sexta-feira, 4 de maio de 2018

* * * * * * * 14ª Caminhada da Época 2017 / 2018 * * * * * * * _________Trilho da Água . Lisboa . Dia 2 de Maio_______





Album de Fotografias:
Céu Fialho
Dores Alves
Raul Almeida
Luis Martins
Acilina Couto
Carlos Evangelista
Ilda Poças
Luz Fialho
Data do evento: 02 de Maio
Local: Lisboa
Percurso: Trilho da Água
Distância: 10,500 Kms
Caminhantes: (47) Acilina Couto: Angelina Martins; António Bernardino; António Clemente; Carlos Evangelista; Carlos Penedo; Carmen Firme; Céu Fialho; Cidália Marta; Clara Maia; Conceição Chagas; Dores Alves; Estela Garcia; Fortunato de Sousa; Gilberto Santos; Graça Sena; Helia Jorge; Ilda Poças; Isabelina Jorge;  João Duarte; Jorge Manarte; José Clara; Júlia Costa; Lina Fernandes; Luis Fernandes; Luis Martins; Luis Santos; Luisa Clemente; Lurdes Clara; Luz Fialho; Manuel Garcia; Manuel Pedro; Manuel Reis; Margarida Graça; Maria do Céu; Octávio Firme; Pedro Albuquerque; Pedro Antunes; Raul Almeida; Rogério Matias; Rosário Brazão; Rui Graça; Samuel Coias; Socorro Bernardino; Sofia Brazão; Teresa Duarte; Vitor Gonçalves.
Organizadores: Pedro Antunes / Luis Fernandes  
Local do Almoço: Pateo Alfacinha
Próxima Caminhada: Fernando Pó - 16 de Maio. Organiza Céu Fialho e Luz Fialho
Reportagem:
E à 14ª caminhada da época 2017 / 2018, a dupla Luís Fernandes / Pedro Antunes voltou a entrar em cena, para nos brindar com o evento a que deram o bonito nome de : “Trilho da Água”. Eles, que me lembre, tinham feito parceria pela última vez na 4ª caminhada da época 2008 / 2009, quando organizarm uma extraordinária jornada caminhadeira na Tapada de Mafra, em cujo restaurante nos foi servido um opíparo almoço de javali. Já lá vão, portanto, nove anos, mas quando os acontecimentos ficam na nossa memória é porque algo de relevante aconteceu.
Vamos agora ao Trilho da Água,  evento que criou uma enorme expectativa  a todos os participantes. Era a oportunidade de conhecer e caminhar por um dos locais mais emblemáticos da cidade Lisboa, ou seja, o Aqueduto das Águas Livres (por coincidência ou não, mandado construir por D. João V, o mesmo monarca que mandou erguer o Convento e a Tapada de Mafra), com mais de 50 km de comprimento e possuidor do maior arco ogival do mundo na zona do vale de Alcantara.
A hora da concentração foi rigorosamente respeitada por todos os participantes inscritos, com excepção do João Figueiredo e do Manuel Flôxo, que no dia anterior tinham avisado que não iam estar presentes. Portanto, lá fomos andando até ao portão de acesso ao aqueduto, onde após uma curta espera nos foi aberta a porta do monumento. Entrada em fila indiana ou de pirilau, e a partir daqui até ao outro portão localizado na Calçada da Quintinha em Campolide, foi o deslumbramento total com as imagens da cidade Lisboa e margem Sul que daqui se observavam em dia acinzentado, mas de céu aberto. Ouvia-se de quando em vez a pergunta genuína e oportuna: seria por aqui que o tal facínora Diogo Alves andava e mandava desta para melhor os incautos passeantes deste maravilhoso passeio pedestre. Parece que sim e foi essa a razão que levou as autoridades vigentes a cancelar o acesso ao público.
Cumprida a parte histórica do percurso, subimos até ao parque florestal de Monsanto para completar a caminhada de 10, 500 kms, através de caminhos já conhecidos da maior parte de todos.
Seguiu-se o almoço no restaurante “O Pateo Alfacinha”, também ele palco de outra jornada caminhadeira, realizada já lá vão uns bons aninhos. Dessa vez a ementa foi constituída entre outras iguarias de umas valentes e saborosas sardinhas assadas. 
Também daqui, a vista sobre a cidade de Lisboa é maravilhosa.
Almoço bem servido e bem confeccionado, e também muito animado pelas interessantes tertúlias que os ocupantes das várias mesas iam debatendo. A meio do repasto brindamos aos organizadores e demos as boas vindas às convidadas Becas e Sofia. Seguiu-se um brinde muito especial com desejos de muitas felicidades e longa vida ao David, neto da Luísa e do Vítor Gonçalves que tinha nascido no passado dia 28 de Abril.
Como o Palácio Nacional da Ajuda encerra às Quartas-Feiras e para poupar mais esforços ao pessoal caminhadeiro sénior, decidiram muito bem os organizadores, realizar uma visita guiada às instalações do Pateo Alfacinha. Muito interessante e com intervenção do guia bastante positiva.
Foi ainda aqui que o tradicional chá de final de dia nos foi servido, e deste modo completamos mais uma jornada caminhadeira de sucesso. Estão de parabéns os organizadores e todos nós por termos participado com eles nesta deliciante primeira aventura do mês de Maio.
Saudações Caminhadeiras em passada alfacinha,

Fortunato de Sousa

4 comentários:

CEF disse...

No mínimo assustado e incrédulo.
O dioguinho deve ter comido espinafres e vai disto, caminhadeiros aqueduto abaixo.
Malvado mais uma vez, ninguém se salvou para dar uma rima ou coisa que se leia.
Esta dupla organizativa bem o mereçe.
Eu escapei e gostei.
Abracinhos e Beijinhos para todos.
eu

LM disse...

É verdade. Monsanto é, e será sempre para muita gente – como eu, por exemplo – uma incógnita muito agradável. Só os seus amantes poderão dizer que o conhecem. Não só como o ‘pulmão de Lisboa’ mas também como uma das regiões mais belas nas cercanias da capital.
Todas as vezes que lá vamos encontramos caminhos novos, recantos desconhecidos que nos fazem querer voltar para gozar os seus ares e as suas cores, os seus aromas e os seus silêncios.
Mas também para desfrutar das belezas que se avistam, tanto naturais como construídas. E não podemos esquecer que o parque de Monsanto também foi construído, o que nos leva a concluir que o Ser Humano tanto pode destruir a natureza como, neste caso presente, a pode dilatar, dar-lhe a verdadeira dimensão e beleza que é a sua.
E isto vem a propósito de quê? Ah! Já me lembro. Da caminhada em que visitámos, entre outras coisas, o Aqueduto das Águas Livres. Não vale a pena dar pormenores do monumento, que isso encontra-se em demasia nos compêndios de História ou, mais vulgar e actualmente, na net. O que quero dizer é que é um dos monumentos que melhor se pode apreciar das terras de Monsanto (de Lisboa, não esquecer), que eu já conhecia de vista – como quase toda a gente – mas que fiquei a conhecer mais profundamente após ter andado sobre as pedras que o compõem e ter desfrutado dos panoramas que dele se avistam. Era algo que gostaria de ter feito há mais tempo e que só agora, por obra e graça dos organizadores desta caminhada, consegui.
A eles um MUITO OBRIGADO por isto e pelo restante dia.
Bem hajam.
Luis Martins

António Dores Alves disse...

Obrigado ao Pedro Antunes e ao Fernandes por nos terem proporcionado um belo dia caminhadeiro .

DoCeu disse...

Nunca tinha ido ao Páteo Alfacinha e gostei muito. E o percurso também foi janota.
Obrigado aos organizadores!