quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Convocatória *** 10ª Caminhada da época 2013/2014*** 22/01/2014 - Pelo Estuário do Tejo

Estão todos os Caminhadeiros convocados para a 10ª caminhada da época.

Desta vez vamos caminhar junto ao rio Tejo, no concelho da Moita, num percurso plano e com um nível de dificuldade  "baixo".
A concentração do grupo Caminhadeiro terá lugar no Largo das Forças Armadas   às 9H30M,  junto à praia fluvial do Gaio-Rosário.

Coordenadas N 38º 40' 38" W 9º 00' 42".
Contamos com a colaboração já habitual do nosso protector São Pedro, como podemos verificar aqui.

Os interessados em participar nesta caminhada, devem manifestar esse interesse através dos comentários desta convocatória, até ao final do dia do próximo Domingo dia 19.

Saudações Caminhadeiras em passada fluvial,

VG


29 comentários:

movicente disse...

Desta vez sou a PRIMEIRA!!!!!
Contem com as agradáveis companhias de Graça Sena e Manuel Garcia, para além de mim, claro....

Abraços
M.Odete

Fortunato de Sousa disse...


Fica a minha palavra dita
Nunca pensei o contrário
Vou eu e vai a Quinita
Até ao Gaio Rosário

Saudações Caminhadeiras
Em passada estonteante
Em jeito de brincadeiras
E um pouco cambaleante

Kinita e Fortunato de Sousa

Gilberto Santos disse...

Eu também alinho!

virgili o vargas disse...

e eu também vou!

António Palma disse...

Gaio...só conheço o Verde
Rosário...conheço uma Maria
Gaio Rosário, vou conhecer agora!!
Até quarta!

Vit.Gonçalves disse...

Mais 3 para o Gaio.
Eu o Floxo e o João Figueiredo.
VG

Luis Fernandes disse...

E para o Gaio vão mais dois eu e a Lina

Saudações caminhadeiras em passada marginal

LF

mreis disse...

Ah depois destas granizadas como vai ser bom caminhar no deserto!

Carlos disse...

Lá estarei para esta jornada
Caminhar, comer e aprender
Se o almoço não fôr caldeirada
Tudo o que vier há~de morrer.

Saudações caminhadeiras em passada fluvial.
Haja saúde e vinho novo
CPenedo

Fortunato de Sousa disse...

Foi aqui no Gaio Rosário que o nosso amigo João Duarte se iniciou como Caminhadeiro. Por esta e outras tantas razões, como poderia ele e a sua Teresa não marcarem presença na 10ª da época.
Sendo assim, com eles já soma 17 o número de participantes.
Saudações Caminhadeiras,
Fortunato de Sousa

Maria do Céu disse...

Cá de casa vamos 2.
Bjs. Céu

Gil A F Furtado disse...

Parte 1

Escrevo para saudosistas, mas também para caminhadeiros neófitos. Para historiadores, mas também para quem gosta de prever o futuro.
Estivemos em Gaio-Rosário em 19 de Maio de 2010. Há quase quatro anos! Não foi bem na pré-história do grupo, mas pouco menos.
Aí à direita, no blogue, vão lá abaixo e abram o ano de 2010, clicando no triângulo que aponta a data. (Estou a falar para os neófitos). De seguida, abram o mês de Maio. Aí chegados, verão a convocatória para a nossa primeira ida a Gaio-Rosário e a respectiva reportagem.
Não deixem de ler ambas.

Sugiro que leiam primeiro a convocatória – e reparem que já estávamos tecnologicamente tão avançados que até usávamos o Google Earth! – e as inscrições.
Por acaso, a primeira inscrição foi a minha, a 13 de Maio. Pelo Balão percebemos que Palmela foi preterida em favor de Gaio-Rosário, mas não se sabe porquê. Só quando o organizador se inscreveu é que ficamos a conhecer que quem organizava era o Fernando Guerreiro. E aí percebemos porque é que esteve para ser em Palmela, mas continuamos sem saber a razão da nega. (Um aparte: os organizadores da próxima já alertaram expressamente o Fernando Guerreiro para esta?) Mais à frente, o Vítor provoca-me. Lembro-me bem como me safei: só houve um caminhadeiro que comeu carne, e não fui eu (nem o Vítor). Recordo perfeitamente um belo costeletão de novilho que extravasava do prato e com que esse amigo se banqueteou. Gostei muito da caldeirada à fragateira, mas para esta imagem nunca mais me ter saído da lembrança é porque devo ter sentido alguma inveja. O Chico Pires brinca à sua maneira. O Reis faz um trocadilho tão sem graça que destoa completamente da imaginação que punha nas legendas das fotografias que publicava, em tempos que já lá vão. O António Pires despede-se como uma vez me despedi de uma namorada, por carta. Já devem ter passado uns 60 anos, mas ainda hoje me envergonho da minha ignorância da língua do maior dramaturgo que o mundo em alguma época produziu. Pior: não me limitei ao errado “by by”: usei a expressão “romântico e saudoso by-by”. Já não sei se os beijos vinham antes ou depois. Sei que, mais tarde, quando me apercebi e caí em mim, se ainda não tivesse aprendido, com Fernando Pessoa, que todas as cartas de amor são ridículas – queiram pronunciar “redículas”, por favor –, teria morrido de vergonha. Leiam as inscrições todas; não percam nenhuma. Aqui, só destaco a do Carlos Sales, de saudosa memória.

Gil A F Furtado disse...

Parte 2

Lidas elas, vão outra vez lá abaixo e passem à reportagem. A fotografia de grupo lembra-me a da minha 1ª-classe, à porta da escola, a tardoz do Palácio Pina Manique recentemente visitado e pelo Luís Martins muito bem espiolhado. Aqui, é a Nela que faz de professora. E é tão jovem, gentil e bonita como era a minha querida primeira professora, Dona Filomena. (“Dona” apesar de ser ainda uma menina). A Nela não é a única caminhadeira presente nesse dia. Há outra. Nas inscrições vimos que a Céu não iria e mais nenhuma se inscreveu, mas a Teresa Palma esteve lá. Não a descortino na fotografia, mas lembro-me bem dela, de óculos escuros muito elegantes e de boné jockey alegre, muito bonito. E do João Duarte, estreante nas andanças. (A propósito, João Duarte, lá mais para diante, se tiver coragem, contarei uma pequena história.). A terceira fotografia, a dos “pintos-calçudos”, celebra o início do bom tempo: foi o primeiro dia desse ano em que alguns apareceram de calções. Os outros eram friorentos. (Também celebra o fim do lanche, como bem se percebe).
Vinte e dois caminhantes. Vinte caminhadeiros e duas caminhadeiras. Terá sido por esta distribuição de géneros que o repórter escreveu «os vinte e duas caminhadeiras». E um fotógrafo brincalhão glosou: «vinte e duas caminhadeiros e caminhadeiras». Sintaxe irrepreensível: eles são vinte e elas são duas, logo «os vinte e duas».
Aquela observação do repórter de que o «o puto» - isto deve-se aos calções de escola primária que eu gosto de usar - «Gil Roubado» - e isto é influência da familiaridade do repórter com o Senhor Roubado, que lhe vem dos tempos em que lhe passava ao pé nas idas e vindas do trabalho - «não parava de correr», induz em erro. Lembro-me bem que a caminhada me foi fisicamente penosa: mal começou, fiquei atrasadíssimo, e fotografar ainda me atrasou mais; a maior parte, se não a totalidade, do piso era asfalto duríssimo e quente; a primeira parte da caminhada foi muito longa; a segunda parte foi igual, porque era um percurso de ida-e-volta, ou seja, matematicamente falando, as duas metades eram iguais; no regresso, coxeei – coxeei mesmo –, durante todo o caminho, com um pé em péssimo estado e maldizendo a triste ideia de ter levado umas sapatilhas velhacas em vez das minhas boas – mas mais quentes – botas de caminhada todo-o-terreno, e se cheguei ao fim sem chamar o 112 devo-o ao companheirismo do Manuel Pedro, que solidariamente nunca me desamparou. E querem saber uma coisa? Ao mudar de calçado – para ir decente para a mesa – é que percebi que a palmilha da sapatilha do pé coxo estava dobrada! O pé estava bom!
Mas houve uma corrida do «puto», sim senhor. Foi quase no final da primeira metade, numa parte desarborizada extremamente árida e desengraçada do percurso, recta, longa, monótona e ligeiramente a subir! Ainda há pouco tempo o nosso amigo Flôxo falava disso, surpreendido com o vigor deste herói. Mal sabe ele que não foi vigor nenhum: foi desespero! O suor escorria, as pernas fraquejavam, o coração latejava – qual latejava?! ladrava! – os olhos viam tudo vermelho – aliás, encarnado, que o vermelho está no cérebro e no coração e é uma cor linda, saudável e cheia de futuro –, e todos lá à frente, todos a fazerem aquilo com uma perna às costas, e eu cá atrás, quase sem pernas – e nem muletas tinha! Senti tão grande onda de desespero, que só tive uma saída: a fuga em frente. E acelerei. E corri. E ultrapassei toda a gente! E fotografei! Sempre em andamento acelerado! De frente, de lado, de costas, por baixo, de esguelha, por cima, com a máquina na nuca, com a máquina entre as pernas… Só não fiz o pino! Não eram fotografias: eram gritos de alma!. E fingi não perceber que alguém, lá atrás, conseguiu avisar os da frente, inultrapassáveis tal era o seu avanço, para que abrandassem e me deixassem passar. Piedosamente, assim o fizeram. E eu acabei essa parte do percurso em primeiro lugar! Deus seja louvado!
(No regresso, de palmilha enrolada, paguei bem cara a semi-vitória.)

Gil A F Furtado disse...

Parte 3

Encho-me de coragem e conto a tal história em que participa o João Duarte. Logo após o almoço, fomos os dois para o átrio do restaurante, onde se podia fumar. Instalámo-nos em confortáveis cadeirões, acendi a minha cigarrilha – não me lembro se o João fumou –, conversámos um pouco, conversa de circunstância de quem acabara de se conhecer e, aos poucos, com o calor e o efeito da digestão, fomos caindo numa leve e tranquila sonolência. Nisto, ouviu-se um som muito característico, um trrrrrrr que faz lembrar ratos. Som surdo, mas suficientemente audível para nos despertar a ambos. O João Duarte olhou imediatamente para mim, como se fosse eu a origem da inconveniência, iniciou um sorriso que ameaçava transformar-se em riso, abriu a boca tentando a emissão de uma sílaba que ameaçava transforma-se em frase jocosa, mas observou melhor a minha cara séria e impávida e dissolveu o sorriso num ar neutro e calou a fala num silêncio respeitoso. Imaginem o nosso João Duarte, brincalhão e espontâneo como é, a ficar calado numa circunstância destas. Mas tiveste razão, João. Foi a reacção correcta. Agora, quatro anos passados, posso dizer-te, posso jurar-te, e sei que vais acreditar, que não fui eu o progenitor do estranho ruído. Aqui para nós, que ninguém nos ouve, é coisa que só faço quando estou sozinho, e mesmo assim muito raramente, mas então faço-o sonora e prazerosamente. (E sorrio sempre, aliviado.) Não fui eu! Foram os excessos, foi a caldeirada, aqueles temperos puxados, o vinho branco fresquinho e com agulha, as sobremesas, o moscatel, a aguardente do Toinico, o café, o calor, a hora do dia, o cansaço, o sono… Principalmente o sono: já estava a sonhar que algures ali por perto um grande transatlântico fazia soar o seu sinal de partida. Acredita, João. E muito obrigado por não teres troçado.

Gil A F Furtado disse...

Parte 4

Não me lembro de quem ofereceu o moscatel, mas acho que foi o próprio organizador. A aguardente do Toinico fui eu que a levei. Comprava-lha caríssima, fingindo acreditar no que ele me dizia: «Não me lembro de que ano é, mas já tem mais de dez anos!». Também lhe comprava aguardentes novas e vinhos tintos. Por vezes patuscávamos, em grupos de amigos, belas costeletas de porco, assadas na brasa. Já não vende aguardentes nem vinhos, o Toinico. Um cancro levou-o. Já tinha mais de 80 anos, mas mantinha uma actividade de rapaz, sempre agarrado ao seu tractor vinhateiro. Viúvo, sem filhas – o cancro, sempre o cancro! – genros e netos longe, sozinho num casarão, tentou refazer o aconchego de um lar com uma vizinha quase da sua idade, viúva ela também. Depois de se juntarem, a primeira vez que passaram por mim, de carro, pararam para me falar. Dei-lhes os parabéns e desejei-lhes sorte. Abalaram sorrindo, felizes como dois adolescentes enamorados. Não durou muito a lua-de-mel: o cancro foi rápido e impiedoso. A esta hora anda o Toinico no céu oferecendo o seu vinho e as suas aguardentes aos santos, aos anjos e aos bem-aventurados – que deixou uma adega cheia, e os herdeiros, que já não são camponeses, não souberam que destino dar-lhe. Não quer dinheiro: quer companhia para se distrair um pouco; quer ter o prazer de voltar a ouvir gabar os seus vinhos e as suas aguardentes. Mas santos, anjos e bem-aventurados não aceitam a sua oferta, “que no Céu não se bebe”. E o Pai, por cobardia perante a corte, ou ensimesmado e atónito perante o que vê no mundo que criou, não os mete na ordem. Não precisava de pau nem pedra. Não precisava de pôr em prática, lá em cima, os mesmos castigos que prodigaliza cá em baixo. Bastava ter feito ribombar um dos seus tremendos trovões logo que percebeu a primeira recusa à oferta do Toinico: incontinente, santos, anjos e bem-aventurados recordariam as palavras do Filho: «Tomai e bebei – este é o meu sangue».

Gil A F Furtado disse...

Parte 5

Continuem a ler a reportagem. Reparem na maravilha da parte cultural. Estiraçados na relva, as conversas fluíam. O tema candente era o casamento homossexual, cuja discussão estava em moda. (Hoje, já ninguém fala disso. Na próxima ida a Gaio-Rosário duvido mesmo que discutamos a co-adopção). Mas havia outros temas, alguns bem agradáveis: futebol, política, mulheres, vinhos… E cabeceava-se de sono. Dormia-se. As reportagens fotográficas confirmam. Como o lobo da história, “muitas vezes dormimos a sesta, mas nunca dormimos uma como esta”. Houve também quem fosse molhar os pés na praia, ali mesmo ao lado. Nadar, não, que estávamos em plena digestão. E fotografias: mais fotografias! Um amador entusiasta agarrou numa câmara, visou um interessante modelo que estava perto e não mais parou de disparar. Como a máquina era a minha, dei-lhe depois as cópias – que vocês nunca viram – mas conservo os originais. Dizia no fim o Chico Pires, que observara atento e divertido as reacções de mãe e filha – o modelo estava acompanhado da mãe – «Tão pouco juízo deve ter uma como a outra». Vou parafrasear o verso da sesta do lobo: «Em todas as caminhadas há a parte cultural, mas nem antes nem depois tivemos outra a esta igual».
Imaginem-se agora a saborear as enguias fritas, o choco frito, as "vsidjgsdas" geladas. Tudo delicioso, tudo a correr a rodos. E o tom das conversas cada vez mais alto. Na televisão do bar, ninguém conseguiu ouvir a Cristina de Sousa, gentil filha do nosso companheiro Balão de Sousa, aparecida nessa tarde num programa ecológico da LPN na RTP2. E a culpa não foi de ninguém, porque todos queriam muito ouvi-la. Mas ninguém conseguiu!... E toda a gente lamentou…
(A fotografia dos «pintos-calçudos» foi tirada depois deste lanche).
Não se esqueçam de ler os comentários à reportagem. Por mera casualidade, o primeiro também é o meu. O Reis bebeu o chá que entendeu, mas acha que os outros beberam chá a mais. O Balão não encontrou qualquer dificuldade nos 11 quilómetros. O Chico Pires vai comentando em prosa rimada. Muito discretamente, como é seu timbre de vida. Se estivermos distraídos nem damos pela rima. E é bem feito, que a vida é para os atentos. No último comentário, o Reis bisa, mas agora para fazer o panegírico do Luís Fernandes. Merecidíssimo: ele é o nosso ministro das finanças, ele é o nosso mestre de dança, ele é o nosso senhor dos passos, contados até ao milímetro. Até altitudes chegou a medir, e mostrava-as em gráficos que faziam pensar que tínhamos andado no Evereste. O rectângulo vazio que se vê na reportagem deve corresponder ao lamentável desaparecimento de um desses gráficos. E, para além de tudo isso, é mesmo verdade ser um «fotógrafo de gabarito». A sua reportagem fotográfica atesta-o.
Desta vez, há 7 (sete!). albuns fotográficos. Vejam-nos, fruam-nos, libem-nos, e compreenderão – ou recordarão, conforme o caso – melhor o dia. Vou dizer só mais uma coisa, e calo-me. No “Álbum dos Carecas”, aquela última fotografia, muito lisa, misteriosa, é minha. É minha, quer dizer: fui eu que a tirei. É uma pequena parte do tal modelo. Segredo de Polichinelo: já toda a gente tinha percebido.
Aqui chegado, olho para o tamanho deste texto e surpreendo-me. Tenho mesmo que deixar de vos maçar. Se é verdade que Gaio-Rosário merece muito por ser inesquecível, e inesquecível mesmo ficando entre o fantástico Valle del Jerte e o saboroso Fundão, não posso deixar-me entusiasmar assim, nem perder o tino desta maneira. Tenho que saber parar A situação começa a ser patológica. Para me desculpar um pouco da estopada que vos preguei, o melhor é tentar acabar em verso.

Gil A F Furtado disse...

Finalmente!

Quando lanço mão da pena
Enlouqueço, invisto, avanço,
Mas ainda que fique com pena
À pena quero dar descanso.

Que o meu cérebro adormeça,
Que minha mão largue a pena.
Quero descansar a cabeça
No seio duma pequena

Não posso escrever assim,
Tem que haver solução.
Pra não dar cabo de mim
Vou fazer uma invocação.

Ó Deus do Vítor Gonçalves,
Tu, que de tudo és capaz,
Se for verdade que o salves
Faz o mesmo a este rapaz.

Se fizeres o que peço,
Que é mais do que mereço,
Acredita, não me esqueço:
Saibas que muito agradeço.

E agora tem que ser,
Tenho mesmo que acabar.
Tenho outra coisa pra fazer
Mas não consigo lembrar

Só pelo peso da pena
Já em suor alagado,
Em passada lenta e pequena
Despede-se o Gil Furtado

Fortunato de Sousa disse...

Depois de refeito do susto e da surpresa matinal de Domingo, eis-me aqui de novo para vos dar conta então do que se passou:
Ontem à noite, antes de me ir deitar, vim ao blog para ver quantos comentários e inscrições haviam. Estava tudo normal: 10 comentários e 17 inscrições.
Hoje de manhã, depois de tomado o pequeno almoço,vim de novo ao blog e que vejo eu? 28 comentários !!!!
Fónix, estamos tramados. O país inteiro deu-se conta da nossa existência e querem participar na próxima caminhada.
Vai daí, que encontro eu? 12 comentários eliminados pelo autor, 1 inscrição da Céu e do Manuel Pedro e uma obra literária que ocupa nada menos o espaço de 6 comentários.
Agora, já mais aliviado do susto, só não percebi se autor do comentário à reportagem da 17ª caminhada da época 2009 / 2010 vai participar ou não no evento a realizar na próxima 4ª-Feira. Embalado como estava a debitar prosa e verso para o blog, por lapso ou propositadamente não se inscreveu.
Portanto amigo Gil, vem de novo ao blog e diz-nos se vais ao Gaio Rosário.
Para terminar, lembro mais uma vez que foi nesta caminhada do Gaio Rosário que o João Duarte deu os primeiros passos Caminhadeiros. E foi também neste ano que o seu Benfica se sagrou campeão nacional. Agora, só nos resta saber se isto volta de novo a acontecer não apenas pela realização da caminhada no mesmo local, ou se será necessário que o João Duarte e o Gil Furtado se voltem a sentar no mesmo local do restaurante depois de almoço, e que o Gil volte a deitar o mesmo foguete antes da festa se realizar. Tenho a certeza absoluta que ambos estão disponíveis para repetir a cena, mas tem que ficar mais uma vez reservada só para eles. É que pode dar galo e o odor não ser o mais agradável.
Saudações Caminhadeiras em passada Gaio-Rosariana,

Fortunato de Sousa

octavio disse...

Devo confessar que fiquei esmagado perante a eloquência do Gil Furtado! De prosador emérito que todos sabíamos que tu eras, agora também viraste versejador - e com que classe,- Gil. Parabéns !!!.
Pois bem, na modéstia desta prosa, conta lá com os quatro do costume, ó Vitor. Devo ainda acrescentar que a minha caminhada, pelas razões que já todos conhecem, deverá ser curta.
Um abraço para todos e até quarta-feira, em passada um pouco dolorosa...
Octávio

António Palma disse...

Põe-se-me, mais uma vez, a dúvida...
Ou algum dos distintos caminhadeiros deste grupo, tem um lugar para mim, ou então, tenho eu quatro lugares disponíveis.

Fortunato de Sousa disse...

Venho agora inscrever o nosso amigo Rogério para o evento Caminhadeiro do Gaio Rosário, 'Pelo Estuário do Tejo'.
Saudações Caminhadeiras,

Fortunato de Sousa

Lúcio e Fátima Libanio disse...

Pois desta vez não poderemos ir. Votos de bom paxeio, bom tempo, boa caldeirada...etc.

M. Serôdio disse...

Olá a todos!
Mesmo há última hora cá venho eu inscrever-me para o estuário do Tejo. Obrigada
Margarida

LM disse...

Aceitem lá mais quatro (4) inscrições que são as da Lurdes, da Angelina, do Zé Clara e minha.
E digam-me lá se tenho ou não razão para dizer o que disse nas páginas deste blog quanto à transferência da boa prosa e rima da área dos comentários para a área das inscrições?
Um abraço para todos e até 4ªf no Rosário

Gil A F Furtado disse...

Era isso! Era isso! Obrigado, Balão. Sem o teu reparo eu não me lembraria. Bem me parecia que me faltava qualquer coisa. Comecei o comentário com intenção de me inscrever para a jornada de Gaio-Rosário, mas a cabeça já não é o que era. (A quem é que eu já ouvi acusar-me disto?) Tanto escrevi que tresli, e acabei por me esquecer de me inscrever!
Vou, claro que vou! Eu podia lá faltar, com tantas recordações boas associadas à primeira ida e já delidas as más. E, ainda mais, porque agora me dizes que foi nesse ano que o Glorioso se sagrou campeão. Ó João Duarte, tem paciência: o Balão tem razão, temos mesmo que ir conversar um bocado para o átrio do restaurante! E não pies nem te rias, hã? Aliás, dado o teu benfiquismo, nem chega a ser um sacrifício. Mas leva uma mola de roupa, pelo sim, pelo não. Até porque, para garantir a vitória, eu sou capaz de reforçar o ataque, tendo tu que jogar muito mais à defesa.
Por sorte, antes de ir dormir abri o blogue. Já passa mais que muito da hora limite, mas não é culpa minha: é de quem abreviou o limite. (Toma e embrulha!)
Dou-me agora conta que sem se conhecer o “poema malcriado” do Vítor – chamemos-lhe assim, mas com todo o respeito - não perceberemos os pobres versos com que acabei o meu comentário supra. Porém, para conhecer esse poema há que saber o que aconteceu no “acto de variedades” ocorrido em Manique do Intendente Remeto os eventualmente interessados para um comentário tardio à respectiva reportagem, que não tem cabimento ele ficar aqui “fora da mãe”.

(Dificilmente conseguirei levantar-me a horas para um almoço de amigos marcado para daqui a um bocado, mas não podia deixar para amanhã o que tinha que escrever hoje.)

Saudações em passada notívaga mas bem acordado do caminhadeiro

Gil Furtado

Fortunato de Sousa disse...

As insónias podem não ser benéficas para a saúde do escritor, mas a verdade, é que este ataque de espertina que assolou o Gil Furtado, veio enriquecer o conteúdo do blog. Não sei mesmo se esta inspiração e capacidade de produção literária seriam as mesmas durante aquele que se convencionou designar por horário normal de serviço ou trabalho. Espero bem que para compensar, o erudito mestre esteja a esta hora em período de repouso ou descanso, de modo a que possa carregar as baterias e nos sirva na próxima madrugada outro presente talentoso como os anteriores.
Como muito bem diz o povo lá da minha terra, os artistas são tudo gente que não joga com o baralho todo. Quem se lembraria de publicar mensagens ou comentários às 5, 6 horas da manhã. Nos 7 anos de vida do blog, que me recorde é a 1ª vez que isto acontece.
O comentário mais uma vez em dose dupla da reportagem de Manique do Intedente é mesmo para memória futura. De outro modo, talvez se viesse a perder o 'poema malcriado' do Vitor Gonçalves, qual Manuel Maria Barbosa do Bocage do grupo caminhadeiro.
Um grande abraço para o meu amigo Gil, na esperança que a sua veia inspiradora se prolongue continuadamente ao serviço da causa caminhadeira,

Fortunato de Sousa

Fortunato de Sousa disse...

Este comentário tem um sabor muito especial. O marcador do número de visitas ao blog registava agora: 99. 988. Portanto, vamos certamente atingir ainda durante a manhã do dia de hoje a bonita soma de 100. 000 visitas ao nosso blog 'Os Caminhadeiros'.
O dia 27 de Novembro de 2007 foi a data em que o blog foi criado, caminhando portanto para os sete anos de idade. Mais precisamente 75 meses, o que quer dizer que a média de visitas por mês se aproxima das 1.500 e das 50 visitas por dia.
Nos dias de hoje, o blog é uma ferramenta indispensável para a nossa actividade caminhadeira. Todos sem excepção o temos utilizado e tratado com todo o carinho, contribuindo com conteúdos de palavra e imagens riquíssimos. É isso com certeza que vamos continuar a fazer por muito mais tempo, com fotografias e narrativas dos nossos repórteres Caminhadeiros.
Saudações Caminhadeiras com 100. 000 orgulhosas passadas bloguistas,

Fortunato de Sousa

Luis Fernandes disse...

Acabei de ver o marcador de visitas com o bonito valor de 100.000

Vale a pena dar uma vista de olhos pela estatística:

Visualizações de páginas
Portugal 75660
Estados Unidos 6106
Brasil 3259
Canadá 3140
Rússia 2611
Coreia do Sul 2121
Alemanha 1692
França 744
Ucrânia 373
Espanha 263

E ver onde somos mais vistos.

Parabéns a todos os que contribuem e a todos os que lêem.

Saudações caminhadeiras em passada estatisticada.

LF

Fortunato de Sousa disse...

Se fosse um economista ou qualquer político medíocre da nossa praça, viria com toda a pomposidade dizer que o número de visitas ao blog passou das 100. 000 em apenas 6 anos. E continuaria dizendo, que há blogs que todos os portugueses muito bem sabem e conhecem, onde o número de visitas não ultrapassam os 3 e 4 dígitos em muitos mais anos de existência. E que isto só por si não era nada, bastava ver a visibilidade global que o nosso blog tem. Estamos presentes em todos os continentes do planeta e se assim continuar-mos não sei mesmo até onde podemos ir. Mais de 25% dos nossos visitantes são estrangeiros,o que significa que o nosso modelo de actividade bloguista é o modelo que todo o mundo quer ver implementado nos grupos de praticantes de percursos pedestres. Só os Estados Unidos representa 10% dos nossos seguidores, e não pensem que é a NSA que nos está a espiar. Para isso tinhamos que deduzir que também a Rússia, a Ucrânia, o Brasil, a Coreia do Sul ou até mesmo a Alemanha ou a França queriam do mesmo modo controlar a nossa actividade.
Enfim, diriam mesmo que este inigualável sucesso, é apenas mérito e talento dos nossos contribuidores,tanto a nível de narrativa como de imagens fotográficas. Onde é que já se viram repórteres como um Gil Furtado ou um Carlos Evangelista, um poeta como um Victor Gonçalves, um Chico Pires ou um Carlos Penedo, ou um fotógrafo como um tal Luís Martins que é a inveja de todos os blogs deste país. Isto para não falar de um António Bernardino, que após ter caminhado durante largos anos neste país integrando o grupo 'Os Camihadeiros', foi agora espalhar a sua sabedoria, o seu talento e o seu 'know how' para outras terras bem distantes. A sua capacidade intelectual já não cabia nestes 4 cantinhos que se chama Portugal.
E onde é que já se viu um financeiro da estirpe de um Luís Fernandes, que segundo opinião generalizada bem merecia estar no Terreiro do Paço a gerir as finanças deste país. Ou gente tão generosa como as nossas amigas Caminhadeiras sempre a deliar-nos com mimos artesanais.
Pois bem, como não sou um mero publicitário, venho apenas constactar a veracidade dos factos atrás mencionados e caminhar no blog até às 200.000 visitas.
Saudações Caminhadeiras,

Fortunato de Sousa