Albuns de Fotografias
Luis Martins
Dores Alves
Acilina Couto
Data do Encontro: 11/05/2016
Local: Entre a Praia das
Maçãs e Praia da Aguda
Percurso: 7,000 Kms ; 2,30horas
Caminhantes: (44) Acilina
Couto; Amilcar Queiroz; Ana Cristina Umbelino; Angelina Martins; António Clemente; António
Palma; Carlos Evangelista; Carlos Penedo; Carmen Firme; Cidália Marta; Clara Maia;
Dores Alves; Estela Garcia; Fátima Libânio; Fortunato Sousa; Gilberto Santos;
Graça Sena; João Duarte; João Figueiredo; Júlia Costa; Lina Fernandes; Lúcio
Libânio; Luís Fernandes; Luís Martins; Luís Santos; Luísa Clemente; Luísa
Gonçalves; Manuel Barbosa; Manuel Flôxo; Manuel Garcia; Manuel Pedro; Manuel
Reis; Margarida Graça; Margarida Lopes; Margarida Serôdio; Maria do Céu; Miguel
Cardoso; Odete Vicente; Pedro Albuquerque; Quinita Sousa; Rogério Matias; Teresa
Palma; Vitor Gonçalves; Zé Clara.
Não
caminhantes (3): Gil Furtado; Lurdes Clara; Octávio Firme.
Organizador: Graça Sena / Kinita
Almoço: Restaurante O
Loureiro
Próxima Caminhada: 25/05/2016 (Organiza: Manuel Garcia/
Estela Garcia)
Reportagem:
Bom dia amigas e amigos, colegas
caminhadeiros, embora com algum atraso, pois já podem deliciar-se com fotos que
mostram bem a beleza do dia caminhadeiro entre a Praia das Maçãs e a Praia da
Aguda passando pela de Azenhas do
Mar, todas com bons miradouros. Foi um percurso de 7 Kms com ida à beira
mar e vinda pela estrada principal. Percurso esse feito debaixo de chuva
torrencial, embora com o sussurro do mar que melódicamente nos acompanhava e
chamava a atenção para a sua grandiosidade e beleza, nós iamos ficando com os
pêlos eríçados, a pele seca como papel, o nariz a pingar e cheios de abafos,
mas tenho a certeza que o que nos aqueceu mesmo foi o calor humano de todos
juntos a caminhar. Com os olhos baços de água, bem acaríciados pelo vento deu para
apreciar, ainda que ao de leve, a
paisagem, a agilidade das ervinhas,
iluminadas pela água, florinhas bailando com o vento, troncos secos
artisticamente desenhados pela mãe natureza, pedras lindas, que pisámos com dureza mas sem querer magoar. Em contraste
havia o som da chuva que batia nas capas e chapéus de chuva, dos passos
determinados e apressados contra a
estrada impregnada de água :chap!chap!chap! interrompida por um ou
outro:tchxxxxxxxxxx!tchchch!!!!! mais ou menos prolongado à passagem de alguns
automóveis para lá e para cá, mas para fugir à lama foi a melhor decisão. Só tenho a agradecer ao nosso S. Pedro, mal terminou a caminhada, enviou-nos Sol
esplendoroso, acolhedor que nos encheu a alma e permitiu a alguns caminhadeiros
estenderem se na praia a saboreá-lo ou
passear à beira-mar conversando, ou
sentar na esplanada até à hora do
repasto. Voltando às contas a ajustar ou não com o S. Pedro, está portanto
desculpado, pela água da manhã, mas terá de ser melhor recetor e ter mais atenção
quando comunicam com ele, ou será que a Graça Sena não lhe pediu como devia nas
suas orações!? Palpita-me que houve uma deficiente comunicação nossa, também
pedi , secalhar sem ênfase suficiente. Acontece a todos . E tudo se resolve.
Enquanto não serviam o almoço, a
Gracinha leu uma alusão ao apreço de cada refeição, apreciando as texturas, os
sabores, as cores,etc, todos os pormonores de uma excelente e cuidada
apreciação e valorização de cada alimento, um momento alto e muito acarinhado
por todos nós. Também li um poema que a Graça amávelmente me deu a ler sobre a
amizade, da autoria de um seu amigo.
Muito bonito. E mais um momento alto quando a Clara Maia, leu com amor e
entusiasmo um poema da autoria do seu pai (artista sem idade) sobre as nossas
caminhadas, lindo. Ficámos muito lisongeados.
Também recebemos uma caneca com o logotipo da 1ª caminhada
extraordinária que se realizou à ilha de S. Miguel. Já todos adivinharam das
mãos de quem, verdade? Claro, do nosso artista nessa área, o amigo António Palma
que deste modo vai enriquecendo o nosso acervo. Todos os presentes agradeceram
com palmas, isto por estarmos já com as mãos quentes das leituras apresentadas
e da surpresa que foi a entrada na sala de um sr. “enganador” que enviou
mensagens lamechas às organizadoras, pesaroso por não poder estar presente.
Como somos amigos recebe-mo-lo com alegria e uma salva de palmas.
O almoço no “LOUREIRO” conhecido
na zona pela sua boa caldeirada, foi o
prato escolhido pelas organizadoras.
Depois das entradas : queijinhos
muito bons, manteigas e patês acompanhadas de bom pão, foram servidas as
caldeiradas, que se podiam repetir até ser preciso. O vinho da casa branco ou
tinto, quem quisesse bebia sumos. De
sobremesa: abacaxi, laranja ou tarte de
queijada de Sintra, pudim flan, pudim de natas e mousse de manga. Houve cafés
ou chás conforme o gosto. Terminado o repasto com quase 100% das pessoas
satisfeitas, deram-se parabéns ao cozinheiro. Houve xiripitis vários........ .....
chocolates. E todos satisfeitos dirigimo-nos para o largo da aldeia de
Gouveia, para apreciar a toponímia das ruas em lindos azulejos. Aldeia que
pertence à freguesia de S. João das Lâmpas e ao concelho de Sintra, cresceu e
marcou presença, sendo visitada actualmente por variadas excursões portuguesas
e já descoberta há anos por estrangeiros, principalmente ingleses.Tudo isto
acontece porque nasceu nesta aldeia um senhor, cheio de amor pela sua Aldeia,
ambicioso em promovê-la, aumentá-la, valorizando-a, pensando sempre no futuro e aproveitando o momento. O artista sr. José Valentim Lourenço, que protegeu e
tentou dia a dia manter as tradições, fazendo melhoramentos, alargando
horizontes . Escreveu e fez teatro,
inúmeras quadras que estão em cada rua, contando à época a história ou
facto importante dessa rua. Conseguiu
mobilizar a população e promoveu a união entre Gouveia e Fontanelas e
foi a “esperança” nessa realidade que o moveu a construir com a população e
alguns apoios de diversa ordem a Capela
ou Igreja de Nª. Sª. Da Esperança,
cuja imagem levou a benzer ao St. Papa. Com a igreja manteria unidas as duas populações , muito
pela continuidade da procissão de 2ª fª
de Páscoa que por sinal era realizada ao domingo por ser o dia em que ninguém
trabalhava.Tudo isto nos foi explicado amávelmente, orgulhosamente, cheio de carinho e amor pela sua filha Pilar Valentim Lourenço, uma das mais valiosas heranças de Gouveia legada
pelo sr. José Valentim Lourenço visto que
deixou também outra filha que ao que percebemos também tem muita arte e
que também segue algumas das pegadas de seu pai. A Pilar, continua tal como seu pai a escrever teatro de
revista ou outro. Faz marchas populares, ou qualquer coisa temática,
organiza, supervisiona, faz teatro e adereços, tal como seu pai fazia. Desde 1964 a 1967, José Valentim Lourenço
escreveu e encenou um programa de
variedades no qual se estreou o “Grupo
de Teatro”, dando continuidade às cegadas carnavalescas. Foi um êxito de 3
anos, por exemplo. Pilar além de nos acompanhar pelas ruas mostrando-nos tudo sobre
seu pai, ainda nos levou a visitar as instalações da União Recreativa e Desportiva de Fontanelas e Gouveia,
com escola de música, um grupo de jazz e o teatro com um elenco de mais ou
menos 40 elementos, com bar/restaurante
e uma sala polivalente.
Agradecemos agradados à D. Pilar oferecendo-lhe uma placa habitual dos Caminhadeiros. Rumámos
ao “Loureiro” para um chàzinho e voltámos para casa com o estômago quentinho e
prontos para uma outra caminhada passados mais quinze dias.
Saudações Caminhadeiras
Kinita de Sousa
3 comentários:
Estivémos convosco em pensamento: nesse dia, por cá, também andámos à chuva! :-)
Já há uns tempos que não apanhava uma molha destas! Até soube bem para testar a capa (que se portou bem) e as botas (que encharcaram e só se aguentaram 'empalmilhadas' com umas páginas da "bola").
Mas com o almoço e o resto do programa tudo passou e acabou em bem. Espero que com mais uns anticorpos contra gripes e constipações do ano que vem. É mais um favor que os ainda devotos de s. pedro lhe podem agradecer.
No pré almoço e na parte cultural notou-se o toque feminino da organização, o que para mim só veio provar que entre organizadores e organizadoras não há melhores nem piores, são diferentes!
Estão de parabéns Kinita e Graça!
Uma reportagem da jornada mais detalhada que esta, não me parece fácil.
Agradecimentos às organizadoras (Kinita+Graça Sena) por nos terem proporcionado mais um dia muito bem passado, não obstante o n/ S. Pedro nos ter brindado com uma santa chuvada durante a caminhada.
S.C.,
M.C.
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