domingo, 14 de janeiro de 2018

* * * * * * * *7ª Caminhada da Época 2017 / 2018* * * * * * * * __Herdade da Barrosinha - Alcácer do Sal - Dia 10 de Janeiro__




Álbuns de Fotografias:
Raul Almeida
Dores Alves
Céu Fialho
Carlos Evangelista
Acilina Couto
Luz Fialho
Luis Martins
Data do encontro: 10/01/2018
Local: Herdade da Barrosinha (Alcácer do Sal)
Percurso: Da vinha
Distância: 10,5 Kms; 03,00h
Caminhantes: (40) Acilina Couto, Amílcar Queiroz, Ana Bela Fernandes, Ana Cristina Umbelino, Ana Leão, Angelina Martins, Antónia Sena, Carlos Penedo, Carmen Firme, Céu Fialho, Cidália Marta, Clara Maia, Dores Alves, Estela Garcia, Fátima Libânio, Fortunato de Sousa, Gilberto Santos, Graça Sena, Hélia Jorge, Isabel Forte, Lina Fernandes, Lúcio Libânio, Luís Fernandes, Luís Martins, Luís Santos, Lurdes Clara, Manuel Barbosa, Manuel Garcia, Manuel Reis, Margarida Graça, Margarida Lopes, Margarida Serôdio, Maria do Céu Esteves, Maria da Luz Fialho, Octávio Firme, Pedro Albuquerque, Raul Almeida, Rogério Matias, Vítor Gonçalves, Zé Clara
Só ao almoço: (6)  António Palma, Carlos Evangelista, Helena Meleiro, Kinita de Sousa, Rosa Silva, Virgílio Vargas
Organizadores: Carlos Penedo, Manuel Reis
Almoço: Restaurante do Hotel Rural da Barrosinha
Próxima Caminhada: 24/01/2018 (Organizam Luís Santos e Carlos Penedo)
Reportagem:
De 53 inscritos lá se conseguiu que a gripe permitisse que 46 fossem até à Barrosinha para a caminhada, tendo o Hotel Rural da Barrosinha tido a gentileza de oferecer um cafezinho e uma fatia de bolo aos participantes antes da fotografia da praxe. Desses 46 ainda houve 6 que por motivos diversos não se meteram ao caminho. Quer dizer, a Rosa Silva ainda fez quase 3 kms mas teve uma quebra de tensão seguida de desmaio, sendo prontamente assistida pelos inúmeros médicos presentes e pela Margarida Graça que mostrou ter imenso jeito para enfermeira. O Carlos Penedo forneceu uma manta térmica, apareceu um pacote de açúcar, a solidariedade caminhadeira funcionou, mas cá para mim é sempre melhor não a pôr à prova, evitem adoecer nas caminhadas... Uma carrinha da herdade guiada pelo senhor Padeirinha fez de ambulância e transportou a doente para o hotel onde recuperou e ao almoço nos deu já o prazer da sua companhia. Aqui ficam os votos de melhoras para todos e que vão treinando para regressarem em forma.
Os 40 que resistiram à gripe e outras maleitas fizeram os 10 kms e picos com uma perna às costas e a outra num terreno na sua maioria arenoso e confortável, tirando um pequeno troço de argila pegajosa e escorregadia por via da chuvada do dia anterior. O senhor Padeirinha, guarda-florestal, foi-nos acompanhando de longe e abrindo as várias cancelas que servem para manter o gado dentro da herdade. O Luís Fernandes foi um guia impecável com a ajuda tecnológica do seu wikiloc e não
há registo de ter havido dúvidas em qualquer cruzamento.
O almoço foi servido no restaurante do Hotel e o barulho dos brindes abafou qualquer eventual reclamação, pelo que se pode dizer que foi do agrado geral.
O ponto alto da caminhada foi quanto a mim o chamado ‘apontamento cultural’. Dispostos em leque no espaço da Taberna os 40 e tal caminhadeiros ouviram, no meu caso pela primeira vez, falar dum animal chamado ‘ratinho de cabrera’, espécie endémica da Península Ibérica protegida na herdade, e sobre a técnica de comunicação de um tipo de rãs, as relas, no seu ritual de acasalamento. A exposição esteve a cargo da Catarina Moreira, bióloga de formação e actual enóloga da herdade, que para além de ter que lutar com um projector de slides pouco colaborativo, ainda respondeu a muitas perguntas/dúvidas de um público interessado. Para finalizar falou-nos da sua actividade actual e das várias fases da produção do vinho, e aí já se notou o forte know how que o grupo tem adquirido nas várias visitas a adegas que constam do nosso currículo (já nos faltam poucas…).
O chá das 5 foi quase às 6 e a fome era tanta que eu já não fui a tempo de provar o bolo-rei. Mas disseram-me que estava bom. Alguns ainda foram comprar umas garrafas ou BIB de tinto e branco da Herdade da Barrosinha antes de regressar a penates.
Um agradecimento à Herdade da Barrosinha que tão bem nos recebeu nesta que foi a 2ª visita dos Caminhadeiros, em especial ao sr. Roberto Agostinho, ao engº João Pedro e à engº Catarina Moreira que muito contribuíram para que esta jornada fosse um sucesso.

Manuel Reis

4 comentários:

Raul Almeida disse...

Eu não diria melhor. Quanto ao guia, recomendo um pouco mais de treino :-)
Foi muito bom. Estava bem organizado e o S. Pedro também cumpriu a parte dele.
Parabéns à organização e obrigado a todos pela companhia.

DoCeu disse...

E foi um sucexo, sim senhor!
Pessoalmente, confesso que me meti ao caminho com um certo receio, após duas semanas certinhas de... chamemos-lhe genericamente maleita, para não causar polémica...
Mas não há estado físico que uma boa companhia não puxe para cima. E gostei do montado!
Do almoço, com ou sem barulho de copos, não tenho nada a reclamar. Não sei se o facto de ter ficado na mesa de um dos organizadores terá tido influência... :))))))
A palestra teve uns observadores mais atentos que outros... Creio ter ficado na média!
Manel, desculpa, fui eu que raspei as últimas migalhinhas do bolo-rei!...

António Dores Alves disse...

Parabéns aos organizadores por esta tão bem sucedida primeira caminhada de 2018.
Obrigado !
Abraços

carlos penedo disse...

Como seria de esperar a reportagem do Manel Reis está de se lhe tirar o chapéu. Mas também quero dar os parabéns aos nossos fotógrafos pelas excelentes imagens que complementam a reportagem, possibilitando assim rever alguns dos locais mais emblemáticos desta caminhada, incluindo a tal subida barrenta que nos subiu o peso das botas para o dobro. Quem não esteve presente pode de certa maneira viajar pela Barrosinha e apreciar tanta coisa boa.Agradeço a presença dos que não tiveram medo de nada e mostraram ser Caminhadeiros a sério. As melhoras dos nossos doentes.
Abraços e até à próxima.