ao almoço: Os mesmos e também o Dr. José Pereira, o Dores Alves, o Rogério Matias e o Vítor Trigo
Organizador: Gil Furtado
Restaurante: ‘O Baile’, de Adolfo Henriques, na Maçussa (Tel. 243.719.620 / 919.474.476). Preço per capita: 35 euros.
Próxima Caminhada: 08/02/2012 – (Organizadores: A. Henriques e V. Gonçalves)
Fundo de Reserva: € 399,53
Reportagem:
Tal como mais que uma vez eu aqui já mencionei, uma reportagem deve ser efectuada e publicada logo a seguir ao acontecimento que lhe deu origem, e de preferência no dia seguinte. Se assim não fôr, o seu efeito já não é o mesmo. Perde oportunidade, alguns pormenores são esquecidos, quer pelo autor quer por quem a lê e nela participou, e o que era mais relevante já não tem a mesma piada nem o mesmo sabor. Enfim, é como se fôssemos ler o jornal de hoje na semana seguinte ou comer hoje umas deliciosas sardinhas, que saíram do mar e foram assadas 3 ou 4 dias antes.
De qualquer modo, reconheço que não é fácil disponibilisar tempo e espírito de repórter para pôr em prática esta minha teoria. É como fazer outra caminhada no dia seguinte, com a diferença de que neste caso só um é que caminha, subindo e descendo narrando os factos com curvas e contra curvas, enquanto os outros participantes esperam com alguma ansiedade pelas notícias e pelas imagens do que se passou, e que o blog nos vai servindo mal ou bem em cada 2 semanas.
E agora, que vos posso eu dizer do evento caminhante organizado pelo senador, matreiro, sábio e sabedor, experiente caminhadeiro e também nosso amigo Gil Furtado na passada 4ª-feira em Vila Nova de São Pedro:
Que em dia frio mas solarengo compareceram à partida 33 Caminhadeiros, a que se juntou o Lúcio Costa, presidente da junta de freguesia da terra que deu nome à caminhada. Foi ele que mui amavelmente nos guiou durante os quase 11 kms e as 3 horas do percurso, e nos elucidou dos pontos mais importantes que fomos encontrando pelo caminho. De entre todos, o de maior importância foi o Castro de V.N. de São Pedro, onde mais uma vez tivemos o privilégio de escutar a douta sabedoria histórica da voz do Dr. José Pereira. O mesmo que semanas antes nos tinha elucidado da presença relevante de Cristóvão Colombo por estas terras ribatejanas.
Agora notem bem: O tal matreiro, sábio e sabedor Gil Furtado, deixou o Dr. José Pereira e o Lúcio Costa explanarem toda a importante carga histórica que levou o ‘IGESPAR’ a classificar mui justamente este pré-histórico Castro de ‘Património Nacional’, para a seguir entrar ele em cena. Com toda a naturalidade que o caracteriza, com a sua elevada retórica, em voz alta e bem colocada, contou-nos uma história ou lenda local de uma madrinha astuta que conseguiu casar a sua afilhada com um iniciado proprietário amanhador de terras chamado António Ferreira, sob a condição prévia dos 6 hectatres de terreno por ele cobiçados incluirem o desposamento da donzela. Concretisado o sonho e o interesse mútuo dos noivos, como acontece em todas as histórias bem sucedidas, foi o casal muito feliz pela vida fora, dando início a uma linhagem familiar bem conhecida em V. N. De São Pedro por atitudes e acções de obras valorosas prestadas à população. Não fôra a inconfidência do presidente da junta Lúcio Costa, e ainda agora não saberiamos que o nosso amigo Gil é um dos netos do sr. António Ferreira, herdeiro e proprietário desta pequena parcela de ‘Património Nacional’. Talvez um dia se possa erguer aqui a sede social dos Caminhadeiros, sugeriu alguém com muita oportunidade.
Já eram quase 2 horas da tarde quando entrámos na sala de ‘Baile’ da Maçussa, onde o Dores Alves, o Rogério Matias e o Vitor Trigo esperavam por nós. Aqui, mais uma vez os passes de dança foram variados, todos soberbamente ensaiados pelo mestre Adolfo Henriques.
O ano passado estava melhor; Que não, diziam outros, mas vamos lá ver o preço e só depois posso ajuizar. Deixa lá, para a próxima aceitamos o convite do Lúcio Costa e almoçamos em V. N. De São Pedro a preço de conveniência. Bem, se tivermos em conta as entradas, prato de cabrito, caminhada com guia incluído, 2 convidados e mais o chá, até pode não estar caro dizia um caminhadeiro em ar conciliador.
O Caminhadeiro Mor Vitor Gonçalves, que no início da caminhada deu indicações e solicitou aos caminhadeiros presentes a necessidade de caminharmos em ritmo mais lento e mais compacto, foi bem entendido por todos e é neste ritmo que vamos passar a andar. Quanto ao planeamento das caminhadas futuras, é que o Vitor não teve a colaboração que se desejava, mas com um pouco mais de insistência havemos de conseguir os objectivos. Para já ficou decidido que só haverá mais 2 caminhadas extraordinárias: A do Minho a organizar pelo Carlos Penedo e a das cerejas no Fundão em que a Bina e o Carlos Sales irão repetir o sucesso do evento por eles realizado em Junho de 2010.
O sucesso literário da obra ‘O que Caminhei e Não’, ficou confirmado com o sucesso de vendas obtido neste dia. Estão de parabens o casal editor, tal como o António Palma com a continuação da entrega de ‘Pin’s’ por ele produzidos e os certificados de presença dos caminhadeiros nos eventos.
Tivemos ainda oportunidade de brindar ao casal Firme e ao João Figueiredo, que por razões diversas mas conhecidas de todos não poderam estar presentes no evento caminhante.Uma saudação também especial para a Margarida Graça e para o Rui Pedro Mestre (filho do Carlos Evangelista) que pela 1ª vez partilharam com o grupo esta sui generis modalidade desportiva e não só.
E agora perguntam vocês: Qual a razão porque foi o Balão de Sousa a fazer a reportagem e não o Gil Furtado?
É só para te dar trabalho. Será que podes tu fazer a reportagem?
É que eu estou a sentir-me no papel do pai da noiva que gaba a noiva. É tudo muito pessoal: a minha freguesia, o presidente dela, o «meu» castro, os meus avós, o restaurante do meu amigo...
Se tiveres mais essa pachorra, agradecia-te muito.
Além disso, tenho que ir amanhã de manhã para a minha aldeia, sem computador.
Este foi o ‘email’ que recebi ontem do meu amigo Gil Furtado, o tal senador, matreiro, sábio e sabedor e velho experiente Caminhadeiro. Com este paleio tão criativo e apelativo não lhe podia dizer que não. Foi o que fiz com espírito de caminhadeiro solidário e colaborante.
Saudações Caminhadeiras,
Fortunato de Sousa