segunda-feira, 20 de abril de 2015

* * * * * * * * 16ª Caminhada da Época 2014 / 2015 * * * * * * * * __Rota do Cristo Rei, Ginjal e dos Tanoeiros . Dia 15 de Abril__




Local:  Almada – Rota do Cristo Rei, Ginjal e dos Tanoeiros
Percurso: - 08, 000 kms - 02: 30 Horas
Caminhantes: (47) Angelina Martins; Antonieta Faria; António Clemente; António Palma; António Pires; Carlos Evangelista; Carlos Penedo; Carmen Firme; Céu Fialho; Cidália Marta; Dores Alves; Fátima Libânio; Fortunato Sousa; Francisco Pires; Gabriela Bentes; Gilberto Santos; Gil Furtado; Graça Sena; Helena Meleiro; João Costa; João Duarte; João Figueiredo; José Clara; Lídia Albuquerque; Lina Fernandes; Lúcio Libânio; Luís Fernandes; Luís Martins; Luísa Clemente; Lurdes Clara; Luz Fialho; Manuel Flôxo; Manuel Garcia; Manuel Pedro; Manuel Reis; Margarida Serôdio; Maria do Céu; Miguel Cardoso; Nela Costa; Octávio Firme; Odete Vicente; Pedro Albuquerque; Quinita de Sousa; Rogério Matias; Teresa Palma; Virgílio Vargas; Vitor Gonçalves;
Organizador: Manuel Garcia
Almoço: Restaurante “Solar das Tílias” (Tel. 212.976.127)
Próxima Caminhada: 29/04/2015 – (Angelina e Luis Martins)
Reportagem:
Teve uma participação acima da média esta 16ª caminhada da época organizada pelo nosso amigo Manuel Garcia. O local do percurso com início no Alto do Pragal junto ao Cristo Rei, com passagem pelo alto de Almada, Cacilhas / Ginjal e toda a zona da margem esquerda do Tejo onde no passado muitos habitantes exerceram profissões e actividades ligadas ao comércio e indústria locais, como a de calador e tanoeiro, foram o motivo que justificou a presença de 44 Caminhadeiros. As fortes ameaças de dia intensamente chuvoso anunciadas de véspera pelas estações meteorológicas, não conseguiram desmotivar este pessoal que deposita cada vez mais uma confiança inabalável no seu santo protector Pedro.
Portanto, com a pontualidade que nos é habitual, à hora marcada demos início à caminhada pelas ruas velhas da cidade, com uma primeira paragem junto ao elevador panorâmico ‘Boca do Vento’, que une a parte histórica de Almada aos antigos estaleiros de ‘Olho de Boi’, agora desactivados e transformados em zona de lazer. Muitos participantes desconheciam a existência deste local que permite obter uma panorâmica fabulosa sobre a cidade de Lisboa, ponte 25 de Abril e toda a barra do Tejo.
Depois dos fotógrafos de serviço terem recolhido imagens dos ângulos mais variados, seguimos até ao ‘Núcleo Medieval Moderno’, onde estava prevista uma visita intercalar. Aqui chegados, dividiram-nos em 2 grupos e guiados pelo Sr. Júlio, fomos por ele ilucidados do interesse histórico do local. De origem islâmica, era aqui que essa gente armazenava em silos escavados no solo, muitos dos alimentos que pescavam no Tejo e depois consumiam.
Mas se a panorâmica no miradouro anterior tinha sido fabulosa, que dizer da que se obtém do local que visitámos a seguir, na Alameda do Castelo com uma esplanada ampla sobre o rio. Deslumbrante, magnífico, encantador, fascinante, maravilhoso. Eram estes entre outros os adjectivos que qualificavam o local e ouvidos das bocas dos participantes.
Depois, com alguns pingos de chuva para refrescar e testar a funcionalidade dos guarda chuvas e impermeáveis, lá fomos descendo até Cacilhas, Ginjal e toda a zona ribeirinha. Vítima de degradação incompreensível, há por ali ainda alguns traços raros de beleza e muito trabalho de recuperação para fazer antes que a mesma se torne galopante e irreversível.
Depois veio a subida previamente anunciada, que nos conduziu até ao ponto de partida e dava por finda a caminhada.
Alguém comentava no final do percurso, que desta vez o nosso amigo Gil Furtado, porque iniciou e cumpriu toda jornada pedestre, tinha adquirido e experimentado com sucesso as perneiras com molas que a nossa amiga Maria do Céu Fialho tinha sugerido num comentário da convocatória. Verdade ou não? Pois só o senador Furtado o poderá dizer, mas eu quero acreditar que a inovação resultou.
Agora havia que viajar de carro até à localidade denominada Marisol, onde iríamos recompôr as energias. Acertada a escolha do restaurante, com ementa diferente do habitual, onde o prato nobre da mesma constava de carne grelhada. 'Carvoada' é o nome do prato, e a curiosidade reside no facto de serem os clientes a ter de grelhar os nacos da tenra carne num grelhador de metal que é colocado em cima de cada mesa para 8 pessoas. O inconveniente, foi a falta de jeito demonstrada por alguns dos improvisados ‘grill coockers’, e a impossibilidade de podermos reclamar que a carne estava bem ou mal passada. Outros houve no entanto, que demonstraram uma vocação nata e adaptação ao churrasco deveras impressionante. Claro que para evitar ferir susceptibilidades, escuso-me de referir a quem notei mais ou menos adaptação às funções atrás mencionadas.
Findo o almoço seguiu um grupo para outra visita cultural, desta vez ao Solar dos Zagallos, e outro até à casa do organizador para preparar o chá de final de dia caminhadeiro.
Os nossos amigos Manuel Garcia e a Estela, com toda a amabilidade que os caracterizam, entenderam que desta vez o lanche, que até tinha chá e tudo, deveria ter lugar em sua casa. De entre as várias iguarias e bebidas de muito boa qualidade, há que realçar os 2 bolos de aniversário que compunham a mesa situada no jardim, e que tinham por finalidade comemorar o 68º aniversário do anfitrião e o 66º do Luís Martins. Os parabens a você entoados em versão de cante alentejano por todos os presentes, deram por findo o programa da 16ª caminhada da época.
Saudações Caminhadeiras,

Fortunato de Sousa

8 comentários:

Unknown disse...


Parabéns companheiro Caminhadeiro Manuel Garcia pela organização de mais uma jornada Caminhadeira, a qual nos surpreendeu com vistas espectaculares e uma boa componente cultural histórica.
Parabéns também aos aniversariantes, organizador e Luís Fernandes.
Pelo excelente acolhimento que nos foi dado em tua casa durante o chá de fim de jornada aqui vão os meus agradecimentos para ti e respectiva família.

*escrito de acordo com antiga ortografia

S.C.,
Miguel Cardoso

DoCeu disse...

Obrigado Estela, obrigado Manel, obrigado amigos que nos acompanharam - é com estas e com outras que (ainda) vamos enriquecendo fisica, cultural e humanamente.

À intenção dos mais distráidos e não só, aqui ficam uns links sobre o palácio dos Zagallos (não sei se falam da sala de jantar...):



DoCeu disse...

Take 2 - o Blogger (que está a ficar um chatarrão com o "prove que n é um robot"!) não aceitou o html dos meus links.
Aqui ficam eles, em seco:
http://www.m-almada.pt/xportal/xmain?xpid=cmav2&xpgid=genericPage&genericContentPage_qry=BOUI=5272048

http://www.costadacaparica.com.pt/pag.asp?pag=6&t=A-nobreza-de-Almada-

http://historiapatrimonio.blogspot.pt/2011/04/paisagens-rurais-da-sobreda.html

:((

Maria do Céu disse...

A paisagem deslumbrante de Lisboa, a Almada antiga, adegradação da zona ribeirinha da outra banda , que se esconde da nossa vista, o super acolhimento do Manel Garcia e da Estela com os aniversariantes
à mistura, contribuiram para um dia memorável. A todos o meu obrigada.

LM disse...

Aqui em casa não queremos deixar de fazer um pequeno comentário a esta caminhada. E não vou repetir até à exaustão que ela foi muito boa, o que é verdade, nem vou dizer que o Manel estava com receio do tempo porque, e ele penaliza-se por isso, não conseguiu a tempo ligação para o S.Pedro, embora tentativas não tenham faltado. Realmente apanhámos alguma chuva mas nada que assustasse ou tivesse impedido de se fazer algumas daquelas coisas que normalmente fazemos, como por exemplo, fotografar. Mas também não vou dizer, como me disseram, que na margem sul há alguma dificuldade em encontrar motivos que justifiquem uma visita, sejam históricos ou não; até porque não sei. O que sei é que nunca faltaram aquando das caminhadas aí feitas. E uma prova disso é a margem ribeirinha de frente para Lisboa, onde podemos encontrar, além do panorama e de uns restaurantes que nem são nada maus, um Museu Naval nas instalações do antigo ‘Judeu’. E mais uma vez quem mo disse não tem razão porque o Solar dos Zagallos merece realmente uma visita e que seja preservado em condições de poder ser um polo de cultura.
E não nos devemos esquecer da ‘carvoada’ tão bem acompanhada pelos vinhos de Arraiolos. Já tínhamos provado uma ‘carvoada’ de peixe em Porto Brandão mas de carne foi a primeira vez.
Não me vou alongar mais a não ser para agradecer ao Manel que todo aquele trabalho teve e que me incluiu na sua festa de anos. Foi um gesto muito amigo que agradeço do fundo do coração. Muito obrigado, Manel, e um grande abraço.
Angelina e LM

Unknown disse...



No meu 1º comentário e por lapso, enderecei os meus parabéns de aniversário ao Luís Fernandes, quando deveriam ter sido dirigidos a ti, Luís Martins.
Pelo facto apresento-te as minhas desculpas.

Um abraço,
Miguel Cardoso

VitGon disse...

Faço meus os elogios expressos pelos comentaristas anteriores, mas sem acrescentar grande coisa, quero agradecer à Estela e ao Manel Garcia, o empenhamento colocado nesta caminhada e dizer-lhes que este grupo existe porque a maior parte dos caminhadeiros tem este sentido de "tudo fazer para que os outros se sintam bem".
Muito obrigado.
VG

Kinita disse...

Um grande obrigada por tudo aos organizadores e a todos. Um dia de excelência. Faço eco de tudo o que foi dito anteriormente. Um enorme abraço à Estela e ao Manelito Garcia e a todos que estiveram presentes e contribuiram para o grande dia, lembrando sempre os que são do grupo e não estiveram nesse dia.(nem sabem o que perderam!)