Álbuns de Fotos:
Gil Furtado
Maria do Céu Fialho
Luis Martins
Tomaz Pessanha
Lúcio Libanio
Dores Alves
Lurdes Barbosa
Virgílio Vargas
Maria da Luz Fialho
Raul Almeida
Data do Encontro:
04, 05 e 06/07/2014
Local: Fundão
– Rota da Marateca
Percurso: 12, 000
kms – 03:00 Horas
Organizadores:
Fortunato de Sousa; Luís
Fernandes e Victor Gonçalves
Caminhantes: (52)
Ana Almeida; Ana Leão;
Angelina Martins; António Palma; António Pires; Carlos Penedo;
Carmen Firme; Chico Pires; Cristina Archer; Dores Alves; Estela
Garcia; Fátima Libanio; Fortunato de Sousa; Gabriela Bentes; Gil
Furtado; Gilberto Santos; Gonçalo Garcia; Helena Meleiro; Hélia
Jorge; João Costa; João Duarte; Juan Archer; Júlia Costa; Lidia
Albuquerque; Lina Fernandes; Lúcio Libanio; Luís Fernandes; Luís
Martins; Luísa Gonçalves; Lurdes Barbosa; Lurdes Clara; Manuel
Barbosa; Manuel Garcia; Manuel Pedro; Margarida Graça; Maria do Céu;
M. do Céu Fialho; M. da Luz Fialho; Nela Costa; Octávio Firme;
Odete Vicente; Pedro Albuquerque; Quinita Sousa; Raúl Almeida;
Rogério Matias; Rui Graça; Teresa Palma Duarte; Teresa Santos;
Tomáz Pessanha; Victor Gonçalves; Virgílio Vargas; Zé Clara.
Participantes não
Caminhantes: (3) Carlos Evangelista, Teresa Dores Alves; Tina
Evangelista.
Almoço: Parque de
Merendas de Sta Luzia no Fundão
Próxima Caminhada:
10/09/2014
Reportagem:
Dia
4.7
A
excursåo partiu atrasada, porque o nosso amigo José Timóteo fez
mal as contas e chegou ao objectivo uma hora depois do suposto.
Durante
a viagem, foram assim frequentes e pungentes os telefonemas do senhor
Diamantino, que nao sabia quando havia de por os filetes a fritar!
Lä
chegämos por fim ao Fonte Nova... com uma hora de atraso, mas a
horas de assistirmos à eliminação da Colômbia pelo pré-campeåo
Brasil.
Dia
5.7
No
trajecto de autocarro para a Soalheira tivemos a oportunidade de
conhecer a nossa simpática guia, a "amiga Olga", que,
depois de se apresentar, nos foi logo dando informações sobre a
paisagem, a economia, as tradições da Gardunha.
Na
Soalheira, a caminhada teve uma falsa partida, pois a Olga, não
sabendo de que cepa são feitos os Caminhadeiros, queria levar-nos
pelo caminho mais curto. As lebres tiveram que voltar para trás.
(Re)partimos
então do largo da vila, depois da foto colectiva da praxe, junto ao
monumento ao sapateiro.
A
única subida do percurso era mesmo dentro da povoação. Mas foi já
em pleno campo que se ouviu a voz do Luís Martins (?), via rádio:
“As tartarugas acabaram de passar o chafariz”.
Após
uma primeira parte “a seco”, onde a paisagem por vezes mostrava
que o Alentejo começa ainda na Beira Baixa, começámos a bordejar a
barragem de Santa Águeda (ou da Marateca). A temperatura estava
amena e, mesmo quando começou a subir, foi acompanhada por uma brisa
ligeira muito agradável. (Em todo o caso, houve um, mais encalorado,
que não resistiu a ir tomar banho!)
Mesmo
assim, escusado será dizer qual foi a escolha do grupo, quando
confrontado com a alternativa de, ao fim de 12 km, fazer mais dois ou
aguardar o autocarro… Aproveitando uma abençoada sombra, logo
variadíssimos dos presentes se sentaram ou mesmo estenderam no chão,
o que não deixou de perturbar o trânsito local...
O
piquenique estava previsto para o Parque (de campismo) do Convento, o
que não veio a verificar-se, pois, sendo fim-de-semana, o mesmo
estava cheíssimo.
Felizmente
tínhamos connosco a amiga Olga, que se lembrou de sugerir como
alternativa o parque de Sta. Luzia, onde costuma realizar-se a
respectiva festa.
Excelente
escolha! Mau grado se repetir a dispersão de mesas já verificada em
Montejunto, o quadro era muito agradável e esteve-se muito bem,
trocando as fartas e saborosas iguarias. De lamentar apenas a perda
da navalha de ponta e mola do Fortunato, que nenhuma das aturadas
investigações desenvolvidas conseguiu resgatar.
A
modorra que se seguiu foi exercida de variadas maneiras - tomar café,
passear no parque, passar pelas brasas...
No
regresso ao Fundão, a Olga ainda nos levou a dar um pequeno passeio
pelo centro - Câmara Municipal, Igreja Matriz, quiosque da cereja,
Av. Eugénio de Andrade.
Entre
a piscina e os quartos aproveitou-se o tempo até à hora do jantar.
Punha-se
o sol, quando o desfile das toilettes
entrou no recinto do restaurante “Papo d’Anjo”, de onde a vista
vai até Espanha.
Comeu-se,
bebeu-se e conviveu-se, até que chegou o mais ansiado momento da
noite, ponto culminante de um ano de amizades e folguedos.
Nada
como revê-lo em várias peças audiovisuais, que enterneceram e
provocaram a hilariedade geral.
Houve
discursos, entrega de bastões aos mais valentes, menções especiais
e até uma condecoração!
Integrado
na vertente solidária dos Caminhadeiros, fez-se o sorteio de um
expressivo quadro do caminhadeiro Dores Alves, tendo a caminhadeira
Lurdes Clara sido a feliz contemplada. Os fundos conseguidos,
reforçados com outra verba constante no fundo de maneio, reverterão
para a Liga Portuguesa contra o Cancro.
No
fim, cantou-se o Hino dos Caminhadeiros e o grupo, empolgado,
recolheu a penates.
Dia
6.7
O
dia amanheceu farrusco e quando saímos para o autocarro jä
chuviscava.
Acomodar
as bagagens exigiu cuidados redobrados, para não molestar as caixas
de cerejas que os mais madrugadores já tinham ido comprar.
O
período antes do almoço foi animado pelo discurso bem-humorado do
Gil.
No
fundo, as palavras dele consubstanciaram os nossos sentimentos de
bem-estar pelo convívio destes dias, e de agradecimento aos
Caminhadeiros-mor, pela excelente organização.
Pelo
meio ouviu-se “a frase da viagem”. Dizia o Gil, citando Chico
Buarque, “foi bonita a festa, pá”. E acrescentava: “Se também
ele fosse dos nossos…”, ao que o Fortunato, saltou, num ápice:
“Não tem estudos para isso!!!”
Excelente
foi também a sugestão dos caminhadeiros Claras para o nosso almoço.
Toda a gente se perguntou como é que, in
the middle of nowhere,
eles tinham descoberto esta pérola. Não só se comeu
magnificamente, como os jardins circundantes proporcionaram óptimos
passeios digestivos.
Isto,
enquanto alguns se dedicavam à batota, ou, supostamente, ao
ilusionismo… (Muita “electricidade nos dedos”…).
O
resto foram as despedidas e os desejos mútuos de boas férias,
repetidos em cada paragem do autocarro.
Em
Setembro há mais.
Saudações
Caminhadeiras em passada inovadora,
Maria
do Céu Fialho