Carlos Evangelista
Fortunato de Sousa
Luis Martins - 1ºdia
Luis Martins - 2º dia
Manuel Reis
Lúcio Libanio
Tina Rita
Julia Costa
Data do Encontro: 05,06 e 07/04/2013
Local: Loriga – Vale Glaciar de Loriga
Percurso: 06, 000 kms; 03: 00 Horas
Caminhantes: (44) Alice Miranda; Amílcar Queiroz; Angelina
Martins; António Clemente; Carlos Evangelista; Carlos Penedo; Carmen Firme;
Chico Pires; Duarte Vilar; Ivone Félix; Estela Garcia; Fátima Libânio;
Fortunato Sousa; Gil Furtado; Gilberto Santos; Graça Sena; Hélia Jorge; Isabel
Coelho; João Costa; Jorge Veiga; Júlia Costa; Lídia Albuquerque; Lina
Fernandes; Lúcio Libânio; Luís Fernandes; Luís Martins; Luísa Clemente; Luísa
Gonçalves; Manuel Garcia; Manuel Pedro; Maria do Céu; Manuel Reis; Nela Costa;
Octávio Firme; Odete Vicente; Pedro Albuquerque; Quinita de Sousa; Rogério
Matias; São Corga; Teresa Santos; Tina Evangelista; Tomaz Pessanha; Virgílio
Vargas; Victor Gonçalves;
Não Caminhante: (1)Anabela Paquim
Organizadores: Fortunato de Sousa, Luís Fernandes e Victor
Gonçalves
Jantar: Restaurante do Hotel Camelo
Próxima Caminhada: 17/04/2013 – (Carlos Penedo)
Reportagem:
Sem procuração passada nem para tal
formalmente mandatado, venho mui humildemente em nome de todos os caminhadeiros
participantes na 1ª caminhada extraordinária da época, agradecer a todos os
santos com interferência directa na meteorologia nacional, o milagre de ter
feito parar a chuva e o mau tempo no passado Sábado em pleno Vale Glaciar de
Loriga, Serra da Estrela. A sugestão da caminhadeira Maria do Céu, propondo a
aquisição de um oratório com a imagem de São Pedro, onde após cada caminhada deveríamos
ir agradecer as graças recebidas, parece-me muito oportuna e legítima.
Desta vez, participaram no 1º evento
extraordinário 45 pessoas, sendo 6 delas estreantes nestas andanças
caminhadeiras. Portanto, desde já, para a Ivone e para o Duarte, para a São e
para o Amílcar, para a Isabel e para a Júlia, o nosso agradecimento pela sua
presença e o convite para que apareçam mais vezes. A Anabela Paquim, que já
tinha estado com o grupo na 2ª noite fadista, ainda não foi desta vez que se
sentiu com coragem para experimentar o sabor de caminhar, mas prometeu fazê-lo dentro
em breve.
A viagem de autocarro desde Tires até Seia
com a recolha dos vários mini grupos até atingirmos a cota de 43 passageiros a
bordo esteve animada. O Carlos Evangelista e o Victor Gonçalves lideraram todo
o processo excursionista e deram apoio
moral ao senhor Ângelo, condutor de serviço em todo o trajecto de ida e volta. Antes
da chegada a Seia à hora prevista, ainda parámos no Pombal para jantar. A Hélia
e o Tomaz só chegaram ao hotel Camelo perto da meia noite, onde encontraram meia
dúzia de indisciplinados caminhadeiros a estagiar no bar, em incumprimento total
das boas práticas desportivas e caminhadeiras.
Para cumprimento do plano B, dada a impossibilidade de realizarmos a
descida do vale a partir da Torre, fomos
de autocarro até à vila de Loriga onde se deu lugar à concentração, perto das
10:00 horas, depois de recolhidas as fotos de grupo.
A especificidade e a dificuldade do
percurso em terrenos de montanha, obrigou a que tivéssemos que recorrer a 3
elementos do corpo de Bombeiros locais para nos guiarem durante a Caminhada. Sob
a liderança do experiente Fernando Aparício
e com a ajuda do seu filho André e do António Manuel, lá partimos sempre a
subir, até onde as condições do terreno e a capacidade física o permitisse. Foram
estas as condições muito bem definidas
pelo líder dos guias, durante a curta palestra em que se apresentou ao grupo
Caminhadeiro.
O que se passou a seguir, em termos de
desempenho para praticantes de caminhadas com este escalão etário, só pode ser
comparável em termos relativos, ao rendimento dos destemidos ciclistas da volta
a Portugal em bicicleta na subida até ao alto da Torre. Ele era ver o Octávio Firme,
o Gil Furtado e o António Clemente, cuja soma de idades
vai além dos 200 (duzentos!!!) anos, de passada vigorosa e sempre a subir. O
Jorge Veiga dizia, que depois desta aventura nada mais o assusta na vida. E as
nossas amigas Caminhadeiras, numa perfeita demonstração de que a igualdade de género
também se pode confirmar a subir a Serra da Estrela. E os que se apresentaram
pela 1ª vez a este tipo de actividade? Se
os havia não se deu por eles. Já a povoação de Loriga ficava lá muito em baixo,
quando o guia Fernando Aparício deu ordens para recuperar fôlego na Fonte dos
Carreiros. Serviu esta curta paragem para repôr energias e descontrair a massa
muscular. Depois, mais uma subida até ao ribeiro do Cid, local com vista
maravilhosa e alargada para o Vale glaciar, onde o Sr. Fernando Aparício achou por bem e adequado para se tomar o almoço. Se era ligeiro tipo piquenique, o que muitas das
mochilas começaram a debitar e a fazer aparecer sobre os blocos de granito em
plena serra, mais parecia um festival de gastronomia à escala nacional.
Carapaus fritos à moda da Lina Fernandes, croquetes de carne assados no forno a
maneira da Quinita, carne assada em molho de cebolada ao estilo da Tina
Evangelista, rissóis à não sei quantos, vários tipos de sandes, etc. etc. etc.
Até vinho camuflado em pacotes de sumo e leite de soja havia. E às tantas alguém
gritou: Quem quer chá? E bolinhos destes quem quer? Enfim, para 1º almoço
caminhadeiro tipo piquenique não foi mau.
A desilusão veio quando alguém perguntou
ao Fernandes: Oh Luís, quantos quilómetros já andámos? Não chega bem a 3 respondeu
a sorrir o Caminhadeiro Mor. O quê? Estás a brincar, só pode ser. É verdade é,
confirmou com ar sério o Carlos Penedo. Bem, assim nunca mais vou conseguir o
bastão de bronze, lamentava-se a Hélia.
Bom, então vamos lá andar mais 3, mas agora a descer que custa menos, disse o líder da caminhada. Custa menos o tanas, a descer ainda é pior resmungou outro. E foi com esta controvérsia entre as dificuldades de subir e descer, que lá viemos até à praia fluvial de Loriga onde se deu por terminada a caminhada.
Bom, então vamos lá andar mais 3, mas agora a descer que custa menos, disse o líder da caminhada. Custa menos o tanas, a descer ainda é pior resmungou outro. E foi com esta controvérsia entre as dificuldades de subir e descer, que lá viemos até à praia fluvial de Loriga onde se deu por terminada a caminhada.
Em Loriga, o Victor Gonçalves em nome do
grupo Caminhadeiro, fez entrega de um dos nossos troféus ao comandante dos
Bombeiros local, Sr. António Alves.
Uma visita até ao alto da Torre para
contemplar a neve em abundância ainda nesta altura do ano, antecedeu o
regresso a Seia.
O jantar no restaurante do hotel, foi um
prémio mais que merecido após o esforço dispendido durante o dia. Serviço de
qualidade e iguarias bem confeccionadas, de acordo com a imagem que este
estabelecimento hoteleiro vem mantendo ao longo dos anos na componente da
restauração. Já na parte final do repasto, comemorámos e brindámos com o
Caminhadeiro Mor Victor Gonçalves as suas 65 risonhas primaveras cumpridas
neste mesmo dia.
No Domingo, dia de regresso, visitámos o
Museu do Pão e a bonita adeia de Linhares da Beira.
O almoço no restaurante ‘O Albertino’ no
Folgosinho, foi a cereja em cima do bolo nesta aventura caminhadeira. Uma espécie
de museu da gastronomia, que merece ser visitado pelo menos uma vez de 5 em 5
anos. Qualidade nas iguarias e no serviço dos empregados de mesa, complementados
com uma actuação de cantares brejeiros através de um acordeonista júnior, mas já
muito experiente nestas andanças pse udo culturais. De salientar o modo como
contagiou vários elementos do grupo, principalmente a nossa amiga Graça Sena,
que com toda a sua genica e espontaneidade alegrou o final de festa.
E foi assim que terminou a nossa 1ª
caminhada extraordinária da época.
Saudações
Caminhadeiras,
Fortunato de Sousa
6 comentários:
Obrigada pela reportagem. Venha outra caminhada a Loriga e desta vez a descer sff.
Bjs
Céu.
Boa noite a todos,
penso que nesta caminhada, realmente muito se repetiu. A boa camaradagem, amizade,união,os bons aromas, os diversos coloridos que nos deixam com a imaginação bem preenchida, as várias formas, que dão azo a diversas construções mentais e visuais, vêem-se formas lindas, e expressões marcadíssimas em tudo, pedras, arbustos, árvores, flores. E nós ao longe também nos confundíamos com tanta beleza natural. Nesta caminhada, repetiu-se a boa disposição, as novidades, (bandeiras lindas e cartazes, uns mais pequenos outro maior, para identificar bem o grupo, seja fora ou dentro do autocarro), Autores; Tina e Carlos Evangelista. Repetiram-se as lembranças e saudades dos ausentes e mais uma repetição, bolsas giras que a Céu nos ofereceu desta feita com um anexado desafio, na próxima virão diferentes e trocarão de mão. Temos de repetir.
Que se repitam muitas caminhadas, muitos caminhadeiros, muita amizade, dedicação,
sons, coloridos, aromas, canseiras, defeitos, virtudes, que no grupo”os caminhadeiros”
a próxima será sempre diferente.
Com gratidão, vos deixo um enorme abraço, extensivo a todos os caminhadeiros que estão, ou por uma ou outra razão já estiveram no grupo.
Kinita
Foi realmente uma caminhada bem à "caminhadeiro". Passada a "surpresa" da subida que com o nosso espirito de grupo soubemos transformar em desafio ainda mais agressivo, quando chegámos lá acima e os nossos picnics foram transformados em alegre e saudável comunhão a sensação foi de que tinhamos cumprido o objectivo, bem agressivo mas as mais dificeis são as mais gratificantes embora por vezes fiquem algumas mazelas. Faltava a descida que se viria a revelar também não ser pera doce mas logo os organizadores souberam aproveitar o tempo de que dispunhamos para uma ida à Torre para ver espectáculo que certamente não voltaremos a ver nesta época. E depois uma sucessão de momentos únicos que fizeram desta extraordinária um autêntico banho de serra e deixa o desejo ver repetido, desta vez a descer, que já vimos não ser melhor nem pior, mas como dizia o Jorge Veiga quem esteve nesta está em todas.
Parabéns aos organizadores e ao Carlos e Tina pela eficiência e capacidade de adaptação aos condicionsalismos.
Também concordo com a Céu quanto ao oratório para o São Pedro, só que seja à prova de água. Eu até sou homem de fé mas dá-me a ideia que as mensagens às vezes não são bem entregues lá em cima...
Saudações caminhadeiras em passada para as minas.
CPenedo
Mais uma bela reportagem do nosso reporter mor que chegou um bocadinho atrasada mas foi por uma boa causa, posso-vos garantir...
Claro que ele não fala da organização por que tambem foi em parte sua, mas aqui fica o meu louvor a todo o programa, desde o transporte a cargo do Evangelista, o alojamento, a caminhada, as papinhas e tambem o preço que o Vítor aguentou baixo apesar dos uplifts.
Os kms foram poucos mas duros e havia vários caminhadeiros na idade do condor: com dor de joelho, com dor de perna, com dor de anca, com dor de costas, etc., mas prontos para a próxima.
Mais uma palavra para as fotos que já vi e tão bem completam a reportagem, em especial as do CEF e do LM (com aquela luz complicada, como conseguem?).
bjs e abraços do
manel reis
'Obrigada' pelas reportagens, pelo trabalho de logística de todos os organizadores e 'Obrigada' ao S.Pedro pelo magnífico dia de sol que nos proporcionou. Estou com a Céu no que respeita ao oratório e, também, que venha outra caminhada a Loriga mas, por favor, a descer.
Beijinhos e até às Minas.
Angelina
A beleza da Serra é tão grande que não coube na minha máquina fotográfica mas, me ficou no olhar do coração com uma vontade de voltar e sentir de novo o silêncio do ar que vagueia pelo Vale, enchendo os meus pulmões de felicidade, acompanhado de rostos felizes por tal aventura. Uma sandocha de carne assada com cebola, um carapau frito do dia anterior, um palito de queijo, um croquete, bolinhos, vinho em termo ou em embalagem camuflada, sumos, até café servido em chávena improvisada (garrafa de água deu duas) prontamente recolhidas para serem recicladas, tudo foi aparecendo e desaparecendo como magia durante o piquenique no coração da serra. O que não desapareceu foi a vontade de voltar e, mesmo com algum bate-cu ou as forças menos fortes os sorrisos estão presentes e novos projetos e cantares se elevam negando qualquer cansaço.
O Vale Glaciar de Loriga não se deixou invadir na totalidade do percurso, defendendo a Torre, ponto de partida, com um manto branco coroado com um céu azul qual manto celeste, oferecendo assim uma tarde espetacular de rara beleza em contrapartida de tal imprevisto, para desfrute total deste grupo abençoado.
A Organização não dá muito nas vistas mas é do melhor que há, A Caminhar se Faz Caminho e sem recuos ou enganos em orçamentos, é velos pagar e de sorriso sempre rasgado para quem sem qualquer folhinha de excel vai pondo a escrita em dia, Palmas para o Luís Fernandes, mais forte, que não ouvi quase nada, o mecânico e dinâmico Vítor está sempre ligado ao nosso Mendes Pinto Balão, atento a tudo e a todos vai no seu diário de bordo apontando notas para que depois possamos ficar mais ricos, Ricos com os cantares alentejanos que vão saltitando com Graça (Sena perceberam?) a cada km que passa no regresso a casa, e outros afoitos se juntam na galeria ao fundo do corredor, como consagração desta bela festa.
As Farmácias de Seia, o Museu do Pão, Linhares, Folgosinho e o puto Tiago (que lábia) foi demais esta Extraordinária, já o era, já tinha nome, Parabéns ao Balão, Vítor e Luís (a ordem é como saiu).
Parabéns
Um Abraço
Carlos e Tina
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