sexta-feira, 13 de outubro de 2023

* * * * * * * * 3ª Caminhada da Época 2023 / 2024 * * * * * * * * _______________ "Vencer a distância" ______________ * * * * * * * * * Algés – Cais do Sodré, 11 de Outubro * * * * * * * *

 



Álbuns de Fotos:
Data do encontro: 11 de outubro de 2023
Local do Encontro: Algés
Percurso: Da Estação de comboios de Algés até ao Cais do Sodré.
Caminhantes (28): Acilina Caneco, Ana Bela Santos, Ana Paula, António Palma, Barbosa, Carmem Firme, Cristina Umbelino, Dores Alves, Elisa Caneco, Gilberto Santos, Guilherme Sousa, Iglésias, João Caneco, José Alberto, José Clara, Lina Fernandes, Luis Fernandes, Luisa Gonçalves, Lurdes Clara, Margarida, Maria do Céu Esteves, Octávio Firme, Odete Vicente, Raul Almeida, Rogério, Rosário Mendes, Teresa Santos e Vitor Gonçalves.
Almoço: Restaurante Portugália, do Cais do Sodré.
Próxima caminhada: 25 de Outubro - Mata de Belas. Organiza: Céu Esteves
Reportagem:
Pelas 9:30h partimos como planeado, do parque de estacionamento em Algés, junto à Estação de Caminho de Ferro, para mais uma caminhada.
Dos inscritos não puderam comparecer o casal Garcia, e o João Figueiredo. O Manuel Garcia devido à terrível doença de que padece. Desejamos-lhe as melhoras e que consiga ultrapassar esta fase com sucesso e sem grande sofrimento. O Figueiredo teve um problema de última hora com o carro. Em contrapartida, pudemos contar com a presença de dois novos convivas, o João Caneco (irmão da Acilina) e a Elisa (Jija) Caneco.
O percurso foi fácil e muito agradável. Quase sempre junto ao rio Tejo. O tempo estava óptimo. Nem os grandes calores dos dias anteriores, nem frio. Apenas uma suave brisa refrescante e uma leve nublina que cobria parte da ponte 25 de Abril.
Passámos pela Fundação Champalimaud, pela Torre de Belém, pelo Monumento aos Descobrimentos, pela Cordoaria Nacional, Museu da Electricidade, MAAT, etc. Podemos apreciar algumas peças da Joana Vasconcelos, nomeadamente o Solitário, um anel de noivado gigante feito a partir de jantes de automóvel e copos de uísque e ainda uma descomunal máscara veneziana, criada a partir de 231 espelhos de mão, de bronze, sobrepostos, chamada I’ll be your mirror.
Fizemos a foto de grupo junto à Torre de Belém.
Sempre junto ao Tejo, chegámos ao restaurante Portugália, no Cais do Sodré, pelas 12:30h, onde almoçámos. Uns escolheram o Bitoque do lombo, outros o Bacalhau à Brás e outros as Gambas à Brás.
Daqui partimos para o Museu das Comunicações, com um pequeno percurso a pé, de 15 minutos, passando pela colorida Praça da Ribeira, Jardim e Rua D. Luís. No Museu fomos recebidos pela Iria da Ponte Zeferino, com quem tínhamos acordado esta visita. Pouco depois das 15h, iniciámos a visita guiada pelo David Silva a quem agradecemos a paciência com que nos guiou na visita. Começou por nos explicar o significado da sigla CTT: Correios, Telégrafos e Telefones. Percorremos o museu seguindo a evolução dos correios em Portugal e depois a evolução das telecomunicações.
As origens dos CTT remontam a 6 de Novembro de 1520, ano em que o Rei D. Manuel I de Portugal criou o primeiro serviço de correio público de Portugal e o cargo de Correio-Mor do Reino, desde 1606 também de Correio-Mor das Cartas do Mar, cargos extintos por D. João, Príncipe Regente da Rainha D. Maria I de Portugal em 1797, criando-se em seu lugar a Superintendência-Geral dos Correios e Postas do Reino, a 1 de Agosto de 1799. Os modernos CTT têm origem na fusão da Direcção-Geral dos Correios e da Direcção-Geral dos Telégrafos num único departamento, denominado Direcção-Geral dos Correios, Telégrafos e Faróis.
Ouvimos histórias curiosas, como a daquela bota que no museu tem dentro um canudo de papel enrolado e preso com uma fita. Consta que um marinheiro do tempo dos descobrimentos, ao passar pela zona onde hoje está a África do Sul, quis avisar o rei de Portugal de terem conseguido chegar até ali. Como não havia correios nem telefones, resolveu deixar a missiva escrita num papel, dentro duma bota pendurada numa árvore. Quem passava via a quem se dirigia a “carta” e se lhe ficasse em caminho, levava, se não, deixava para o próximo. Passou a ser um hábito deixar ali cartas para serem levadas aos seus destinatários, pelo que essa árvore se passou a chamar a “árvore do correio”.
Pelas 17h, regressámos ao Jardim D. Luís, Mercado da Ribeira e dirigimo-nos para a Padaria Portuguesa, mesmo em frente da Estação do Cais do Sodré, onde lanchámos. Uns escolheram o tradicional chá, outros sumos vários que foram acompanhados de Croissants Brioche e Pão de Deus com queijo e fiambre.
A partir daí cada um seguiu o seu caminho, de metro de comboio, ou de barco.
Os meus agradecimentos pela vossa presença nesta caminhada, que esperamos tenha sido do vosso agrado.
Acilina

2 comentários:

Maria do Céu disse...

Obrigada pela caminhada e convívio. Gostei muito da visita ao Museu das comunicações. E a merecer outra visita.

Acilina disse...

Sem dúvida! Reparei que “Casa do futuro” é agora uma outra exposição à parte daquela que vimos. Há muitos anos quando eu fui, estava incluída! E é muito gira!