quarta-feira, 18 de abril de 2012

1ª Caminhada Extraordinária 2011 / 2012 - Rota do Sável - Viana do Castelo . 13, 14 e 15 de Abril


Local: Viana do Castelo – (De Deão a Ponte de Lima / Passeio pela Viana Monumental).
Percursos: 13, 700 kms - 03: 00 Horas / 3, 700 kms - 01: 30 Horas 
Caminhantes (Sábado dia 14): Alice Miranda; A. Henriques; Isabel Henriques; A. Clemente; Luísa Clemente; António Guimarães; Carlos Penedo; Carlos Evangelista; Tina Rita; Carlos Sales; Bina Sales; Chico Pires; Dores Alves; Evaristo Cunha; Fortunato de Sousa; Quinita de Sousa; Graça Sena; José Guimarães; Luís Fernandes; Lina Fernandes; Luís Martins; Gilberto; Teresa Santos; João Duarte; Teresa Palma; Manuel Reis; Helena Gago; Maria do Céu; Manuel Pedro; Manuel Garcia; Odete Vicente; Octávio Firme; Carmen Firme; Rogério Matias; Rui Afonso; Irene Afonso; Tomáz Pessanha; Hélia Jorge;  Vitor Gonçalves; Luísa Gonçalves;
Ao Almoço: Os mesmos e também Angelina Martins; Fátima Cunha; João Evangelista; Maria Gertrudes; Estela Garcia; Ricardo Vaz;
Ao Jantar: Os mesmos e também a Graça Penedo; Luís Penedo; Sebastião Penedo; Rosa Maria.
Caminhantes (Domingo dia 15): Alice Miranda; A. Henriques; Isabel Henriques; A. Clemente; Luísa Clemente; Carlos Penedo; Carlos Evangelista; Tina Rita; Carlos Sales; Bina Sales; Chico Pires; Dores Alves; Fortunato de Sousa; Quinita de Sousa; Graça Sena; João Evangelista: Maria Gertrudes; Luís Fernandes; Lina Fernandes; Luís Martins; Angelina Martins; Gilberto; Teresa Santos; João Duarte; Teresa Palma; Manuel Reis; Helena Gago; Maria do Céu; Manuel Pedro; Manuel Garcia; Estela Garcia; Odete Vicente; Octávio Firme; Carmen Firme; Rogério Matias; Rui Afonso; Irene Afonso; Tomáz Pessanha; Hélia Jorge;  Vitor Gonçalves; Luísa Gonçalves;
Ao Almoço; Os mesmos e também Graça Penedo; Luís Penedo; Sebastião Penedo; Rosa Maria; Fátima Cunha; Evaristo Cunha; António Amorim; Fátima Amorim; Ricardo Vaz;
Organizadores: Irene Afonso, Rui Afonso e Carlos Penedo
Almoço de Sábado:  Restaurante Sabores do Lima (Tel. 258.931.121)
Jantar de Sábado: Quinta da Presa
Almoço de Domingo: Quinta da Presa II
Próxima Caminhada: 02 / 05 / 2012 – (Organiza o Carlos Sales)
Fundo de Reserva: € 1.189,53
Reportagem:
Todos os Caminhadeiros que já passaram pela grata experiência de organizar um evento caminhadeiro (seja ele normal ou extraordinário), sabe perfeitamente que o 1º percurso a efectuar nunca são os kms que andamos no dia da caminhada. Antes disso, há todo um trabalho de preparação que envolve o consumo de muitas horas no reconhecimento do local do percurso, escolha e negociação com os restaurantes onde vamos repôr as energias consumidas, alojamento, seleção do local da visita cultural, mais o chá, etc. etc. etc. Tudo isto para vos dizer, que o evento caminhadeiro organizado no passado fim de semana pela Irene, pelo Rui e pelo Carlos, certamente teve a sua passada inicial há algumas semanas atrás. Se assim não fôsse, não teriamos tido oportunidade de usufruir de todo um programa caminhadeiro tão intenso e tão bem preenchido, quase a roçar a utopia em termos de organização.
Desta vez o local de concentração foi o Hotel do Parque em Viana do Castelo, onde as várias dezenas de caminhadeiros que decidiram marcar presença na 1ª extraordinária da época, começaram a dar chegada na Sexta-Feira dia 13. ‘La pareja’ Carmen e Octávio Firme, acompanhados como sempre pelo casal Clemente, foram os 1ºs a chegar em viatura própria, o que lhes permitiu usufruir da companhia dos anfitriões na última refeição do dia. Já perto da meia noite, sem luar mas com chuva, chegou o autocarro com o grupo de Lisboa, depois de uma viagem confortável e como sempre em ambiente alegre. Música ao vivo interpretrada pelos ‘cavaquinhistas’ Henriques e Manuel Reis deram apoio às vozes do costume nas viagens de longo curso. A Hélia e o Tomáz, que também viajaram desde Lisboa em viatura própria, chegaram ao hotel ainda a tempo de compartilhar alguns momentos com o pessoal conhecido de longa data e ao mesmo tempo aperceberem-se do ambiente que caracteriza este inconfundível grupo de gente reinventada. No dia seguinte pela manhã, deram chegada vindos do Porto o António e o Zé Guimarães, e o meu velho amigo e nóvel caminhadeiro Evaristo Cunha que veio de Vila Nova de Cerveira.
As condições meteorológicas estavam de acordo com as previsões do dia anterior, pelo que o pessoal se apresentou equipado à prova de tempestade. Alguns e algumas caminhadeiros e caminhadeiras tiveram mesmo a ousadia de se apresentar com capas impermeáveis e chapéus de chuva, numa demonstração inequívoca do que é a precaução em ambiente redundante. Bem, o autocarro lá saíu defronte da porta do hotel à hora marcada, de modo a podermos dar início ao percurso pedestre desde Deão até Ponte Lima, sempre com a margem esquerda do rio com o mesmo nome também do nosso lado esquerdo. A meio do percurso e já com varias centenas senão milhares de fotografias recolhidas e devidamente justificadas pela beleza da área envolvente, eis senão quando, fomos surpreendidos pela 1ª armadilha preparada pelos organizadores: um bar tipo cabana à beira rio, localizado em Vitorino das Donas, onde teve lugar o reconfortante repôr de energias através de um delicioso pão recheado com presunto, chouriço e queijo desta região, devidamente acompanhado por cerveja e taças de vinho verde tinto e branco, tudo servido com a simpatia da D. Conceição e família. (Ver fotos e óh... amigo Manel Flôxo, que gripe mais desatempada te impossibiltou de estares aqui presente). Escusado será dizer, que este divinal reabastecimento foi um factor facilitador para percorrer o resto do percurso até ao destino em Ponte de Lima. No entanto, aqui chegados, algo não batia certo, pois o GPS do Luís Fernandes marcava 13, 700 kms percorridos e não os 12 préviamente anunciados. Calma aí! Emendou de pronto o Rui Afonso: São 12 mais IVA, portanto é só fazer as contas e ver se não está certo. Olha outro armado em Victor Gaspar, comentou alguém com ar de desprezo.
Sabores do Lima dá nome ao restaurante que os organizadores em boa hora selecionaram para nos servir o almoço. A D. Sofia e a sua equipa de empregados de cozinha e de mesa, preparam e serviram as iguarias e os vinhos de modo a enaltecer tudo o que se conta e define a gastronomia  regional das terras do Minho.
Para terminar o repasto com chave de ouro e em ambiente de festa, cantaram todos os presentes a uma só vóz, os parabens aos 2 caminhadeiros que nos dias 13 e 14 de Abril folhearam mais uma página da agenda que decorava a mesa do bolo de aniversário. Na página do lado esquerdo enfeitada com flôr vermelha e duas velas com o número 65, podia lêr-se: Parabéns Manuel, enquanto que na página do lado direito a decoração só alterava o número nas velas que era o 63 e podia lêr-se: Parabéns Luís.
A componente cultural do dia teve lugar no Convento da Ordem Terceira, onde o Sr. José Velho Dantas, consulor do Museu dos Terceiros nos guiou numa visita explicada ao detalhe.
Depois foi o chá tomado no mesmo local do almoço, onde a amabilidade e a arte de bem receber foram mais uma vez postas em evidência pela proprietária do restaurante, ao não nos cobrar o chá que acompanhou os deliciosos bolinhos secos típicos da região que o Carlos Penedo trouxe.
Regresso ao hotel para banhos e preparação para o jantar e noite que se previa longa e bem preenchida.
O programa só anunciava jantar de sável na Quinta da Presa em Meadela. No entanto, comentava-se em surdina que alguma surprêsa devia estar preparada à semelhança do ano anterior em Caminha. Os organizadores são peritos neste tipo de programas e como tal não podiam deixar de nos surpreender mais uma vez. E foi assim mesmo que aconteceu: Desta vez foi a Ronda Típica da Meadela, composta por 3 dezenas de elementos  que nos presenteou com um excelente espectáculo de folclore minhoto. Numa atitude de franco e aberto relacionamento com a assistência, fomos convidados por vários elementos do grupo a participar na dança tipo baile mandado, que muito agradou a todos. De realçar ainda o baixo escalão etário de grande parte dos figurantes, o que garantirá a continuidade desta actividade cultural por mais uma ou duas gerações. O autor desta reportagem foi encarregado e teve o privilégio de entregar à lider do grupo folclórico um troféu dos Caminhadeiros de modo a perpetuar a nossa breve passagem por aqui.
Dada a presença do nosso amigo Luís Penedo, não podia o Fado e a Guitarra Portuguesa deixar de assumir protagonismo no evento. Assim, tiveram os presentes a feliz oportunidade de escutar uma excelente interpretção de guitarra através da execução exímia  do mestre, seguida das vozes fadistas da Graça Penedo, do João Evangelista e do aprendiz Fortunato de Sousa.
A noite que já ia longa findou com uma visita ao Santuário de Santa Luzía, experiência inédita para a maior parte dos caminhadeiros em viagem.
O 2º dia foi mais suave, dado o esforço dispendido no dia anterior. Pequeno almoço normal à hora normal e passeio monumental por Viana ou pela Viana Monumental.
Um ligeiro atraso do Técnico de Turismo Nuno Barbosa, que com ar comprometido nos justificou as razões  nobres do incumprimento, foram de imediato muito bem aceites e compreendidas por todos. Pela expressão revelada, pareceu-nos que esta nossa flexibilidade o deixou surpreendido. Tudo isto deu origem a uma alteração do programa do dia e obrigou a que a 1ª visita tivesse lugar no Museu do Traje. Seguiu-se então a visita pela zona histórica da cidade, muito bem conduzida pelo Nuno (mas com ar de quem estava mesmo em défice de repouso), que nos ocupou toda a parte da manhã.
O almoço na Quinta da Presa II terminava o programa do evento. Porque o dia anterior tinha deixado o pessoal exausto, a missão estava quase cumprida e ainda havia a longa viagem de regresso a Lisboa, esperava-se um tranquilo almoço e nada mais. Só que o Carlos, o Rui e a Irene são gente que gosta de manter o ritmo acelerado até ao lavar dos cestos. Portanto, ainda o almoço não tinha terminado e já o ‘Grupo de Cavaquinhos da Paróquia de N. Srª de Fátima entrava em acção, com o Rui e Irene nele integrados. Sob a batuta do Prf. João Sá, interpretaram um vasto reportório que deixou boqueaberta a assistência. De salientar aqui a intrusão expontânea de 4 caminhadeiros: foram eles o Henriques, o Manuel Reis, o Sales e João Duarte. Enquanto os dois primeiros cavaqueavam com desenvoltura, os dois últimos viram-se em palpos de aranha para entrosar o ritmo musical.  Mas no bombo, o nosso amigo João Duarte desenvensilhou-se muito bem. Como disse o Manuel Pedro, nunca falhou o bombo. Um ponto forte aconteceu quando cantaram várias quadras da sua autoria especialmente dedicadas ao grupo ‘Os Caminhadeiros’, como ‘A CAMINHADA – O Cavaquinho é Porreiro e os CAMINHADEIROS’. A Laura Dora Veiga do grupo de Cavaquinhos declamou um lindo poema intitulado ‘Lenda do Minho’ (autoria de Artur Santos Barbosa), tendo um acompanhamento à viola como música de fundo. Depois, a Quinita do Grupo ‘Os Caminhadeiros’, leu com muita mestria: ‘COISAS DE CAMINHADEIRO’, extraordinária obra de prosa rimada, fruto de um invulgar momento de inspiração do nosso amigo Chico Pires e que faz parte do conteúdo do livro ‘O que Caminhei e Não’. Também para deixar marcada a nossa peugada de caminhadeiros junto ao grupo de cavaquinhos, entregou o Caminhadeiro Mor Vitor Gonçalves o troféu do grupo ao Prof. João.
Durante os intervalos destes momentos mágicos aqui vividos, foi-nos servido o café em chávenas expressamente produzidas para o evento e para o grupo.
Também a Caminhadeira Maria do Céu, numa atitude de generosidade a que já nos habituou, quis oferecer às senhoras  aqui presentes um brinde muito especial que a todas agradou. Com esta atitude, deixou a Maria do Céu mais uma vez a igualdade de género posta em causa. Não fôra o autor destas linhas ter amainado os ânimos dos homens mais exaltados através de um improvisado sorteio que comtemplava senhoras e cavalheiros, e não sei como podia ter terminado a festa. Ah! Ah! Ah! Ah!!!!!!!!!!
Os 39 anos de casados do casal Afonso foram também aqui por todos nós celebrados, com o cantar em uníssuno dos parabens. Não constando do alinhamento do programa, foi também entregue aos 2 organizadores do evento caminhadeiro extraordinário,  exemplares do nosso troféu, como prova de que por obras valorosas não se vão eles dos Caminhadeiros libertando.
Nos tempos que correm, estamos a viver dias em que mais uma vez,  o poder dos sem razão se sobrepõe de modo prepotente à razão dos que não têem poder. A mediocridade impera pondo de parte muitas vezes o mérito e o esforço realizado. Portanto, meus amigos Caminhadeiros e amigos destes que connosco conviveram durante o passado fim de semana e saborearam o que é possível fazer com simplicidade e pouco dinheiro. Com esta gente a cadeia de valores é outra. Aqui cultiva-se a amizade, a solidariedade e a generosidade, procurando de modo sustentado que a mente permaneça sã em corpo são, caminhando sempre, porque o caminho faz-se a andar.
Umas breves palavras finais para a Hélia, ao Tomáz, ao Zé Guimarães e à Alice Miranda que pela primeira vez se juntaram a nós. Sei que gostaram e fica aberta a porta dos caminhadeiros que é o nosso blog,  para sempre que o entenderem responderem às convocatórias e aparecerem.
Também um agradecimento ao Ricardo Vaz (condutor do autocarro), alentejano de Baleizão, que com toda a calma e tranquilidade que tão bem caracreriza este nobre povo, nos conduziu durante estes quase três dias. Ao Carlos Evangelista que com ele lidou mais de perto, o nosso reconhecimento pelo excelente trabalho no que ao transporte se refere.
Ao Luís Fernandes, dedicado Ministro das Finanças, um renovado cumprimento pela excelente gestão financeira efectuada em conjunto com os organizadores.
Termino dizendo aos Caminhadeiros que por vários motivos não poderam desta vez marcar presença, que a sua ausência foi várias vezes notada e sempre pelas melhores razões.
Saudações Caminhadeiras,
Fortunato de Sousa

14 comentários:

Dreamer disse...

De facto foi um dia inesquecível.
Obrigado Caminhadeiros.
Romão Guimarães
PS: A Rota do Porto não está esquecida...

Margarida disse...

Pois... eu sei!
A "inveja" é um dos sete pecados mortais e sempre ensinei aos meus filhos que é um sentimento "muito feio".
Mas, há sempre um "mas", a palavra inveja também pode ter um significado diferente.
Quando um amigo tem uma óptima experiência eu "morro de inveja"… só que é aquela inveja positiva, de quem está feliz porque alguém está, é ou foi feliz.
Não participei nesta 1ª extraordinária mas, para a próxima, ou eu não me chame Margarida, lá estarei.
Abraço a todos

JRitaT disse...

Por terras 'Magyares' depois de ler esta reportagem ainda ficamos com mais pena por não ter sido possível participar. Parabéns à organização pelo evento e aos participantes pela resistência. Um abraço para todos de Buda & Peste

Ahenriques disse...

Magnífico fim de semana caminhadeiro, e muito mais, que os nossos amigos Carlos, Rui e Irene prepararam para nos oferecer. Foi mesmo à minhota.
Neste fim de semana até o verde Minho ficou mais verde e também de Santa Luzia a linda Viana ficou a nossos pés. Se o meu sangue não me enganar havemos de voltar a Viana
e havemos de ir ao Porto.
Ahenriques

António Dores Alves disse...

Este trio de ataque (Irene, Rui e Carlos Penedo) ganhou em todos os campos. Nós os caminhadeiros fomos bafejados com a eficiência, pontualidade e acima de tudo o carinho e alegria transbordante com que nos receberam.
Quero dizer-lhes um muito obrigado.

Luis Fernandes disse...

Para contrastar com esta caminhada que correu às mil maravilhas e que já não há palavras de elogio que possam ser dadas aos organizadores, o Fortunato e eu próprio passámos as "passas do Algarve",para editar esta reportagem. Ou era o texto que desaparecia, ou que ficava desalinhado, ou com o fundo de outra cor, ou era o desaparecimento dos álbuns das fotos. Uff estava mesmo difícil, mas ao fim de algumas horas, passadas sem dormir, lá se conseguiu editar.
Aproveito para dar as boas vindas aos novos, que já se encontram na galeria dos Caminhadeiros, e informar que para entrar para a tabela de Kms é necessário, pelo menos duas caminhadas.
Saudações caminhadeiras em passada dificil.
LF

mreis disse...

Já passou uma semana mas ainda aqui vão mais umas palavrinhas para dizer do meu encanto com mais esta divertida caminhada. E com a deliciosa reportagem do Balão, que nos faz quase estar lá outra vez.E com as muitas fotografias e vídeos que confirmam e completam a reportagem.
Os vídeos apareceram em força desta vez e revelaram logo duas inconveniências: a primeira é que há sempre uns emplastros a atrapalhar as variedades, mas pior que isso pôs a claro que os caminhadeiros ainda não sabem muito bem o seu hino. Temos que ensaiar.

Para o Carlos, Irene e Rui: obrigado e um abraço!

Anónimo disse...

‘Não tenho palavras’ para descrever os dois dias que passámos em Viana do Castelo e Ponte de Lima. Torna-se, felizmente, um lugar comum dizer que as nossas caminhadas quinzenais e extraordinárias estão a atingir um primor a todos os níveis invejável que, diga-se em abono da verdade, não fica nada a dever – e por vezes ultrapassa – as que são organizadas por verdadeiros ou pretensos profissionais. Não queremos nem devemos fazer juízos de valor. Só podemos dizer que no final de cada caminhada já estamos com saudade dela e a desejar a próxima. É muito difícil dizermos quais são os pontos altos de uma determinada caminhada porque eles vão variando conforme as nossas memórias se vão aprofundando ou esbatendo. Contudo, o que fica – e é, felizmente, muito e é semente de continuidade - são as recordações das partilhas de conversas e de vivências, das alegrias e bem-estar que o convívio acarreta e nos seduz, do companheirismo e amizade, das paisagens, cores, cheiros e sabores (oh! Sabores) que estão sempre presentes. E se tudo isto com o tempo se vai esbatendo, ficam sempre a recordar-nos esses belos momentos as REPORTAGENS escritas e fotografadas e, frequentemente, os comentários de quem ousa.
Voltando um pouco atrás, queremos pessoalmente agradecer e dar os nossos parabéns pela excelente Caminhada da qual realço o que nos disse pessoalmente respeito:
. aos nossos amigos IRC (não confundir com um malfadado imposto) – Irene, Rui e Carlos – pela organização da caminhada propriamente dita, e pela, completa, surpresa, referente ao bolo de anos que tive muito gosto em partilhar com o Manuel Garcia;
. ao CEF por, para a viagem, ter reservado um lugar à frente da camioneta para melhor acesso da Angelina;
. a todos os Caminhadeiros que, mais uma vez como em todas as vezes em que participámos nas caminhadas, nos fizeram sentir felizes e perfeitamente integrados num grupo cada vez mais unido.
Venha a próxima. Qualquer que ela seja e onde quer que seja.
Abraços.
Luis e Angelina

Carlos disse...

Caros caminhadeiros e caminhadeiras, Permitam-me algumas últimas notas sobre a nossa primeira extraordinária deste ano, em nome da comissão organizadora ou, como diz o Luis Martins, IRC.
Para nós também foi um fim de semana inesquecível, fruto de uma série de acontecimentos felizes, uns mais planeados que outros,mas que deixam esta comissão muito feliz e orgulhosa dos resultados obtidos. Na verdade nós apresentámos uma série de propostas às quais o grupo respondeu de forma magnífica, talvez com especial relevo para o caminhada de sábado, o jantar e o almoço de despedida de domingo quando parecia que ninguém realmente queria is embora. A resposta do grupo transformou-se numa alegria contagiante e num extravazar de emoções que ultrapassaram em muito as expectativas dos organizadores. Sentimos mais uma vez que Os Caminhadeiros são um grupo muito especial, cada vez mais forte e com uma identidade muito própria na procura de momentos felizes atravás de coisas simples mas que valem a pena e fazem a diferença. Saudamos em especial os elementos que pela primeira vez se juntaram a nós e deram o seu precioso contributo para atingirmos todos juntos os objectivos deste caminhada. Cá os esperamos para a próxima.
Uma referência especial para o Carlos Evangelista que providenciou para que tudo começasse bem, desempenhando com a eficiência já largamente comprovada, as funções de Ministros dos Tranportes.
Também um agradecimento especial em primeiro lugar para o nosso caminhadeiro mor Fortunato pela excelente e completa reportagem que o obrigou, juntamente com o mor Fernandes, a lutar até altas horas com as forças adversas do blog para dar a conhecer a belíssima prosa com que nos brindou, e depois agradecer também aos nossos muitos fotógrafos e cineastas que com imagens tão belas assim prolongam, juntamente com a reportagem escrita, o melhor desta jornada e proporcionam a todos os caminhadeiros e em especial aos que não puderam estar físicamente connosco neste extraordinária, saborear um pouco mais do que foi este memorável fim de semana.
Parabéns a todos Os Caminhadeiros.
A comissão IRC - Irene, Rui e Carlos.
Haja saúde e cerejas com fartura.Vamos a elas......

CHICO PIRES disse...

Olá pessoal Caminhadeiro!

Estive uma boa meia hora com o cursor a piscar de forma provocante, e eu sem saber o que dizer. Estou muito grato, mas não me apetece agradecer. Ou, simplesmente, não sei como o fazer. Dizer: obrigado Irene, obrigado Rui, obrigado Carlos, foi tudo muito bom, muito bem organizado, e outras coisas que tais, todas elas banais, não me parece bastante. Por isso direi simplesmente: QUERO MAIS!
Um abraço.
Do Chico

Vit.Gonçalves disse...

Escrevo, não escrevo...Escrevo, um fim de semana tão bem passado tem que ficar documentado.
Obrigado aos Caminhadeiros pela maturidade do grupo que faz com que organizar coisas difíceis pareça fácil, que ultrapassa as dificuldades que vão aparecendo como se estas não existissem e que faz com que a hora da despedida de cada evento seja sempre um
"na próxima cá estarei".
Esta "Rota do Sável" é mesmo para ser lembrada.
Para que tudo acabasse bem até a aliança da Teresa teve um final feliz.
"Até à próxima".
Bjinhs e abraços

António Palma disse...

Caríssimos Caminhadeiros
Pela descrição, já vi que efectivamente foi uma "Caminhada Extraordinária"! Tive pena de não ter podido participar, mas "outros valores se levantaram"...no entanto, já estou com saudades das Caminhadas,ou melhor...PRECISO DAS CAMINHADAS!Já faz um mês que não participo em tão excelente convívio...faz-me falta, tal como voar.
estou a "apontar" para que a próxima caminhada seja já no dia 2 de Maio, certo? E...aonde, já se sabe?
Um abraço para todos os Caminhadeiros e até á próxima quarta-feira dia 2!!!

Fortunato de Sousa disse...

Passados já alguns dias sobre a 1ª extraordinária da época, vista agora à distância ou como que dando uns passos atrás para melhor focar o alvo, confirma-se o grande sucesso do evento. As reportagens fotográficas, algumas delas animadas de movimento e o colorido prosaico dos comentários, reproduzem em perfeição e complementam aquela que foi uma das mais belas jornadas caminhadeiras de sempre. Pouco interessa dizer se foi esta ou não a melhor, porque a última é sempre a melhor, por norma a nossa memória é curta e o passado caminhadeiro tem-nos brindado com excelentes eventos, fruto da grande dedicação à causa caminhadeira de quem lidera o processo organizativo.
Como escreveu um dia o nosso amigo Gil Furtado (com muita pena nossa agora muito arredio nos comentários): 'Este grupo, nos moldes em que funciona, foi uma bela invenção'. Não há dúvidas que sim, pelo há que continuar a caminhar para também nos continuarmos a reinventar em cada jornada caminhadeira.
E como desta vez quem reinventou foi a sigla IRC, a eles o nosso obrigado e o pedido antecipado para que na próxima época nos levem de novo ao Minho. Tem que ser e o ter que ser tem muita força.
Saudações Caminhadeiras em passada colorida e perfumada com as cerejas do Fundão,
Fortunato de Sousa

CEF disse...

Olá Amigos
Fico agradecido com as vossas palmadas de satisfação, quanto ao transporte à procura do Sável mas, não esperava outra coisa senão o sucesso podem crer. Pois foi só por em prática os conhecimentos adquiridos no curso de turismo que tirei à pressa recentemente nas novas oportunidades e, ter tido esta oportunidade de transportar tão saudável e agregador grupo ”Os Caminhadeiros”. Que Bom.
Até parece aquele verso: quem passa por Alcobaça (sabem o resto não é?)
E, estando entretanto a organizar uma empresa de turismo desde já conto convosco para próximas viagens e que sejam meus sócios, garantindo à partida dividendos acima da média
Podem crer, assim é fácil e dá muito gosto contribuir para o IRC
Boa viagem
Carlos Evangelista