Local:
Almada – Rota do Cristo Rei, Ginjal e dos Tanoeiros
Percurso: - 08, 000 kms - 02: 30 Horas
Caminhantes: (47) Angelina Martins; Antonieta
Faria; António Clemente; António Palma; António Pires; Carlos Evangelista; Carlos Penedo; Carmen
Firme; Céu Fialho; Cidália Marta; Dores Alves; Fátima Libânio; Fortunato Sousa; Francisco Pires; Gabriela Bentes; Gilberto Santos; Gil Furtado; Graça Sena; Helena Meleiro; João
Costa; João Duarte; João Figueiredo; José Clara; Lídia Albuquerque; Lina
Fernandes; Lúcio Libânio; Luís Fernandes; Luís Martins; Luísa Clemente; Lurdes
Clara; Luz Fialho; Manuel Flôxo; Manuel Garcia; Manuel Pedro; Manuel Reis; Margarida Serôdio;
Maria do Céu; Miguel Cardoso; Nela Costa; Octávio Firme; Odete Vicente; Pedro
Albuquerque; Quinita de Sousa; Rogério Matias; Teresa Palma; Virgílio Vargas;
Vitor Gonçalves;
Organizador: Manuel Garcia
Almoço: Restaurante “Solar das Tílias” (Tel.
212.976.127)
Próxima Caminhada: 29/04/2015 – (Angelina
e Luis Martins)
Teve uma participação acima da média esta 16ª
caminhada da época organizada pelo nosso amigo Manuel Garcia. O local do
percurso com início no Alto do Pragal junto ao Cristo Rei, com passagem pelo
alto de Almada, Cacilhas / Ginjal e toda a zona da margem esquerda do Tejo onde
no passado muitos habitantes exerceram profissões e actividades ligadas ao
comércio e indústria locais, como a de calador e tanoeiro, foram o motivo que
justificou a presença de 44 Caminhadeiros. As fortes ameaças de dia
intensamente chuvoso anunciadas de véspera pelas estações meteorológicas, não
conseguiram desmotivar este pessoal que deposita cada vez mais uma confiança
inabalável no seu santo protector Pedro.
Portanto, com a pontualidade que nos é habitual, à hora
marcada demos início à caminhada pelas ruas velhas da cidade, com uma primeira
paragem junto ao elevador panorâmico ‘Boca do Vento’, que une a parte histórica
de Almada aos antigos estaleiros de ‘Olho de Boi’, agora desactivados e
transformados em zona de lazer. Muitos participantes desconheciam a existência
deste local que permite obter uma panorâmica fabulosa sobre a cidade de Lisboa,
ponte 25 de Abril e toda a barra do Tejo.
Depois dos fotógrafos de serviço terem recolhido imagens
dos ângulos mais variados, seguimos até ao ‘Núcleo Medieval Moderno’, onde
estava prevista uma visita intercalar. Aqui chegados, dividiram-nos em 2 grupos
e guiados pelo Sr. Júlio, fomos por ele ilucidados do interesse histórico do
local. De origem islâmica, era aqui que essa gente armazenava em silos
escavados no solo, muitos dos alimentos que pescavam no Tejo e depois
consumiam.
Mas se a panorâmica no miradouro anterior tinha sido
fabulosa, que dizer da que se obtém do local que visitámos a seguir, na Alameda
do Castelo com uma esplanada ampla sobre o rio. Deslumbrante, magnífico,
encantador, fascinante, maravilhoso. Eram estes entre outros os adjectivos que
qualificavam o local e ouvidos das bocas dos participantes.
Depois, com alguns pingos de chuva para refrescar e
testar a funcionalidade dos guarda chuvas e impermeáveis, lá fomos descendo
até Cacilhas, Ginjal e toda a zona ribeirinha. Vítima de degradação
incompreensível, há por ali ainda alguns traços raros de beleza e muito trabalho de
recuperação para fazer antes que a mesma se torne galopante e irreversível.
Depois veio a subida previamente anunciada, que nos conduziu até ao ponto de partida e dava por finda a
caminhada.
Alguém comentava no final do percurso, que desta vez o
nosso amigo Gil Furtado, porque iniciou e cumpriu toda jornada pedestre, tinha
adquirido e experimentado com sucesso as perneiras com molas que a nossa amiga
Maria do Céu Fialho tinha sugerido num comentário da convocatória. Verdade ou não?
Pois só o senador Furtado o poderá dizer, mas eu quero acreditar que a inovação
resultou.
Agora havia que viajar de carro até à localidade
denominada Marisol, onde iríamos recompôr as energias. Acertada a
escolha do restaurante, com ementa diferente do habitual, onde o prato nobre da
mesma constava de carne grelhada. 'Carvoada' é o nome do prato, e a curiosidade
reside no facto de serem os clientes a ter de grelhar os nacos da tenra carne
num grelhador de metal que é colocado em cima de cada mesa para 8 pessoas. O
inconveniente, foi a falta de jeito demonstrada por alguns dos improvisados
‘grill coockers’, e a impossibilidade de podermos reclamar que a carne estava
bem ou mal passada. Outros houve no entanto, que demonstraram uma vocação nata e
adaptação ao churrasco deveras impressionante. Claro que para evitar ferir
susceptibilidades, escuso-me de referir a quem notei mais ou menos adaptação às
funções atrás mencionadas.
Findo o almoço seguiu um grupo para outra visita
cultural, desta vez ao Solar dos Zagallos, e outro até à casa do organizador para
preparar o chá de final de dia caminhadeiro.
Os nossos amigos Manuel Garcia e a Estela, com toda a amabilidade que os caracterizam, entenderam que desta vez o lanche, que até tinha chá e tudo, deveria ter lugar em sua casa. De entre as várias iguarias e bebidas de muito boa qualidade, há que realçar os 2 bolos de aniversário que compunham a mesa situada
no jardim, e que tinham por finalidade comemorar o 68º aniversário do anfitrião
e o 66º do Luís Martins. Os parabens a você entoados em versão de cante
alentejano por todos os presentes, deram por findo o programa da 16ª caminhada
da época.
Saudações Caminhadeiras,
Fortunato de Sousa