sábado, 12 de outubro de 2013

3ª Caminhada da Época 2013 / 2014 *** Trilho das Melgas *** Dia 09 de Outubro




Álbuns de Fotos:
Miguel Cardoso 
Dores Alves 
Luis Martins 
Carlos Evangelista
Data do Encontro: 09/10/2013
Local: Sacavém/Trancão – Trilho das Melgas (por sugestão de muitos caminhadeiros)
Percurso: 14,500 Km; 03:00 Horas
Caminhantes: (32) Angelina Martins; António Palma; Armando Lourenço; Carlos Evangelista; Carlos Penedo; Carmen Firme; Dores Alves; Fernando Pedroso; Gil Furtado; Graça Penedo; Graça Sena; João Duarte; Joaquim Monteiro; José Albuquerque; José Clara; Lina Fernandes; Lurdes Clara; Luís Fernandes; Luís Martins; Luís Penedo; Luísa Gonçalves; Manuel Garcia; Manuel Pedro; Manuel Reis; Maria do Céu; Miguel Cardoso; Octávio Firme; Odete Vicente; Pedro Albuquerque; Pedro Antunes; Teresa Palma: Victor Gonçalves;
Organizador: Manuel Reis
Almoço: Restaurante ‘Outra Loiça’ (Tel.219 410 815).
Próxima Caminhada: 23/10/2013 – (Graça Sena)
Reportagem:
Se a convocatória já tinha sido sui generis, sem título nem percurso, a caminhada em si foi um bocado atribulada.
Começou logo mal porque uns caminhadeiros ficaram retidos no trânsito da 2ª circular e só arrancamos lá pelas 10 e picos. Enquanto esperávamos, o tempo foi aproveitado para despejar repelente contra insectos nas zonas de pele a descoberto dos caminhadeiros, incluindo as carecas.
Depois das fotos da praxe, atravessamos a ponte de Sacavém e viramos à esquerda para um trilho de terra batida na margem esquerda do Trancão que faz parte do caminho de Fátima e do caminho de Santiago.
Devia estar abençoado, mas estava era cheio de melgas e outros insectos que se marimbaram para o repelente e atacaram os caminhadeiros em voo picado de alta intensidade.
Seguimos até ao ponto de paragem a meio do percurso, onde chegamos todos vivos, uns mais picados que outros e aparentando boa forma física, acho eu. Uma cavalariça abandonada tinha sombra e lugares sentados para o devido descanso, reabastecimento e refrescamento.
No caminho de volta pelo mesmo percurso, paramos uns metros mais à frente onde o Víctor Gonçalves, que conhece a região como a palma das mãos, deu uma breve panorâmica histórico/geográfica do Trancão e da paisagem que se avistava daquele ponto, com relevo para a sua mansão de Montemor. Eu sei que ele tinha muito mais para dizer e eu não deixei para não nos atrasarmos, mas em compensação fica aqui um link para a wikipedia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Tranc%C3%A3o) onde podem ficar a saber mais umas coisas sobre o assunto, sendo que tenho a certeza que o Víctor vos tirará qualquer dúvida na próxima caminhada.
Depois é que foi o pior. O calor começou a apertar, e ai que são muitos quilómetros, ai que a paisagem não presta, ai que isto está cheio de melgas, ai que o Trancão cheira mal, ai mas que raio de ideia tiveste oh Manel, etc, etc. Isto fui ouvindo eu porque as minhas orelhas ficaram a arder do muito mais que não devo ter apanhado mas espero ver nos comentários da reportagem.
Já na parte final tiveram que entrar em acção  2 safety-cars para ir buscar alguns caminhadeiros com mais dificuldades.
Seguiu-se o almoço e a parte cultural constou de visita guiada à exposição sobre a vida do fotógrafo Eduardo Gageiro, natural de Sacavém, no já nosso conhecido Museu de Cerâmica de Sacavém.
E com o chá habitual deu-se por encerrada a jornada caminhadeira que pode ser sintetizada numa frase: Trancão jamais!
Saudações Caminhadeiras,

Manel Reis


10 comentários:

Pedro Antunes disse...

A Rota do Mosquito
Parabens M.Reis , esta caminhada foi o maximo , o rio trancão belissimo com uma paisagem linda e o cheiro floral um encanto.Quanto aos mosquitos foram uns amores, picaram imenso deixando todos os caminhadeiros em extase aumentando a energia para esta longa caminhada de 15kms......o calor? magnifico ficamos todos bronzeados e com imenso vontade de devorar aquele pernil com aspeto de dinausauro.
Enfim afinal foi tudo diferente

Vit.Gonçalves disse...

Como o Fortunato se baldou, o S.Pedro não colaborou...
Senão vejamos:

O que devia ter sido: (1)
O que foi na realidade: (2)

(1) - Temperatura amena de Outubro
(2) - Calor que parecia estarmos em Agosto.

(1) - Preia mar com o Trancão a transbordar com àgua limpa.
(2) - Baixa mar (11H30M) com o Trancão vazio e aspeto sujo.

(1) - Passarinhos a esvoaçar e cantar durante a caminhada.
(2) - Melgas a picar furiosamente os inocentes caminhadeiros.

(1) - Cavalos felizes a pastar nos verdes prados.
(2) - Cavalos desconfiados com o atrevimento dos caminhadeiros.

(1) - Para almoço, Caviar d'aubergines e depois Boeuf bourguignon
(2) - Um vulgar pernil...

(1) - Uma 4ª feira igual a tantas outras.
(2) - Uma 4ª feira divertida e alicerces para o movimento "Abaixo a Melga"

Não se esqueçam que pelo menos sabemos que as melgas não picam ao Sol mas sim à sombra.

Um obrigado ao MReis pelo empenho na organização que se não foi a 100%,graças a ele FOI.

Saudações caminhadeiras e até Melides.

.

mreis disse...

Olá Pedro, ainda bem que gostaste, tu que és dos dificeis, estás sempre a mandar vir...

Olá Victor, o teu comentário fez-me lembrar aquele que dizia: "felizmente que parti só uma perna, olha se tenho partido as duas!"

Maria do Céu disse...

Apesar dos mosquitos e melgas foi uma bela caminhada, e com há umas picadelas retardatárias , as minhas, só no dia seguinte é que se manifestaram , mas com força,e em quantidade generosa.
Obrigada pela caminhada e se não fossem estas pequenas derivações não tinham nada para recordar e contar aos netos.
Bjs. Céu

Luis Fernandes disse...

Concordo com a Maria do Céu, bela caminhada. Eu que por acaso até sou bastante sensível às picadas,praticamente não fui atacado, talvez porque iam alguns mais doces do que eu, hehe. Esperamos que quando os mais críticos organizarem, não tenham estes ou outros inconvenientes do género. E como eu costumo dizer... Não se aceitem sugestões nem reclamações.
Obrigado Manel, venham mais com ou sem melgas.

Parabéns à Lurdes Clara e ao Pedro Albuquerque que passaram a fazer parte dos Bastões de Bronze

Saudações caminhadeiras em passada fugidia (das melga).
LF

Fortunato de Sousa disse...

As melgas que invadiram e atacaram o grupo de caminhadeiros presentes à 3ª da época, não foram a causa das imagens da reportagem terem sido publicadas a conta gotas. A razão, teve origem noutra melga que não participou no evento, e por esse motivo não tinha as fotos para publicar.
De qualquer modo, parece que houve participantes mais afectados que outros pelas picadas dos malvados insectos, e alguns mesmo nem sequer as melgas deles se aproximaram. Como todos sabemos, há uma lei da física, que nos diz que cargas de tipo contrário atraem-se e as do mesmo tipo repelem-se.
Façam então agora, a partir desta teoria, a vossa interpretação e tirem as conclusões, porque foram uns atacados pelas melgas e outros não.
Saudações Caminhadeiras em voo picado de melga,
Fortunato de Sousa

António Palma disse...

Caminhadas, são sempre Caminhadas...uma das suas caracterísitcas é que podem ser iguais, porém...sempre diferentes. É essa a sua magia,é por elas que esperamos ansiosamente quinzenalmente, ás quartas-feiras.
É o reencontro, o passeio, a conversa em dia -bola e política-os homens - os netos e a casa - as senhoras. Depois, os "comes e bebes", umas vezes melhor outras pior para prestar, mais uma vez, o colorido da diferença que caracteriza as Caminhadas e depois uma mais valia para o acervo cultural de cada um.
As melgas "não são factor..." como se diz em gíria aeronáutica. Incomodaram mas não demoveram.
Feito o balanço, foi MAIS UM DIA BEM PASSADO!!
Obrigado Manel pela realização e obrigado a todos pela participação.
Venha a próxima!
Venha a próxima!

António Dores Alves disse...

É de felicitar o Reis por ter organizado mais uma caminhada. Esta a chamada S/Título (como as obras primas). Quem depois ajudou a acertar com o título foram as pequenas obras primas chamadas melgas. Parabéns ao melga do Reis.

LM disse...

Melgas e picadas à parte, foi mais uma boa descoberta este trecho do caminho de Fátima e de Santiago, ao longo do vale do Trancão até à sua muito conhecida lezíria; e ainda mais sem praticamente o 'perfume' que o caracterizava noutros tempos. Esperemos que algum dia os 'santos' deste país se lembrem um pouco mais deste caminho aqui mesmo à saída da capital. Muito obrigada, Manel, por mais esta descoberta caminhadeira. E venha mais outra. Beijos e abraços.
Angelina

mreis disse...

Muito obrigado caminhadeiros comentadores pela vossa benevolência para com o organizador, em especial a Angelina, 'vítima' maior do calor e dos mosquitos.
Penso que é uma qualidade do grupo que valoriza mais a caminhada e o convívio que azares ou acidentes passageiros.
É pena que, como diz a Céu, esta caminhada é capaz de ficar mais na lembrança que outras magníficas onde correu tudo bem.
Da minha parte só vos posso prometer que a próxima vai ser um descanso.

Errare humanum est

manel reis