sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

* * * * * * * * 10ª Caminhada da Época 2016 / 2017 * * * * * * * Em Direcção aos Moinhos da Serra da Aboboreira (Livramento) ________________Dia 25 de Janeiro________________




Álbuns de Fotografias
Luis Martins
Ceu Fialho
Luz Fialho
Dores Alves
Data da Caminhada: 25/01/2017
Local: Livramento e Arredores
Percurso: 9,5 km - 03h00
Caminhantes: Ana Cristina Umbelino, Ana Leão, Angelina Martins, António Palma, Carlos Evangelista, Carlos Penedo, Céu Fialho, Cidália Marta, Clara Maia, Cristina Archer, Dores Alves, Estela Garcia, Fátima Libânio, Fortunato Sousa, Gil Furtado, Gilberto Santos, Graça Sena, Hélia Jorge, João Duarte, João Figueiredo, José Clara, José Marques, Júlia Costa, Lina Fernandes, Lúcio Libânio, Luis Fernandes, Luis Martins, Lurdes Clara, Manuel Barbosa, Manuel Floxo, Manuel Garcia, Manuel Reis, Maria do Céu, Miguel Cardoso, Odete Vicente, Pedro Albuquerque, Quinita Sousa, Rogério Matias, Rosa Silva, Teresa Palma e Vítor Gonçalves.
Não Caminhantes: Luz Fialho e Manuel Pedro
Organizadores: Angelina Martins e Luis Martins
Almoço: Restaurante Erva Doce – Livramento
Próxima Caminhada: Alcácer do Sal (Organização de Manuel Reis e Carlos Penedo
Reportagem: O dia prometia ser fresquinho dada a quantidade de geada que envolvia os campos na viagem de Lisboa (e não só) ao Livramento. Ao chegarmos até nem estava muito mau ou talvez fôssemos aquecidos pelo nosso entusiasmo no começo de mais uma caminhada.
Desta vez num sítio já, para alguns, bem conhecido.
Pelas 9h30, após chegada de todos os alegres e mais ou menos embarretados participantes, lá começámos a caminhar em direcção ao ponto mais alto da freguesia de Azueira: a Serra da Aboboreira.
O início da caminhada foi de baixa dificuldade, por caminhos rurais entre quintas e propriedades que circundam a vertente oeste da vila, e a maior dificuldade, como se previa, foi a íngreme subida da serra até aos moinhos. Deste belo miradouro natural conseguimos identificar muitos pontos na paisagem que já foram palco de outras belas caminhadas efectuadas por este simpático grupo de jovens.
Vencido este obstáculo a restante caminhada foi-se fazendo sem grandes problemas de maior. O passeio terminou à hora prevista, estando a D.Susana (do Restaurante Erva Doce) já posicionada para nos servir o almoço. Penitenciam-se aqui os organizadores por não ter sido previsto o arranjo atempado do ar condicionado com temperatura de 28 graus, pelo menos. Mas fica para a próxima! Parece-nos, contudo, que com a continuação do almoço, a temperatura acabou por subir alguns grauzitos, pelo menos a animação não faltou.
No final do repasto, já com a temperatura corporal mais confortável, foram sorteadas 3 peças surpresa oferecidas pelos organizadores, cujos contemplados foram: Júlia Costa, Manuel Barbosa e Kinita. O pregoeiro bem tentou desviar a sorte do sorteio, mas os nomes dos participantes anunciados à primeira vez eram fictícios, não constando por isso da lista de participantes.
Às 15h00, como também estava previsto, efectuámos a visita ao Atelier ‘Móveis d’Arte Canhoto’ do sr.Firmino Adão Canhoto e Filhos onde fomos recebidos por ele e por sua filha D.Carla, e onde nos foi dado o prazer de (re)ver a sua arte e o seu amor pelo trabalho em madeira. O nosso muito obrigado a ambos pela simpatia, amabilidade e informação. Agradecemos também o presente com que nos brindou e que foram quatro peças musicais executadas, duas, com acordeão e outras duas com gaita de foles.
O habitual chá e bolinhos caseiros foram servidos já no ambiente mais quentinho da sala de almoço do Restaurante Erva Doce. Seguiram-se as despedidas e como sempre os votos de nos tornarmos a ver, o mais tardar, em Alcácer do Sal daqui na 15 dias.
Até lá … não se esqueçam de ter saúde e de serem felizes…….

Angelina e Luis

P.S. Alguns esclarecimentos a dúvidas surgidas quanto à identidade de Livramento e Azueira estarão à vossa disposição nos comentários a esta caminhada.

9 comentários:

Unknown disse...


Mais uma excelente jornada em terras do Oeste, que os organizadores (casal Martins) nos proporcionaram.
Também desta vez o n/ padroeiro S. Pedro não nos esqueceu.

Um Bem haja ao casal organizador.

S.C.,
M.C.

LM disse...

Conforme prometido aqui vão alguns esclarecimentos sobre Azueira versus Livramento:

Foram encontrados em terras da Azueira utensílios do Neolítico e achados do tempo da ocupação romana. Sabe-se também que na Idade Média existia um povoado nesta região. O povoado da Azueira adquiriu fama e poderio tendo sido elevado a vila e concelho no séc.XVIII (chegando a possuir uma casa de Câmara, Tribunal Judicial e Administrativo), mas foi extinto em 1855; porém o título de vila de Azueira, apesar de deixar de ser concelho, nunca lhe foi expressamente retirado.
A povoação de Livramento surgiu após a inauguração da capela a Nª Srª do Livramento em 1656. Já no 2º quartel do séc. XIX a maior importância económica e administrativa situava-se no Livramento que, até muito recentemente, se encontrava separado fisicamente da Azueira. Este crescimento da aldeia chamada Livramento resultou num decréscimo de importância da vila e concelho da Azueira.
Como atrás foi mencionado a capela (igreja) do Livramento foi o primeiro edifício a ser edificado nesta povoação embora o seu desenho actual não fosse o original. Desde a sua edificação foi um centro muito grande de peregrinações, onde acorriam círios de muitos lugares (e ainda acorrem), inclusive de Lisboa. Uma forma de os acolher era rodear a capela de um espaço amplo que possuísse as devidas infraestruturas de apoio à recepção de tanta gente – albergues e fontes, onde a primeira surgiu em 1656 - dos seus carros e respectivos animais usados no transporte.
Daí os espaços ainda hoje serem amplos continuando a ser usados para mercados mensais, uma feira anual e outras actividades que envolvam muita gente. É por isso que faz sentido que, situando-se o centro económico no Livramento, os edifícios públicos, Casa do Povo, Centro de Saúde, Banco e Junta de Freguesia, se encontrem situados aqui.
Actualmente a fronteira entre o Livramento e a Azueira é cada vez mais ténue e para quem vem de fora há uma certa dificuldade em ver onde acaba a Azueira e começa o Livramento.

Perceberam ou nem por isso?
Abraços

mreis disse...

Sim senhor! O LM é uma espécie de dr. José Pereira do Livramento, só que um bocadinho mais forte... Fiquei também com curiosidade de saber a história de uma terra onde passamos chamada Bandalhoeira, vou à net ou também a podemos ter aqui?

Boa caminhada!

LM disse...

Manel, a Bandalhoeira é uma aldeia da freguesia da Azueira e que hoje está praticamente ligada ao Livramento. Era (e é) uma pequena aldeia que, apesar disso, possuía um moinho de moagem, hoje desactivado. De há uns anos para cá cresceu bastante em termos habitacionais; recebeu a nova EB que substituiu o antigo edifício do Estado Novo situado no Livramento (hoje nas mãos do Escuteiros); e aí foram construídas também as piscinas que servem a população de diversas freguesias vizinhas. A Bandalhoeira deve ter sido uma povoação com algum relevo pois possui duas quintas bastante interessantes e importantes em termos históricos, arquitectónicos e patrimoniais: a Quinta do Pato (princípios do séc.XVIII) e a Quinta do Pátio ou das Acácias (fundada no fim do séc.XVIII). Ambas possuem capela mas só esta última a teve ao serviço da população.
Ficaste a saber alguma coisa de interessante?
Um abraço
LM

Unknown disse...

Para dizer isto, mais valia ficar calado, mas não resisto (e outros comentários poderão ficar para outra altura): a Quinta do Pátio e a do Pato; a Quinta das Acácias e a das Ac

Kinita disse...

Olá, não querem telefonar uns aos outros, combinarem um encontro e esclarecer as vossas teorias sobre as ditas Aldeias? Há sempre a possibilidade de recorrer à internet ou outros meios, nada que supere um encontro pessoal. Isto por causa do mini comentário do Gil... que vem lá????
A caminhada não me foi toda fácil, mas deu-me um dia alegre, bem disposto, lindas paisagens, muito calor humano e mais uma crise de rinite/sinusite, que são "coisas"especialíssimas, finíssimas e charmosíssimas sempre bem "enfeitada"de nariz gotejante e vermelhão, qual Pai Natal. Quero pois agradecer aos organizadores por mais um excelente convívio, óptima refeição,
e também chá com belos bolos caseiros. E estou muito agradecida pela oferta que me calhou do muito bom livro de Antoine de Saint-Exupéry, ANOTADO por José L. Peixoto e ILUSTRADO MARAVILHOSAMENTE e com MUITA QUALIDADE pelo filho do casal Martins, o HUGO MAKAROV um grande TATUADOR também. Desenhos a propósito das anotações e não só, com traços lindos e muitos com lindos coloridos. Obrigada Hugo, continua com toda essa alegria e sensibilidade.

António Dores Alves disse...

Obrigado ao casal Martins pelo dia muito bem passado em excelente companhia.
Abraços

DoCeu disse...

Quanta erudição!!!...

Bom, vamos por partes:

gostei da passeata. E, embora tenha bufado muito (e parado muitas vezes "para ver a paisagem"...) e chegado ao fim esbaforida, n me queixo da subida até aos moinhos. Não querem q seja sempre tudo na horizontal, n?! (Desconfio q já usei esta expressão numa outra ocasião e que deu origem a comentários equívocos... Ou estarei a inventar?!)

Da manja também gostei (grão de marisco, hmmm, fiquei fã!). mas prá próxima levo a escalfeta!!! :-P

Quanto ao sr. Adão Canhoto, é daquelas pessoas dotadas (multidotadas!) que não têm explicação e me deixou de boca aberta!

All in all, é de agradecer aos amigos Martinses por este excelente dia!

Até 4ª

DoCeu disse...

Quanta erudição!!!...

Bom, vamos por partes:

gostei da passeata. E, embora tenha bufado muito (e parado muitas vezes "para ver a paisagem"...) e chegado ao fim esbaforida, n me queixo da subida até aos moinhos. Não querem q seja sempre tudo na horizontal, n?! (Desconfio q já usei esta expressão numa outra ocasião e que deu origem a comentários equívocos... Ou estarei a inventar?!)

Da manja também gostei (grão de marisco, hmmm, fiquei fã!). mas prá próxima levo a escalfeta!!! :-P

Quanto ao sr. Adão Canhoto, é daquelas pessoas dotadas (multidotadas!) que não têm explicação e me deixou de boca aberta!

All in all, é de agradecer aos amigos Martinses por este excelente dia!

Até 4ª