sexta-feira, 26 de novembro de 2021

* * * * * * * * 6ª Caminhada da Época 2021 / 2022 * * * * * * * * _____________ “Pelos parques do Lumiar” ____________ * * * * * * * * * * * * * Lisboa - 24 de Novembro * * * * * * * * * * *




Álbuns de Fotos:
Local do encontro: Parques do Lumiar, Lisboa
Data do Encontro: 24/11/2021
Distância: 9 Km.
Participantes: (28) Ana Leão, Ana Bela, Carlos Evangelista, Clara Maia, Cristina Umbelino, Céu Fialho, Dores Alves, Fernando Bernardino, Gilberto Santos, Hélia Jorge, Isabelina Jorge, José Luis Albuquerque, Lídia Albuquerque, Lina Fernandes, Luis Fernandes, Luísa Gonçalves, Lurdes Barbosa, Luz Fialho, Manuel Barbosa, Margarida Lopes, Manuel Pedro, Pedro Albuquerque, Pedro Osório, Raul Almeida, Rosário Mendes, Socorro Bernardino, Teresa Santos, Vítor Gonçalves.
Só Caminhada: (3) Acilina Caneco, Céu Esteves, Rogério Matias
Só almoço: (1) António Palma
Almoço: Restaurante “O Conchas”, Parque das Conchas
Próxima caminhada: 15/12/21 no Baleal, organiza Rogério Matias
Reportagem:
Num dia com sol por vezes encoberto, mas não chuvoso, efetuou-se a 6.ª caminhada intitulada “Parques do Lumiar-Lisboa”, com a intenção de dar a conhecer o Parque do Monteiro-Mor, o Parque-Oeste e a Quinta das Conchas/Lilases.
A partir das 9H00 os caminhadeiros foram chegando ao adro da Igreja do Lumiar, trocando saudações e manifestando saudades das 2 semanas de ausência desde a ultima caminhada. Alguns aproveitaram a igreja estar aberta para a visitar, e de certeza que pediram um dia sem chuva, no que foram atendidos. Antes do início da caminhada, houve um “briefing” que, além da descrição do percurso e precauções a ter, também se alertou na passagem por uma casa assombrada.
A caminhada começou pelo Parque-Oeste, passando pelo Alto-Lumiar, uma zona em construção de 700 fogos. Nos lagos do Parque observámos grande variedade e quantidade de aves (não esquecer que estamos em Lisboa!). Estivemos na pista de atletismo Moniz Pereira, pai do atletismo em Portugal e homem de música. Após uma leve subida disfrutamos uma esplendida vista sobre Lisboa e seus arredores. Passámos por uma estátua de Botero que nos fez lembrar que não devemos faltar às caminhadas para não nos tornarmos em modelos do escultor. Antes de sair do parque, acedemos a um Mirador através de um caminho em forma de caracol.
De caminho para a Quinta das Conchas passámos por uma urbanização com pinturas murais que nos lembra que o grafiti até pode ser bonito e agradável. Nesta Quinta alem da grandiosidade e diversidade das árvores, ainda observámos a multiplicidade de cores das folhas banhadas pelo sol do Outono. Foi com tristeza que constatámos que o que foi riqueza e opulência se pode transformar em ruinas e abandono, referimo-nos ao palacete morada rica de dono de roças em S.Tomé e Príncipe, mas também morada final e acanhada (1mX2m) de uma santomense, amante caída em desgraça, que lamenta a sua desdita mesmo após a sua morte. De salientar ainda, a reprodução das ilhas de S. Tomé e Príncipe no lago dos Lilases e uma monumental alameda de palmeiras (hoje já não existente) para relembrar ao dono as paradisíacas ilhas.

O almoço num restaurante em plena Quinta das Conchas foi do agrado geral, (ninguém pediu o livro de reclamações) salientando como entrada uma saladinha de polvo que estava uma delícia. Durante o almoço o nosso amigo Caminhadeiro Palma brindou-nos com um pin ou um íman comemorativo dos 14 anos do grupo.
Após o almoço caminhámos mais um pouco para a visita ao Parque Monteiro-mor aonde nos aguardava o Paulo Pinto (permito-me tratá-lo assim porque no fim da visita tornou-se um caminhadeiro colocando, com orgulho, um "pin" no seu “badge” que se mostrou um guia competente, entusiasmado pelo trabalho que fazia. Deu-nos a cheirar plantas, deu-nos conselhos (misturar alfazema e alecrim com o gel, utilizar louro verde em vez de seco, etc.), falou-nos dos simpáticos periquitos que afinal são uma praga, descreveu-nos a história das arvores ancestrais, visitámos uma horta comunitária e no final apresentou-nos um tronco de árvore que, cortado ao meio, mostra um ninho de pica-paus desativado.

Seguiu-se o chá acompanhado de sandes com o pão ainda quentinho. Para completar, comemorou-se os 14 anos dos Caminhadeiros, cantando os parabéns e o hino, com um bolo de aniversário. O Carlos Evangelista apresentou o "update" dos Caminhadeiros que entraram nos últimos dois anos, no famoso "Caracol" já nosso conhecido. Ainda se cantou outra vez “os parabéns a você” à aniversariante Lina .

Mais um dia bem passado graças a este fantástico grupo

Os organizadores:

Pedro Albuquerque e Dores Alves

4 comentários:

Luísa Gonçalves disse...

Zona lindíssima aqui tão perto.Bom almoço e comemorar dois aniversários nos Caminhadeiros foi a cereja no topo do bolo.
Obrigada António e Pedro.

DoCeu disse...

De manhã, mais uma vez, descobrimos uma zona da cidade que todos julgamos conhecer (e que as legendas nas fotos da Acilina vieram documentar!)
De tarde, descobrimos um jovem com grande capacidade de comunicação, que nos faz ficar com vontade de voltar.
Obrigado pelas descobertas, senhores organizadores!

M.Luz disse...

Apesar de um pouco "amachucada", gostei muito da caminhada e dos ensinamentos que nela colhi.
Muito obrigada pelo íman e pela actualização do Caracol (quando será que ele põe os pauzinhos ao sol?)
Aos organizadores, agradecimentos pela escolha do percurso e por todos os pormenores do restante programa.
Até ao Baleal!

Raul Almeida disse...

Ainda bem que os organizadores levaram a caminhada à parte alta do Lumiar. Eu desconhecia completamente. A visita cultural também não foi nada má. Gostei muito. Para terminar com o chá que celebrou o nosso 14° aniversário. Já nem me lembrava que foi em 2000 que organizei a caminhada em Coimbra com a presença dos nossos colegas do Porto! Obrigado aos organizadores. Estão de parabéns. Abraços.