Álbuns de Fotos:
Miguel Cardoso
Maria do Céu Fialho
Manuel Reis
Dores Alves
Vitor Gonçalves
Luis Martins
Gil Furtado
Gabriela Bentes
Data
do Encontro: 22/10/2014
Local:
Alcanena – À Volta do Alviela
Percurso:
13,00 kms – 03:00 horas
Organizadores:
Fátima Libânio e Lúcio Libânio
Presentes
(43): – Amilcar Queiroz, Angelina Martins, Antonieta Faria,
António Clemente, António Dores Alves, António Palma, Carlos
Penedo, Carmen Firme, Estela Garcia, Fatima Libânio, Fortunato
Sousa, Gabriela Bentes, Gil Furtado, Gilberto Santos, Helena Meleiro,
Heloísa Cavacanti, João Costa, João Duarte; Joao Figueiredo, Lídia
Albuquerque, Lina Fernandes, Lucio Libânio, Luis Fernandes, Luis
Martins, Luisa Clemente, Luísa Gonçalves, Manuel Garcia, Manuel
Pedro, Manuel Reis, Margarida Serôdio, Maria da Luz Fialho, Maria do
Céu, Maria do Céu Fialho, Miguel Cardoso, Nela Costa, Octávio
Firme, Odete Vicente, Pedro Albuquerque, Quinita Sousa, Rogério
Matias, Teresa P. Duarte, Virgilio Vargas, Vitor Gonçalves.
Almoço:
Monsanto – Restaurante “O Mal Cozinhado” (Tel. 249.870.047)
Próxima
Caminhada: Dia 05 de Novembro (organiza Gilberto Santos)
Reportagem:
Durante
o período de reencontro dos Caminhadeiros, a estrela das conversas
foi a peregrinação a Compostela e a respectiva reportagem na
imprensa galega.
Depois
da foto da praxe (desta vez ao balcão, ou seja, a amurada da ponte
sobre o rio Alviela), briefing
do organizador Lúcio Libânio e pusemo-nos a andar.
Houve
um prólogo linear para irmos espreitar a ribeira de Amiais e a
entrada das grutas por onde a mesma se lança desenfreadamente. A
zona, além de fresca, era pródiga na produção de cogumelos, que
fizeram a delícia dos fotógrafos. Sem falar nos medronhos do
caminho, a quem muito boa gente não resistiu… Mas não consta que
tenha havido consequências nefastas!
Depois
de regressarmos ao ponto de encontro inicial, é que começou
verdadeiramente a caminhada.
A
temperatura elevada, imprevista para esta época, rapidamente se
começou a fazer sentir. Apesar disso, um grupo de intrépidas
lebres, ia puxando, lá à frente. De vez em quando, impunha-se uma
pausa, para o necessário reagrupamento.
E
o calor a aumentar… De vez em quando, ouvia-se o agradável som de
água a correr, mas apenas o som. Por isso o Vítor, quando
finalmente se avistou a água, não teve problema em atirar-se de
cabeça!
Pouco
depois, na zona em que acompanhávamos “o aqueduto que leva a nossa
água para Lisboa”, começaram a produzir-se as primeiras baixas e
o grupo começou a fraccionar-se. Ouviam-se protestos: “eu vou
sempre a andar em frente, mas nunca mais vejo o fundo ao tacho!”.
Mas quem teria imaginado temperaturas destas, a 22 de Outubro?!
Havia
que resistir e continuar estoicamente a caminhar. No final, alguns
Caminhadeiros acabaram no carro vassoura. (E outros não acabaram…
por vergonha!!!). Esbraseados, lá nos reagrupámos todos no parque
de estacionamento. Depois de algum refrescamento e mudanças de traje
e escarpins, seguiu a caravana para o almoço.
O
restaurante era “O mal cozinhado”, em Monsanto, descoberto pelos
recentes peregrinos a Fátima, durante a viagem. O incómodo causado
por nos terem arrumado tão apertadinhos, depressa foi esquecido,
perante a comidinha bem saborosa que nos foi servida.
Na
altura dos discursos, o Fortunato apresentou-nos a D. Fernanda,
proprietária e cozinheira do restaurante, contando-nos que a escolha
do nome tinha sido esta “para não haver reclamações”!!!
O
grupo foi contemplado com um azulejo trazido de Compostela, destinado
ao espólio colectivo.
Durante
o convívio digestivo, enquanto se tomavam os cafés e xiripitis,
muita gente se interrogava sobre o que aconteceria quando, no
Carsoscópio, se apagassem as luzes. Como iria a malta resistir à
diabólica equação caminhada + calor + comidinha saborosa?...
Afinal,
o que nos mostraram era tão vivo e interessante, que todos nos
portamos bem. Verdade se diga que no Geódromo fomos sacudidos, no
filme não havia cadeiras e no Carso houve demasiadas perguntas
curiosas!!!
Após
uma breve introdução, os irrequietos Caminhadeiros foram divididos
em três grupos, para propiciar a interacção com os diversos
módulos em simultâneo.
Ficámos
assim a conhecer as origens geológicas da nascente do rio Alviela, o
maior reservatório de água doce do país. Observámos o ciclo da
água, no Carso. E descobrimos as características, hábitos e
comportamentos dos morcegos, no Quiroptário.
Regressámos
a “O mal cozinhado” para lanchar e por volta das 18h30
dispersámos.
Saudações
Caminhadeiras,
Maria
do Céu Fialho
10 comentários:
Óptima reportagem. Até parecia que eu tinha ido à caminhada :-)
Mais uma bela caminhada a que a organização dos Libânio já nos habituou. Gostei do trajecto, puxadinho qb como convém para testar as nossas capacidades caminhadeiras de 15 em 15 dias e que deu a conhecer a boa parte de nós mais um bonito cantinho do nosso Portugal. O calor exigiu mais um bocado de esforço mas não nos esqueçamos que a partida estava prevista para as 9:15, talvez devamos ser mais rigorosos com nós próprios. Ah mas no final a refrescadela com a água do Alviela foi mesmo bela!
Tanto o almoço como o chá foram de qualidade e a bom preço, que se pode pedir mais? Uma outra disposição das mesas tinha dado jeito, mas para um grupo de 40 e tal comensais cada vez está a ser mais dificil.
Com a parte cultural aprendi uma data de palavras novas e fiquei agradavelmente surpreendido com mais um espaço Ciência Viva numa zona do interior do país. Com o fecho de tribunais, escolas, centros de saude, ctt, finanças, etc. fico com a ideia de que ou se esqueceram ou qualquer dia também vão fechar estes centros. Tiremos fotos, entretanto.
Parabéns aos Libânio!
Bela caminhada - afora a temperatura elevada e a distância percorrida -, bela reportagem e belos comentários esses dois aí em cima, como belos serão outros que a este se seguirão.
Venha mais de tudo, afora temperaturas e distâncias que escaldem.
Abraços.
GF
Mais uma bela jornada organizada pelo casal "Libânio", tendo como tema principal e muito importante "a água", que muito nos enriqueceu culturalmente.
Parabéns aos organizadores, bem como à Maria do Céu Fialho pela boa reportagem.
Não tendo estado presente na sessão do chá das 5 e embora com algum atraso, mas, mais vale tarde do que nunca, não queria deixar e dar os meus parabéns à Kinita pelo seu aniversário, muitos mais com muita saúde.
*escrito de acordo com antigo acordo ortográfico
Saudações Caminhadeiras,
Miguel Cardoso
Faz muitos, muitos anos, que visitei pela primeira (e única vez?!?!) os olhos de água do Alviela. Fiquei, desde então, com uma imagem que se foi esbatendo ao longo dos muitos anos passados mas que recordei muito vagamente em pequenas partes do percurso que fomos descobrindo ao longo da manhã. E vendo e recordando partes das construções que, na altura, eram visitáveis e de fácil acesso mas que hoje estão bem longe e afastadas do visitante. Não foi por isso que não deixei de adorar esta caminhada. Bem como as grutas onde os nossos amigos morcegos nascem e passam os primeiros dias e noites das suas vidas. Todo o local da ribeira do Amial é selvagem, todo o seu envolvimento nos agarra, como se (mãe) terra se sentisse, e nós também, muito pertos um do outro. A referida ribeira criou em mim um sentimento de algo que não acontece com o ser humano (pelo menos que se tenha provado até agora): vimo-la aparecer, entrar na terra novamente, voltar a renascer e, enfim, juntar-se ao rio em que, misturando-se, com ele continua até ao mar, renovando esse ciclo eternamente. Voltando parcialmente, e mais tarde, ao mesmo leito donde tinha saído anteriormente. É um sinal de vida que não devemos esquecer nem desperdiçar nem, muito menos, danificar.
Mas voltando à vaca fria, salvo seja; como disse atrás gostei muito do dia muito bem passado em terras do Alviela: foi o percurso - um pouco quente talvez, mas quem pode decidir isso? - muito variado com belas paisagens e lindos pormenores, foi o almoço agradável e muito económico, foi o lanche à maneira e, deixada para o fim, a visita cultural guiada que fizemos ao Carsoscópio. Quanto a nós, foi das coisas mais bonitas, valiosas e proveitosas, culturalmente falando, que já tivemos o privilégio de visitar. E tivemos muitas, graças aos muitos e diversos organizadores destas caminhadas que já se estendem ao longo de muitos anos.
E foi o convívio, senhores e senhoras, foi o convívio aquilo que nos dá mais prazer nestes dias em que nos encontramos. Para nós cá em casa, este convívio é e será sempre aquilo que mais procuramos, pois é aquilo que nos enriquece e nos dá mais força para o nosso dia-a-dia, tantas vezes fechados nas nossas rotinas limitadoras e nos nossos ambientes tão repetidos e tão fechados.
E tencionamos aqui voltar em breve com o nosso neto para desfrutar um pouco daquilo que nos foi dado a nós usufruir.
Obrigados e parabéns aos organizadores.
Angelina e LM
Obrigado à Fátima e ao Lúcio Libânio por mais uma bem elaborada caminhada.
Abraços caminhadeiros
Caminhadeiras e caminhadeiros
- mesmo os que não estiveram na última caminhada -, entretenham-se com o que segue, se a isso estiverem dispostos.
As informações recolhidas são mazotas, mas melhor não encontrei. E o que, principalmente, queria saber - qual a última povoação, ou, pelo menos, o último concelho entre Alcanena e Lisboa actualmente abastecido pelo Canal Alviela - ficou por esclarecer!...
Sobre o rio Alviela:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Alviela
A lenda dos Olhos de Água, desinteressante como quase todas as lendas:
http://www.cm-alcanena.pt/pt/conteudos/concelho/Lendas/Louriceira/
Sobre o rio e o canal:
http://moitasvenda.net/wiki/Nascente_do_Alviela
Sobre o canal (onde está Alcoentrinho leia-se Manique do Intendente):
http://correiodoribatejo.com/opiniao-vicente-batalha-canal-do-alviela-qual-o-destino-da-agua/
Sobre o sifão do canal do Alviela (Sacavém) e história da intrigante Cabeça do Aguadeiro:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sif%C3%A3o_do_Canal_do_Alviela
E os meus votos de despedida, por hoje, são que a felicidade vos banhe como a fresca água que sai das nascentes cársicas.
Um abraço apertado do vosso amigo
Gil Furtado
Depois de reler a reportagem e os comentários, e de rever as fotografias que a complementam, senti-me na obrigação de acrescentar o meu reconhecimento aos autores dos mesmos. Isto porque tanto a reportagem, os comentários e as 307 fotografias que integram os 8 álbuns, reflectem na perfeição a 4ª jornada caminhadeira da época.
Para resumir, os meus renovados parabéns a todos com um grande abraço Caminhadeiro em passada solidária,
Fortunato de Sousa
Faço minhas as palavras de todos os "amigos caminhadeiros" que aqui deixaram os seus comentários.
Parabéns aos organizadores, gostei imenso (em particular do Carsoscópio) só faltou um belo banho de rio no final, mas como fui das últimas só deu para refrescar ....
ps: Luis e Angelina não comentei a vossa caminhada que também Adorei (tudo) Um beijinho
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