domingo, 12 de janeiro de 2020

* * * * * * * *8ª Caminhada da Época 2019 / 2020 * * * * * * * * Dos Moinhos de S. Mamede à Ervideira, passando pelos Fortes das Linhas de Torres * * * Dia 08 de Janeiro_____________

Álbuns de Fotografias:
Raul Almeida
Céu Fialho
Luis Martins
Acilina Couto
Luz Fialho
Dores Alves
Data do Encontro: 08/01/2020
Local do Encontro: Ervideira, Enxara do Bispo, Mafra
Percurso: Dos Moinhos de S.Mamede à Ervideira
Distância: 8 km – 3h00
Participantes: (45) Acilina Couto, Amélia Pontes, Amílcar Queirós, Ana Bela Fernandes, Ana Cristina Umbelino, Ana Leão, Angelina Martins, António Bernardino, António Palma, Carlos Evangelista, Carmen Firme, Céu Fialho, Cidália Marta, , Clara Maia, Dores Alves, Estela Garcia, Fátima Libânio, Fortunato Sousa, Gilberto Santos, Graça Sena, João Costa, João Duarte, José Clara, José Luis Iglésias, Júlia Costa, Lina Fernandes, Lúcio Libânio, Luis Fernandes, Luís Martins, Luísa Gonçalves, Lurdes Clara, Luz Fialho, Manuel Barbosa, Manuel Garcia, Manuel Pedro, Manuel Reis, Margarida Lopes, Maria do Céu, Nela Costa, Octávio Firme, Raúl Almeida, Rosário Mendes, Socorro Bernardino, Teresa Palma, Vítor Gonçalves.
Só ao almoço: (1) Rogério Matias
Organizadores: Angelina e Luis Martins
Próxima Caminhada: (???)
Reportagem:
Às 9 horas menos qualquer coisa começaram a chegar os primeiros dos quarenta e cinco caminhadeiros prontos para mais uma caminhada cujo grau de dificuldade era média-baixa. Aqui entre nós que ninguém nos ouve a caminhada foi tão ‘facelíssima’ quanto ‘dificelíssimo’ é escrever estas palavras ‘correctissimamente’. Mas também não foi assim tão má. Até porque uma ou outra surpresa só viriam avivar um pouco mais um percurso tão monótono: se não fossem algumas mini-subidas e umas máxi-descidas e uns curtíssimos lamaçais o que é que ficaria para contar desta caminhada? Na verdade a classificação da caminhada deveria ser fácil-média-baixa: fácil nos planos e nas descidas, média nas subidas e baixa nos lamaçais onde tivemos de descer para terrenos abaixo deles pois estavam mais secos e sem lama. Até algum nevoeiro matinal veio criar um certo ‘suspense’ sobre se havia ou não aerogeradores ou moinhos eólicos que davam o título à caminhada: que eles lá estavam, estavam, mas ninguém os viu quando perto deles passámos. Mais tarde vimo-los quando o sol deixou de brincar com o nevoeiro. Mas pouco mais vimos de todo o panorama que nos era oferecido do alto daqueles pequenos montes (mar, Berlengas, Vimeiro, Montejunto, Alqueidão etc.). Mas penso que no fim não foi tão difícil como receei ao prepará-la, sobretudo se houvesse possibilidade de chuva.
Quando chegámos ao fim da caminhada pareceu-me estarmos prontos para fazer mais uns quantos quilómetros mas não depois do almoço pois agora o peso já era bastante maior. E até a pequena caminhada que nos levou do restaurante até aos carros foi custosa. A propósito: espero que o almoço no Portal do Moinho, da responsabilidade da nossa amiga D.Elsa, tenha agradado a todos pois os pratos foram escolhidos por nós com o máximo cuidado no desejo de agradar tanto quanto possível. Os pratos mais raros produzidos na sua cozinha, tais como bacalhau à casa, cabrito ou pernil, ficarão para uma oportunidade em que pudermos lá voltar com tempo. Não esquecer a época da carne fornecida pela Tapada de Mafra em que o javali e o veado estarão presentes à nossa espera. É uma cozinha a não perder. Elsa, muito obrigados pela simpatia com que nos recebeu e pelos excelentes pratos que nos ofereceu.
A moagem de cereais foi o tema da nossa visita cultural e realizámo-la visitando a ‘Farinhas Firmos – Moagem de Cereais, Lda’ situada na Mugideira e dedicando exclusivamente à moagem de trigo. É um tema que tem os seus próprios fãs, como sempre. Foi uma visita que permitiu comparar tecnologias de hoje com as do passado e permitiu igualmente esclarecer muitas dúvidas quanto a coisas que ouvimos todos os dias referir em relação às farinhas mas que não percebemos bem o que significam. Agradecemos à Eng. Carla Firmo a pronta resposta positiva ao meu pedido de visita e toda a informação com que o Eng. José Roque nos brindou. Agradecemos igualmente toda a simpatia com que nos receberam. Bem-hajam.

Esta caminhada foi comparada a uma outra efectuada nesta mesma região e que nos deixou muitas molhadas recordações: essa começámo-la a chover e acabámo-la a chover ainda mais. Até a senhora do restaurante se lembrava da figura ensopada de muitos de nós. Mas desta vez ficámos a ganhar pois as condições atmosféricas foram, de longe, melhores.

Espero que tenham gostado. Se houve alguém que não gostou ou gostou pouco terá de repetir para se ir habituando. Porque não foi por falta de esforço e trabalho.



Saudações Caminhadeiras,
Luis Martins

2 comentários:

Lucio Libanio disse...

Foi uma boa caminhada, um bom almoço, uma melhor companhia. Não gostámos do frio que se fez sentir na moagem e que nos levou a uma retirada precipitada. Havia um enrascado com um resfriado entre nós. Grande abraço aos organizadores.

DoCeu disse...

Amigos "Martinzes", gostei do programa!
O percurso foi um pouco menos "firme" que ultimamente, mas eu até estive de acordo, porque, de outro modo, qualquer dia já só sabemos andar a "derêto". (A quem diz que não havia assim tanta lama, aconselho visualizar os filmes do meu atascamento...).
O restaurante - que efectivamente merece um regresso - foi uma excelente escolha, quer pela paparoca, quer pelo agrado das pessoas, quer pelo próprio restaurante em si.
Lamento ter desertado a meio das farinhas, mas o esqueleto estava começando a dar de si...
Quanto ao lanche, espero que ninguém tenha contado quantas fatias de bolo rei eu comi, sinal de que estava a gostar.
Obrigado amigos, tanto mais que, segundo penso, tiveram pouco tempo para preparar tudo isto. É o espírito Caminhadeiro no seu melhor!