terça-feira, 8 de julho de 2014

* * * 2ª Caminhada Extraordinária da Época 2013 / 2014 * * * Rota da Marateca - Fundão . Dias 04, 05 e 06 de Julho




Álbuns de Fotos:
Gil Furtado
Maria do Céu Fialho
Luis Martins
Tomaz Pessanha
Lúcio Libanio
Dores Alves
Lurdes Barbosa
Virgílio Vargas
Maria da Luz Fialho
Raul Almeida
Data do Encontro: 04, 05 e 06/07/2014
Local: Fundão – Rota da Marateca
Percurso: 12, 000 kms – 03:00 Horas
Organizadores: Fortunato de Sousa; Luís Fernandes e Victor Gonçalves
Caminhantes: (52)
Ana Almeida; Ana Leão; Angelina Martins; António Palma; António Pires; Carlos Penedo; Carmen Firme; Chico Pires; Cristina Archer; Dores Alves; Estela Garcia; Fátima Libanio; Fortunato de Sousa; Gabriela Bentes; Gil Furtado; Gilberto Santos; Gonçalo Garcia; Helena Meleiro; Hélia Jorge; João Costa; João Duarte; Juan Archer; Júlia Costa; Lidia Albuquerque; Lina Fernandes; Lúcio Libanio; Luís Fernandes; Luís Martins; Luísa Gonçalves; Lurdes Barbosa; Lurdes Clara; Manuel Barbosa; Manuel Garcia; Manuel Pedro; Margarida Graça; Maria do Céu; M. do Céu Fialho; M. da Luz Fialho; Nela Costa; Octávio Firme; Odete Vicente; Pedro Albuquerque; Quinita Sousa; Raúl Almeida; Rogério Matias; Rui Graça; Teresa Palma Duarte; Teresa Santos; Tomáz Pessanha; Victor Gonçalves; Virgílio Vargas; Zé Clara.
Participantes não Caminhantes: (3) Carlos Evangelista, Teresa Dores Alves; Tina Evangelista.
Almoço: Parque de Merendas de Sta Luzia no Fundão
Próxima Caminhada: 10/09/2014
Reportagem:
Dia 4.7
A excursåo partiu atrasada, porque o nosso amigo José Timóteo fez mal as contas e chegou ao objectivo uma hora depois do suposto.
Durante a viagem, foram assim frequentes e pungentes os telefonemas do senhor Diamantino, que nao sabia quando havia de por os filetes a fritar!
Lä chegämos por fim ao Fonte Nova... com uma hora de atraso, mas a horas de assistirmos à eliminação da Colômbia pelo pré-campeåo Brasil.
Dia 5.7
No trajecto de autocarro para a Soalheira tivemos a oportunidade de conhecer a nossa simpática guia, a "amiga Olga", que, depois de se apresentar, nos foi logo dando informações sobre a paisagem, a economia, as tradições da Gardunha.
Na Soalheira, a caminhada teve uma falsa partida, pois a Olga, não sabendo de que cepa são feitos os Caminhadeiros, queria levar-nos pelo caminho mais curto. As lebres tiveram que voltar para trás.
(Re)partimos então do largo da vila, depois da foto colectiva da praxe, junto ao monumento ao sapateiro.
A única subida do percurso era mesmo dentro da povoação. Mas foi já em pleno campo que se ouviu a voz do Luís Martins (?), via rádio: “As tartarugas acabaram de passar o chafariz”.
Após uma primeira parte “a seco”, onde a paisagem por vezes mostrava que o Alentejo começa ainda na Beira Baixa, começámos a bordejar a barragem de Santa Águeda (ou da Marateca). A temperatura estava amena e, mesmo quando começou a subir, foi acompanhada por uma brisa ligeira muito agradável. (Em todo o caso, houve um, mais encalorado, que não resistiu a ir tomar banho!)
Mesmo assim, escusado será dizer qual foi a escolha do grupo, quando confrontado com a alternativa de, ao fim de 12 km, fazer mais dois ou aguardar o autocarro… Aproveitando uma abençoada sombra, logo variadíssimos dos presentes se sentaram ou mesmo estenderam no chão, o que não deixou de perturbar o trânsito local...
O piquenique estava previsto para o Parque (de campismo) do Convento, o que não veio a verificar-se, pois, sendo fim-de-semana, o mesmo estava cheíssimo.
Felizmente tínhamos connosco a amiga Olga, que se lembrou de sugerir como alternativa o parque de Sta. Luzia, onde costuma realizar-se a respectiva festa.
Excelente escolha! Mau grado se repetir a dispersão de mesas já verificada em Montejunto, o quadro era muito agradável e esteve-se muito bem, trocando as fartas e saborosas iguarias. De lamentar apenas a perda da navalha de ponta e mola do Fortunato, que nenhuma das aturadas investigações desenvolvidas conseguiu resgatar.
A modorra que se seguiu foi exercida de variadas maneiras - tomar café, passear no parque, passar pelas brasas...
No regresso ao Fundão, a Olga ainda nos levou a dar um pequeno passeio pelo centro - Câmara Municipal, Igreja Matriz, quiosque da cereja, Av. Eugénio de Andrade.
Entre a piscina e os quartos aproveitou-se o tempo até à hora do jantar.
Punha-se o sol, quando o desfile das toilettes entrou no recinto do restaurante “Papo d’Anjo”, de onde a vista vai até Espanha.
Comeu-se, bebeu-se e conviveu-se, até que chegou o mais ansiado momento da noite, ponto culminante de um ano de amizades e folguedos.
Nada como revê-lo em várias peças audiovisuais, que enterneceram e provocaram a hilariedade geral.
Houve discursos, entrega de bastões aos mais valentes, menções especiais e até uma condecoração!
Integrado na vertente solidária dos Caminhadeiros, fez-se o sorteio de um expressivo quadro do caminhadeiro Dores Alves, tendo a caminhadeira Lurdes Clara sido a feliz contemplada. Os fundos conseguidos, reforçados com outra verba constante no fundo de maneio, reverterão para a Liga Portuguesa contra o Cancro.
No fim, cantou-se o Hino dos Caminhadeiros e o grupo, empolgado, recolheu a penates.
Dia 6.7
O dia amanheceu farrusco e quando saímos para o autocarro jä chuviscava.
Acomodar as bagagens exigiu cuidados redobrados, para não molestar as caixas de cerejas que os mais madrugadores já tinham ido comprar.
O período antes do almoço foi animado pelo discurso bem-humorado do Gil.
No fundo, as palavras dele consubstanciaram os nossos sentimentos de bem-estar pelo convívio destes dias, e de agradecimento aos Caminhadeiros-mor, pela excelente organização.
Pelo meio ouviu-se “a frase da viagem”. Dizia o Gil, citando Chico Buarque, “foi bonita a festa, pá”. E acrescentava: “Se também ele fosse dos nossos…”, ao que o Fortunato, saltou, num ápice: “Não tem estudos para isso!!!”
Excelente foi também a sugestão dos caminhadeiros Claras para o nosso almoço. Toda a gente se perguntou como é que, in the middle of nowhere, eles tinham descoberto esta pérola. Não só se comeu magnificamente, como os jardins circundantes proporcionaram óptimos passeios digestivos.
Isto, enquanto alguns se dedicavam à batota, ou, supostamente, ao ilusionismo… (Muita “electricidade nos dedos”…).
O resto foram as despedidas e os desejos mútuos de boas férias, repetidos em cada paragem do autocarro.
Em Setembro há mais.

Saudações Caminhadeiras em passada inovadora,

Maria do Céu Fialho