sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

* * * * * * * * 12ª Caminhada da Época 2015 / 2016 * * * * * * * * __Na Rota do Sorraia com as Cegonhas . Dia 17 de Fevereiro__




Álbuns de Fotografias
Céu Fialho
Fortunato de Sousa
Dores Alves
Luis Martins
Gil Furtado
Acilina Couto
Carlos Evangelista
Luz Fialho
Data da caminhada: 17/02/2016
Local: Coruche
Percurso: 9,750 kms, em 02:30 horas
Organizadoras: Maria da Luz Fialho e Maria do Céu Fialho
Caminhadeiros (40):  Acilina Couto, Ana Cristina, Angelina Martins, Aníbal Queiroz, António Clemente, António Dores Alves, António Palma, Carlos Evangelista, Carlos Penedo, Carmen Firme, Celestino Narciso, Céu Esteves, Cidália Marta, Clara Maia, Estela Garcia, Fátima Libânio, Fortunato Sousa, Gonçalo Rodrigues, Graça Sena, Lúcio Libânio, Luís Martins, Luís Santos, Luísa Clemente, Luísa Gonçalves, Lurdes Clara, Manuel Barbosa, Manuel Garcia, Manuel Pedro, Manuel Reis, Maria do Céu Fialho, Maria da Luz Fialho, Miguel Cardoso, Octávio Firme, Odete Vicente, Pedro Albuquerque, Quinita Sousa, Rogério Matias, Rosa Silva, Vítor Gonçalves, Zélia Santos.
Só ao almoço (1) : Gil Furtado
Almoço: Restaurante “O Farnel”, em Coruche
Próxima caminhada: 2/03/2016 (Organiza: Lurdes Clara e Zé Clara)
Reportagem:
Reuniram-se as hostes no local aprazado, sob um friozinho cortante. Talvez por via da temperatura, a alguns foi difícil descolá-los do aconchegante balcão do café…
Posicionado o pessoal para a habitual foto, o fotógrafo oficial e Caminhadeiro-mor Fortunato lá fez os disparos e deu as boas-vindas a três estreantes, o Gonçalo Rodrigues (filho da Graça Sena), a Zélia e o Luís Santos.
 E deu-se início à passeata. O espírito era excelente, já que, após as cheias e chuvadas dos últimos dias, o S. Pedro tinha decidido brindar-nos com um dia magnífico e luminoso.
 O percurso teve início no Parque do Sorraia e por algum tempo seguimos por zona urbana, agradavelmente requalificada. Os coruchenses dispõem de uma simpática zona ribeirinha.
Contornámos depois a estação ferroviária, entrando na zona campestre do percurso, sempre muito fácil, como previsto.
 No Monte das Correntinhas fizémos uma paragem para reagrupamento e reabastecimento, que o Caminhadeiro-mor Vítor Gonçalves aproveitou para informar sobre detalhes da viagem aos Açores.
 Retomada a marcha, atravessámos então o rio Sorraia, pela ponte que também se chama das Correntinhas.
Na outra margem, e dados os protestos de alguns participantes quanto à reduzida (?!) dimensão do percurso, fez-se uma extensão a um “ramal das cegonhas”, decidida no momento. As cegonhas não compareceram, mas pelo menos, os rastos das botas ficaram com menos uns nanomilímetros.
Já na parte final, regressámos à beira do rio Sorraia, passámos ao açude, e, pela ponte de entrada sul na vila, regressámos ao ponto de partida.
Após as costumeiras cenas de strip tease, utilizando os carros como ponto de apoio, dirigiram-se os Caminhadeiros, a pé (o Carlos Penedo adicionou o percurso no aparelhómetro dele, o que é de louvar!), para o restaurante “O Farnel”.
 Mesa farta e alegre convívio, distribuído pelos vários grupos. Acabado de chegar, estava o nosso Senador / sonhador. Onde se falou de um certo almoço de salmão de há um ano e dos traumatismos daí decorrentes…
O tempo tinha virado, foi de guarda-chuva que nos dirigimos, conforme as respectivas escolhas, para os dois objectivos da tarde – uns para o Museu Municipal de Coruche, outros para o Observatório do Sobreiro e da Cortiça.
Os caminhadeiros que tinham escolhido o Observatório do Sobreiro e da Cortiça, lá seguiram em caravana até ao Monte da Barca.
 O edifício - provocador, na opinião do seu autor, o arquitecto Manuel Couceiro - é todo ele revestido a cortiça, o que constituiu uma agradável surpresa. Fomos amavelmente recebidos pela dra. Ana Poeiras, que nos explicou que o Observatório tem como objectivo a valorização do montado de sobro como nicho ecológico de grande importância.
 A visita começou no amplo auditório, todo revestido por aglomerado negro e frescos em tons que pretendem fazer lembrar o montado. A nossa guia fez-nos uma apresentação muito completa sobre o valor da cortiça, não só a nível regional, mas também mundial; ficámos a conhecer os vários tipos de cortiça, e também as “rabanadas”, pranchas de cortiça cortadas em tiras, a partir das quais se fabricam as rolhas.
 A visita continuou no espaço de exposição onde vimos exemplos das várias utilizações da cortiça, desde as mais remotas, como os cortiços, até às mais modernas, nomeadamente vestidos, capacetes de motociclista e pranchas de surf.
Finalmente, passámos ainda pela sala de documentação, aberta ao público, pela de formação e terminámos no laboratório, todos eles espaços dedicados ao binómio sobreiro-cortiça.
No Museu Municipal, a Dra. Cristina Calais acompanhou o grupo numa visita guiada à exposição “Coruche – o Céu, a Terra e os Homens”, uma espécie de viagem no tempo relativa ao local onde se encontra a vila.
O entusiasmo da acompanhante, a sua interacção com os visitantes, cativou os mesmos. Foi particularmente viva a troca de ideias sobre as interpretações historiográficas do “arqueólogo” Aquilino Ribeiro…
Lamentavelmente, a visita terminou às escuras, na sala dedicada ao montado, por força de uma quebra de corrente que afectou Coruche.
Foi, por isso, à luz de velas, que se iniciou o lanche, de novo n’”O Farnel”. Trocaram-se impressões sobre a jornada, despediram-se os amigos até à próxima.
O regresso foi feito sob chuva intensa.
Saudações Caminhadeiras,
Maria do Céu Fialho / Maria da Luz Fialho

10 comentários:

Gil A F Furtado disse...

Bela reportagem. É quase como estar lá. Chegassem-me aqui aromas e sabores, seria melhor que ter lá estado. Parabéns, manas organizadoras! E muito obrigado!

Confessando - em voz baixa, para não alardear - ter-vos completamente perdoado, despede-se até sempre o

Gil Furtado

E daqui a quinze dias, nos belos Almourois dos Claras - o restaurante e o dos Templários -, aviso já: além de saborear bons vinhos, vou comer porco grelhado. E também comeria o ciclóstomo se ele fosse assim preparado.

Muito grato, o

G. Furtado

Anónimo disse...

Foi a nossa primeira vez...nos Caminhadeiros!!

É verdade, a convite do nosso "padrinho" Carlos Penedo, participámos nesta esplendida actividade que superou as nossas expectativas, fundamentalmente pelo carinho e amizader com que nos receberam. Nos tempos que correm conhecer pessoas como os Caminhadeiros é muito gratificante. Parabéns ás organizadoras desta actividade, que nos proporcionaram uma jornada em que o lazer e a cultura estiveram de mãos dadas! Sempre que pudermos contem connosco!

Beijinhos e abraços!
Luis e Zelia

Unknown disse...


Agradecimentos às organizadoras "Manas Fialho" por nos terem proporcionado mais um dia bem passado.
Excelente reportagem.
Todo o meu apoio para continuarem.
Bem hajam!

S.C.,
M.C.

Maria do Céu disse...

As manas estão de parabéns. E os fotógrafos também.

Acilina disse...

Parece que o Google+ também se diverte a fazer filmes com as nossas fotos:

De 17/2/2016:
https://photos.google.com/u/1/auto/movie/AF1QipPlzNnYHaHDB2fMFiTFaFVdKvGI2VsC9X0rBo6O

De 3/2/2016: https://photos.google.com/u/1/movie/AF1QipPQ-CC0ktJLr73bXrnsYQomqk4SeZ2xbKzfzwXQ

mreis disse...

Organização excelente, reportagem elegante e muito completa. Para ser completíssima só faltou a referência a um delicioso licor de poejo que apareceu ao almoço e que era tão bom que me fez ‘saltar’ o habitual xiripiti do Carlos Penedo.
Obrigado manas pelo licor e também pelo ‘esticar’ da caminhada para os (quase) 10 kms.

PS – belas fotos dos nossos repórteres de imagem. Mas não consigo ver os filmes da Acilina, dá erro 404…

CEF disse...

Céu Limpo, Luz muita o Sorraia um Espelho a Caminhada entre arroz e água tornou-se Canja para o pessoal Caminhadeiro, comidinha da boa, cultura da melhor e a bênção do nosso S. Pedro ao Lanche para fechar a Boa Organização, melhor? nem de encomenda.
Manas Fialho Parabéns.
eu

DoCeu disse...

Manel, devo confessar que fui eu que censurei a referência ao licor de poejo que a mana tinha posto... Achei que parecia mal
(Oh pra mim, a corar...)

António Dores Alves disse...

Obrigado à Luz e à Céu por nos terem proporcionado um dia muito bem passado.

Kinita disse...

Olá MANAS,

G randes senhoras organizadoras,
R equintadas escolhas escritas,
A dmiráveis exposições fotográficas,
T ernas companhias e conversas bem regadas,
O rgulhosos sorrisos de missão cumprida por todos,
S oberba LUZ em CÉU estrelado.

Aqui fica o nosso sentimento.