Album do não reporter
Album do Armando
Album do Armando
Data do Encontro: 07/10/2009
Local: Parque das Nações
Percurso: 11,800 Kms; 02:15 Horas
Caminhantes: Armando; Bernardino; F. Sousa, Gil Furtado; Gilberto, Henriques, Luís Fernandes; Maria do Céu; Manuel Pedro; Manuel Reis; Sales, Vitor Gonçalves
Organizador: Manuel Reis
Almoço: Restaurante ‘Outra Loiça’ (Tel. 219 410 815) Preço: € 25,00
Próxima Caminhada: 21/10/2009 (Organiza: Antonio Henriques)
Fundo de Reserva: € 304,00
Reportagem: Com o atraso do costume, eram cerca das dez e um quarto quando 11 dos habituais caminhadeiros mais o Carlos Sales, para completar a dúzia, deram corda aos calcantes e depois da estucha da foto de grupo lá seguiram pela margem do Trancão em direcção ao Parque das Nações.
Havia um certo receio de chuva, mas mais uma vez o S.Pedro achou que para sofrimento já bastava a dureza da caminhada. O Armando olhou para o Parque Tejo e disse: “Ena que grande espaço! isto é para admirar ainda não estar cheio de prédios.” Esperemos que assim se mantenha por muitos anos e bons.
O trajecto já era conhecido da maior parte dos passeantes mas algumas novidades ainda mereceram comentários: “olha um hotel igual ao do Dubai”, “que torre é aquela toda torta?”. Na passagem pela sede da 'madrinha' é que não ouvi nenhum comentário... ingratos! Na área da pesca o Henriques diz que em Abril/Maio há corvinas debaixo da ponte. Preparem as canas...
No final da 1ª parte o medidor do percurso fez questão de andar mais uns metros dentro do stand da Audi para completar os 6 km exactos. Estranhamente o trajecto de volta foi o mesmo mas duas vezes 6,0 km deu 11,8 km. Mistérios do GPS...
Com o calor a apertar, e já no regresso, esperava-se o famoso cheiro do Trancão mas mesmo com a maré vazia não se deu por ele. Ainda bem!
À chegada ao local da partida, esperava-nos o Zé Teixeira preparado para se nos juntar na almoçarada, para o que teve que caminhar os cerca de 100 metros dali até ao restaurante.
O 'Outra Loiça' de donos indianos levou-nos primeiro para uns bolinhos de bacalhau e depois para umas chamuças antes de o Gil começar a fatiar uns queijinhos com o seu canivete de ribatejano de gema. À sobremesa ainda nos poria a todos a comer desse queijinho com maçã sempre com o canivete a funcionar. A pedir os cozidos, os caris e os polvos é que houve uma certa confusão mas o novato Sales revelou-se um verdadeiro tasqueiro. O Bernardino começou por pedir picante para a chamuça e não parou mais. Foi caril com tudo: com frango, com polvo, com orelha, com chispe, etc. Com os cafés e os digestivos, o Gilberto presenteou-nos com umas deliciosas bolachinhas chinesas de amendoa vindas directamente de Macau. No final o Gil ainda teve tempo de dar umas 'dicas' sobre a arte de bem gerir um negócio ao sr.Riaz na área dos queijos e do whisky. Este para não lhe ficar atrás fez uma apresentação ao vivo sobre o caranguejo real do Alasca que ficou de ser comido noutra ocasião.
Do restaurante ao Museu de Cerâmica de Sacavém são poucos metros e uns tantos degraus pelo que à hora marcada lá fomos recebidos pela Dina Dias que acompanhada pela Maria Caldeira nos fez uma bela visita guiada pela loiça de Sacavém e pela história da famosa fábrica, desde a sua fundação em meados do século XIX até 1994, data da falência. O forte da produção eram os chamados 'serviços de loiça' com pratos, tijelas e terrinas mas tambem vimos penicos, escarradores, arrastadeiras e outros objectos de arte. No enorme espaço ocupado pela fábrica está hoje a urbanização Real Forte onde à volta de um dos fornos foi construido este pequeno museu para preservar a memória daqueles tempos. Dada a alta linhagem de alguns dos membros do grupo, ficamos a saber que o Gilberto é da família do fundador e o Bernardino também tem um parente que lá trabalhou.
No final da visita fomos deixados nas mãos da Conceição Serôdio do centro de documentação do Museu que nos contagiou com o seu entusiasmo pelo espólio à sua guarda e de querer criar um autentico centro de memoria viva com base em testemunhos de ex-trabalhadores. Foi de tal maneira que acabou a tomar chá connosco numa esplanada simpática tambem ali perto do Museu.
E por aqui me fico. Para dar aso aos vossos acrescentos.
Saudações Caminhadeiras,
Manuel Reis
5 comentários:
Bela reportagem! É como estar lá outra vez! E eu que tanto receava uma vez o Fortunato deposto jamais termos outro Rei(s) posto. Saudações e votos de fôlego para todos.
Afinal eu tinha razão, quando sugeri a ideia para que outros caminhadeiros podessem mostrar as suas qualidades na produção de reportagens. Além do Vitor e agora o Manuel Reis, outros surgirão. Há muitos valores que desconhecemos possuir se não tivermos oportunudade de os demonstrar. Parabens ao Manel pela óptima descrição da aventura de 4ª-Feira, assim como as fabulosas legendas do album de fotografias.
Agora lanço um desafio ao pessoal caminhadeiro: Quem sabe identificar o enigma da foto identificadora do perfil do Gil Furtado? Só receio mesmo que a perspicácia e os dotes sobrenaturais do caminhadeiro Bernardino poderão lá chegar.
Fortunato de Sousa
Não tem a ver com esta reportagem, mas aqui vai um link com lista de caminhadas aqui na zona de Lisboa.
http://pedestrianismo.blogspot.com/2006/03/extremadura-ribatejo-e-regio-de-setbal.html
Pode ser uma ajuda para os mais citadinos ou para conhecer novas paisagens a calcorrear.
Parabens ao Caminhadeiro Luis Fernandes pelo empenhamento e sentido inovador que acrescentou ao Blog. Apesar de ser uma adaptação doutro blog, não deixa de enriquecer substancialmente o aspecto fotográfico do nosso.
Um abraço ao Luis Fernandes.
Fortunato de Sousa
Boa Luis, para alem de caminhares tambem te mexes bem na net. Isto tá a ficar um brinquinho.
Boas fotos Armando, estou sempre à espera delas para ver se fui à caminhada...
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