sábado, 23 de novembro de 2013

6ª Caminhada da Época 2013 / 2014 - Rota do Cabo da Roca - Dia 20 de Novembro




Albuns de Fotos:
Luis Martins
Fortunato de Sousa
Dores Alves
Carlos Evangelista
Gabriela Bentes
Lúcio Libânio
Data do Encontro: 20/11/2013
Local: Cabo da Roca – Na Rota do Cabo da Roca
Percurso: - 13, 000 kms - 03: 30 Horas
Caminhantes: (44) Ana Mafalda; António Clemente; António Palma; Carlos Evangelista; Carlos Penedo; Cristina Santos; Daniel Filipe; Dores Alves; Estela Garcia; Fátima Libânio; Fernando Pedroso; Fortunato Sousa; Gabriela Bentes; Gilberto Santos; Gil Furtado; Graça Penedo; João Costa; João Duarte; João Figueiredo; José Luís Albuquerque; Lina Fernandes; Lúcio Libânio; Luís Fernandes; Luís Martins; Luís Penedo; Luísa Clemente; Madalena Matos; Manuel Garcia; Manuel Pedro; Manuel Reis; Margarida Graça; Margarida Serôdio; Maria do Céu; Nela Costa; Octávio Firme; Odete Vicente; Pedro Albuquerque; Rogério Matias; Teresa Escoval; Teresa Palma; Tomás Barradas; Tó Zé Fernandes; Virgílio Vargas; Vitor Gonçalves;
Só ao Almoço: (11) Anabela Paquim; Angelina Martins; Carmen Firme; João Evangelista; João Tomás; Jorge Veiga; Luís Bessa; Maria Gertrudes; Nuno Bessa; Paula Morgado; Paulo Morgado
Organizador: Carlos Evangelista
Almoço: Restaurante Quinta da Regaleira (Tel. 96.461.2154)
Próxima Caminhada: 04/12/2013 – (Virgílio Vargas)
Reportagem:
“Rota do Cabo da Roca”. Foram o nome e o local escolhido pelo Carlos Evangelista para a 6ª caminhada da época. Depois, a Quinta da Regaleira para almoço, visita e chá. Tudo argumentos e motivações muito fortes, para conhecer ou revisitar o Parque Natural de Sintra / Cascais. E, depois ainda, toda a expectativa que o Carlos sabiamente sabe criar e gerir nos eventos caminhadeiros por ele organizados. Como exemplo, veja-se a controvérsia gerada nos 37 comentários da convocatória, acerca do número de participantes declarados e não declarados, os que só caminhavam e os que só almoçavam, mais os que não estavam inscritos mas que todos nós sabiamos de antemão que iam estar presentes. Enfim, começava aqui mais um interessante mistério de que só a serra de Sintra é fértil em proporcionar a quem a visita. 
Penso não estar enganado se vos disser, que este foi o percurso onde caminhámos mais a ocidente do continente europeu e mais perto dos Estados Unidos da América (e esta hein !!!!). Talvez por estas razões, nada menos que 7 (e à última hora faltou 1) dos participantes se estrearam neste dia nas andanças caminhadeiras. A todos eles desde já damos as boas vindas e esperamos que continuem a aparecer mais vezes, se porventura desta aventura não saíram defraudados.
Quanto à caminhada, tudo como estava planeado. Os caminhadeiros mais identificados com o trajecto até ao local de concentração foram os primeiros a chegar, enquanto uma pequena minoria menos conhecedora dos caminhos de acesso até ao cabo da Roca, ia tentando cumprir com a ajuda do telemóvel o horário anunciado na convocatória para início do percurso. Após as fotos do costume, demos início à jornada caminhante, onde os 44 participantes demoraram mais de três horas para palmilhar os treze quilómetros de distância percorrida em ambiente paradisíaco. Por entre as reclamações do costume no que se refere à dificuldade de algumas partes do percurso, fomos em compensação surpreendidos 2 vezes, pela gentileza e generosidade da Maria Gertrudes e do seu marido João Evangelista. Duas paragens intercalares, mas de tal modo estratégicas, que os bolinhos e os licores artesanais confecionados pelo casal, mais a água mineral gourmet, serviram de incentivo e matéria dopante suficientes, que nos permitiu vencer a última subida do percurso com a maior das facilidades. A única excepção veio do Caminhadeiro João Duarte, ameaçando com veemência que esta era a caminhada que punha ponto final à sua actividade caminhadeira. Confrontado com a possibilidade desta decisão percipitada poder dar agoiro aos êxitos do seu Benfica no futuro, depressa alterou a sua vontade, prometendo estar presente já na próxima caminhada.
Outro acontecimento muito interessante que testemunha os mistérios que a zona periférica de Sintra encerra, está relacionado com o ‘trevo de 4 folhas’ que a Caminhadeira Margarida Graça encontrou no caminho. É verdade, um trevo de 4 folhas, que para muitos dos presentes, até à passada quarta-feira estavam ao nível dos OVNI´s. Sabia-se que poderiam existir, mas nunca tinham visto nenhum. Agora era vê-los junto da Margarida, a sugerir para apostar no euromilhões ou na lotaria nesse mesmo dia, sublinhando que sempre foram grandes amigos dela. Em caso de prémio a sortuda Margarida não se podia esquecer deles e, que até poderia dar para o torto se ela se recusasse a não compartilhar com eles o valor do prémio.
Terminada a jornada caminhante e já com os participantes só para almoçar presentes, foi então servido o repasto na esplanada do ‘Restaurante da Quinta da Regaleira’. Localizado mesmo em frente ao Palácio, em ambiente outonal um pouco frio mas sempre romântico, foi aqui que foram repostas as energias dispendidas durante a parte da manhã.
Seguiu-se para cumprir programa, a visita guiada aos Jardins do Palácio, que constitui um dos mais surpreendentes e enigmáticos monumentos da paisagem cultural da serra de Sintra. De entre os vários pontos de relevante interesse místico e esotérico, destaca-se o ‘poço Iniciático’, uma torre invertida com uma enorme escadaria em espiral, onde se intensifica a relação entre a Terra e o Céu.
Mais uma vez tivemos o privilégio de encontrar um guia que encontrou na função a sua vocação. Rui Felizardo de seu nome, fez uma apresentação com muita autenticidade, por vezes até teatral na comunicação verbal e nos gestos. Muito interessante mesmo esta visita ao Palácio da Regaleira.
Finda a componente cultural do dia, regressámos ao local onde nos foi servido o almoço, para tomar o chá e os bolinhos secos, que como habitualmente pôem termo ao evento caminhadeiro.
E foi neste cenário outonal já um pouco acinzentado e ainda mais friorento, que nos despedimos da serra de Sintra até à herdade do Freixo do Meio, desta vez com o Caminhadeiro Virgílio Vargas a testar as suas capacidades de organizador de eventos Caminhadeiros.
Como nota final, os parabens renovados ao Carlos Evangelista pelo excelente dia que nos prorcionou, assim como ao seu filho Daniel, ao seu irmão João e à sua cunhada Maria Gertrudes pelo valor que acrescentaram em termos de colaboração, simpatia e generosidade. Para a Tina, que através da sua criatividade, nos enviou e ofereceu as sebentas ou blocos de notas giríssimos, em nome de todo o grupo um beijo de agradecimento.
Saudações Caminhadeiras em passada um tanto ou quanto friorenta, 


Fortunato de Sousa

8 comentários:

Maria do Céu disse...

A paisagem lindissíma, a companhia óptima. A Quinta da Regaleira um regalo de se ver. A Tininha sempre a surpreender. A todos o meu muito obrigada. Bjs. Céu.

Gabriela Bentes disse...

Faço minhas as palavras da Céu!
Foi um dia muitíssimo bem passado.
Estou a Adorar pertencer à família Caminhadeira. Aproveito para dizer que o meu filho Tomás se sentiu muito bem na vossa companhia e achou a experiência fantástica. Por fim, uma palavra ao meu amigo Fortunato para lhe dizer que é com enorme prazer que leio a reportagem por ele descrita. Bj Gabriela

António Dores Alves disse...

Parabéns ao Carlos Evangelista pelo empenho com que organizou esta jornada caminhadeira. À Tininha também um obrigado por se ter lembrado de nós.
Abraços,

Anónimo disse...

O dia acordou cedo, calmo e de cara risonha beijada de um sol limpo e aberto, a luz irradiada era prenúncio de uma caminhada bem passada, esta programada para os lados do Cabo da Roca, aqui teria a sua partida e chegada, e lá foram chegando, abraço aqui, beijinho acolá, pergunta acoli, ataviados de bastão e outros pertences já prestes para a partida a ordem para a fotografia de grupo é tirada, o Farol é o cenário escolhido, a partida é dada que se faz tarde, o dia vai ser longo e preenchido, vá de ir trabalhar.
Caminhar entre a Serra de Sintra e seu mistérios e o espelho de mar que refletia, de seu nome Atlântico que nos banha foi a tarefa, para os fotógrafos nada mais se podia pedir, com a ausência de neblina os recortes eram perfeitos e os bonecos decerto sairão uma beleza, bem o Luís Martins se atrasava para não perder mais um clique, Já está, vamos a outra, que esta já não me escapa, assim como as descidas e subidas que iam aparecendo intervaladas de algumas planuras para recuperar os ânimos e não só, estrategicamente a surpresa apareceu, o mano com abastecimento de água na Praia da Adraga e mais além no acesso à praia do Calhau lá estava a família quase completa com água, licores, bolachinhas que desapareceram misteriosamente entre duas conversas trocadas, O guia dá sinal faz-se ao caminho e de mais grupo para quase de seguida começar o derrote de subidas e descidas e de alguns caminhadeiros, que lá iam comentando que eram mais de 10 quilómetros, que assim não podia ser, que as descidas eram mais difíceis que as subidas, Nunca mais venho, dizia o meu querido amigo João Duarte, o Fortunato dizia oh! João vê lá bem olha o SLB, mas sempre andando com a motivação do organizador de que a seguir era sempre a descer, e era, mas faltava lá chegar.
Verdade seja dita que os quilómetros no plano inclinado custam mais do que em plano horizontal, que as pernas bem sabem a diferença, preocupação levantada pelo Vitor Gonçalves em futuras caminhadas, para não dar cabo do pessoal, e do relógio nas etapas a seguir.
Percurso vencido com amor e humor caminhadeiro em causa comum, mas alongado no tempo, foi necessário passo a passo com a aparente calma do principiante organizador vencer a angústia do alongar do tempo com as conversas que iam aparecendo de permeio, aqui foi necessário recorrer à base de apoio o meu irmão que estava na Quinta da Regaleira para que As Coisa do Vinho não deixassem arrefecer o nosso almoço, pois estávamos algo atrasados, Fiquem bem está tudo controlada, foi a resposta que tive, Hufa, vá lá menos uma que tenho de aturar do Vitor.
Chegados e depois da caravana auto organizada foi partir em direção ao almoço, bem disciplinada no percurso foi um gosto, muito bem, gostei.
Almoço em lugar idílico sitio de príncipes um pouco rápido mas ainda com tempo para ser entregue uma simbólica prenda aos Caminhadeiros feita pela minha mulher Tina Rita que me acompanha sempre neste desassossego.
Previamente foi dito que só os homens teriam o privilégio de tal lembrança para simples provocação feminina, sorrisos houve mas foram breves pois noutro saco estavam as reservadas às senhoras.
Dito que tinham sido compradas no chinês ninguém acreditou pois a marca de água estava lá bem conhecida de outras andanças, É da Tina não é?, pergunta assertiva deste ou daquela era feita.
Tivemos o casal Paulo e Paula Morgado como companhia na partilha da amizade da tolerância e saberes que este grupo nutre, tendo manifestado todo o agrado pelo convite feito e dado os “Parabéns a um grupo com classe”.
---Continua---

Anónimo disse...

Informados os elementos da CulturSintra atempadamente quanto à nossa luta com o relógio foi com agrado e compreensão que nos manifestaram o escorregar do horário para o início da visita a Quinta da Regaleira. Novidade para uns, para outros, recolha de mais informação. Após a visita encurtada um pouco no tempo motivada pelo adiantado da hora quanto ao encerramento da Cafetaria, o que percebi é que fomos felizardos na companhia dos guias António Almeida Silvestre e Rui Pedro Marques Felizardo pois as descrições feitas durante a visita quanto aos locais prenderam com uma forma muito interessada dos Caminhadeiros sem qualquer sombra ou vestígios do nosso Bernardino ou aprendizes, Gostei mesmo, o meu sobrinho-neto João Tomás não tirava os olhos e os ouvidos ao desenrolar da visita.
O dia estava cada vez mais curto não apetecia nada terminar, mas a noite já espreitava, a lua empurrando o astro rei tomava o seu lugar, Não demorem que a Cafetaria tem horário de fechar, avisa o mano, o chá já espera e as bolachinhas feitas pelo pouco caminhadeiro Rui Pedro Mestre, estão de volta à mesa para satisfação de alguns, filho do narrador assim como o Daniel Filipe Mestre que teve a tarefa de guia das lebres do costume.
A assistência técnica do meu irmão João Filipe e da minha cunhada Maria a quem se deve a mãozinha nos licores, foi mais uma doçura a juntar a este dia que tivemos com o patrocínio do nosso S. Pedro que jogando em casa (S. Pedro de Sintra) foi uma boa dádiva.
As contas com as variáveis possíveis que foram aparecendo nos comentários foram um bom pretexto para saltarem prosas e versos que estavam vai algum tempo presas, os números quais seriam as expectativas a alcançar, Foi bom, o Grupo não dorme, vivinho da Silva que está, o que importa são as quartas-feiras da partilha, e uma coisa eu tenho a certeza, que a próxima será a melhor, e é para isso que cá estamos todos juntos.
Agradecimentos: ao Dr. Miguel Poças, Patrícia (Coisas do Vinho) e ao seu pessoal na disponibilidade por terem esperado por nós.
À Dra. Maria João Canha Dias Ferreira (Fundação CulturSintra) pelas diversas alterações quanto ao nº de caminhadeiros e horário e aos guias António Almeida Silvestre e Rui Pedro Marques Felizardo pela sua presença, bem falar e bem receber.
Aos Caminhadeiros que foram curar para casa as feridas de tão longa maratona, querendo os ver na próxima.
Ao amigo caminhadeiro Luís Fernandes que com a sua calma e muita técnica resolve a colecta sem necessidade de novos ajustamentos ou segundas rondas, Quem os quer bons que os arranje.

Obrigado a todos, com um Abraço
Carlos Evangelista

Fortunato de Sousa disse...

ESCLARECIMENTO
A reportagem da 6ª caminhada - Rota do Cabo da Roca -, é o comentário que antecede este,da autoria do organizador, Carlos Evangelista. A minha narrativa muito sintetizada, foi uma resposta ao pedido do meu amigo Carlos num dos comentários da convocatória.
E agora, esclarecida a situação entre os dois repórteres, desta vez temos 2 reportagens, reconhecendo eu à partida, que a minha é apenas uma visão limitada dos acontecimentos, comparada com a dele, mais abrangente e rica em detalhes. Neste caso quem ficou a ganhar foi o cliente final, ou seja, todos os Caminhadeiros que participaram no evento.
Saudações Caminhadeiras em passada complementar,

Fortunato de Sousa

Luis Fernandes disse...

Não há duvida que as caminhadas organizadas pelo Carlos Evangelista, são sempre especiais, esta até deu origem a duas reportagens.
Obrigado pela caminhada e obrigado pelo duplo prazer da leitura da discrição dos factos.
Saudações caminhadeiras em passada de dupla reportagem e não só...
LF

LM disse...

1 - Embora este meu primeiro comentário não diga respeito a esta última caminhada, não quero deixar de dar um abraço ao António Palma por tudo o que tivemos na anterior caminhada e, sobretudo, pelo ineditismo da mesma: não é que caminhar no ribatejo, comer uma feijoada ou visitar um museu, pese embora a sua importância, fosse algo de novo, mas o voar, neste caso num ultraleve pilotado pelo nosso amigo António, foi algo que deve ficar referido nos anais dos caminhadeiros. Até que, por fim, alguém fez o Manel Reis beijar o chão. Um abraço António.
2 - Quanto à presente caminhada pouco falta dizer que o não tenha sido nos anteriores comentários. Mas quero focar um ponto importante (pelo menos tanto quanto nós sabemos): o envolvimento muito profundo de toda uma família na organização duma caminhada (o organizador e esposa, filhos, irmão, cunhada, sobrinhos e amigos e talvez outros que não estão mencionados). A visita à Regaleira foi, em termos culturais, um sucesso: o guia do meu grupo foi um espectáculo. Apenas um apontamento menos perfeito: o raio do dia foi muito pequeno para se poder aproveitar o pouco sol que tivemos (em termos fotográficos) e não permitiu que pudéssemos dar uma volta maior pela quinta. Voltaremos num dia que satisfaça estas condições, e acompanhados por um casal caminhadeiro que desta vez não poude participar. Um abraço Carlos.