domingo, 15 de outubro de 2017

* * * * * * * *3ª Caminhada da Época 2017 / 2018* * * * * * * * _"Rota da Villa do Monte da Chaminé . Ferreira do Alentejo"_ Dia 11 de Outubro




Álbuns de Fotografias
Céu Fialho
Acilina Couto
Luis Martins
Dores Alves
Luz Fialho
Data do encontro: 11/10/2017
Local: Ferreira do Alentejo
Percurso: Rota da Villa do Monte da Chaminé - 14 Kms - 03:30 horas
Caminhantes: (31) Acilina Couto*; Ana Cristina*; Carlos Penedo; Clara Maia; Céu Esteves; Céu Fialho; Cidália Marta; Dores Alves; Estela Garcia; Fortunato Sousa; Graça Sena; João Duarte*; Josefa Carrasco; Júlia Costa; Kinita de Sousa*; Luís Martins; Luís Santos; Luísa Gonçalves*; Lurdes Clara; Manuel Garcia; Manuel Pedro; Manuel Reis; Margarida Lopes*; Maria da Luz Fialho; Odete Vicente; Rogério Matias; Rosa Silva; Teresa Palma; Virgílio Vargas*; Vitor Gonçalves; Zé Clara
* Caminhantes que efectuaram 8 Kms:  (7) percurso igual para todos até à Estação Arqueológica e regresso pelo mesmo trajecto do início.
Só para almoço: (1) Fernando Couto
Organizadora: Josefa Carrasco
Almoço: Restaurante O Portão - Ferreira do Alentejo
Próxima Caminhada: 25/10/2017 (Organizam Manuel Pedro e Gilberto Santos)
Reportagem: Marcada a concentração na Praça Comendador Infante Passanha e depois da foto de grupo da "praxe" tirada, iniciou-se o percurso pelas ruas da vila até se atingirem os campos fora do perímetro urbano, que percorremos até atingirmos a Estação Arqueológica da Villa do Monte da Chaminé. Aguardava-nos  a arqueóloga Dra Sara Ramos, que nos presenteou com exposição sobre o local onde nos encontrávamos: uma Villa Romana datada do séc. I a.C., descoberta em 1981.
Um grupo de sete pessoas resolveu (acertadamente) regressar pelo trajecto anteriormente efectuado. Os restantes caminhantes continuaram com mais ou menos dificuldade até ao final.
Para quem realizou a totalidade do percurso (14 kms), deparou-se com uma extensão superior à indicada na convocatória e também referida no folheto distribuído (12,5 Kms), o que, acrescido do calor que se fez sentir, terá sido doloroso para a maioria (bem vaticinava  a Céu Fialho que seria uma razia...).
As minhas humildes desculpas pelo lapso da cronometragem e por não ter tido a flexibilidade suficiente para preparar um plano B (menos extenso), dadas as condições climatéricas adversas.
Chegados à mesma Praça do início, efectuada a muda de roupa e/ou pausa para repor líquidos e retemperar forças, aguardava-nos o almoço, que terá sido do agrado geral, pois pelo menos a sopa e o cabrito assado (e as "bochechas" para alguns) estavam deliciosos.
Como não foi cumprido o horário estabelecido, parte do programa cultural ficou comprometido. Realizou-se a visita ao Museu Municipal apressadamente, mas a qualidade do guia, Sr. Francisco, compensou, em parte, a falta de tempo. Foi sacrificada a visita ao Pólo Museológico de Arte Sacra e o percurso pelas "Ruas com Memória" foi simplificado.
Chegados à Casa do Vinho e do Cante (antiga taberna Zé Lélito), esperava-nos chá (que, por problemas técnicos demorou a ser servido). A água também escasseou e o vinho só chegou pela mão providencial do Vitor Gonçalves, que não quis que ficássemos com sede... e uma taberna sem vinho, onde é que já se viu?
O repasto, com excelentes produtos do Baixo Alentejo - o pão, o queijo, o paio, as azeitonas, os tremoços, os apelativos biscoitos de Ferreira do Alentejo, dos quais se destacaram os ferreirenses - terá (espero), compensado alguns escolhos com que nos deparámos e que a organizadora não soube limar...
O meu público agradecimento a todos os participantes, extensivo a todos aqueles que tornaram possível esta actividade.

Saudações caminhadeiras em passada pensativa, a remoer numa futura caminhada...
no Alentejo!


Josefa Carrasco

4 comentários:

DoCeu disse...

Pois a amiga Josefa, de aparência tão reservada, saiu melhor que a encomenda!: cheia de humor, de organização, de mimos para distribuir às gentes – pois frutos secos para a pausa, pois duche durante a caminhada, pois lanche custeado a expensas próprias…
Foi um dia em pleno!
Do percurso sou suspeita para falar, porque aquelas lonjuras alentejanas dizem muito ao meu coraçanito que também o é… Houve um pidassinho de alcatrão a mais para o meu gosto, mas, lá está, a perfeição não existe.
Os morfos estavam divinos, tendo o único senão sido o da demora do serviço. O que, aliás, só teve importância porque nos esperava a cultura.
A componente cultural, precisamente, fez-me sentir orgulhosa do meu Alentejo e simultaneamente envergonhada por (ainda) conhecer o meu país tão mal: duas excelentes infraestruturas, valorizando o património existente.
Parabéns, Josefa, que magnífica estreia!

virgili o vargas disse...

parabéns Josefa! foi um dia muito bem passado, este, que por acaso tb foi o do meu regresso a estas caminhadas de passo acelerado. já não caminhava há bem mais dum ano.

irei continuar a marcar presença nas caminhadas. e se irei repetir, ou não, a decisão acertada de abreviar o percurso para uns 8kms,isso depois se verá.

estas caminhadas pelo alentejo (e não só) tb dizem muito ao meu coração. coisas como "não exageres, não sejas bruto".

tenho para mim que a caminhada tem de ser algo que proporciona prazer. muito prazer. e que as vantagens para a saúde muito contribuem para esse prazer.

tb creio que para muitos caminhadeiros, a partir dum dado momento, a caminhada converte-se num mecanismo que proporciona sofrimento. é para mim claro que esse momento depende de diversos factores, desde a idade do caminhadeiro, da sua condição física, das condições climatéricas, distância já caminhada, etc.

no meu caso por exemplo, acho que a partir de 8kms deixo de retirar prazer na caminhada, e a coisa passa a ser sofrimento. no inverno, se calhar, esses 8kms até podem ser 9. mas no verão, num dia bem quente, esses 8kms deviam ser mais uns 7...

tudo isto para dizer - e propor à reflexão de todos - que estes limites deveriam ser levados em conta na organização das caminhadas. estes limites ou outros porventura mais ajustados.

para os caminhadeiros que gostam de caminhar muito mais kms, acho que podem ser encontradas soluções várias.

por exemplo, numa caminhada de 7kms, esses caminhadeiros podem sempre percorrê-la num sentido, e chegados ao fim, voltarem para trás repetindo o percurso mas em sentido inverso. completando assim uns gloriosos 14kms de caminhada bem acelerada.

António Dores Alves disse...

Obrigado Josefa para esta tua muito boa vontade e disponibilidade nesta tua estreia como organizadora.
Concordo com o V. Vargas quando assinala que os parâmetros a ter em conta na organização das caminhadas deveriam ser revistos.

Rogerio disse...

Parabéns amiga Josefa pela excelente organização, foi de facto um dia muito bem partilhado. Gostei de tudo apesar do calor mas tornou-se fácil por ser plano.
Beijinhos e mais uma vez os meus parabéns
Rogerio