Album de Fotos do Armando
Data da Encontro: 09/09/2009
Data da Encontro: 09/09/2009
Local: Graça do Divor
Percurso: 11,000 Kms; 02:00 Horas
Caminhantes: A. Pires, Armando; Bernardino; F. Sousa, Gil Furtado; João Figueiredo, Luís Fernandes; Maria do Céu; Manuel Pedro; Manuel Reis; Vitor Gonçalves; Anabela Pires; Hugo Pires; António Dionísio.
Organizador: Fortunato de Sousa.
Almoço: Restaurante ‘O Divor’ (Tel. 266.967.165) Preço: € 15,00
Próxima Caminhada: 23/09/2009 (Organiza: Vitor Gonçalves)
Fundo de Reserva: € 247,00
Reportagem: Para início de época nada mau. 11 Caminhadeiros do núcleo duro do grupo, mais 3 honrosos convidados, apresentaram-se à partida para darem início à 1ª caminhada da época 2009/2010. Seja pelo baixo índice de dificuldade do percurso, seja pela excelente qualidade da gastronomia com que o sr. João nos brinda todos os anos ou apenas para respeitar o velho ditado, que diz não haver duas sem três, este foi já o 3º ano consecutivo que iniciamos a época caminhante na bonita aldeia da Graça do Divor. Cá por mim é apenas falta de criatividade do organizador. Insistam em mantê-lo a planear a 1ª caminhada da próxima época, e daqui a um ano é mais que certo que estaremos de novo a palmilhar o percurso do antigo ramal de Mora.
Para satisfazer a vontade ao caminhadeiro Bernardino e para que alguma coisa mudasse, desta vez efectuamos o percurso no sentido inverso ao dos anos anteriores, ou seja, em direcção a Arraiolos. Para tal, havia que dar corda aos calcantes quanto antes, de modo a fugir ao calor do meio dia nesta região do país. Alguém se lembrou que no ano passado, um caminhadeiro mais sensível a altas temperaturas no Alentejo teve que ser assistido já perto do final da jornada. O Gil Furtado por sua vez não garantia completar o percurso na sua totalidade. Não só porque tinha sido vítima de uma noite menos tranquila, mas principalmente porque um experiente compadre alentejano que acabara de conhecer na tasca do largo da praça, o tinha desmotivado com a sua ancestral sabedoria. Tendo-lhe descortinado no semblante pouca vontade em iniciar a caminhada, mui oportunamente lhe sugeriu que não se devem contrariar as vocações e como tal deveria era seguir o seu conselho: ‘Sente-se mas é aqui sossegadinho e espere que eles voltem’. Situação semelhante já lhe tinha acontecido a ele, quando certa manhã se levantou cedo para ir trabalhar, mas a vontade era pouca ou nenhuma. Sentou-se na cama, meditou, e passados breves minutos voltou a deitar-se tendo dormido regaladamente toda a manhã. Espantado com a lição, não quis o Gil dar parte de fraco e muito a custo deu também início à caminhada. Passados poucos minutos, foi apanhado pela indiscreta máquina fotográfica do seu velho amigo Manuel Reis a encurtar caminho (ver fotos), ficando a dúvida, se a sua vontade era mesmo completar o percurso ou voltar à tasca e ouvir outras histórias de alentejanos tão sabedores na arte de bem gerir o esforço.
Afinal 2 horas bastaram para percorrer 11 quilómetros em plena planície alentejana, onde colónias de coelhos bravos ao longo do caminho fizeram as delícias da Anabela e do Hugo, pouco habituados a cenários desta natureza.
Sobre o almoço servido pelo Sr. João, quem quiser vá ver os comentários dos anos anteriores, nas caminhadas da Graça do Divor. Se pecarem é por defeito e não por excesso.
A tarde cultural desta vez foi bem preenchida. Primeiro com uma visita ao recém inaugurado ‘Centro Intrepretativo do Mundo Rural’ localizado no meu Vimieiro. Num espaço que foi há muitos anos um lagar de azeite, podemos testemunhar o que foi a vida rural no Alentejo na primeira metade do século XX. Diversas alfaias, réplicas de divisões de casas agrícolas da região fielmente decoradas e registos fotográficos excelentes, compôem uma memória colectiva detalhada e muito marcada deste generoso povo alentejano.
Seguiu-se em casa deste vosso humilde servidor, uma pequena tertúlia centrada à volta das actividades e agenda do grupo planeadas para a presente época. O Luís Fernandes ficou com o ónus da contabilização dos quilómetros individualmente percorridos, enquanto a Maria do Céu e o seu companheiro Manuel Pedro não deixarão de nos supreender com uns dias diferentes quando se aproximar o final da época que agora se iniciou. Excertos do livro ‘ O preço da Borrega’ da autoria do geólogo e homem de ciência 'Galopim de Carvalho', foram lidos e brevemente debatidos pelo grupo. Tudo isto claro, acompanhado por chá de Cidreira e Tília, e uns belíssimos bolos regionais confecionados pela esposa do meu amigo António Dionísio que connosco passou o dia.
Para finalizar umas pequenas notas de agradecimento à Anabela Pires, ao Hugo e ao meu amigo António por terem partilhado este dia com o grupo os Caminhadeiros. Ao Gilberto pela chamada telefónica que nos fez à hora do almoço, para ele hora de jantar, e que evidencia de modo muito claro o espírito de grupo que nos norteia.
Saudações Caminhadeiras,
Fortunato de Sousa
Percurso: 11,000 Kms; 02:00 Horas
Caminhantes: A. Pires, Armando; Bernardino; F. Sousa, Gil Furtado; João Figueiredo, Luís Fernandes; Maria do Céu; Manuel Pedro; Manuel Reis; Vitor Gonçalves; Anabela Pires; Hugo Pires; António Dionísio.
Organizador: Fortunato de Sousa.
Almoço: Restaurante ‘O Divor’ (Tel. 266.967.165) Preço: € 15,00
Próxima Caminhada: 23/09/2009 (Organiza: Vitor Gonçalves)
Fundo de Reserva: € 247,00
Reportagem: Para início de época nada mau. 11 Caminhadeiros do núcleo duro do grupo, mais 3 honrosos convidados, apresentaram-se à partida para darem início à 1ª caminhada da época 2009/2010. Seja pelo baixo índice de dificuldade do percurso, seja pela excelente qualidade da gastronomia com que o sr. João nos brinda todos os anos ou apenas para respeitar o velho ditado, que diz não haver duas sem três, este foi já o 3º ano consecutivo que iniciamos a época caminhante na bonita aldeia da Graça do Divor. Cá por mim é apenas falta de criatividade do organizador. Insistam em mantê-lo a planear a 1ª caminhada da próxima época, e daqui a um ano é mais que certo que estaremos de novo a palmilhar o percurso do antigo ramal de Mora.
Para satisfazer a vontade ao caminhadeiro Bernardino e para que alguma coisa mudasse, desta vez efectuamos o percurso no sentido inverso ao dos anos anteriores, ou seja, em direcção a Arraiolos. Para tal, havia que dar corda aos calcantes quanto antes, de modo a fugir ao calor do meio dia nesta região do país. Alguém se lembrou que no ano passado, um caminhadeiro mais sensível a altas temperaturas no Alentejo teve que ser assistido já perto do final da jornada. O Gil Furtado por sua vez não garantia completar o percurso na sua totalidade. Não só porque tinha sido vítima de uma noite menos tranquila, mas principalmente porque um experiente compadre alentejano que acabara de conhecer na tasca do largo da praça, o tinha desmotivado com a sua ancestral sabedoria. Tendo-lhe descortinado no semblante pouca vontade em iniciar a caminhada, mui oportunamente lhe sugeriu que não se devem contrariar as vocações e como tal deveria era seguir o seu conselho: ‘Sente-se mas é aqui sossegadinho e espere que eles voltem’. Situação semelhante já lhe tinha acontecido a ele, quando certa manhã se levantou cedo para ir trabalhar, mas a vontade era pouca ou nenhuma. Sentou-se na cama, meditou, e passados breves minutos voltou a deitar-se tendo dormido regaladamente toda a manhã. Espantado com a lição, não quis o Gil dar parte de fraco e muito a custo deu também início à caminhada. Passados poucos minutos, foi apanhado pela indiscreta máquina fotográfica do seu velho amigo Manuel Reis a encurtar caminho (ver fotos), ficando a dúvida, se a sua vontade era mesmo completar o percurso ou voltar à tasca e ouvir outras histórias de alentejanos tão sabedores na arte de bem gerir o esforço.
Afinal 2 horas bastaram para percorrer 11 quilómetros em plena planície alentejana, onde colónias de coelhos bravos ao longo do caminho fizeram as delícias da Anabela e do Hugo, pouco habituados a cenários desta natureza.
Sobre o almoço servido pelo Sr. João, quem quiser vá ver os comentários dos anos anteriores, nas caminhadas da Graça do Divor. Se pecarem é por defeito e não por excesso.
A tarde cultural desta vez foi bem preenchida. Primeiro com uma visita ao recém inaugurado ‘Centro Intrepretativo do Mundo Rural’ localizado no meu Vimieiro. Num espaço que foi há muitos anos um lagar de azeite, podemos testemunhar o que foi a vida rural no Alentejo na primeira metade do século XX. Diversas alfaias, réplicas de divisões de casas agrícolas da região fielmente decoradas e registos fotográficos excelentes, compôem uma memória colectiva detalhada e muito marcada deste generoso povo alentejano.
Seguiu-se em casa deste vosso humilde servidor, uma pequena tertúlia centrada à volta das actividades e agenda do grupo planeadas para a presente época. O Luís Fernandes ficou com o ónus da contabilização dos quilómetros individualmente percorridos, enquanto a Maria do Céu e o seu companheiro Manuel Pedro não deixarão de nos supreender com uns dias diferentes quando se aproximar o final da época que agora se iniciou. Excertos do livro ‘ O preço da Borrega’ da autoria do geólogo e homem de ciência 'Galopim de Carvalho', foram lidos e brevemente debatidos pelo grupo. Tudo isto claro, acompanhado por chá de Cidreira e Tília, e uns belíssimos bolos regionais confecionados pela esposa do meu amigo António Dionísio que connosco passou o dia.
Para finalizar umas pequenas notas de agradecimento à Anabela Pires, ao Hugo e ao meu amigo António por terem partilhado este dia com o grupo os Caminhadeiros. Ao Gilberto pela chamada telefónica que nos fez à hora do almoço, para ele hora de jantar, e que evidencia de modo muito claro o espírito de grupo que nos norteia.
Saudações Caminhadeiras,
Fortunato de Sousa
2 comentários:
Como se vê por esta amostra o reportadeiro continua cada vez mais em forma, aliás como o benfica.
Mas como um verdadeiro melga encontra sempre cabelos na sopa, aqui ficam algumas achegas que o cronista não levará a mal.
A 1ª para lembrar que na tertúlia em casa do 'humilde servidor', para além dos assuntos referidos, ficou um apelo a que cada organizador faça a reportagem da sua caminhada sem prejuízo de todos poderem completá-la com comentários, como je suis en train de le faire.
Tambem penso que ficou resolvido arranjar um simbolo dos Caminhadeiros (galhardete, placa, etc.) para o grupo oferecer a quem achar por bem.
A última para repetir a minha opinião de que nas caminhadas com mais de 25 graus à sombra se deve começar pelas 9 horas para não apanhar com a canícula que não faz bem nenhum a maiores de 60 anos, digo eu.
Saudações caminhadeiras
manel reis
Agradeço ao caminhadeiro e amigo 'Manel Reis' a oportuna achega que dá à reportagem. Não foi por esquecimento que não as referi, mas sim porque a reportagem já ia longa e há que resumir um bocado.
De qualquer modo, fica a correção e a lembrança dos compromissos assumidos por todos.
Fortunato de Sousa
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