terça-feira, 24 de dezembro de 2013

8ª Caminhada da Época 2013 / 2014 . Rota Saloia . Dia 18 de Dezembro




Álbuns de Fotos:
Luis Martins
Lúcio Libâneo
Carlos Evangelista
Data do Encontro: 18/12/2013
Local: Pinheiro de Loures – Rota Saloia
Percurso: 09:000 kms – 02:15 Horas
Caminhantes: (34) Angelina Martins; António Palma; Carlos Penedo; Daniel Santos; Fátima Libânio; Fernando Pedroso; Fortunato de Sousa; Frederio de Sousa; Gabriela Bentes; Gilberto Santos; Gonçalo Garcia; João Costa; João Duarte; João Reis; Lúcio Libânio; Luís Fernandes; Luís Martins; Lurdes Clara; Manuel Flôxo; Manuel Garcia; Manuel Pedro; Manuel Reis; Manuel de Sousa; Mariana Baptista; Margarida Graça; Margarida Serôdio; Maria do Céu; Nela Costa; Odete Vicente; Quinita; Rogério Matias; Teresa Palma; Victor Gonçalves; Zé da Clara;
Só ao Almoço: (3) António Pires; Carlos Evangelista; José Teixeira;
Organizadores: Fortunato de Sousa; Luís Fernandes; Victor Gonçalves;
Almoço: Restaurante Dente de Alho (Tel. 96.461.2154)
Próxima Caminhada: 08/01/2014 (?)
Reportagem:
Terminámos o ano de 2013 a cumprir a 8ª caminhada da época em Pinheiro de Loures, no  concelho com o mesmo nome, mas sem o Pinheiro. O Caminhadeiro Mor Vítor Gonçalves deu-lhe o nome de 'Rota Saloia' em homenagem às gentes da sua região. Com uma população que ultrapassa 1 milhão de habitantes divididos por 11 concelhos, este povo denominado de Saloios desde o tempo da fundação do reino, vive essencialmente da agricultura. Ainda nos dias que correm, muitos dos produtos que abastecem a cidade de Lisboa são provenientes desta região.
Mais uma vez tivemos a participação de 6 netos de 5 Caminhadeiros, que para além de baixar substancialmente a média de idades dos participantes, é sempre um motivo de alegria para eles e para nós. O desempenho dos petizes ficou bem demonstrado durante a caminhada, pois todos eles chegaram integrados no grupo da frente, ao contrário de alguns avós como foi o meu caso, que só terminei o percurso integrado no grupo das tartarugas lentas.
O índice de dificuldade médio baixo, desta vez correspondeu mesmo ao que estava anunciado na convocatória, pois à excepção de uma acentuada subida quase no início, todo o restante percurso foi realizado em terreno plano. A paisagem também tinha tudo a ver com o nome da caminhada, pois desde cavalos, galináceos, ovelhas, até às couves, agriões e outros tipos de legumes que aqui encontrámos cultivados, foram bem o testemunho da actividade agro pecuária destas gentes.
Na parte final do percurso tivemos a visita de 2 intrusos cachorrinhos, que tudo tentaram para conseguir o estatuto de 'cão minhadeiros'. Enquanto a minha amiga Gabriela se lamentava por não poder levar nenhum deles com ela para casa, o Manuel Pedro conseguiu despistá-los através de uma corrida acelerada, frustrando assim a intenção dos cachorritos terminarem a caminhada junto de novos amigos.
Terminada a caminhada junto ao local onde iríamos recuperar energias e não só, fomos surpreendidos pela presença do nosso amigo José Rita Teixeira, que vindo da Albânia em gozo de férias natalícias, não quis deixar de nos visitar. 
Seguiu-se o almoço no restaurante 'Dente de Alho', onde iria acontecer a surpresa do dia. Os 'Caminhadeiros Mores' organizadores do evento, quiseram presentear os participantes com uma componente cultural ao vivo. Nada menos que a exibição de: O Grupo de Cavaquinhos da Escola Clave&Som, onde o nosso amigo caminhadeiro António Henriques é executante exímio deste interessante instrumento musical. Para além do Henriques, integram o grupo a Maria José e a Isilda Cotrim, o José Vital e o Abílio Nunes, liderados pelo professor José Carita. Durante aproximadamente 1 hora, tivemos o grato prazer de escutar música popular portuguesa através de interpretações de alto nível. Pena foi que uma traiçoeira gripe tivesse impedido a Isilda Cotrim de dar a conhecer aos Caminhadeiros participantes no evento a sua bonita voz. Ficou de qualquer modo expressa a vontade mútua de outros encontros entre estes dois grupos.
Para simbolizar o nosso agradecimento ao Grupo de Cavaquinhos Clave&Som, o Victor Gonçalves entregou ao António Henriques um troféu dos Caminhadeiros com uma descrição personalizada.
De seguida, o António Palma entregou os Pin's da Caminhada do cabo da Roca, com uma descrição detalhada dos motivos neles impressos. 
Por sua vez, a Maria do Céu ia entregando aos participantes do género feminino uma criativa bola de Natal toda ela obra da sua imaginação. 
Também o Caminhadeiro Luís Martins ofereceu para o acervo dos Caminhadeiros, uma compilação de Textos do Blog, referente às épocas de 2011/2012 e 2012/2013.
E pela 1ª vez na vida do grupo 'Os caminhadeiros', foi realizado um leilão de equipamento caminhadeiro, tudo ao preço da 'uva mijona', na linguagem do apresentador do leilão.
Com o tradicional chá de final de dia desta vez tomado no mesmo local do almoço, acompanhado de Bolo Rei e uns Sonhos de se lhe tirar o chapéu, demos por terminado o último evento do ano 2013.

Saudações Caminhadeiras em passada de Pai Natal, mas com prendas muito fraquinhas,

Fortunato de Sousa

7 comentários:

António Dores Alves disse...

Não me foi possível estar presente nesta caminhada que foi tão bem sucedida perdendo o prazer de rever o amigo Henriques que nesse dia se fez acompanhar belo brilhante grupo do cavaquinho. Espero que num futuro muito próximo voltemos a encontrá-los.
Abraços em jeito de cavaquinho.

LM disse...

Parte I
Bom! Estava a ver que era eu que ia ‘abrir as hostilidades’ em relação à última caminhada. Mas felizmente não fui. Embora o DA não tenha participado nela deixou uma mensagem com que nós, os que fomos, concerteza concordamos totalmente. Aliás é uma das coisas que quero referir mais adiante. Eu também gostei por diversos motivos: uns previsíveis, outros nem tanto. Por exemplo: é uma região que, embora perto da maioria de nós, nos é quase desconhecida, já que fica no meio de montes e vales; no meu caso, que tantas e tantas vezes passei pela EN8, nunca a tinha visto daquela perspectiva; é uma região que para os não residentes é quase desconhecida (vejam-se as hortas, os sobreiros, as quintas etc.) e mantém ainda traços da floresta endémica portuguesa; outro inesperado é a companhia que os pequenos cachorros nos fizeram e a alegria e, simultâneamente, a pena que causaram a alguns de nós. Quanto à parte cultural: que mais poderemos desejar que ouvir um pouco de música tradicional portuguesa executada por, entre outros, um nosso amigo caminhadeiro (e que, ainda por cima, não víamos há bastante tempo)? Quanto a mim foi mais uma tarde para recordar e, repetir, se não a mesma, pelo menos usando uma fórmula semelhante.
E já que falamos em recordar vou fazer uma pequena análise deste ano caminhadeiro que completou precisamente oito caminhadas (não referirei a época 2012/2013). Assim, vou mencionar alguns dos seus pontos fortes mas, sobretudo, o que de novo nos foi oferecido e que faz das nossas caminhadas uma novidade sempre repetida. Na 1ª - Mata Pequena, aldeia tradicional recentemente recuperada à maneira daquelas que tantos de nós ainda se recordam – foram usados alguns jogos tradicionais para nos dizer que a cultura também passa por recordar a forma como os nossos ‘avós’ passavam o seu tempo de lazer, o seu tempo de recuperação de forças para o trabalho do campo diário; o mesmo posso dizer da última – Rota Saloia – em que a música e a dança do nosso povo ainda cala profundamente nas nossas almas. Na 2ª caminhada – Ereira, organizada pelo casal Clemente – fizemos uma visita a uma oficina artesanal de produção de chocalhos e, de certeza, muitos de nós ficámos bastante agradados por termos visto como se fazem, ainda, estes artefactos que tanto ajudam a alegrar o campo como ajudam o pastor a identificar e encontrar os seus animais. A 3ª proporcionou a presença das tão amigas melgas do Manel Reis que nos acompanharam durante bastante tempo. A Graça, na 4ª caminhada, proporcionou-nos uma visita à Ermida do Livramento donde se vislumbrava um soberbo panorama em direcção a Sines e S.André. A 5ª caminhada, organizada pelo A.Palma, entre outras coisas permitiu que alguns de nós voassem, o que não foi totalmente inédito: o ineditismo do facto, esse sim, residiu em ter sido o A.Palma o piloto dos dois voos efectuados. A 6ª caminhada – no Cabo da Roca e lugares próximos, organizada pelo C.Evangelista – permitiu a alguns de nós conhecer a Regaleira e ter uma caminhada que foi perfeitamente apoiada, em mantimentos, em dois pontos estratégicos: junto à praia da Adraga e junto a Almoçageme. A 7ª caminhada – Vale Figueira, organizada pelo V.Vargas - deu-nos a conhecer uma herdade de produção de géneros biológicos e gostei, sobretudo, de ver como se faz a apanha da azeitona com modernas tecnologias que não condicionam a pureza da azeitona. Quanto à última, a 8ª - perto de Loures e organizada pelos nossos mores – já trás referi a música tão benvinda e apreciada.

LM disse...

ParteII
Foram alguns apontamentos que, como disse atrás, fazem as nossas caminhadas serem sempre:
- carinhosamente recordadas
- ansiosamente esperadas
- atenciosamente preparadas
- e com novos panoramas
para que a vista também se encha juno com a alma que se reconforta pela presença constante e sempre diferente de amizades que perduram ou crescem ao longo destas caminhadas.
Agora, apenas alguns pontos que acho merecerem referência:
- a militância das senhoras - as prendinhas das senhoras para as senhoras continuam em alta (já o mesmo não posso referir quanto aos homens): penso que nada disto é obrigatório mas o que é um facto é que dá um colorido que muito enriquece o grupo;
- é com alguma estranheza que se verifica que a quantidade e importância dos textos se está a transferir dos ‘Comentários’ para as ‘Inscrições’, onde a veia poética do pessoal se mostra com mais facilidade; será porque as pessoas estão satisfeitas com o que acabaram de viver e se estão a preocupar apenas com o que vai vir? Como se não valesse a pena estar sempre a dizer que foi bom, bonito e barato?
- as subidas e o calor inesperados continuam a fazer das suas mas que podemos fazer? É este país que temos e de que tanto gostamos e onde temos de viver (por diversos motivos, já não estamos em idade de emigrar embora vontade por vezes não nos faltasse...)
- finalmente gostaria de referir o reaparecimento dos espectaculares pinos dos A.Palma e do aparecimento de mais um ou dois fotógrafos que tanto enriquecem o nosso grupo.
Por agora chega. E vou-me embora antes que corram comigo.
Não levem a mal mais duas coisas: por diversas razões, que já referi a alguns amigos, não fotografo nem falo das suas casas; e continuo a não aceitar o famigerado Acordo Ortográfico porque, felizmente, ainda sei escrever português e as regras que me dizem que ‘facto’ não é ‘fato’ nem ‘fato’ é ‘facto’.
Muita saúde e belas caminhadas são os votos cá de casa.
Angelina e LM

Vit.Gonçalves disse...

Meus amigos, subscrevo por completo o comentário do caminhadeiro LM e venho lembrar a forma como vamos encontrando em cada caminhada gente que dá gosto ouvir, quer nas explicações sobre os lugares que visitamos, quer como p. ex. nesta caminhada a actuação do grupo de cavaquinhos "Clave de Som" que de imediato se prontificaram e conseguiram plenamente animar a nossa tarde caminhadeira. Para eles os votos de Bom Ano Novo e um abraço de agradecimento caminhadeiro.
VG

Gil A F Furtado disse...

Não me bastava ter faltado à primeira caminhada da época 2013/2014, os Trilhos da Mata Pequena, de tão boa memória, logo fui obrigado por uma embirrante constipação a faltar também a esta, a última do ano de 2013.
Gostei muito de ter participado nas seis intercalares, mais numas que noutras, como é normal, numas comi melhor noutras pior, como é inevitável - e desculpável -, em algumas bebi bem em outras bebi "assim-assim" - o que já não desculpo com tanta facilidade, mas enfim -, mas o que é facto é que apreciei todas, repito, porque o convívio foi sempre de alto nível, mas aposto que os melhores itinerários, a melhor comida, os melhores vinhos e o melhor convívio aconteceram exactamente nestas duas a que faltei!
A vida é assim: madrasta para quem nasce - com licença de Vossa Senhorias - de cu virado para a lua!

Daqui faço saber ao amigo António Henriques Henriques o meu desgosto por não o ter ouvido - a ele e a sus muchachos e muchachas - e deixo-lhe um abraço de boa e sólida amizade.

E em igual abraço envolvo todas as caminhadeiras e todos os caminhadeiros.

Com votos de que o novo ano nos continue a proporcionar muitas e boas, despede-se o

Gil Furtado

Gil A F Furtado disse...

O apelido foi escrito a dobrar. Não foi de propósito, pois! Foi o subconsciente a lembrar que o Henriques vale por dois!

GF

Kinita disse...

Estou satisfeita por fazer parte deste grande grupo "Os Caminhadeiros", vou estar convosco sempre que possa e assim terei mais qualidade de vida. Foi mais uma boa
caminhada, um dia muito bem passado
com boa companhia, boa música, prendas e amizade. Obrigada a todos incluindo os "CLAVE DE SOM".