Local: Mata
Pequena (Igreja Nova-Mafra)
Percurso: Trilhos
da Mata Pequena – 9,200 kms – 02:10 horas
Caminhantes (35):
André Martins, Angelina Martins, António Clemente, António Palma, António Silva,
Carlos Evangelista, Carmen Firme, Cláudia Viveiros (só caminhou), Fátima
Libânio, Fortunato de Sousa, Gilberto Santos, Gonçalo Garcia, Graça Sena, Hugo
Martins (só caminhou), Isabel Forte, João Costa, João Duarte, Joaquim Monteiro,
Lina Fernandes, Lúcio Libânio, Luis Fernandes, Luis Martins, Luisa Clemente, Luisa
Gonçalves, Manuel Garcia, Manuel Pedro, Manuel Reis, Margarida Serôdio, Miguel
Cardoso, Octávio Firme, Odete Vicente, Rogério Matias, Teresa Palma, Tomás
Martins e Vítor Gonçalves
Ao almoço e à tarde:
Maria do Céu
Organizador:
Angelina e Luis Martins
Almoço e Chá:
Tasquinha do Gil (912460848)
Próxima Caminhada:
25/09/2013 – Luisa e António Clemente
Reportagem:
Vivam os recomeços! Uma nova época caminhadeira
dá-nos sempre uma genica especial. As nossas intenções e perspectivas são
renovadas, quer a nível pessoal quer social: vamos estar mais com os nossos
amigos e vamos divertirmo-nos mais, estes bons projectos poder-se-ão
perfeitamente aliar às nossas actividades quinzenais caminhadeiras. Depois de
dois meses de ausência e de algumas actividades mais sedentárias eis-nos
novamente reunidos, prontos para novas aventuras caminhadeiras e novos
desafios. Por falar em desafios, nada melhor que iniciarmos esta nova época num
local que é todo ele um desafio de ideias e de vontades. Estamos a falar da
Aldeia da Mata Pequena. Este é um pitoresco projecto urbanístico que alia a
tradição, a ruralidade, o bom ambiente e o bom gosto a um sentido de
preservação e qualidade admiráveis. Este foi um grande desafio do Diogo Batalha
e família, e quem o ouviu e viu as casinhas e percorreu a aldeia, não ficou de
certo indiferente e talvez até tenha ficado um pouco enciumado por não ter tido
a oportunidade de fazer algo semelhante: reconstruir das ruínas, criar muitas
vezes do zero, lutar por um ideal - são armas a que só alguns privilegiados e
teimosos têm acessos. Mas basta de filosofias e vamos lá tratar da suposta
reportagem!
A caminhada propriamente dita não foi difícil,
embora nestas paragens sejam inevitáveis algumas subidas e descidas, o que
originou um pequeno desconforto nalguns caminhadeiros menos preparados
fisicamente. Mas foi talvez o calor que se tem feito sentir, e que neste dia
não foi excepção, que não permitiu que esta caminhada não passasse dum simples
passeio pelo campo, com apanha de amoras, de figos e uvas e de nos regalarmos
com o verde tão fresco dos agriões, já com o almoço na mira directa. Pois o
almoço, servido no terraço da Tasquinha do Gil, na mesma Aldeia Mata Pequena,
tentou ser o mais tradicional possível, com a limonada fresquinha e o caldo
verde quentinho para afugentar o calor. Os grelhados “au moment” e a saladinha
bem temperada, regados com um tinto suave ou um branco frutado, acabaram por
tornar todos mais animados. O arroz doce e o café de saco à moda da avó saloia
fecharam a sessão “almoço”.
Em seguimento do programa iniciaram-se as
actividades previstas: torneios de sueca, dominó e malha. Todas elas muito
concorridas e animadas, especialmente esta última, que de quando em quando era
saudada por palmas e grandes manifestações de entusiasmo. Já com o sol a tombar
para oeste e depois da visita acompanhada à aldeia, terminámos o dia, como é
hábito, com o nosso chá feito com ervinhas frescas dos quintais e com uns
deliciosos bolos, ainda quentinhos, acabados de fazer pela nossa anfitriã, D.
Cristina.
Não queremos deixar de salientar a entrega do
Bastão de Bronze ao caminhadeiro Manuel Garcia – Benvindo ao Clube dos Bronzes
– e dar as boas vindas a três novos caminhadeiros: André, Cláudia e Hugo.
Animados, reconfortados e alegres procedemos às
despedidas, já cheios de genica para a próxima.
Saudações Caminhadeiras, desta vez ao ritmo do
“Fandango”.
Angelina e LM
4 comentários:
Desta vez, não foi o Firme a publicar o 1º comentário.
De seguida, quer endereçar os meus parabéns à Angelina e ao Luís Martins, que formaram também aqui o par ou casal ideal para abrir a nova época caminhadeira. Não só toda a organização esteve impecável, como agora a reportagem excelente por eles produzida.
O que esteve a meu cargo na publicação da reportagem, não correu tão bem como de costume, pois as tecnologias de informação, aqui no Alentejo onde me encontro, ainda funcionam a um ritmo diferente do ambiente cosmopolita da grande Lisboa.
Quero ainda registar a elevada participação de caminhadeiros neste evento de princípio de época,e saudar o reaparecimento de alguns elementos que há muito não participavam nas actividades do grupo.
Para o Bernardino, que tão recordado foi e tanta falta faz o grupo, aquele abraço caminhadeiro.
Saudações Caminhadeiras em passada de dança afandagada,
Fortunato de Sousa
Eu não dizia que os Martins são uns 'veteranos' a organizar? Bela caminhada, de dificuldade QB, com umas rampinhas e descidas suaves, mas com o bonus das amoras, uvas, figos para complementar as barras energéticas, sem esquecer o já habitual folheto para os mais 'surdos' se situarem geografica e culturalmente na paisagem.
Um almoço de grelhados a sair ao momento é mais carvão para a fornalha do colesterol, mas que se há-de fazer, temos que retemperar as forças, não é?
Boa ideia a parte cultural a cargo da sueca, dominó e chinquilho, desportos tipicos dos reformados pobres deste país (se deixarmos, qualquer dia somos quase todos).
A reparação do lapso acerca do bastão de bronze (com placa) do Manuel Garcia foi um momento bonito
mas cá pra mim os caminhadeiros-mor estão a falar demais. Nota-se a falta de um contrapeso como o AB (vocês sabem de quem estou a falar!), não acham? Será que vai aparecer um substituto? Estejam atentos aos proximos capitulos já a seguir em modo ribatejano.
Abraços
Mreis
Apesar de novato nestas andanças caminhadeiras, não quero deixar de expressar a minha opinião, sobre a 1ª caminhada da iniciada época caminhadeira 2013/2014.
Todas as actividades programadas pela respectiva organização e realizadas no passado dia 11, cumpriram os seus objectivos e foram de excelente qualidade, prenúncio de que se avizinha certamente também uma excelente época caminhadeira 2013/2014.
Está de parabéns o casal Martins pela boa organização, bem como pela boa reportagem produzida.
Boas reportagens fotográficas.
Plagiando o n/ Caminhadeiro-mor F.S., Saudações Caminhadeiras em passada de dança afandangada.
*escrito de acordo com antiga ortografia.
Miguel Cardoso
Olá, caríssimos comentaristas.
Estou de acordo com o que o Miguel diz quanto às boas reportagens fotográficas. Desculpem mas falo na generalidade, não em relação a alguém em especial. A melhoria do produto fotográfico tem, quanto a mim, melhorado substancialmente. Foi pena que nesta primeira caminhada alguns dos fotógrafos habituais, por ‘acidente’ instrumental ou por qualquer outro motivo, não se tenham mostrado. Mas todos sabemos que, felizmente, não perderemos pela demora. Quanto a mim há dois temas que são dos mais importantes em fotografia: a paisagem e o instantâneo. E isto faz parte das nossas caminhadas: é a paisagem, construída ou não, são os amigos e companheiros, são os momentos de convívio com eles e com a natureza que enriquecem esses dias quinzenalmente marcados e bem vividos.
Quanto às reportagens fotográficas tem-se verificado uma nítida melhoria em cada caminhada que fazemos: é a procura de melhores ângulos, é o trabalhar melhor os enquadramentos, é a procura de aspectos mais curiosos, e mais coloridos e mais nítidos. E é o procurar aquilo que mais está de acordo com a sua maneira de ser. Aliás, este é um dos aspectos que mais valoriza as reportagens fotográficas: sejam três ou quatro ou mais, a tirar fotografias, quase todas são diferentes e mostram aspectos da realidade que nem todos viram ou se os viram fizeram-no de forma diferente.
Enfim, é um prazer fazer parte deste grupo da imagem e é com grande curiosidade que aguardo as suas imagens. E com grande alegria que as vejo.
Um abraço para eles.
LM
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