quarta-feira, 13 de maio de 2015

* * * * * * 1ª Caminhada Extraordinária 2014 / 2015 * * * * * * * ____Rota del Sotillo e da Malara . Dias 8, 9 e 10 de Maio____





Álbuns: 
Fortunato de Sousa
Luis Martins I
Luis Martins II 
Luis Martins III 
Dores Alves 
Gabriela Bentes 
Manuel Reis 
Maria Luz Fialho I
Maria Luz Fialho II 
Maria Luz Fialho III
Data do acontecimento: 08, 09 e 10/05/2015
Local: Bragança, Gimonde e Puebla e Sotillo de Sanábria
Participantes (52): Amílcar Queiroz; Ana Leão; Angelina Martins; António Clemente; António Dores Alves; António Pires; Carlos Penedo; Carmen Firme; Cidália Marta; Cristina Archer; Estela Garcia; Fortunato Sousa; Francisco Pires; Gabriela Bentes; Gil Furtado; Gilberto Santos; Graça Sena; Helena Gago; Helena Meleiro; Hélia Jorge; Irene Afonso; João Costa; João Duarte; João Figueiredo; José Clara; Lina Fernandes; Lúcio Libânio; Luís Fernandes; Luís Martins; Luísa Clemente; Luísa Gonçalves; Lurdes Clara; Maria da Luz Fialho; Maria de Fátima Libânio; Manuel Garcia; Manuel Pedro; Manuel Reis; Manuela Costa; Margarida Serôdio; Maria do Céu Esteves; Octávio Firme; Odete Vicente; Pedro Albuquerque; Quinita Sousa; Rogério Matias; Rui Afonso; São Queiroz; Teresa Palma; Teresa Santos; Tomaz Pessanha; Virgílio Vargas; Vítor Gonçalves;
Organizadores: Maria do Céu, Teresa Santos, Gilberto Santos e Manuel Pedro
Próxima Caminhada: Dia 20 de Maio (Organiza Miguel Cardoso)
Reportagem:
1º Dia- 08/05/2015
Local:
Percurso: Viagem de autocarro para Bragança
Cinco minutos antes da hora marcada, oito da manhã, e já o autocarro, conduzido pelo motorista, Sr. Pinheiro, partia de Miraflores com os primeiros passageiros. Depois, a cada paragem - Segunda Circular, Encarnação, Aveiras; Santarém -, a alegria dos reencontros a sobressair da permanente celebração da viagem.
O almoço, piqueniqueiro, teve lugar na Área de Serviço do Fundão.
Às 14:30, iniciou-se a visita ao Museu do Côa, em Vila Nova de Foz Côa, que se prolongou por cerca de duas horas.
Cerca das 18:30, chegámos ao hotel Ibis-Bragança.
Jantar e resto de dia livres, reencontro inevitável nos restaurantes da cidade. Recolha temporã, porque o dia seguinte se afigurava exigente.
2º Dia  - 09/05/2015
Local: Sotillo de Sanábria - Cascadas de Sotillo
Percurso: 7,5km – 4 horas
Caminhantes (52): Todos os participantes
À hora combinada, já estávamos a caminho de Sotillo de Sanábria, a 50 sinuosos quilómetros de Bragança.
Devido às características do percurso, dividimo-nos em dois grupos, que caminharam sensivelmente a mesma distância, sobre a mesma rota, mas em sentidos diferentes. Situada no Parque Natural del Lago de Sanabria, província espanhola de Zamora, a Ruta de la Cascada de Sotillo foi a nossa aventura do dia. O percurso, bonito em toda  a sua extensão ondulando serra acima serra abaixo, atravessado por inúmeras (e frescas) linhas de água, o chilrear dos pássaros  o rumorejar das águas e a chafurda dos javalis, culminando nas referidas cascatas, mereceu os mais rasgados elogios dos caminhantes: "com que então era apenas uma subidinha", "o pior são as descidas" "quem foi que escolheu este percurso?"
 Pouco passava das 14:00 horas, eis-nos chegados a Puebla de Sanábria, ao restaurante Mesón Abelardo, onde, como combinado, nos aguardava D. António e o português Filipe.
Para muitos de nós, foi o momento. Entradas fartas, diversas e saborosas, vinhos de qualidade, uma generosa e tenra Chuleta de Ternera e a simpatia e o prazer de bem servir. A alegria esfusiante (excesso de calor na moleirinha?) chegou mesmo a inspirar o comentário de  D. António: "os espanhóis são uns monos (acho que disse bisonhos), comparados com os (estes) portugueses". Na despedida, só faltaram(?) os beijos na boca.
Depois de visita livre e breve a Puebla de Sanábria para visitas e recuerdos, o regresso ao hotel para a aventura do jantar.
O jantar, no hotel Ibis, apetite geralmente murcho, "tenho mais sede do que fome", respeitou o acordado e satisfez as necessidades.
Os Caminhadeiros-mores presentearam todos os participantes com uma placa comemorativa, com a inscrição "Rotal del Sotillo e da Malara". Além disso, ofereceram aos organizadores da jornada uma placa acrílica alusiva ao acontecimento.
3º Dia  - 10/05/2015
Local: Gimonde - PR8 - Rota do Malara
Percurso: 12,5 km – 4 horas
Caminhantes (48): Amílcar Queiroz; Ana Leão; Angelina Martins; António Clemente; António Dores Alves; Carlos Penedo; Carmen Firme; Cidália Marta; Cristina Archer; Estela Garcia; Fortunato Sousa; Francisco Pires; Gabriela Bentes; Gil Furtado; Gilberto Santos; Graça Sena; Helena Gago; Helena Meleiro; Hélia Jorge; Afonso; João Costa; João Figueiredo; José Clara; Lina Fernandes; Lúcio Libânio; Luís Fernandes; Luís Martins; Luísa Clemente; Luísa Gonçalves; Lurdes Clara; Maria da Luz Fialho; Maria de Fátima Libânio; Manuel Garcia; Manuel Pedro; Manuel Reis; Manuela Costa; Margarida Serôdio; Maria do Céu Esteves; Octávio Firme; Odete Vicente; Pedro Albuquerque; Quinita de Sousa; Rogério Matias; São Queiroz; Teresa Palma; Teresa Santos; Tomaz Pessanha; Virgílio Vargas; Vítor Gonçalves;
Nova corrida, nova viagem! Arrojo, coragem e audácia!
Às 08:00, partida de autocarro para Gimonde, local de início da caminhada de nome PR8 - Percurso do Malara, em pleno Parque Natural de Montesinho. Os doze quilómetros e o calor que se anunciava intimidaram alguns (poucos) "caminhadeiros", que assim preferiram não correr riscos e se ficaram por Gimonde. Os restantes caminharam ondulando por montes e vales, nas imediações dos rios Igrejas e Onor. Merece menção a travessia deste último por sobre as rochas mal podadas, que deu lugar a uma deliciosa exibição de secos e molhados.
O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas faz uma descrição pormenorizada deste percurso. Recomendo a sua leitura.
O almoço, na Quinta das Covas, em Gimonde, cumpriu a sua missão sem fazer esquecer a Mesón Abelardo e D. António. Nem isso seria fácil.
Fim de festa, às três da tarde, regresso a casa. Com cânticos de despedida em cada uma das paragens. Até à próxima, companheiros!
Manuel Pedro

Nota: Repetidamente, como sempre em todas as caminhadas, sem nenhuma excepção, não faltaram as vénias e os agradecimentos à organização. É, quanto a mim, a manifestação colectiva da sabedoria da aceitação e a expressão da generosidade de todos para com todos. Que nos caracteriza e nos une.

Ah, não se cantou "a mulher gorda", nem "na hora da despedida", nem "o passarinho  das quatro da madrugada". E essa foi uma grande falha.

4 comentários:

Gabriela Bentes disse...

Fim de Semana Excelente!
Muito Obrigada Maria do Céu, Teresa, Gilberto e Manuel Pedro.
Dois percursos Lindos! Em Espanha a vontade de tirar fotografias a cada cantinho, riacho, pedra foi grande mas o percurso obrigava a manter o "telemóvel" seguro.
Já em terras lusas, foi o não ficar "ainda" mais para trás! Apesar da "estafa" :) Gostei muito
Beijos

DoCeu disse...

Pronto, lá fiquei sem a placa! :-(
Não está bem...

LM disse...

Incrível! E porquê? Perguntarão. Por duas razões que pensamos conhecer mas das quais nos queremos distanciar por uma questão de justiça. E tudo isto porque sabemos, ainda que em ponto mais reduzido, que organizar uma coisa destas não é ‘pera doce’. E não falamos em gastos com despesas; falamos em preocupações, falamos em todo um conjunto de pormenores que ajudaram a realizar com brilhantismo uma jornada caminhadeira como esta, falamos em todo o trabalho executado a pensar os outros caminhadeiros. Aqui repetimos os nossos agradecimentos.
E porque é que é incrível? Porque sendo a jornada caminhadeira a mais extensa, tem como contraponto a menor quantidade de comentários. Sabemos que todos expressaram o seu agrado mas pequenos comentários – vejamos por exemplo os comentários às suas fotos feitos pelo MR – enriqueceriam os sentimentos que perdurarão após esta caminhada.
Como dissemos esta jornada caminhadeira foi a mais longa desta época, não só pela quantidade de dias (três) como também, e sobretudo, pelas duas caminhadas em dias seguidos, com extensão e graus de dificuldade bastante apreciáveis. Que nos deixaram, não diremos de rastos, mas a meia altura. Contudo sobrevivemos. E continuaremos.
Como tivemos oportunidade de expressar aos organizadores aquando da viagem, ficámos verdadeiramente satisfeitos e agradecidos por tudo aquilo que nos permitiram desfrutar: paisagens deslumbrantes, refeições agradabilíssimas (sobretudo ‘en tierras de nuestros hermanos’) e visitas extremamente interessantes (Museu do Coa e Sanabria). Ficámos a conhecer melhor esta região, que foi uma surpresa, já que praticamente apenas a conhecíamos de passagem.
Bem hajam.

Maria do Céu disse...

Olhando para estas maravilhosas fotos, só posso agradecer a todas/os os bons momentos. Aos que se "choraram" das subidas, das descidas, da lonjura etc e tal, não havia "nexechidade" pois todos ultrapassámos os obstáculos e ficamos contentes com isso. Bjs. Céu.