Album de Fotos (C. Evangelista)
Album de Fotos (Armando)
Album de Fotos (C. Sales)
Album de Fotos (C. Sales)
Data da Encontro: 06/04/2011
Local: Nisa – Trilhos do Conhal
Percurso: 10,000 Kms; 03:00 Horas
Caminhantes: A. Pires; Armando; Bernardino; Carlos Evangelista; Carlos Sales; Bina Sales; Dores Alves; F. Sousa; Octávio Firme; Carmem Firme; Gil Furtado; Henriques; Ilda Maria; João Figueiredo; Luísa Clemente; António Clemente; Manuel Reis; Luís Fernandes; Luís Martins; Angelina Martins; João Duarte; Joaquim Monteiro; Maria do Céu; Manuel Pedro; Manuel Flôxo; Rogério; Teresa Palma; Vitor Gonçalves; Luísa Gonçalves;
Organizador: Fortunato de Sousa
Almoço: Restaurante O Túlio (Tel. 217.267.787) Preço: € 25,00
Próxima Caminhada: 21/04/2011 (Luís Fernandes e Fortunato de Sousa)
Fundo de Reserva: € 733,50
Reportagem: A caminhada de ontem deixou marcas. E se assim não fosse, o que poderia o autor desta narrativa divulgar que a maior parte dos elementos do grupo não soubesse já. O local é o mesmo de há uns anos a esta parte, tanto no que se refere ao percurso, como ao local do almoço. Depois o autor da reportagem também é o mesmo das anteriores ocorridas neste local, e nem sempre é fácil arranjar criatividade que não aborreça os também sempre mesmos leitores destas linhas (eu não sei se ainda teria paciência para aturar o gajo).
Só que ‘Os Caminhadeiros’ não desarmam e têem sempre trunfos na manga e criatividade para fazerem de cada caminhada uma jornada diferente.
Para começar, o nosso amigo Gil Furtado, desta vez sem o seu brinquedo preferido, nem sequer quis posar para a fotografia de grupo. Se não trazia a sua máquina fotográfica, também não seriam outros que recolheriam imagens suas com as máquinas deles. Assim mesmo é que é Gil, o resto é conversa. E como que por magia, desapareceu acompanhado do outro brinquedo (walkie talkie), argumentando que já conhecia o percurso e assim ia adiantando caminho. Poucos acreditaram nesta sua versão. Muito menos ainda, quando percorridos os primeiros quilómetros ele comunicava connosco a dizer que já ia quase no cimo da serra, que estava a ver javalis de várias côres junto dele, que os abutres o queriam atacar em vôos picados, etc. etc. Pois para surpresa dos menos crédulos, não é que o nosso amigo Gil estava mesmo à nossa espera lá no cimo da serra. Dizia o Manuel Pedro que a maior surpresa era o fulano não apresentar indícios de cansaço nem pinga de suor na face nem no vestuário. Ainda agora estamos para desmistificar este estranho caso. Já conheciamos ‘O estranho caso da serra de Sintra’, a partir de agora temos também ‘O estranho caso da serra de Nisa’.
O Bernardino, que dantes se queixava da dureza dos percursos, desta vez ganhou a dianteira e ia informando os mais atrasados para que tivessem atenção à sinalética do caminho, pois estava camuflada com a vegetação. Foi este o método muito diplomático que ele utilizou, para dizer que a partir de agora, o Gilberto, o Xico Pires e a Maria do Céu que se cuidem, pois têem ali um concorrente à altura para encabeçar o grupo da frente.
Enquanto isto se passava lá à frente, um grupo menos adaptado às dificuldades do percurso, ia caminhando cá atrás no lugar que costuma ou costumava ser da ‘tartaruga lenta’, ontem transformado em lebre veloz.
Depois de uma breve paragem no miradouro das ‘Portas do Rodão’, onde mais uma vez os Grifos sobrevoavam e o Luís Martins se deliciava a registar imagens, demos início à 2ª parte do percurso pedestre, a partir de agora sempre a descer.
Com o agrado da maior parte do grupo e com os lamentos de outros a dizer que descer não é mais fácil que subir, conseguimos chegar ao fim já depois da 1 da tarde. O estado físico e anímico dos 29 elementos que iniciaram a caminhada não coincidiu com o mesmo estado à chegada. Não posso é de modo nehum deixar de mencionar a frescura física demonstrada pelo Tó Zé Clemente no final da etapa, de bastão ao alto e em passada de corrida. Coisas de caminhadeiro, como diria o Chico Pires, que mais uma vez não esteve presente.
Agora a responsabilidade estava toda do lado do nosso amigo Inácio. Era a ele que cabia a difícil missão de recuperar o físico e o ânimo desta gente. Homem maduro e já experimentado em receber atletas deste calibre, nada melhor que peixe das doces águas desta região e uma tardada de música diferenciada só possível no restaurante ‘O Túlio’ no Arneiro.
Pela 1ª vez foi ensaiado o ‘Hino dos Caminhadeiros’, cantado por todos com acompanhamento musical do Inácio e do António Henriques. Parece que não nos saímos mal de todo, e temos a promessa do estreante caminhadeiro Joaquim Monteiro, que poderá dar um jeito e acrescentar valor artístico ao grupo coral.
O António Henriques no cavaquinho e a intrepertar música popular portuguesa, as vozes do João Figueiredo, Fortunato de Sousa, Angelina Martins e mais uns quantos amadores foram apenas uma sombra dos dotes artísticos mais uma vez demonstrados pelo anfitrião Inácio.
Terminámos com os parabens aos 63 anos do ‘Caminhadeiro Mor’ Victor Gonçalves, acompanhado com uma taça de espumante oferecida pelo Caminhadeiro Dores Alves.
E agora que a prosa já vai longa, apenas um agradecimento ao Gilberto, que à hora de almoço telefonou de muito longe para nos saudar e desejar uma óptima jornada caminhante. Daqui e em nome do grupo lhe desejamos uma boa estadia e que regresse em forma.
Ao iniciado Joaquim Monteiro esperamos não ter defraudado as expectativas, e o convite para continuar a caminhar com o grupo.
Saudações Caminhadeiras em passada de ‘avós e netos’,
Fortunato de Sousa
2 comentários:
Como bem diz o repórter, esta já está vista mas há sempre umas novidades.
A maior deste ano foi a 'fuga' do Gil (desvenda lá o mistério, oh ex-tartaruga lenta!) até porque o pelotão não se ficou nas encolhas e, tirando os novatos, cada vez se sobe melhor.
Outra novidade foi que este ano fomos 29 e no ano passado apenas 14 e destes nem todos estavam lá. Assim a crescer só não percebo é como nunca mais temos desconto de quantidade no preço dos almoços...
E para terminar, acho que nunca é demais lembrar, em especial aos neo-caminhadeiros, que com a chegada dos dias quentes as caminhadas requerem mais líquidos e protecção para o sol.
E até à Pascoa!
Oh! Reis, o que aconteceu ao Pessoal?
Ficaram no Conhal procurando pepitas ou ainda estão doridos?
Está tudo tão mudo. Estranho!!!
Um Abraço
cef
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