sábado, 17 de dezembro de 2011

BOAS FESTAS

A todos os caminhadeiros, família e amigos, desejos muito sinceros de:
"BOM NATAL E FELIZ ANO NOVO".
São estes os votos dos Caminhadeiros Mor,
Fortunato de Sousa, Luís Fernandes e Vitor Gonçalves

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

7ª Caminhada época 2011 / 2012 - Na Rota de Colombo - Dia 7 de Dezembro



Albuns de Fotos
F. Sousa
Percurso: 11, 000 kms; 02: 30 Horas
Caminhantes: A. Pires; A. Clemente; Luísa Clemente; A. Henriques; A. Palma; Antonieta; Armando; Bernardino; Armando; Carlos Evangelista; Carlos Penedo; Carlos Sales; Bina Sales; Dores Alves; Fortunato de Sousa; O. Firme; Carmen Firme; Luís Fernandes; Gilberto; Gil Furtado; Luís Martins; Angelina Martins; João Duarte; Teresa Palma; Manuel Flôxo; Manuel Garcia; Manuel Pedro; Maria do Céu; Manuel Reis; Odete Vicente; Inês Vicente; Pedro Antunes; Rogério; Vitor Gonçalves;
Não caminhantes: Dr. José Pereira; Graça Penedo; Luís Penedo; Santos e Silva; Vitor Hugo;
Organizadores: Carmen e Octávio Firme
Almoço: Oficina de Sabores (Tel. 263 478 153)
Próxima Caminhada: 11/01/2012 – (Organiza: João Martins)
Fundo de Reserva: € 276,53
Reportagem:Amanheceu um dia radioso neste quase Inverno, ainda por cima com uma temperatura primaveril, de tal forma que o organizador, com alguma jactância, se atreveu a dizer que o que lhe tinha dado mais trabalho tinha sido negociar o estado do tempo com o S. Pedro.
O cronista, ou escrevinhador, como lhe queiram chamar, que não é crente, nunca tem dúvidas e raramente se engana, (já ouvi isto nalgum lado, não me lembro bem onde…) pensou logo : lá está o tipo com tretas a armar-se em importante…; o que é certo, é que ao ver o tempo no dia seguinte, o escrevinhador oscilou nas suas convicções e ficou a pensar se não haveria algo de verdade nas afirmações do organizador.
Adiante, que a caminhada é grande.
Reunimos 34 caminhadeiros dos 36 previstos, pois, por impedimentos de última hora, nem a Luísa Gonçalves nem a Ilda Marques puderam estar presentes. Começámos por saudar a presença de duas novas caminhadeiras – a Antonieta Palma e a Inês Garcia - e lá nos pusemos ao caminho, não sem antes o organizador ter informado que iríamos passar por 4 freguesias, 2 concelhos e 2 distritos, É obra!
Da caminhada, propriamente dita, não há muito a dizer; foi bonita porque o tempo também ajudou, incorporou algumas subidas, não muito longas, o percurso era agradável e tinha umas vistas soberbas sobre a serra de Montejunto, o que decerto fez a felicidade dos nossos excelentes fotógrafos. Apenas ouvimos alguns protestos, não muito intensos, dos suspeitos do costume: os caminhadeiros Bernardino e João Duarte. Falta apenas mencionar um pequeno engano no percurso, aliás de imediato corrigido, mas que a companheira do organizador e os mais íntimos, leia-se casal Clemente, aproveitaram logo para dizer que não há nenhum passeio por ele organizado que não inclua uma entrada num beco sem saída.
O almoço foi uma oportunidade para a maioria dos caminhadeiros saborearem um prato típico da cozinha ribatejana que não conheciam – o torricado. No dizer do organizador este torricado tinha pouco a ver com o antigo e autêntico que estava documentado nas fotografias existentes na antecâmara da sala prandiante. O longo tempo de execução deste prato feito pelos métodos tradicionais e a própria ASAE inviabilizam que as boas tradições gastronómicas se mantenham. O almoço agradou sem deslumbrar e teve um preço simpático. Ao fazer esta apreciação o cronista recuou mais de 40 anos e veio-lhe à memória o que tinha de escrever quando estava de Oficial de Dia (e de noite) no quartel e, no que diz respeito à prova do rancho, rezava assim: “tinha bom aspecto e paladar, agradou dum modo geral a quem a utilizou, era em quantidade suficiente e os géneros pareciam em bom estado”.
A parte cultural foi brilhantemente preenchida pelas palestras proferidas na igreja de Vale do Paraíso e na casa de Colombo, pelo Dr José Pereira, historiador, investigador e director do Museu da Azambuja. Foi explicada a reunião tida por Cristóvão Colombo com o Rei D João II (a qual deu o nome à presente caminhada) que, muitos de nós, talvez influenciados pelos filmes com temas da guerra fria, atribuíamos a espionagem e contra-espionagem; afinal não passava de uns prosaicos rabos de saias...
Já com o Sol abaixo do horizonte dirigimo-nos para a última etapa da jornada caminhadeira - o chá e bolinhos - que, desta vez, foi em casa do organizador. O Caminhadeiro-Mor e o Presidente da Academia da Guitarra Portuguesa e do Fado – Luís Penedo - aproveitaram para comunicar a intenção da Academia aceitar “os Caminhadeiros” como sócios colectivos da Academia, o que dará a possibilidade de qualquer Caminhadeiro assistir aos eventos da Academia a preço de Sócio. Foi com muito agrado que os caminhadeiros tomaram conhecimento deste projecto. É ainda de referir as ofertas feitas pele Teresa, Bina e Cármen de, respectivamente, frasquinhos de perfume, pulseiras e flores às senhoras caminhadeiras. Finalmente, e para terminar, resta- me deixar aqui expressa uma pergunta que é simultaneamente um protesto: Porque será que as prendas são sempre para as senhoras e nunca para os homens? Eis um tema para debater na próxima caminhada….
Bom Natal para todos, Boas caminhadas em 2012, porque as restantes perspectivas não são nada animadoras.
Um grande abraço para todos do caminhadeiro
Octávio Firme