sábado, 8 de fevereiro de 2020

* * * * * * * * 10ª Caminhada da Época 2019 / 2020 * * * * * * * __Pelos Trilhos das "Termas do Cartaxo" . Dia 5 de Fevereiro__





Álbuns de Fotografias
Céu Fialho
Raul Almeida
Carlos Evangelista
Dores Alves
Luis Martins
Data do encontro: 05/02/2020   às 09.30h
Lugar do encontro: Parque de estacionamento do restaurante ‘O Kasarão’ em Vila Chã de Ourique / Cartaxo
Percurso: Trilhos e estradas da Freguesia.
Distância: 9,5 Kms
Participantes: (47)
Amilcar Queiroz, Ana Cristina Umbelino, Ana Bela Fernandes, Ana Leão, Angelina Martins, António Bernardino, António José Clemente, António Palma, Carlos Evangelista, Carmen Firme, Céu Fialho, Céu Esteves, Cidália Marta, Dores Alves, Fátima Libânio, Fortunato Sousa, Gilberto Santos, Graça Raposo, Hélia Jorge, João Duarte, João Figueiredo, Júlia Costa, José Clara, José Raposo, Lídia Albuquerque, Lina Fernandes, Lúcio Libânio, Luís Iglésias, Luís Martins, Luisa Clemente, Luisa Gonçalves, Lurdes Clara, Manuel Barbosa, Manuel Pedro, Manuel Reis, Margarida Lopes, Margarida Serôdio, Maria da Luz Fialho, Octávio Firme, Pedro Albuquerque, Quinita Sousa, Raúl Almeida, Rosário Mendes, Socorro Bernardino, Teresa Palma, Vitor Gonçalves.
Organizadores: Carmen e Octávio Firme
Próxima Caminhada: Dia 19 de Fevereiro (Torres Vedras); Organiza Rogério Matias.
A Reportagem…
O dia amanheceu primaveril, mais parecendo que já estávamos em Abril. Contrariamente ao que tem sido habitual, a reunião foi marcada para as 9.30 com a partida para a caminhada para as 10.00 (o percurso era fácil, bem ao jeito dos organizadores, prevendo-se que duas horas e meia seriam mais que suficientes para percorrer os 9,5 Kms anunciados);  Os organizadores querendo ser os primeiros, como achavam ser a sua obrigação, chegaram por volta das 09.10 e, surpresa das surpresas, já não foram os primeiros. Já havia caminhadeiros/as que, ou por não terem tomado boa nota da hora da reunião, ou por hábitos longamente arreigados, tinham apontado a sua chegada para as 9. A pouco e pouco foram todos chegando e, após os cumprimentos e os beijinhos do costume, o caminhadeiro/organizador/escriba fez um pequeno resumo do que iria ser a jornada e, pontualidade Britânica, (com ou sem Brexit, ao gosto de cada um), iniciámos a caminhada à hora prevista. É altura de saudarmos muito especialmente o casal Raposo, vindos de França, que não quiseram perder o convívio, e o casal Clemente que, após ausência de algumas caminhadas, nos deu de novo o prazer da sua companhia.
Quanto à caminhada propriamente dita não há muito a dizer: foi fácil, desenrolou-se por caminhos de bom piso e sem lama e tivemos a oportunidade de observar a cultura predominante da zona – que deu origem às afamadas ‘Termas do Cartaxo’ - nos diversos estágios da época; umas vinhas ainda com a poda por fazer, outras já podadas e ainda outras, as mais modernas, já preparadas para a mecanização das curas e da vindima, já atadas aos arames-guia. Fomos fazendo umas paragens ao longo do percurso para permitir que os mais lentos não se atrasassem muito e, à hora prevista, já estávamos de regresso para a preparação para o almoço. Aqui, temos que salientar a atitude colaborativa do casal Abel e Graça, proprietários do restaurante, que se esmeraram para nos surpreender com o que estava organizado para nós; foi a receção na varanda contígua ao espaço que nos estava destinado, com o já famoso ‘plexus’ , abafado, vermute e outros aperitivos, acompanhados, para fazer boca, de uns salgadinhos acabados de fazer. Seguiu-se o almoço propriamente dito que era composto por um número infindável de entradas, que seria fastidioso aqui enumerar; seguiram-se os pratos quentes(6 à descrição) que, pelo que me apercebi, estavam todos muito bem confecionados; as sobremesas constituíram mais uma das surpresas que nos estavam reservadas: foram confecionadas, especialmente para nós, varias variedades de bolos que muito alegraram os que ainda tiveram coragem de os provar.
O organizador tinha afirmado na caminhada anterior que nesta não haveria parte cultural, pois já estava farto de ver adegas e Igrejas que é o que existe normalmente nestas terras pequenas.
Porém, um amigo falou-lhe no interesse de uma visita à igreja do antigo Convento de freiras Cistercienses de Almoster, situado a cerca de 10Kms do Cartaxo. Feita uma visita de exploração, logo ficou decidido que seria incluído no programa cultural da caminhada. Trata-se de uma joia cujo início remonta ao fim do século XIII, reinado de D. Diniz, que como é normal foi sofrendo transformações ao longo dos tempos. A Igreja foi-nos mostrada numa visita guiada pela D. Cremilde - uma moradora de Almoster orgulhosa do seu património -. Salientamos a azulejaria dos Sec, XVII e XVIII e uma imagem de um Cristo na Cruz datada de princípios do Sec. XIV que é uma maravilha. Pena o abandono a que foi votado o que resta do Convento; infelizmente não é caso único neste país.
Cumpre-nos expressar os nossos agradecimentos à D. Cremilde e desejar que as obras, há tanto tempo prometidas sejam, finalmente, uma realidade.
De regresso ao restaurante, fizemos o encerramento com o tradicional chá e bolinhos. Mais uma vez fomos surpreendidos com o que estava organizado à nossa espera! O requinte dos bules com várias infusões e a variedade de bolos foram um regalo para os apreciadores. O escriba limitou-se a beber água de tão atestado que estava…
Terminado o chá e com o sol já caído no horizonte, era hora de regresso a casa após um dia que, a julgar pelos comentários ouvidos, foi realmente bem passado. Houve até sugestões para regressarmos ao ‘local do crime’ logo que possível.
Da nossa parte, esperamos que o programa tenha agradado a todos os participantes (será pedir muito?) e também agradecer ao casal Graça e Abel pela maneira como fomos recebidos.

Até à próxima caminhada…

Carmen e Octávio

2 comentários:

António Dores Alves disse...

Obrigado Carmen e Firme por este dia tão bem passado em boa companhia.
Abraços

DoCeu disse...

Para quê palavras?! Foi 1 jornada firmemente organizada! Apesar do pouco tempo havido para a preparação.
Mais uma pérola medieval que (imperdoávelmente) eu não conhecia e a que cheguei pela mão d' Os Caminhadeiros. Da paparoca nem é preciso falar! O único senão foi um pidassinho de alcatrão a mais, no percurso. Mas, atendendo à excelência de tudo o mais, a malta rêlêvou :)
Obrigado Carmen, Octávio e ajudantes