sábado, 5 de dezembro de 2015

* * * * * * * * 7ª caminhada da Época 2015 / 2016 * * * * * * * * De Volta à Ecopista do Ramal Évora - Mora . Dia 2 de Dezembro





Álbuns de Fotografias:
Acilina Couto 
Lina Fernandes
Luis Fernandes
Luis Martins 
Lucio Libanio 
Dores Alves 
Maria da Luz 
Manuel Reis 
Gil Furtado
Carlos Evangelista
Data do Encontro: 02/12/2015
Local: Graça do Divor
Percurso: 10 kms em 02:30 horas
Organizadores: Kinita e Fortunato de Sousa
Caminhantes: (45)A. Dores Alves; Acilina; Amilcar Queiróz; António Clemente; António Palma; António Vaz; Carlos Evangelista; Carlos Penedo; Carmen Firme; Céu Fialho; Cidália Marta; Clara Ferreira; Clara Maia; Fátima Libânio; Fortunato de Sousa; Gabriela Bentes; Gil Furtado; Gilberto Santos; Graça Sena; João Duarte; João Figueiredo; José Marques; Júlia Costa; Kinita de Sousa; Lina Fernandes; Lúcio Libânio; Luís Fernandes; Luís Martins; Luísa Clemente; Luísa Gonçalves; Lurdes Clara; Luz Fialho; Manuel Garcia; Manuel Pedro; Manuel Reis; Margarida Graça; Maria do Céu Esteves; Miguel Cardoso; Octávio Firme; Odete Vicente; Pedro Albuquerque; Teresa Palma; Virgílio Vargas; Vítor Gonçalves; Zé da Clara.
Almoço: Restaurante Divor (Tel. - 266.967.165)
Próxima Caminhada: 16/12/2015 (Organiza: Gabriela Bentes)
Reportagem:
Amigas/os Caminhadeiras/os, o que venho aqui partilhar é essêncialmente isto:
Um excelente dia alentejano.
Uma planície linda, calma, com alguns contornos proeminentes do solo, lindas árvores, arbustos, flores e frutos secos, um céu lindo, as aves, os sons da natureza, misturando a palete completa de cores e suas nuances, pintadas pela “superior Mão que apelido de Divina”, mantem-nos calmos, retempera-nos e permite que continuemos a sonhar.
A companhia, mais ou menos barulhenta, com murmúrios de conversas, qual delas a mais interessante, mas de uma participação humana que “é de bradar aos céus” em agradecimento. Depois, o dizer mal ou bem do grau de dificuldade da caminhada, se é curta ou longa, se os restauros dos monumentos ou outros, estão ou não a seu gosto, se a/o guia tem a voz bem ou mal colocada.
Bem, temos de apressar, já lá vêm “as lebres” de regresso. Deixamos os espargos para tráz, não há tempo. Mas para alguns até houve tempo de encher um saquinho ou um bolsito de bolotas. Obrigada Miguel.
E quem quis e chegou a tempo disso, levou para casa umas limas óptimas. Obrigada Manel.
A “gula”( que será pecado), grande azáfama em diversos pratos. Aí também ficamos a saber muito uns dos outros e principalmente sobre os sabores que cada um aprecia mais ou menos.
_Quem quer mais chouriços? E hortelã alguém quer? Aqui ainda há galinha e pé de porco, mas farinheira temos de pedir. E tu queres orelha? De porco, claro.
_Há queijo e pedimos maçã, está aqui a navalhinha. Hoje o Vitor está longe, deixa, comemos o doce que é tão bom, tem marmelo cozido. Aí, há uma pessoa muito gulosa que se alambaza toda e vai ao bolo de anos da Detinha e come também a parte do marido.
Aqui há que criticar mesmo este comportamento, para ver se isto acaba de uma vez por todas. Gula, não!(onde me escondo?)
Cantámos os parabéns à Odete, e felicitámos a vóvó Graça pelo nascimento da Leonor às quais desejamos vida longa cheia de saúde e amor.
Passeámos pela cidade património mundial da humanidade, Évora. Tivemos cultura, caminhámos, cumprimos todos os horários, houve tempo para comprar lembranças, visitar amigos, comer , beber chá de cidreira, camomila e tilia na pastelaria 1º de Maio, aconselhada pela nossa amiga Mª. do Carmo, nossa conterrânea, que nos deu o gosto da sua companhia ao chá, tal como a Maria Reis, a nossa guia simpática. Vi o organizador (sr. meu marido) de papinho cheio, com alegria e sentido de dever cumprido. Mais uma boa caminhada, esta já está. Correu bem (isto somos nós a falar, não é para vos confundir).
Agora façam favor de dizer de sua justiça. Muito agradecidos estamos a todos os que participaram. À Angelina desejamos que tudo fique bem, para que possa estar presente na última caminhada deste ano, que promete. Não queremos voltar a sentir ausência da sua estimada companhia. Um beijo nosso.
Saudações Caminhadeiras em passada expectante,
Kinita de Sousa

11 comentários:

DoCeu disse...

Quanto ao passeio, não sei (... :), mas o relato está de gritos!
Obrigado amigos, foi um dia "bótjimo"!

Gabriela Bentes disse...

Meus queridos amigos Balão e Kinita foi um "matar saudades" 5 estrelas!
Gostei imenso!
E estou com a "miga DoCeu" o relato está fantástico.
Beijos

Maria do Céu disse...

Mais uma escriba a juntar a tantos outros que nos deliciam com os seus relatos caminhadeiros.Obrigada Kinita e podes continuar a "reportar" que o fazes muito bem.

mreis disse...

Com uma 'ajudanta' destas, se não te pões a pau, oh Balão, qualquer dia passas a nº2, ai passas, passas!
Reportagem completa e com toques de poesia, só venho aqui deixar 2 ênfases: o cozido estava com as estrelas todas e acho que foi a caminhada 'de semana' com mais presenças, será?

Unknown disse...



Agradecimentos pelo dia muito bem passado.
Uma excelente jornada caminhadeira, bem como uma bela reportagem.
Excelentes imagens captadas pelos novos repórteres fotográficos.

Parabéns aos organizadores.


S.C.
M.C.

DoCeu disse...

Bem... e se quiserem ver uma capela ainda mais mórbida e com 8 vezes mais ossos do que a "nossa", vão aqui:
http://bit.ly/1lmbJrX

António Dores Alves disse...

Uma ótima jornada caminhadeira com todos os ingredientes alentejanos. Parabéns para a repórter do dia que não deixou escapar nada.
Obrigado Kinita e Fortunato.

M.Luz disse...

Parabéns ao Caminhadeiro-Mor Fortunato que, com a ajuda de S. Pedro (ou através de um estudo aprofundado das condições meteoológicas? ;) nos propiciou uma jornada muito prazenteira.

Para poder repartir as felicitações pelo casal, e sem qualquer menosprezo para com os reporteres anteriores, que bem me soube ler esta reportagem, bem disposta, mas sentida, com um estilo tão próprio!
Obrigada, Kinita :)

Maria da Luz

Joao Figueiredo disse...

Na Graça do Divor diz-me o Balão
_João! Deu-te agora para escreveres no blog.Não queres fazer a reportagen d'hoje?
_Não posso!Estou de volta da reportagem da caminhada n° 1, a primeira.
_Então vá. Vê se acabas isso.
_Qual é a pressa? Qual é a pressa?!
Ainda bem que não fiz a reportagem do Divor.Quem a leu percebe porquê.
Quanto à n° 1 Oeiras-Aboboda e volta.Ha-de sair um dia destes.
O meu comentário,sobre o Divor é igual ao do António Pires sobre Vale de Santarém, depois de ter sido contactado pelo Gil para que o fizesse.GOSTEI

João Figueiredo

Joao Figueiredo disse...

Gil valeu o esforço. Ninguém mais sacaria um comentário do António.Lanço-te agora um desafio.Fazê-lo rir com uma anedota.
Desculpa a brincadeira Gil

João Figueiredo

Os Caminhadeiros disse...

Olá Amigas e Amigos Caminhadeiras e Caminhadeiros,
Já que me louvaram e honraram com a presença no frontespício do vosso mui digno blog, permitam-me o desconforto e a indigninação que sinto por mais ninguém dos muitos participantes nas vossas tão interessantes caminhadas se ter referido a mim nos comentários que postaram.
Sinceramente meus amigos, mas que consideração é esta? Qual é afinal o vosso conceito de cultura regional? Quem pensam que sou? Uma simples campaínha sonante vulgar de Lineu, que se destina apenas a passear no pescoço dos mais variados animais, ou ainda um mero objecto de decoração como o que viram no restaurante onde almoçaram e me fotofrafaram? Não meus amigos, Eu fui muito justamente e talvez tardiamente elevado à categoria de “Património Cultural Imaterial da Humanidade” e estou nesta altura da vida com a auto estima bem lá encima.
Portanto, meus amigos Caminhadeiros, se não quiserem degradar a vossa imagem perante mim e perante o mundo, vamos lá escrever algumas palavrinhas de conforto em prol da minha nobre figura, que tão merecidamente foi enaltecida por uns senhores que não conheçia nem eles me conheciam até ao dia 15 de Dezembro lá num país distante chamado Namíbia.
Se o não fizerem, garanto-vos que me colarei aos vossos pescoços e não mais os abandonarei em todas as caminhadas até ao fim das vossas vidas. Depois queixem-se e digam que não os avisei a tempo.
Um abraço caminhadeiro em passada alegre e ao mesmo tempo triste mas bem sonante, do vosso amigo,
Zé Chocalho