Álbuns de Fotografias
Luís Martins
Fortunato de Sousa
Carlos Evangelista
Manuel Reis
Lúcio Libanio
António Palma
Data do Encontro: 06/03/2013
Local: Pelas Arribas
do Cabo Espichel
Percurso: 9 kms - 02:20 Horas
Caminhantes: (31) Angelina Martins; António
Bernardino; António Palma; António Pires; Armando
Lourenço; Carlos Evangelista;
Carlos Penedo; Irene Afonso; Fátima Libânio; Fortunato Sousa; Gil Furtado; Gilberto
Santos; Graça Penedo; Jorge Veiga; Lina Fernandes; Lúcio Libânio; Luís
Fernandes; Luís Martins; Luís Penedo; Luísa Gonçalves; Lurdes Clara; Manuel
Flôxo; Manuel Garcia; Manuel Pedro; Maria do Céu; Manuel Reis; Odete Vicente; Rui
Afonso; Teresa Palma; Vitor Gonçalves; Zé Clara.
Só ao
Almoço (1): Rogério Matias
Organizador: António Pires / Manuel Reis
Almoço: Restaurante 'A Fátima' (Tel: 212 685 164)
Próxima Caminhada: 20/ 03 / 2013 – (Fortunato de Sousa / Luís Fernandes)
Reportagem:
Sob a batuta do experiente António Pires, com o
inestimável apoio e supervisão dos C-M Vítor Gonçalves e Luís Fernandes e a
colaboração deste vosso repórter, realizou-se no passado dia 6 de Março mais
uma jornada caminhadeira.
Esta caminhada número 13 começou um bocado azarada
com o trânsito matutino a atrasar a chegada de alguns caminhadeiros da margem
norte do Tejo ao local da concentração de tal modo que a partida aconteceu já
depois das 10 horas. O tempo ameaçava chuva e as nuvens baixas não deixaram
apreciar a bela panorâmica de Lisboa e da Costa da Caparica mas para compensar não
choveu durante a caminhada e até houve alguns raios de sol a espreitar de vez
em quando.
Iniciamos com uma volta ao santuário da N.S. do
Cabo Espichel e desde logo com vista para uma arriba escarpada que parece ser muito
popular entre os suicidas da zona como parecia comprovar um automóvel
despenhado lá no fundo da escarpa.
Continuamos pelo percurso da PR2 passando pela
Pedra da Mua onde os dinossauros deixaram pegadas que esperamos o Luís Martins
tenha apanhado com a sua teleobjectiva porque à vista desarmada já lá não
vamos…
O percurso, que foi classificado de dificuldade
média/baixa na convocatória mas que alguns sugeriram retirar a parte da ‘baixa’,
teve uma primeira parte mais acidentada e feita devagar porque o raio do barro
colava-se às botas e fazia de cada passo uma possível escorregadela. O bastão
fez bastante jeito mas mesmo assim ainda vimos um caminhadeiro a rebolar na
lama, felizmente sem danos de maior. O Gilberto escolheu um local aprazível
para o break de meio caminho e depois foi só atravessar a estrada e seguir em
direcção ao farol e regressar ao largo fronteiro ao Santuário, ponto de partida
e chegada. O Vítor estava contente porque finalmente se viu o grupo quase
compacto durante a maior parte do trajecto.
Seguiu-se o almoço no restaurante Fátima da aldeia
da Azoia, não sem que antes tivessem começado as comemorações do aniversário do
nosso Carlos ‘tartaruga’ com a oferta de um belo arranjo de flores naturais
saído das mãos da Luísa Gonçalves. Sobre a ementa desta vez não ouvi
reclamações mas já somos tantos que muitos comentários não chegam ao repórter.
Comentem aqui! Foi vista a circular pela
mesa uma já bem conhecida garrafinha contendo um líquido incolor com rótulo
Vilar de Mouros…o que seria?
Depois da inevitável colecta a cargo do nosso Luís
‘contas certas’, estava prevista uma visita a uma queijaria das redondezas mas
essa parte cultural ficou para outra caminhada, apenas deu para alguns se
abastecerem de uns queijinhos num minimercado anexo.
E sempre dentro do horário previsto, o cortejo
dirigiu-se para a visita cultural ao castelo de Sesimbra, onde nos esperava um
técnico da Câmara Municipal, Dr. Henrique, que começou por nos dar uma
panorâmica rápida sobre o núcleo arqueológico e sobre a origem dos povoadores
do concelho: muçulmanos, patente em nomes como Alfarim e Azoia, e cruzados
francos que deram nome a lugares como Santana ou Sampaio. A visita às torres do
castelo e a vista deslumbrante sobre a vila de Sesimbra e o mar ficaram para
outra oportunidade por causa do nevoeiro cerrado e de uma chuva miudinha.
Abrigamo-nos então na igreja, antiga matriz da freguesia do Castelo, onde
soubemos da sua história, dos seus azulejos e sobretudo do seu último pároco,
monsenhor Freitas, que dali foi para a paróquia de Arroios. Aí acendeu-se uma
luz na memória do Manuel Floxo que quase gritou: mas foi o padre Freitas de
Arroios que me baptizou e que me casou! Confirmada a coincidência em conversa
com o Dr. Henrique, logo dali saiu uma romagem à campa do padre Freitas
sepultado por sua vontade no cemitério também integrado no recinto do Castelo.
E para completar a jornada, seguimos dali para a
pastelaria Casa do Campo, preparada a preceito pela dona Rosário para nos
receber com o tradicional chá, umas miniaturas muito apreciadas e um bolo de
aniversário para cantarmos os parabéns ao Carlos Evangelista pelo passado dia
1. Este rapaz tem sempre uma na manga e desta vez era uma garrafa de vinho
generoso Carcavelos, que este repórter fez o milagre de conseguir que chegasse
e sobrasse para os 32 presentes se erguerem num brinde ao aniversariante.
Parabéns Carlos!
E nada mais havendo a acrescentar, só me resta
passar o testemunho ao Fortunato e ao Luís para nos juntarem outra vez no
próximo dia 20 para a caminhada pascoalícia.
Saudações Caminhadeiras,
Manuel Reis
4 comentários:
Só tenho pena de não poder ter estado... Ainda estou a recuperar de duas coisas: uma gripe e uma lombalgia... Mas está quase...
Já que ninguem ainda deu pela falta, aqui fica uma palavra de boas vindas ao 'neófito' Jorge Veiga, esperando que tenha gostado e que continue a acompanhar os caminhadeiros no seu programa quinzenal.
Caros com-Caminhadeiros,
não vou cair na ratoeira de afirmar que gostei da passada caminhada e dizer que quem a organizou está de parabéns: isso é já um lugar-comum que não representa mais do que mostrar a minha falta de criatividade na área da escrita (o que é bem verdade mas que ninguém gosta de reconhecer...). Por isso... avancemos!
O que eu quero referir é que estou bastante admirado porque o patrono do tempo está cada vez mais a reconhecer a nossa capacidade de adaptação a qualquer tipo de condições atmosféricas (meteorológicas ou, como se diz agora – e politicamente mais correcto – referentes ao mar e à atmosfera: o que, convenhamos, é muito mais lindo e mais verdadeiro). Pois isto é tão verdade que, se antes de 4ªfeira choveu bem e depois disso continuou a chover bem, só há duas conclusões a tirar: ou a organização meteu uma cunha ou o patrono já desistiu de nos fazer a vida negra. Agora deve pensar assim: ‘vou aproveitar para descansar neste dia porque aqueles gajos, faça chuva, faça vento, esteja sol ou nevoeiro, vão sempre, não ‘ligando’ ao tempo que lhes envio'.
E depois, embora a responsabilidade não seja de qualquer organizador, gostaria de referir que em muitas das caminhadas surge inesperadamente alguma coisa ou pessoa que lhes dá algumas mais-valias, como foi, neste caso, a referência ao Padre Freitas que tanto marcou a vida do Floxo. Porque, como bem sabemos, cada Caminhada não se resume a uma caminhada, um almoço, uma actividade cultural e a um chá: há muito mais. E isto dá uma ‘vida’ muito particular ao grupo: são as conversas entre nós (em que se fala de quase tudo), são as conversas com pessoas estranhas ao grupo, são encontros com convidados, é tanta coisa inesperada que a riqueza pessoal e interior de cada um sai reforçada a cada caminhada que passa.
Um abraço
LM
Nunca é tarde para vir ao nosso espaço de convívio virtual, acrescentar mais alguma coisa ao que já lá está. Não só para adicionar por adicionar comentários, não só para formalizar os louvores aos organizadores da caminhada, não só para concordar com tudo o que Luís Martins disse no comentário anterior a este, não só para agradecer aos repórteres de imagem os bonitos registos captados , não só para incentivar outros caminhadeiros a comentar, mas também para que os curiosos frequentadores do blog, quando virem que já estão 4 comentários e não 3, possam ficar desiludidos com este que agora acabaram de ler.
Saudações Caminhadeiras em passada de avô que já foi neto,
Fortunato de Sousa
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