domingo, 24 de março de 2019

* * * * * * * * 12ª Caminhada da Época 2018 / 2019 * * * * * * * ________Pela Rota (parcial) da Ribeira de Rio Frio________ * * * * * * * Mouriscas (Abrantes) . Dia 20 de Março * * * * * * * *



Álbuns de Fotografias:
Céu Fialho
Raul Almeida
Dores Alves
Luis Martins
Carlos Evangelista
Luz Fialho
Data do Encontro – 20 de Março de 2019
Local – Mouriscas
Percurso – Pela Rota (parcial) da Ribeira de Rio Frio
Distância – 10 Kms
Caminhantes -  (45) Amilcar Queiroz; Angelina Martins; Ana Leão; António Palma; Carlos Evangelista, Carlos Penedo, Carmen Firme, Carolina Valente; Céu Fialho, Cidália Marta, Cristina Umbelino, Dores Alves, Estela Garcia, Fernanda Silva; Fernando Bernardino, Fortunato de Sousa,  Gilberto Santos, Graça Sena, Hélia Jorge; João Duarte, José Clara, Josué Valente; Kinita de Sousa, Lina Fernandes, Lúcio Libânio, Luís Fernandes, Luís Martins; Luís Santos; Luísa Gonçalves, Lurdes Clara, Luz Fialho, Manuel Garcia, Manuel Reis; Margarida Lopes, Maria do Céu Esteves, Octávio Firme, Odete Vicente; Raul Almeida, Rogério Matias, Socorro Bernardino, Teresa Palma Duarte, Victor Gonçalves; Zélia Santos.
Guias - António Gonçalves; Aristides.
Só ao Almoço: (4) Helena  Meleiro; Fernando; Manuel Barbosa; Virgílio Vargas;
Organizadores – Lurdes e Zé Clara
Próxima Caminhada – 03/04/2019 (organizam Clara Maia, Cristina Umbelino, Júlia Costa e Margarida Lopes).
Reportagem
No dia internacional da felicidade nada melhor que fazer uma caminhada com os amigos Caminhadeiros.
Hoje partimos de alvorada já que o encontro é na EPDRA Escola Professional de Desenvolvimento Rural de Abrantes, nas Mouriscas.
À chegada, cruzamo-nos com vários jovens que muito simpaticamente nos cumprimentam, são os alunos da escola.
Depois da foto da praxe começamos a nossa caminhada.
São 10 km feitos em 2h30 a subir e a descer montes e vales por entre campos pintados com o amarelo do tojo e da carqueja, guiados pelos senhores António Gonçalves e Aristides. Também visitámos a azenha, cujo proprietário, senhor Augusto Timóteo, muito simpáticamente nos recebeu.
O dia está de eleição a chamar a Primavera.
Regressamos à escola para o almoço que hoje é especial, já que nos vai ser preparado e servido pelos alunos da escola.
Uma aluna do curso de turismo, que está a servir à mesa explica:
Os pratos principais, sável com açorda de ovas e bochechas com batata e migas de couve foram preparados pelos alunos do 2º ano de cozinha, as sobremesas confeccionados pelos alunos do 3º ano e os alunos de turismo servem às mesas. Também são os alunos que fabricam o pão de sementes e outros. Assim como o vinho feito pelos alunos do curso de Agropecuária.
Depois de almoço, Paulo Vicente, adjunto do diretor da escola, explica-nos os segredos da cerveja artesanal com prova de quatro variedades: KOLSCH, IPA ( INDIAN  PALE  ALE), de trigo e STOUT. 
Depois de umas compras de vinhos e azeites, vamos ouvir o director da escola, o engenheiro João Quinas.
Coincidências, hoje a escola celebra 29 anos.
O Eng João explica que há 29 anos aquilo que é hoje a Herdade da Murteira era um monte de edifícios devolutos. Foram os primeiros alunos que reconstruiram a Herdade e a transformaram na escola que hoje é. Instalando ali alunas/os e alguns professores que se deslocam de lugares distantes. A estas belíssimas instalações derivadas das antigas pocilgas e galinheiros deram o nome de CASONA onde se instalam cerca de CEM PESSOAS.  Os mais ou menos DUZENTOS alunos podem escolher entre os seguintes cursos: Gestao Equina, Produção Agropecuária, Turismo Ambiental e Rural,  Restauração (incluindo pastelaria), Gestão Florestal, Jardinagem e Proteção Civil.
Os alunos vêm de 67 concelhos do país e alguns de Moçambique, Angola, Guiné, São Tomé e Cabo Verde.
Muitos dos alunos do curso de Agropecuária são filhos de agricultores que no final do curso regressam aos terrenos dos seus pais.
Ficamos felizes por saber que estas escolas existem, aprender um ofício é algo que nos enriquece a todos.
O dia acaba com o tradicional chá e bolos confeccionados e servidos pelos alunos, que também fizeram um grande bolo de dois andares que acompanhado com espumante deu aso a um brinde geral à querida Olívia e seus familiares, os nossos amigos Angelina e Luís Martins, que a todos surpreenderam.
Um grande bem-haja ao casal organizador, (que abriu uma grande e velha garrafa de conhaque) que juntamente com pacotes de chocolates, distribuiu a todos e pela excelente organização.
Os nossos agradecimentos a todos quantos com o seu apoio e boa vontade, tornaram  possível este dia de FELICIDADE. Que sejam felizes e continuem a fazer outros felizes.
Saudações Caminhadeiras em passada mourisca,

Hélia Jorge e Kinita de Sousa

1 comentário:

LM disse...

I - Antes de comentar a actual caminhada terei de me referir à caminhada de Mértola a que, pela acumulação de diversos motivos, fomos impedidos de participar. Uns mais importantes, outros menos. Ainda pusemos a hipótese de fazer uma visita ao grupo mas isso tornava-se cansativo e de tempo abreviado. Decidimos não o fazer, com muitíssima pena nossa. É claro que a caminhada era importante mas cada vez mais se conclui que o importante não é o caminhar, é o estar e conviver com o grupo e adquirir mais alguns conhecimentos que nos encham o espírito. Pelo que lemos na extensa e completa reportagem – muitos parabéns à sua autora – muito perdemos (como seria de esperar, claro). A organização foi, segundo o que ouvimos, altamente conseguida. O que também seria de esperar, já que quem tomou nas mãos esta missão não costuma brincar em serviço. Não quero dizer que quem organiza uma caminhada não o faça querendo agradar a todos. Mas as Caminhadas Extraordinárias são, por definição, muito mais complexas na sua organização. No nosso caso, por exemplo, ainda não tivemos coragem para o fazer. Tivemos pena de não ter ido mas, como em muitas coisas da vida, não conseguimos atingi-las/obtê-las todas. O que interessa é que foi uma boa realização e que agradou à maior parte dos caminhadeiros.
Parabéns a todos, Caminhadeiros e, sobretudo, Organizadoras.

II – Quanto a esta caminhada gostaria de dar também os parabéns aos organizadores porque ela resultou em cheio. Muito diferente da anterior, é verdade. Mas igualmente muito agradável. Quanto a nós dois devo dizer que adorámos o piso por onde andámos: de tão variado que era deu-nos a oportunidade de pouparmos os pés. Chegámos ao fim e os ditos sentiam-se bem tratados, cansados mas não doridos. Gostámos muito deste aspecto relacionado com o tipo de percurso.
Uma confusão que continua a existir relaciona-se com a classificação dos moinhos de água. Embora isto nada tenha a ver com a organização. É que os Moinhos de Água tem roda motora Horizontal ou Vertical. Estes são as Azenhas e aqueles são os Rodízios e os Rodetes. As Azenhas podem ser de Propulsão Superior ou de Propulsão Inferior. O moinho que visitámos era um Rodízio e não uma Azenha. Aliás, como era referido por um dos nossos acompanhantes. Mas esta confusão é muito frequente.
Não é fácil encontrarmos um local como o desta caminhada: bom trajecto, belíssimo almoço, conhecimento de algumas actividades económicas e um centro de estudos que pretende preparar os nossos jovens para uma vida ligada à profissão rural.
Gostámos muito e damos os nossos parabéns à Lurdes e ao Zé Clara, agradecendo este dia muito bem passado.
Abraços.