segunda-feira, 16 de maio de 2016

* * * * * * * * 17ª Caminhada da Época 2015 / 2016 * * * * * * * * ___Da Praia das Maçãs à Praia da Aguda . Dia 11 de Maio___



Albuns de Fotografias
Luis Martins
Dores Alves
Acilina Couto
Data do Encontro: 11/05/2016
Local: Entre a Praia das Maçãs e Praia da Aguda
Percurso: 7,000 Kms ; 2,30horas
Caminhantes: (44) Acilina Couto; Amilcar Queiroz; Ana Cristina Umbelino; Angelina Martins; António Clemente; António Palma; Carlos Evangelista; Carlos Penedo; Carmen Firme; Cidália Marta; Clara Maia; Dores Alves; Estela Garcia; Fátima Libânio; Fortunato Sousa; Gilberto Santos; Graça Sena; João Duarte; João Figueiredo; Júlia Costa; Lina Fernandes; Lúcio Libânio; Luís Fernandes; Luís Martins; Luís Santos; Luísa Clemente; Luísa Gonçalves; Manuel Barbosa; Manuel Flôxo; Manuel Garcia; Manuel Pedro; Manuel Reis; Margarida Graça; Margarida Lopes; Margarida Serôdio; Maria do Céu; Miguel Cardoso; Odete Vicente; Pedro Albuquerque; Quinita Sousa; Rogério Matias; Teresa Palma; Vitor Gonçalves; Zé Clara.
Não caminhantes (3): Gil Furtado; Lurdes Clara; Octávio Firme.
Organizador: Graça Sena / Kinita
Almoço: Restaurante O Loureiro
Próxima Caminhada: 25/05/2016 (Organiza: Manuel Garcia/ Estela Garcia)
Reportagem:
Bom dia amigas e amigos, colegas caminhadeiros, embora com algum atraso, pois já podem deliciar-se com fotos que mostram bem a beleza do dia caminhadeiro entre a Praia das Maçãs e a Praia da Aguda passando pela de Azenhas do Mar, todas com bons miradouros. Foi um percurso de 7 Kms com ida à beira mar e vinda pela estrada principal. Percurso esse feito debaixo de chuva torrencial, embora com o sussurro do mar que melódicamente nos acompanhava e chamava a atenção para a sua grandiosidade e beleza, nós iamos ficando com os pêlos eríçados, a pele seca como papel, o nariz a pingar e cheios de abafos, mas tenho a certeza que o que nos aqueceu mesmo foi o calor humano de todos juntos a caminhar. Com os olhos baços de água, bem acaríciados pelo vento deu para apreciar,  ainda que ao de leve, a paisagem,  a agilidade das ervinhas, iluminadas pela água, florinhas bailando com o vento, troncos secos artisticamente desenhados pela mãe natureza, pedras lindas, que pisámos  com dureza mas sem querer magoar. Em contraste havia o som da chuva que batia nas capas e chapéus de chuva, dos passos determinados e apressados contra  a estrada impregnada de água :chap!chap!chap! interrompida por um ou outro:tchxxxxxxxxxx!tchchch!!!!! mais ou menos prolongado à passagem de alguns automóveis para lá e para cá, mas para fugir à lama foi a melhor decisão.  Só tenho a agradecer ao nosso S. Pedro,  mal terminou a caminhada, enviou-nos Sol esplendoroso, acolhedor que nos encheu a alma e permitiu a alguns caminhadeiros estenderem se  na praia a saboreá-lo ou passear  à beira-mar conversando, ou sentar na esplanada  até à hora do repasto. Voltando às contas a ajustar ou não com o S. Pedro, está portanto desculpado, pela água da manhã,  mas  terá de ser melhor recetor e ter mais atenção quando comunicam com ele, ou será que a Graça Sena não lhe pediu como devia nas suas orações!? Palpita-me que houve uma deficiente comunicação nossa, também pedi , secalhar sem ênfase suficiente. Acontece a todos . E tudo se resolve.
Enquanto não serviam o almoço, a Gracinha leu uma alusão ao apreço de cada refeição, apreciando as texturas, os sabores, as cores,etc, todos os pormonores de uma excelente e cuidada apreciação e valorização de cada alimento, um momento alto e muito acarinhado por todos nós. Também li um poema que a Graça amávelmente me deu a ler sobre a amizade, da autoria de um seu  amigo. Muito bonito. E mais um momento alto quando a Clara Maia, leu com amor e entusiasmo um poema da autoria do seu pai (artista sem idade) sobre as nossas caminhadas, lindo. Ficámos muito lisongeados.  Também recebemos uma caneca com o logotipo da 1ª caminhada extraordinária que se realizou à ilha de S. Miguel. Já todos adivinharam das mãos de quem, verdade? Claro, do nosso artista nessa área, o amigo António Palma que deste modo vai enriquecendo o nosso acervo. Todos os presentes agradeceram com palmas, isto por estarmos já com as mãos quentes das leituras apresentadas e da surpresa que foi a entrada na sala de um sr. “enganador” que enviou mensagens lamechas às organizadoras, pesaroso por não poder estar presente. Como somos amigos recebe-mo-lo com alegria e uma salva de palmas.
O almoço no “LOUREIRO” conhecido na zona pela sua boa caldeirada, foi  o prato escolhido pelas organizadoras.
Depois das entradas : queijinhos muito bons, manteigas e patês acompanhadas de bom pão, foram servidas as caldeiradas, que se podiam repetir até ser preciso. O vinho da casa branco ou tinto,  quem quisesse bebia sumos. De sobremesa:  abacaxi, laranja ou tarte de queijada de Sintra, pudim flan, pudim de natas e mousse de manga. Houve cafés ou chás conforme o gosto. Terminado o repasto com quase 100% das pessoas satisfeitas, deram-se parabéns ao cozinheiro. Houve xiripitis vários........   .....  chocolates. E todos satisfeitos dirigimo-nos para o largo da aldeia de Gouveia, para apreciar a toponímia das ruas em lindos azulejos. Aldeia que pertence à freguesia de S. João das Lâmpas e ao concelho de Sintra, cresceu e marcou presença, sendo visitada actualmente por variadas excursões portuguesas e já descoberta há anos por estrangeiros, principalmente ingleses.Tudo isto acontece porque nasceu nesta aldeia um senhor, cheio de amor pela sua Aldeia, ambicioso em promovê-la, aumentá-la, valorizando-a,  pensando sempre no futuro e  aproveitando o momento. O artista sr. José Valentim Lourenço, que protegeu e tentou dia a dia manter as tradições, fazendo melhoramentos, alargando horizontes . Escreveu e fez teatro,  inúmeras quadras que estão em cada rua, contando à época a história ou facto importante dessa rua. Conseguiu  mobilizar a população e promoveu a união entre Gouveia e Fontanelas e foi a “esperança” nessa realidade que o moveu a construir com a população e alguns apoios de diversa ordem  a Capela ou Igreja de Nª. Sª. Da Esperança, cuja imagem levou a benzer ao St. Papa. Com a igreja  manteria unidas as duas populações , muito pela continuidade da procissão de  2ª fª de Páscoa que por sinal era realizada ao domingo por ser o dia em que ninguém trabalhava.Tudo isto nos foi explicado amávelmente, orgulhosamente,  cheio de carinho e amor pela sua filha Pilar Valentim Lourenço, uma das mais valiosas heranças de Gouveia legada pelo sr. José Valentim Lourenço  visto que  deixou também outra filha que ao que percebemos também tem muita arte e que também segue algumas das pegadas de seu pai. A Pilar, continua tal como seu pai a escrever   teatro de  revista ou outro. Faz marchas populares, ou qualquer coisa temática, organiza, supervisiona, faz teatro e adereços, tal como seu pai fazia.  Desde 1964 a 1967, José Valentim Lourenço  escreveu e encenou um programa de variedades no qual se estreou o “Grupo de Teatro”, dando continuidade às cegadas carnavalescas. Foi um êxito de 3 anos,  por exemplo. Pilar além de nos acompanhar pelas ruas mostrando-nos tudo sobre seu pai, ainda nos levou a visitar as instalações da União Recreativa e Desportiva de Fontanelas e Gouveia, com escola de música, um grupo de jazz e o teatro com um elenco de mais ou menos 40 elementos,  com bar/restaurante e uma sala polivalente.
Agradecemos  agradados à D. Pilar oferecendo-lhe uma placa habitual dos Caminhadeiros. Rumámos ao “Loureiro” para um chàzinho e voltámos para casa com o estômago quentinho e prontos para uma outra caminhada passados mais quinze dias. 
Saudações Caminhadeiras

Kinita de Sousa

3 comentários:

DoCeu disse...

Estivémos convosco em pensamento: nesse dia, por cá, também andámos à chuva! :-)

mreis disse...

Já há uns tempos que não apanhava uma molha destas! Até soube bem para testar a capa (que se portou bem) e as botas (que encharcaram e só se aguentaram 'empalmilhadas' com umas páginas da "bola").
Mas com o almoço e o resto do programa tudo passou e acabou em bem. Espero que com mais uns anticorpos contra gripes e constipações do ano que vem. É mais um favor que os ainda devotos de s. pedro lhe podem agradecer.
No pré almoço e na parte cultural notou-se o toque feminino da organização, o que para mim só veio provar que entre organizadores e organizadoras não há melhores nem piores, são diferentes!
Estão de parabéns Kinita e Graça!

Unknown disse...


Uma reportagem da jornada mais detalhada que esta, não me parece fácil.
Agradecimentos às organizadoras (Kinita+Graça Sena) por nos terem proporcionado mais um dia muito bem passado, não obstante o n/ S. Pedro nos ter brindado com uma santa chuvada durante a caminhada.

S.C.,
M.C.