Álbuns de fotos:
Maria do Céu Fialho
Miguel Cardoso
Gil Furtado Part I
Gil Furtado Part II
Dores Alves
Maria da Luz Fialho
Fortunato de Sousa
Gabriela Bentes
Luis Martins
Carlos Evangelista
Data
do Encontro: 04/03/2015
Local: Tapada Nacional de Mafra
Extensão
e duração do percurso: 08, 000 kms – 02:30 hoas
Caminhantes:(32) Angelina Martins; António Dores Alves;
Carlos Evangelista; Carlos Penedo; Carmen Firme; Cidália Marta; Fortunato de
Sousa; Graça Sena; João Costa; João Figueiredo; José Clara; Quinita de Sousa; Lídia
Albuquerque; Lina Fernandes; Luís Fernandes; Luís Martins; Luísa Clemente; Lurdes
Clara; Manuel Garcia; Manuel Pedro; Manuel Reis; Maria do Céu Esteves; Maria do
Céu Fialho; Maria da Luz Fialho; Margarida Graça; Miguel Cardoso; Nela Costa;
Octávio Firme; Odete Vicente; Pedro Albuquerque; Rogério Matias; Teresa Palma.
Só ao Almoço:(4)
António Clemente; Gabriela Bentes; Gil Furtado; Virgílio Vargas.
Almoço:
Picnic no Parque de Merendas
da Tapada Nacional de Mafra
Chá: Fábrica de Trouxas da Malveira
Próxima
Caminhada: 18/03/2015
Reportagem: O ouro que chegava a rodos do Brasil nos
inícios do século XVIII, permitiu ao rei vigente “D. João V - o Magnânimo” (com
os bolsos recheados de guito qualquer um é generoso) os maiores devaneios e uma
enorme criatividade, de modo a esbanjar grande parte do dinheiro proveniente da
venda do precioso metal. Prova disso, foi a construção do Palácio Nacional de
Mafra, em virtude de uma promessa que fizera à rainha sua mulher, caso esta lhe
desse descendência. Com os trocos que lhe sobraram, ainda criou em final do seu
reinado a Tapada Nacional contígua ao Palácio. Com uma área de 1187 hectares,
tinha como objectivo ser uma zona de lazer vocacionada para a caça e
entretenimento da família real e da nobreza.
Convém dizer que este abastado rei não ficou apenas
conhecido pela sua faceta magnânima, mas também pelo “Rei Sol Português” e
ainda pelo “Rei Freirático” ou simplesmente “ O Papa Freiras”. Para quem
dúvidas tiver da sua gula carnal eclesiástica feminina, perguntem a quem sabe, de onde vem a fama da
marmelada de Odivelas e do pudim da madre Paula.
Depois desta breve introdução e de um pouco de má
lingua que tão bem caracteriza o nosso nobre povo, vamos ao que nos interessa
que é a magnífica jornada caminhadeira realizada ontem na Tapada de Mafra.
Das 35 inscrições formalizadas nos comentários da
convocatória, tivemos na hora da verdade 34 presenças e umas pequenas alterações:
A Júlia Costa e o Virgílio Vargas não poderam comparecer, mas o Pedro
Albuquerque veio acompanhado da Lídia. O António Clemente que se apresentou
lesionado na mão direita e o pseudo caminhadeiro Gil Furtado, ainda iniciaram a
caminhada, mas passado algum tempo acharam por bem regressar ao ponto de
partida.
Portanto, só 32 sortudos Caminhadeiros tiveram
oportunidade de desfrutar da beleza embriagante da paisagem, e do Sol aberto
que nos ia aquecendo o corpo e iluminando a alma. Bastava ouvir as conversas e
olhar o semblante dos participantes, para deduzir que tudo tinha que resultar num grande
dia Caminhadeiro.
Mais ou menos a meio do percurso, veio o Luís
Fernandes comunicar que o nosso Caminhadeiro Mor Victor Gonçalves tinha enviado
uma mensagem a desejar a todos uma boa caminhada. Obrigado Victor, gritou em uníssono
o grupo. - E o Gilberto não veio porquê, perguntou alguém. - Ah, o Gil está de
férias lá muito longe, mas acho que para a próxima já cá está. – Bem, é que o
lugar dele na frente do grupo está a ser muito bem representado pelo Octávio
Firme. – Pois é, não sei qual o mistério, mas o Firme agora não sai do pelotão
da frente. – Perguntem à Carmem que ela diz o segredo, disse em tom também ‘firme’
uma voz feminina.
Era meio dia e meia hora quando terminámos o percurso
verde da Tapada de Mafra. À nossa espera, lá estavam o Gil e o António
Clemente, mas já com a companhia pré anunciada do Virgílio Vargas e da presença
surpreendente da nosso amiga Gabriela Bentes.
Agora, era
chegada a hora de confirmarmos se as cestas de verga com almoço tipo picnic
acabado de chegar, estavam de acordo com o que tinha sido transmitido aos
organizadores. À cautela, como entrada, foram servidas bebidas frescas
e uns tapas simples não fosse o diabo tecê-las. As Caminhadeiras e os
Caminhadeiros iam retirando as várias caixinhas dos cestos e as expectativas
foram totalmente ultrapassadas quando terminou o animado repasto picniqueiro.
Com pena nossa e talvez delas, não tivemos a
companhia das manas Fialho no restante programa do dia, pois tiveram que se ausentar após o almoço.
Segiu-se a visita à Tapada em viatura apropriada. O
mau estado do caminho, permitiu balançar as pedras renais dos que desse mal
sofrem ou mesmo eliminá-las de todo. O condutor que ao mesmo tempo serviu de guia,
ia-nos dando conhecimento da variedade de fauna e flora que ia-mos encontrando
e das áreas periféricas.
Segiu-se aquela que foi a cereja em cima do bolo do
programa do dia. Uma exibição de aves de rapina muito bem conduzida pelo falcoeiro
Isidro Santos. A exibição da coruja das torres e a envergadura e rara beleza da coruja da Lapónia
encantaram a audiência. Quanto à águia, o seu comportamento exibicionista foi
visto e avaliado de modo diferente, de acordo com a côr clubista do avaliador. Faltou
aqui a presença do Caminhadeiro João Duarte, que com a neutralidade que o caracteriza
neste contexto, seria a figura ideal para arbitrar o diferendo.
Terminado o programa na Tapada, seguimos até à
Malveira, onde nos esperava um chá quentinho acompanhando as típicas trouxas de
ovos desta terra saloia.
E foi assim que terminou o programa da 13ª caminhada
da época 2014 / 2015.
Saudações Caminhadeiras em meu nome e da minha colega
e amiga organizadora Odete Vicente,
Fortunato de Sousa