terça-feira, 4 de julho de 2017

* * * * * * * *Encerramento de Época 2016 / 2017* * * * * * * * ____Pedrogão Pequeno . Dias 30 de Junho, 1 e 2 de Julho____




Álbuns de Fotografias
Céu Fialho
Fortunato de Sousa
Ilda Poças
Lucio Libanio (Video)
Luis Martins
Dores Alves
Acilina Couto
Fortunato de Sousa II
Luz Fialho I
Luz Fialho II
Luz Fialho III
C.M.Sertã - Turismo (Video)
Data do Encontro: 30 de Junho, 1 e 2 de Julho
Local: Pedrógão Pequeno
Percurso: 8,500 Kms; 3h00
Caminhantes (45): Acilina Couto; Ana Leão; Angelina Martins; António Palma; António Pires; Carlos Evangelista; Carlos Penedo; Carmen Firme; Céu Esteves; Céu Fialho; Cristina Archer; Dores Alves; Estela Garcia; Fátima Libânio; Fernando Bernardino; Fortunato Sousa; Francisco Pires; Gilberto Santos; Gonçalo Garcia; Helena Gago; Ilda Poças; João Duarte; Josefa Carrasco; Kinita de Sousa; Lídia Albuquerque; Lina Fernandes; Luís Fernandes; Luís Martins; Luísa Gonçalves; Lurdes Clara; Manuel Garcia; Manuel Pedro; Manuel Reis; Margarida Serôdio; Maria da Luz Fialho; Octávio Firme; Odete Vicente; Pedro Albuquerque; Rogério Matias; Rosa Silva; Socorro Bernardino; Teresa Palma; Teresa Santos; Vítor Gonçalves; Zé Clara.
Não Caminhantes (13): Gil Furtado; Graça Sena; Helena Meleiro; Irene Afonso; Isabel Forte; Juan Ambrósio; Lúcio Libânio; Margarida Graça; Rui Afonso; Rui Graça; Teresa Alves; Tina Rita; Virgílio Vargas.
Organizadores: Fortunato de Sousa, Luís Fernandes e Vítor Gonçalves.

Próxima Caminhada: 13/09/2017 (Organiza: Dores Alves e Pedro Albuquerque)
1º dia, 30.6, sexta-feira
Desta vez, o requinte dos organizadores proporcionou aos passageiros um autocarro com wifi, para delícia dos mais viciados. Assim, ligados ao mundo, partimos para o que havia de ser mais um excelente fim-de-semana caminhadeiro.
Durante a viagem, foi lançado um desafio às Caminhadeiras – foram-lhes distribuídas máscaras, com o pedido de que as pintassem, segundo a imaginação individual de cada uma, até à sessão de encerramento, onde seriam postas a concurso. “Então e como as pintamos, vimos desprevenidas!?” Que pergunta, os Mores pensam em tudo!... Logo ali apareceram várias caixas de lápis de cor, para circular entre as artistas.
A janta foi no já nosso conhecido “Restaurante Marques” em Cabaços, onde o nosso amigo Carlos Penedo se juntou ao grupo que viajou de autocarro desde Lisboa.
Pouco passava das 23h quando chegámos ao “Hotel da Montanha”, onde já nos aguardavam os casais Irene e Rui Afonso e a Angelina e o Luís Martins, companheiros que se tinham deslocado de automóvel. O Gil Furtado chegaria um pouco mais tarde.
Procedeu-se à distribuição dos quartos e a trupe sossegou.
2º dia, 1.7, sábado
Era o dia da nossa caminhada. Reunidos em frente do hotel, procedeu-se à foto da praxe e arrancámos.
Foram 8,5 km, quase sempre com o Zêzere à vista, lá em baixo. A temperatura estava óptima e, por isso, a única subida malvada que se apresentou, deixou o pessoal sem fôlego, mas não deitou ninguém abaixo.
No final, em Pedrógão Pequeno, o autocarro trouxe os participantes que não caminharam e recolheu-nos, para nos transportar até ao restaurante “Lago Verde”, onde decorreu o almoço.
Grande êxito teve a Caminhadeira Graça Sena, quando, acompanhada da amiga Isabel Forte, irrompeu de surpresa pela sala de jantar, de braços no ar e a cantar o hino dos Caminhadeiros. Nesta altura especial, todos os presentes lhe quiseram manifestar o seu carinho com um aplauso bastante forte.
Após o almoço, regresso ao hotel, onde o resto da tarde foi passado, por cada um dos circunstantes, segundo as respectivas preferências.
Pelas 19h, iniciou-se a sessão de encerramento. Na falta da Sala Rosmaninho, que nos acolheu no ano passado e que este ano se encontrava ocupada por um casamento, concentrá-mo-nos na Sala Sobreiro, mais pequena, mas igualmente acolhedora.
Foram recolhidas as máscaras pintadas pelas Caminhadeiras, que, posteriormente, haveriam de ser avaliadas por um bem selecionado e competente júri.
Tomou a palavra o Caminhadeiro-Mor Fortunato de Sousa, que fez o balanço da temporada que agora termina. Para além de dados sobre as caminhadas propriamente ditas, referiu também a actividade dos “Caminhadeiros Solidários”, evidenciando, nomeadamente, a honrosa actividade dos participantes, assim como a oferta do casal Zé e Lurdes Clara, que contribuiu para o grosso da receita deste fundo de maneio.
Transmitiu ainda as mensagens de numerosos Caminhadeiros ausentes, e leu um postal que a nossa amiga Caminhadeira Cidália Marta entregou para ser lido a todos os participantes. De seguida, a Odete Vicente leu um poema muito bonito sobre a amizade, também a pedido da Cidália.
Foi referido ainda, que os 3 Caminhadeiros Mores estão prestes a alcançar a bonita soma de 2.000 kms, o que lhes dá direito a receber na próxima época o prestigiado Bastão de Ouro.
Passou-se então à distribuição dos troféus da temporada.
Foram entregues os bastões e respectivos diplomas aos Caminhadeiros presentes que já completaram 250 kms - Acilina Couto e Lídia Albuquerque. Os outros 6 Caminhadeiros com direito ao Bastão de Bronze e que não marcaram presença, irão recebê-los  no início da próxima época. O Bastão de Prata e respectivo Diploma foi entregue aos Camimnhadeiros que já cumpriram 750 kms – Pedro Albuquerque, Quinita Sousa e Lurdes Clara.
Os Caminhadeiros que já atingiram os 1000 km (escalão que não dá lugar à entrega de bastão) – António Pires, Fernando Bernardino, Carmen Firme, João Duarte, Octávio Firme, Teresa Palma, Angelina Martins e Lina Fernandes, receberam um troféu em acrílico para perpetuar esta importante meta atingida. O Caminhadeiro João Figueiredo que não esteve presente receberá o troféu também no início da próxima época.
Seguiu-se a entrega de alguns troféus de mérito aos seguintes Caminhadeiros: Troféu “Caminhadeiros Solidário” ao Casal Lurdes e Zé Clara pelo seu contributo para esta nobre actividade; Troféu “Caminhadeiro Contestatário” ao Caminhadeiro Manuel Reis pela sua constante atitude em contestar todas as decisões. Como prova da veracidade dos factos, retorquiu o laureado que o troféu estava muito mal atribuído e que de modo algum era merecedor dele.
O Caminhadeiro Luís Martins expôs então uma sua iniciativa em prol do fundo solidário: na sala encontrava-se exposta uma selecção de fotografias suas, tiradas ao longo dos anos durante as caminhadas do grupo, e que tinha mandado imprimir em qualidade. Pedia aos companheiros que estivessem interessados em cópias, que lho fizessem saber, revertendo o dinheiro obtido na sua venda para aquele fim.
Foi a altura de ser apresentado mais um inspirado trabalho audiovisual, feito sobre fotos das caminhadas desta temporada, da autoria da tripla Fátima Libânio, Lúcio Libânio, Rogério Matias. A peça arrancou intermináveis gargalhadas ao auditório.
Interveio depois o Caminhadeiro António Palma, que falou sobre as suas criações para esta época e ofereceu aos Caminhadeiros-Mores canecas em que se encontrava estampada uma delas.
A sessão caminhava para o fim, quando foi entregue na sala uma encomenda-surpresa para os Caminhadeiros-Mores. “Donde vem, donde não vem?”. Mistério... Aberto o embrulho, apresentaram-se três caixas. Mais um pouco de suspense e, de dentro das mesmas, saíram três chapéus tipo panamá, que assentaram que nem uma luva aos três protagonistas. “Quem foi, quem não foi?” Mistério…
O Caminhadeiro-Mor Vítor Gonçalves encerrou a sessão, reportando que os Caminhadeiros-Mores têm reflectido no futuro do grupo, no qual, segundo eles, deverá passar a figurar mais vezes o modelo da caminhada em que se vai de véspera e para mais longe. Não só porque os membros do grupo vão ficando mais velhos, como também porque se torna cada dia mais difícil organizar programas originais perto de Lisboa. Instou, mais uma vez, a que todos se empenhassem na organização de caminhadas.
De seguida, por ordem decrescente de quilómetros andados, foram chamados individualmente todos os Caminhadeiros com pelo menos 100 km e três caminhadas efectuadas nesta temporada, a quem foi entregue um polo azul com o logo dos Caminhadeiros. A todos os presentes foi entregue um gorro ou boné, ambos também com o logo tipo do grupo.
A fome apertava, pelo que a passagem à sala de jantar rapidamente se fez.
Durante a refeição, os “criminosos” foram desmascarados  – os chapéus tinham sido comprados pelo casal caminhadeiro Tina Rita / Carlos Evangelista, inspirados numa recente visita ao Museu da Chapelaria, em S. João da Madeira. O Carlos, generosamente, tomou a palavra para dizer que não, não se tratava de uma prenda deles os dois, mas sim de todos os Caminhadeiros, pois os destinatários bem mereciam.
Foram depois revelados os resultados do concurso de máscaras, tendo desfilado as autoras das que ficaram nos dez primeiros lugares. O júri, constituído pelos caminhadeiros António Palma, Chico Pires  e Rogério Matias, fez questão de tornar pública a origem da classificação. E assim, através do seu porta-voz, Chico Pires, acolitado em tradução simultânea pelos Caminhadeiros-Mores, Fortunato Sousa e Vítor Gonçalves, se ficou a saber que o critério principal tinha sido o de um do-li-tá, cara de amendoá.
Entretanto, as Caminhadeiras-Mores tinham já circulado junto das várias mesas, vendendo rifas respeitantes ao sorteio de uma manta, oferecida pelo casal Clara. Realizado o mesmo, a sorte calhou à Caminhadeira Teresa Santos.
No conjunto das várias iniciativas – sorteio da manta e fotos do Luís Martins – foi apurado um total de 405 euros, acrescidos ao fundo solidário.
Encerrou-se a jornada cantando o “Hino dos Caminhadeiros” a plenos pulmões.
 3º dia, 2.7, domingo
Dia de preguiça. Como a partida era só às onze, houve tempo para a piscina e para umas passeatas nos arredores do hotel. 
Arrumado o puzzle das bagagens, arrancou a comitiva para a Sertã, onde nos esperava a guia Dora Vitória. Munida dum megafone oferecido pelos Caminhadeiros, fez-nos primeiro uma introdução à história e tradições sertaginenses (gastronómicas e outras), no espaço do Lagar de Varas.
A visita guiada propriamente dita centrou-se no espaço à beira-rio (aliás, ribeira!) e, posteriormente, na zona histórica (castelo e pelourinho). Pelo meio, muitas histórias, algumas de ovos estrelados, protagonizadas por Celinda, a heroína local. 
O último espaço de convívio gastronómico foi o restaurante “Ponte Velha”, no centro da vila. Magnífico restaurante, ou não tivesse sido escolhido pelo casal Clara. Mataram-se as últimas saudades, falou-se das férias de verão, dos projectos futuros. E ainda deu para os mais interessados em futebol sofrerem com o prolongamento do jogo entre Portugal e o México. Sem esquecer que a refeição foi abrilhantada pela Mariana e o Francisco, netos do casal Céu Esteves / Manuel Pedro. 
Feitas as despedidas aos companheiros que regressavam por meios próprios, iniciámos a viagem de regresso.
Na sexta-feira não tínhamos tido oportunidade, porque chegamos já de noite. Mas desta vez fomos constatando desconsoladamente, de um lado e doutro da estrada, os terríveis efeitos dos recentes incêndios. 
 Aos poucos, a modorra foi-se instalando (lá estivera o nosso senador-sonhador, para a espantar, com a sua verve!...). As provas documentais certamente terão lugar nos “apanhados” do encerramento de 2018! 
Contudo, a viagem foi tudo menos monótona, pois a distinta e inspirada cantora Luísa Gonçalves tomou o assunto (aliás, o microfone!) em mãos e fez desfilar infinitas versões da balada “Amar a dois”.
Foi tal o entusiasmo, que, quando se deu por isso, a área de serviço de Santarém – suposto apeadeiro dos Libânios - já tinha ficado para trás. Mas isto é uma grande organização e logo ali se arranjou uma solução. 
As restantes separações foram feitas com muitos beijos, abraços e votos de boas férias.
Saudações Caminhadeiras, em passada veraneante,

Maria do Céu Fialho / Fortunato de Sousa