quarta-feira, 30 de abril de 2014

* * * Convocatória . 17ª Caminhada da Época 2013 / 2014 * * * Rota das Ermidas de Borba . Dia 07 de Maio

Convocam-se os Caminhadeiros para mais uma caminhada da época, desta vez a 17ª.
O percurso de aproximadamente 10 kms, à descoberta das Ermidas de Borba, terá um índice de dificuldade baixo e desenvolver-se-á em terras vinhateiras alentejanas a noroeste do Concelho de Borba.
Programa:
09:15 horas - Concentração junto à C. M. de Borba (38º 48' 19,29" N); (7º 27' 9,6" W)
13:00 horas - Almoço no restaurante "Espalha Brasas" (Monte das Naves de Cima - Alcaraviças)
15:30 horas - Visita ao Paço Ducal de Vila Viçosa
17:00 horas - Chá de final de dia na Pastelariaa "A Tiborna" junto ao Terreiro do Paço Ducal
Como chegar: 
Quem vem pela A6
  • Deixar a A6 no nó que dá acesso a Borba
  • Entrar na EN4 em direcção a Borba e à Câmara Municipal
Quem vem pela Nacional
  • Seguir sempre a EN4 em direcção a Elvas
  • Próximo de Borba, deixar a EN4 para entrar na vila em direcção à C.M. de Borba
Os interessados em participar no evento, devem fazê-lo através dos comentários desta mensagem até ao final de Domingo dia 04 de Maio.
Saudações Caminhadeiras a caminho de terras de "Baco" e do "ouro branco".
Boa viagem

Miguel Cardoso

* * * * * * * 1ª Caminhada Extraordinária 2013 / 2014 * * * * * * * Pelo Coto de Doñana . Dias 25, 26 e 27 de Abril




Local: Coto de Doñana e Matalascañas (Espanha)
Percurso: 2, 5 kms + 3 kms + 5, 5 kms – 03:00 Horas
Caminhantes: (58) Alda Lavrador; Alice Miranda; Ana Penedo; Anabela Paquim; Angelina Martins; Antonieta Faria; António Clemente; António Palma; António Silva; António Vaz; Armando Lourenço; Carlos Penedo; Carlos Barbosa; Carlos Rocha; Cármen Firme; Chico Pires; Cristina Archer; Duarte Vilar; Estela Garcia; Filipe Ribeiro; Fortunato Sousa; Francisco Sanchez; Gabriela Bentes; Gil Furtado; Gilberto Santos; Graça Sena; Hélia Jorge; Isabel Pereira; Ivone Vilar; João Costa; João Duarte; Juan Ambrosio; Lina Fernandes; Lizete Lourenço; Luís Fernandes; Luís Martins; Luísa Clemente; Luísa Gonçalves; Lurdes Barbosa; Manuel Garcia; Manuel Pedro; Manuel Pereira; Manuela Sanchez; Maria do Céu; Margarida Graça; Mónica Rocha; Nela Costa; Octávio Firme; Odete Vicente; Quinita Sousa; Rogério Matias; Rui Graça; Sofia Vaz; Teresa Palma; Teresa Santos; Tomaz Jorge; Virgílio Vargas; Vitor Gonçalves;
Organizadores: Carmen e Octávio Firme
Refeições: Restaurante do Gran Hotel del Coto
Próxima Caminhada: 07/05/2014 (Miguel Cardoso)
Reportagem:
Ao começar a reportagem o cronista quer, em primeiro lugar, dar as boas vindas ao Francisco Sanchez, à Manuela, ao António Vaz, à Sofia, ao Juan Ambrósio, à Cristina, ao António Silva, à Ana, ao Carlos Rocha, à Mónica, ao Manuel Pereira, à Isabel, os quatro últimos vindos do Porto, e o Francisco Sanchez e a Manuela  vindos de Zaragoza. Os Caminhadeiros não param de aumentar! Ainda uma saudação especial à Alda e à Anabela, que embora já tenham participado em eventos caminhadeiros, fizeram as suas primeiras caminhadas com o grupo.
Bem-vindos a todos, esperamos que tenham gostado e contamos  convosco em futuras iniciativas!
A jornada caminhadeira começou bem cedo (às 05.30) para o escriba e seus acompanhantes ribatejanos; Os outros participantes foram-se juntando a nós nos pontos previstos, sem atrasos, e cerca das 07.15, com a entrada do Chico, já passada a Ponte,  lá seguimos, 52 caminhadeiros, com destino à nossa aventura em Terras Andaluzas.
Na primeira paragem técnica, na área de serviço de Grândola, veio a primeira surpresa proporcionada pelo Vítor: Um pequeno almoço constituído por sandes mistas, leite com chocolate e sumos que a Cármen, a Luísa Gonçalves e a Cristina fizeram o favor de preparar e distribuir; havia ainda um termo com café que rapidamente se esgotou. A ideia era não perder demasiado tempo nas paragens, para cumprir horário e chegar a Matalascañas a tempo de poder almoçar, pois o almoço do primeiro dia já estava incluído no pacote que tínhamos contratado com o hotel. A propósito deste almoço vamos relatar um facto hilariante: o nosso “senador” Gil Furtado, quando tomou consciência que o almoço seria no hotel foi ao microfone do autocarro protestar que a última comunicação enviada sobre a viagem se prestava a várias interpretações e que ele julgava que o almoço seria em pic-nic, questionando-se sobre o que havia de fazer ao arroz de ervilhas que trazia. No início todos julgávamos que era mais uma brincadeira do Gil, mas como ele continuava a insistir, aos poucos fomos acreditando…
Tendo em conta a data festiva, o Gil pediu para colocar dois cravos vermelhos na frente do autocarro e a Odete anunciou um pedido do Manuel Reis que constava da leitura do poema do José Fanha, “Eu sou Português aqui” , que foi declamado, magistralmente como ela já nos habituou, pela Quinita.  Foi ainda exibido um vídeo do almoço da caminhada da Amieira do Tejo, no restaurante o Túlio, com a animação proporcionada pelo Inácio e onde alguns caminhadeiros, - os do costume – mostraram os seus dotes artísticos. E com mais uma paragem técnica junto à fronteira lá chegámos, exactamente à hora prevista, -14.30 – ao hotel, onde nos esperavam os seis restantes elementos, já atrás mencionados e, de imediato, fomos almoçar. Almoço concluído, feito o ‘check-in’, aproveitámos para descansar um pouco até às 17 e, cumprindo o programa, fomos visitar o santuário da Virgem do Rocio e todo o seu entorno, onde as senhoras aproveitaram para começar a adquirir os ‘recuerdos’ da ordem… No regresso e depois do jantar, houve a animação prometida com baile, cartas e tertúlias. No que diz respeito ao jogo de cartas, experimentem jogar à sueca com um baralho espanhol e verão como é fácil e bom…

O segundo dia da nossa aventura caminhadeira começou com uma alvorada tipo militar, antes do nascer do Sol, pois tínhamos de ir tomar o pequeno-almoço logo à abertura do restaurante (às 07.30 hora espanhola) para podermos estar na aldeia do Rocio pelas 08.30, onde nos esperavam os veículos todo-terreno para fazermos a nossa observação sobre a fauna selvagem e a flora tipicamente mediterrânica da reserva Natural e da Reserva Nacional do Coto de Doñana. Como era de esperar não fomos afortunados e não conseguimos ver o ex-libris do Coto – o Lince Ibérico -. Vimos uma grande variedade de Aves, autóctones e migradoras, alguns (poucos, mamíferos) fizemos ‘birdwatching’ numa construção preparada para o efeito e onde ainda nos foi passado um filme com as actividades e particularidades do Coto e suas reservas (Natural e Nacional) e, ao fim de quatro horas bem passadas, regressámos à aldeia do Rocio, onde as senhoras aproveitaram para fazer as compras que não tinham conseguido no dia anterior e outros participantes aproveitaram para degustar a famosa gamba branca de Huelva com as refrescantes cañas. De regresso ao hotel para o almoço e, ainda no autocarro, procedeu-se à distribuição por cada participante da lembrança relativa a esta caminhada extraordinária, constituída por um pratinho decorativo e respectivo suporte, com a imagem do lince, a data do evento e o ‘logo’ dos caminhadeiros, uma feliz composição artística da autoria do Luís Fernandes. A avaliar pelas reacções imediatamente manifestadas, a lembrança foi do agrado geral!
A organização procedeu a uma alteração ao programa anteriormente comunicado, constituída pela troca das caminhadas: as caminhadas no Coto passaram para a tarde de sábado e a caminhada no passeio marítimo passou para a manhã de domingo, isto motivado porque o hotel exigia que, por motivos de se encontrar lotado, libertássemos os quartos até às 12.00 de Domingo. Passada a maior hora do calor, às 17.00 partimos para a zona do parque denominada “La Rocina”, onde de acordo com o programa se iriam realizar 2 caminhadas: a primeira – la rocina – de 3,5 kms e a segunda, do “palácio del Acebron”, de cerca de 1,5 kms. Por sugestão da senhora de serviço à entrada do parque, procedemos aí a mais uma alteração para podermos chegar ao palácio del Acebrón com ele ainda aberto, pois fechava às 19.00. Aproveitámos o Palácio para tirar mais uma fotografia de grupo e, na bem organizada exposição do seu interior, tomámos contacto com o que era a vida no século passado nas marismas do actual Coto e apercebemo-nos das transformações para os tempos de hoje. De seguida demos início à nossa primeira caminhada por terras Andaluzas. Uma caminhada pequena, mas muito bonita, que mais parecia ser no interior duma floresta tropical. A variedade da flora era imensa e pena foi que não tivéssemos tido tempo para a observar com mais atenção. Estou certo que constituiu um deleite para o nosso artista da fotografia… Para os incrédulos, o nosso amigo Gil procedeu à deposição para os pássaros do parque do seu arroz de ervilhas. Afinal era verdade!!!
Como o tempo já escasseava, resolvemos anular a caminhada de ‘La Rocina’ e fomos directos para a zona de ‘El Azebuche’ onde tomámos de assalto a ‘tienda’ que já estava a fechar e onde o responsável, a contragosto nos atendeu e, certamente, acabou por fazer mais negócio do que tinha feito durante todo o dia. Seguiu-se mais uma caminhada de cerca de 4 kms em terreno mais aberto que o anterior, sempre sobre um passadiço de madeira, de forma a proteger o ambiente e interferir o menos possível com a vida selvagem. Já de regresso e cerca das 21.00, ainda no autocarro, foi a ocasião para cantarmos os parabéns pelos 65 anos do Fortunato, lhe oferecermos uma prenda simbólica e um postal ilustrado com a assinatura de todos os caminhadeiros, que ele agradeceu muito emocionado. Depois do jantar seguiu-se a animação nocturna onde muitos caminhadeiros e caminhadeiras aproveitaram para dar ao pé e ‘abanar o capacete’. De salientar a exibição da Odete e do Luís Fernandes a dançar o tango ‘la cumparcita’, que pôs em delírio os próprios espanhóis presentes. Os ‘pés-de-chumbo’ aproveitaram para umas libações . No dia seguinte diziam que a sopa de grão lhes tinha feito mal….

Como tudo o que é bom tem um fim, chegou o último dia.
A caminhada da manhã de 5,5 kms pelo passeio marítimo foi uma maravilha, pois a maré estava baixa e a manhã esplendorosa. A temperatura era a ideal para se poder fazer uma caminhada a passo acelerado. De regresso ao hotel e já com o banho tomado e as malas feitas, houve um convívio agradabilíssimo nos jardins junto às piscinas, até à hora do almoço que foi antecipado para as 13.00. A partida foi marcada para as 14.00, sendo a primeira paragem no convento de ‘La Rábida’ onde teria lugar a visita e com ela o encerramento das actividades. Mais uma vez, houve que fazer uma alteração ao programa inicial, visto que não contámos com uma instituição espanhola chamada ‘siesta’. O convento só abria às 16.00 !!!. Logo ali foi tomada a decisão de não esperar pela abertura do convento e proceder de imediato ao início da viagem de regresso, dado que um atraso de, pelo menos, duas horas, iria fazer com que chegássemos muito tarde a Lisboa. Ali nos despedimos do simpático casal Sanchez e dos nossos companheiros do Porto que também resolveram não esperar pela abertura e regressaram de carro ao Porto. (mais propriamente a Vila do Conde).
A primeira paragem, ainda em terras andaluzas deu-se na área de serviço de ‘los mellizos’ por uma indisposição momentânea da Teresa Palma. Já anteriormente e durante o almoço, tinha estado indisposta a Gabriela. Felizmente que se tratou de casos, embora dolorosos, passageiros. Durante a paragem em ‘los mellizos’ deu-se uma inesperada e muito aplaudida exibição da Cármen que mostrou o seu ‘salero’ bailando duas ‘sevillanas’  com a empregada do bar. De regresso ao autocarro, saliente-se a exibição em estreia mundial do filme ‘A Canção de Lisboa’ , uma exibição fadista da Graça Sena, muito aplaudida pelos que ainda conseguiam estar acordados. O nosso amigo Gil tinha ainda na manga uma parte cultural que consistia na leitura, por parte da Cármen do início do ‘Dom quijote de la mancha’ , de uma adivinha do autor dos versos que ele iria ler e ainda da leitura de alguns poemas de um dos grandes poetas andaluzes  - Federico Garcia Lorca – por parte deste vosso escriba. Por minha sorte, começou o relato do Benfica e já não houve mais nada para ninguém. Fica para a próxima, Gil!
E assim chegámos cerca das 21.00 a Lisboa, onde terminou a nossa aventura.
Não quero terminar sem destacar o bom humor, a paciência e a boa disposição permanentes do condutor do autocarro, José Timóteo. Um grande bem haja para ele.
E aqui terminam estas mal alinhavadas descrições do vosso escriba de serviço. Sempre disse e mais uma vez reafirmo que a reportagem deveria ser feita por outro que não o organizador, pois assim teria a liberdade de emitir juízos de valor no que diz respeito à organização. Desta forma, esperamos os vossos comentários e as vossas críticas no sentido de podermos melhorar organizações futuras.

Saudações Caminhadeiras,

Cármen e Octávio

terça-feira, 22 de abril de 2014

* * Convocatória . 1ª Caminhada Extraordinária 2013 / 2014 * * Pelo Coto de Doñana . Dias 25, 26 e 27 de Abil

Desta vez a convocatória serve apenas para formalizar a publicação no blog da 1ª caminhada extraordinária da época. É do conhecimento de todo o universo caminhadeiro, que as inscrições foram efectuadas por outra via e já se encontram encerradas.

Saudações Caminhadeiras em passada andaluza,

Fortunato de Sousa

segunda-feira, 21 de abril de 2014

* * * * * * * * 16ª Caminhada da Época 2013 / 2014 * * * * * * * * De Volta ao Jamor com os Netos . Dia 16 de Abril




Álbuns de Fotos:
Luis Martins
Dores Alves
Miguel Cardoso
Data do Encontro: 16/04/2014
Local: Cruz Quebrada – Parque Desportivo do Jamor
Percurso: 06:500 kms – 02:00 Horas
Caminhantes: (28) Angelina Martins; Carmen Firme; Carlos Penedo; Conceição Zagalo; Dores Alves; Fernando Zagalo; Fortunato de Sousa; Gil Furtado; Gilberto Santos; Graça Sena; João Costa; João Duarte; Leonor Neto; Lina Fernandes; Luís Fernandes; Luís Martins; Manuel Garcia; Manuel Reis; Miguel Cardoso; Nela Costa; Octávio Firme; Odete Vicente; Quinita; Teresa Palma; Victor Gonçalves; Victor Neto; Virgílio Vargas; Zé Correia.
Netos: (21) Daniel Santos; Diogo Sousa; Francisco Neto: Frederico de Sousa; Gonçalo Garcia; Hugo Furtado; Inês Garcia; João Maria Sena; João Pedro Firme; Joana Sousa; Lourenço Garcia; Manuel Fernandes; Manuel de Sousa; Manuel Zagalo: Maria Firme; Mariana Baptista; Martim Fernandes; Pedro Firme; Sofia Reis; Tomás Martins; Rita Zagalo;
Só ao Almoço: (7) Bia Namora; Carlos Evangelista; Filipe Simões; Gabriela Bentes; José Viras; Teresa Viras; Tina Evangelista.
Organizadores: Fortunato de Sousa; Luís Fernandes; Victor Gonçalves;
Almoço: Restaurante 'A Canoagem' (Tel. 910.399.591)
Próxima Caminhada: 25, 26 e 27/04/2014
Reportagem:
Aproveitando as férias da Páscoa e as condições de excelência que o Parque Desportivo Nacional do Jamor proporciona a quem o visita ou utiliza, repetimos a experiência do ano passado e voltámos ao Jamor com os nossos netos.
Foi uma caminhada bastante participada e com um índice de estreantes nestas andanças como há muito não acontecia. Nada menos que 15 novas presenças (4 avós e 11 netos), que somadas aos restantes 40 participantes, puderam conviver e partilhar entre si experiências diferentes das do habitual dia a dia da nossa vida familiar.
A partir das 09:00 horas começaram a chegar as várias famílias caminhadeiras, apresentações e cumprimentos do costume, requisito imprescindível para dar entrosamento à relação de ascendentes e descendentes. Seguiram-se as fotografias para a galeria do blog, e o testemunho do fotógrafo de serviço, é que não foi nada fácil esta tarefa. Uns simplesmente não queriam ser fotografados, outros baixavam ou levantavam a cabeça em ar de gozo, e outros exigiam mesmo ao fotógrafo que a pose tinha que respeitar a sua vontade. Com alguma paciência e boa vontade lá se conseguiu o objectivo. Os organizadores do evento entregaram a cada neto participante, um pin da autoria do Caminhadeiro António Palma, todo ele desenhado à medida dos destinatários.
Segui-se a foto de grupo e uma curta comunicação aos participantes do que viria a ser o programa do dia.
Depois deu-se início à caminhada, onde a grande diferença de idades dos participantes resultou no fraccionamento total do grupo. De qualquer modo, mais ou menos a meio do percurso ainda se conseguiu um reagrupamento, mas a partir daqui foi mesmo impossível um andamento uniforme. Enquanto uns encurtaram caminho, outros prosseguiram pela rota planeada tendo terminado a caminhada com ar de vitoriosos Caminhadeiros já perto da 13:00 horas.
Seguiu-se o almoço no restaurante A Canoagem, onde algumas das avós presentes deram provas de uma experiência alargada e dedicação extrema aos seu netos. No final da refeição, a generosidade da Tina e do Carlos Evangelista estiveram mais uma vez em destaque, ao entregarem uma bandeira dos Caminhadeiros a alguns dos participantes, simbolizando a dedicação à causa caminhadeira por parte dos premiados.    
Seguiu-se a parte mais apetecível do dia para o escalão etário mais baixo, ou seja, a prática de canoagem e mini golf. Tal como no ano passado, a colaboração dos adultos foi muito importante para o sucesso desta parte do programa.
Finalizámos como de costume com o imprescindível chá de final de dia, acompanhado de bolos de laranja e de chocolate.
Uma palavra final para todos os avós e netos que neste dia se estrearam nestas aventuras caminhadeiras e também para os que só ao almoço se juntaram a nós, mas cuja companhia muito enriqueceu o convívio da caminhada: 'De Volta ao Jamor com os Netos'.
Saudações Caminhadeiras já em passada 'salerosa',

Fortunato de Sousa


quarta-feira, 9 de abril de 2014

* * * Convocatória . 16ª Caminhada da Época 2013 / 2014 * * * De Volta ao Jamor com os Netos . Dia 16 de Abril

Aproveitando as férias da Páscoa e o sucesso da Caminhada de Avós e Netos da época passada, vamos de novo realizar um evento Caminhadeiro, em que os nossos netos serão os nossos companheiros de jornada. 
O percurso e restante programa do dia terão lugar no Parque Urbano do Centro Desportivo do Jamor, privilegiando as condições que este espaço oferece em termos desportivos, lúdicos e de segurança.
Vamos realizar uma caminhada de 7 / 8 kms, com índice de dificuldade baixo, e a seguir ao almoço haverá lugar à prática de canoagem e mini golf.
O local de concentração será no parque de estacionamento do restaurante e da pista de canoagem às 09:30 horas.
Como de costume, devem os interessados em participar nesta jornada caminhadeira, fazê-lo através dos comentários desta mensagem até às 12:00 horas da próxima Segunda-Feira dia 14. (Devem por favor referir quantos netos vão participar e as idades deles).
Saudações Caminhadeiras em passada saltitante,

Fortunato de Sousa

domingo, 6 de abril de 2014

15ª Caminhada da Época 2013 / 2014 * Trilhos das Jans * Amieira do Tejo . Dia 02 de Abril




Álbuns de Fotos:
Data do Encontro: 02/04/2014
Local: Amieira do Tejo
Percurso: Trilhos das Jans - 11, 000 kms - 03: 30 Horas
Caminhantes: (35) André Correia; Angelina Martins; António Clemente; António Pimpão; António Pires; Carlos Penedo; Carmen Firme; Fortunato de Sousa; Gil Furtado; Gilberto Santos; Graça Sena; Helena Meleiro; João Costa; João Duarte; Lina Fernandes; Luís Fernandes; Luís Martins; Luísa Clemente; Lurdes Clara; Manuel Garcia; Manuel Pedro; Manuel Reis; Margarida Serôdio; Maria do Céu; Miguel Cardoso; Nela Costa; Octávio Firme; Odete Vicente; Quinita Sousa; Rogério Matias; Sérgio Cebola; Teresa Palma; Virgílio Vargas; Vítor Gonçalves; Zé Clara;
Organizador: Fortunato de Sousa
Almoço: Restaurante ‘O Túlio’ (Tel. 245.469.129)
Próxima Caminhada: 16/04/2014 – Avós e Netos (F. Sousa, L. Fernandes e V. Gonçalves)
Reportagem:
Conta a lenda que há muitos, muitos anos, nesta região da Amieira do Tejo, existiam umas mulheres invisíveis que fiavam um linho muito fino e sem nós. Mais se conta, que quem quisesse uma peça tecida por estas fadas, teria de deixar de noite o linho e um bolo de farinha de trigo a cozer na lareira. Logo que o trabalho estivesse terminado, estas mulheres desapareciam misteriosamente, não esquecendo nunca de levarem consigo o apetitoso petisco (já neste tempo era assim: criatividade a rodos para enganar o Zé Povinho).
Fadas das Jans foi o nome porque ficaram conhecidas até aos dias de hoje estas mulheres mistério, as mesmas que se conta terem tecido o vestido de linho que a rainha Santa Isabel vestia quando foi transportada já morta desde a Amieira até ao local hoje conhecido por Barca da Amieira.
Em homenagem a esta curiosa lenda, deu a C.M. de Nisa o nome de Trilhos das Jans ao percurso pedestre PR1, o mesmo que o organizador desta caminhada escolheu de entre os 8 disponíveis nesta lindíssima região do norte alentejano. O PR4 – Trilhos do Conhal, já a grande maioria dos Caminhadeiros conhece, com estórias  deveras interessantes a ele associadas. Para a história, ficará sempre no nosso imaginário outra lenda ou fábula aqui vivida por um Caminhadeiro iluminado e de criatividade sem limites, que jura ter comunicado com Javalis cor de rosa e outros listados em plena serra de S. Miguel às portas do Rodão.
Vamos agora falar da caminhada e restante programa que complementaram mais uma bonita aventura caminhadeira. De novo à beira do rio Tejo, desta vez sem lampreia e sável, mas com outros peixes do rio menos nobres, mas não menos saborosos.
Depois das nove horas da manhã, começaram a chegar ao largo do Castelo da Amieira os vários carros que transportaram os participantes na 15ª caminhada da época.  Bonita praça esta com o castelo em muito bom estado de conservação, com uma carga histórica muito interessante e classificado como Monumento Nacional desde o ano de 1922. Primeira grande surpresa para muitos dos presentes, foi a presença da Helena Meleiro, ex colega de muitos de nós e que em boa hora o V. Vargas  convidou a participar no evento. Para a Helena que se deslocou propositadamente do Porto para este efeito, o nosso obrigado e o desejo de que esta tenha sido a 1ª de muitas participações suas com o grupo (Gabi,para a próxima não desiludas a nossa amiga Helena).
A fotografia de grupo com o Castelo em pano de fundo, antecipou a apresentação dos guias António Pimpão e Sérgio Cebola, pelo organizador da caminhada. De seguida, o Sérgio deu-nos uma breve descrição  do percurso que haviamos de percorrer, tendo desde logo chamado a nossa atenção para uma descida bastante acentuada que teriamos de encontrar mais ou menos a meio do percurso. O muro de sirga com cerca de 3 kms também seria uma das dificuldades a ter em conta, porque a humidade e as ervas tornam o piso muito escorregadio.
Início da caminhada pelas ruas estreitas em calçada de pedra, uma discreta subida e por opção do organizador lá seguimos até Vila Flôr, com o Sérgio a liderar e o António Pimpão a controlar o grupo dos tartarugas lentas. Daqui seguimos em direção ao Tejo, e pelo caminho tivemos oportunidade de observar as paisagens mais bonitas do percurso. Do ponto mais alto podiamos ver o serpentear do rio Gardete e a barragem do Fratel em período de descarga. Depois foi a descida acentuada até à margem do Tejo, onde o tal corrimão colocado uns dias antes (não em corda mas em cordel fino), garantia apenas segurança aparente ou virtual. - Oh amigo Pimpão, será que a Câmara de Nisa está tão pobre que não tem dinheiro para uma corda em condições? – Senhor Fortunato, e se eu lhe disser que o dinheiro para pagar esta teve de saír do nosso bolso, você acredita? – Claro que acredito, a crise já encostou a Câmara de Nisa às cordas.
Chegados ao final da descida sãos e salvos, iniciou-se o trajecto final pelo muro de sirga. O tal muro onde o piso de pedra coberto de erva e humidade obrigava a uma permanente e redobrada atenção para ver onde colocávamos os pés e os bastões. Só a deslumbrante paisagem do rio, das quedas de água, do colorido dos campos e o som do cantar dos pássaros atenuavam a dificuldade da parte final do percurso.
Em grupos dispersos, todos fomos chegando à Barca da Amieira onde terminou a nossa etapa caminhadeira já em cima das 2 da tarde. Havia que avisar o Inácio de que o almoço teria que ser servido só lá para as 3 horas.
E já passava das 3 quando todos nos sentámos à mesa do restaurante o Túlio para saborear o queijo de Nisa e o peixe frito com salada. Depois foram servidos  a sopa de peixe com ovas e o ensopado de enguias, iguarias características desta região, que são sempre uma agradável surpresa para todos os que pela 1ª vez aqui se deslocam.
Ainda não tinhamos terminado de comer a tijelada e bebido o café, e já o nosso amigo Inácio me fazia sinal de que era hora de começar o espectáculo. Portanto, havia que criar ambiente para dar aso à inspiração e criatividade dos artistas.
O organizador apresentou o Inácio à assistência e desta vez também um acompanhante, de seu nome Ramalhete, que já de viola na mão também ansiava por mostrar aos presentes as suas qualidades artísticas. Mas antes e em nome do grupo, foi entregue ao nosso amigo Inácio um troféu dos Caminhadeiros, como agradecimento pelos momentos inesquecíveis que ele nos tem oferecido e dedicado todas as vezes que o visitamos.
Ao Sérgio e ao António Pimpão foram entregues também simbólicas lembranças, como reconhecimento pela simpatia, apoio e colaboração prestados, desde a fase de planeamento da caminhada até ao acompanhamento durante o percurso pedestre.
Finalmente entraram em cena os artistas, não só os consagrados Inácio e Ramalhete, mas também muitos amadores, alguns dos quais foram autênticas surpresas pautadas pela qualidade das suas intervencões. Exemplos: Graça Sena, André Correia, Fortunato de Sousa, António Clemente, Nela Costa, Angelina, Manuel Reis, Kinita, João Duarte (homem espectáculo) e todos os que através das suas vozes acompanharam em côro os artistas atrás mencionados.
O chá de final de dia para os que viajaram mais cedo até Lisboa ficou adiado para a próxima jornada caminhadeira, enquanto um pequeno grupo que resistiu até mais tarde, ainda se deslocou atá Nisa para aí cumprir a tradição com um chá e uma queijada.

Saudações Caminhadeiras em passada curta e saltitante de avòs e netos,

Fortunato de Sousa