sexta-feira, 28 de setembro de 2012

2ª Caminhada da época 2012 / 2013 - Trilhos do Lizandro - Dia 26 de Setembro




Albuns de Fotografias
Luís Martins
F. Sousa
Manuel Reis
Carlos Evangelista
Data do Encontro: 26/09/2012
Local: Ericeira – Trilhos do Lizandro
Percurso: 12, 000 kms - 02: 50 Horas
Caminhantes: (33) Ana Pires; António Bernardino; Angelina Martins; António Palma; António Pires; Carlos  Evangelista; Carlos Penedo; Carmen Firme; Chico Pires; Fortunato Sousa; Gil Furtado; Graça Penedo; Graça Sena; Inácio Pires; João Duarte; José Clara; Lina Fernandes; Luís Fernandes; Luís Penedo; Luísa Gonçalves; Lurdes Clara; Manuel Garcia; Manuel Pedro; Maria do Céu; Margarida Graça; Margarida Serôdio; Manuel Reis; Octávio Firme; Odete Vicente; Pedro Albuquerque; Rogério Matias; Teresa Palma; Vitor Gonçalves.
Só ao Almoço: (01) Dr. Paulo Fernandes
Organizadores: Angelina Martins e Luís Martins
Almoço: Restaurante ‘O Caniço’ (Tel: 261.863.367)
Próxima Caminhada: 10 / 10 / 2012 – (Carlos Penedo / João Martins)
Reportagem: ‘Desculpem-nos qualquer coisinha’,  pois somos iniciados nestas lides de reportagens e afins e,  por conseguinte,  esta não vai ter a invulgar graça e o engenho do nosso habitual escrevente,  mas vamos fazer o nosso melhor.
A esta 2ª caminhada da nova época foi dado um título pomposo de “Trilhos do Lizandro” e,  toda a gente esperava que percorrêssemos as arborizadas e verdejantes margens deste rio que vai desaguar na bonita praia perto da Ericeira.
Mas “o homem põe e Deus dispõe”, e porque Deus, S.Pedro ou os senhores da meteorologia,  ou,  ainda mais,  o danado do anticiclone assim o determinou, tivemos à última da hora de alterar o percurso, dado que parte dos troços previamente planeados, se encontravam completamente impróprios para consumo, ou seja, nem para andantes sobejamente habituados a intempéries como é o caso dos nossos amigos caminhadeiros.
Assim,  e como “homem prevenido vale por três”,  tínhamos já “na manga” um “plano de emergência”, coisa que os nossos “dignos” políticos tanto falam,  mas que só nos deixam cada vez mais atolados para resolvermos a nossa situação.
A estratégia foi percorrermos o passeio pedestre de cerca de 6 km que liga a Praia da Foz do Lizandro a Ribeira d’Ilhas e regresso ao local de partida. Como começámos a caminhada atravessando um pequeno areal,  alguém já dizia que se estava a fazer a preparação para a próxima prova de fogo nos areais da Galé. Mas a restante caminhada não foi complicada,  e pelo menos com este percuro alternativo evitámos a lama que decerto encontrariamos no outro. É certo que faltaram as árvores frondosas e verdejantes,  mas tivemos todos o privilégio de gozarmos um passeio simpático,  cheio de sol e de bom tempo,  com certeza um bónus do nosso amigo S. Pedro. Estamos convencidos de que para alguns foi uma descoberta interessante,  também a comprovar o quanto “o mar é mais azul” aqui por estas bandas.
Com um dia tão bonito não foi estranho cruzarmo-nos com outros passeantes,  entre os quais uma simpática espanholita, de seu nome Sherazad - será descendente da contadora das Mil e Uma Noites ? – que,  engraçando com o nosso grupo, quis levar para terras vizinhas a recordação do nosso famoso e jovem agrupamento,  tirando fotos e conversando com alguns caminhadeiros.
Depois da caminhada,  para retemperar forças e repor nutrientes, seguiu-se o almoço, como estava previsto, com a alegria do costume,  para animar os mais tristes. Após este interlúdio sempre agradável, continuámos a tarde seguindo o nosso já conhecido Dr. Paulo Fernandes que,  desta vez,  nos veio falar de cinco das mais emblemáticas fontes da Ericeira: as fontes do Cabo, das Termas, do Casino, dos Pescadores e dos Golfinhos. Uma viagem no tempo e nas raízes da própria vila foi-nos proporcionada com este passeio ao longo de algumas das suas ruas mais pitorescas, esperando nós que estes legados que chegaram até hoje nos ultrapassem e se mantenham valorizados e estimados. Também a conversa simpática e o saber deste jovem é sempre uma mais-valia para quem o ouve,  seja em pequenos grupos como o nosso ou noutros organizados pela  CMMafra. Aqui fica o nosso agradecimento pela disponibilidade com que sempre apoia os nossos pedidos.
O nosso habitual chá foi também um momento digno de nota.  Assim, quando estávamos já na última fonte da visita,  situada perto do Mercado,  onde por acaso se situa uma pequena mas muito simpática “casinha de chá” intitulada “Aroma a Chá”,  uma das proprietárias,  ao aperceber-se que estavam a falar da fonte, dirigiu-se ao grupo com um tabuleiro com deliciosas “Fontinhas”,  o que surpreendeu toda a gente.  Como resultado,  acabou por ganhar mais uns tantos clientes que ali se deliciaram com algumas das cerca de 100 qualidades de chá existentes na loja.  Um óptimo serviço de marketing,  não haja dúvida!  Ficará no entanto para todos nós a eterna dúvida,  se o encontro das propritárias com o seu ex colega da RTP Inácio Pires foi pura casualidade,  ou combinação prévia e a todos os títulos muito bem encenada.
Não queremos deixar de terminar estas linhas sem nos regozijarmos pelo regresso a estas lides caminhadeiras do Inácio e da Ana Pires,  e dar as boas vindas à estreante Margarida Serôdio,  esperando que tenha gostado da nossa companhia.
Agora vamos terminar,  porque temos muito que treinar para a caminhada especial do pôr de Sol na Galé…
Até breve,  e “tentem ser felizes”.

Luis e Angelina Martins

11 comentários:

octavio disse...

Parabéns à Angelina e ao Luís pela organização de mais uma excelente jornada caminhadeira.
Foi, para além da caminhada, um óptimo convivio numa maravilhosa tarde outonal.
Abraços a todos e até à praia da Galé
Octávio

Nota: o autor NÃO escreve segundo as regras do novo acordo ortogáfico

Fortunato de Sousa disse...

Está o casal Martins de parabens por todas as razões e mais uma: Todas pela excelente organização do evento caminhante, e mais uma, que foi esta da reportagem narrada e fotográfica por eles produzida.
Como bem disse a Angelina, estão feitas as pazes entre os Caminhadeiros e o S. Pedro ou lá quem seja, mas o certo é que desta vez não repetiu a gracinha do ano passado na serra do Socorro.
Agora venha o pôr do Sol na Galé com um abraço caminhadeiro para todos,
Fortunato de Sousa

mreis disse...

Os 'Martins' estão com azar... primeiro foi a chuvada do Socorro agora foi a lama do Lizandro, ficamos à espera de que 'às 3 é que vai ser de vez'.
Mas o que vale é que o plano B funciona e já cá canta mais uma bela caminhada solarenga, de tal modo que a 'principiante' Margarida Serôdio teve que se besuntar com creme protector. Aquela escadaria de inicio e fim é que deixou umas sequelas no joelho, mas tambem tenho 15 dias para recuperar.
Para retemperar o corpo almoçamos bem, a preço contido, e para o espírito uma bela sessão de fontes que nem muitos eiriceirenses devem conhecer.
Ah e repararam na prosa do folheto? Com um toque de poesia e um cheirinho a maresia, como diria o outro, o das 'coisas de caminhadeiros'.
E o sabonete? Não há duvida que foi mais um brilharete para completar o ramalhete (a Helena agradece).

até à galé, não é?

mreis

Maria do Céu disse...

Ao casal Martins estão de parabéns. As meninas ganharam mais um presente e os meninos que não se chorem.
Bjs a todos.
Céu.

Gil A F Furtado disse...

Bom dia, amigas e amigos.

Antes de mais, eu, que, com muita pena não pude estar presente na primeira caminhada desta época, quero expressar a minha satisfação pelo prazer do reencontro.
Além disso, foi tudo perfeito: itinerário, comidas, vinhos, serviço, chás, bolos, outra vez serviço, convívio, encontros e reencontros, conversas, cultura, reportagem escrita, reportagens fotográficas… Enfim, o costume.
Este « Enfim, o costume» não pretende, de modo nenhum, apoucar os méritos dos organizadores nem dos restantes visados no comentário. Bem pelo contrário, o que tento fazer é realçar o habitual alto nível de qualidade atingido pelas nossas caminhadas, do que esta última bem pode ser paradigma. Daí a satisfação de estar presente, e a cada vez maior dificuldade de comentar. Aliás, um bom exemplo do que afirmo foi dado pelo António Palma, na casa de chá, no brinde de parabéns ao casal organizador: «Esta jornada cumpriu os TRÊS requisitos: a caminhada, o almoço, a visita cultural e o chá.»

Permitam-me, agora, uns quantos comentários feitos por ordem cronológica.

1 - Um passeio ao longo do Lizandro, mais rústico, também teria sido do meu agrado, camponês que sou. Cá fico à espera da próxima organização do casal Martins, mas este itinerário foi lindo de princípio a fim;

2 - O almoço esteve à altura dos apetites estimulados pelo ar do mar: as entradas desapareceram num ápice, o polvo estava óptimo, as carnes grelhadas não ficaram atrás do cefalópode, os vinhos eram bons, o empregado que serviu a minha mesa era um profissional competente e as travessas faziam jus ao nome: “atravessavam” as mesas de lado a lado, verdadeiras barcas a reunir amigos de duas margens;

3 - A visita às fontes deixou-me com sede de cerveja – mas, depois, imagine-se, só bebi chá e água! -; o guia, Dr. Paulo Fernandes, além de sabedor teve uma paciência de Job para aturar um grupo de gaiatos indisciplinados – «Espíritos livres», classificava-nos ele eufemisticamente –, e graças, que desta vez os dois habituais interruptores – grandalhão e redondo um, pequenote e redondinho o outro, mas não me lembro dos seus nomes– até nem abusaram;

4 – Junto à Fonte dos Golfinhos, a oferta de uma grande bandeja de deliciosas “fontinhas”, de pronto saboreadas, foi um momento alto de grande simpatia e, coincidência feliz, rematado pelo encontro a que todos assistimos e pela imediata decisão de o grupo abancar logo ali, na “Aroma a Chá”, decisão que se revelou acertadíssima dada a riqueza de sabores disponíveis e provados e a gentileza e eficência do serviço. Aliás, foi bem visível a alegria gárrula com que todo o grupo se comportava.

(continua)

Gil A F Furtado disse...

Passemos a alguns apontamentos de reportagem, agora pela ordem em que me forem ocorrendo.

1 - A Xerazade espanholita era simpática e muito sociável, e eu vi brilhozinhos marotos de juventude nos olhos de alguns habitualmente sensatos caminhadeiros. Felizmente, as respectivas sogras não estavam presentes.
Esta Xerazade, relembrando a história da sua homónima das Mil e Uma Noites, rematou dizendo que, noite após noite encantado com o que lhe ouvia, o califa apaixonou-se por ela e ilibou-a da sentença de morte, “não lhe tendo tocando nem num pêlo”. Não resisto a contar, mas não vou revelar quem: imediatamente um caminhadeiro lhe explicou, avançando um indicador bem esticado, que sucedera assim por o califa ser homem de grande pontaria. Humor português . A espanholita apreciou.

2 - A mesma Xerazade disse ao Manuel Reis que uma erva conhecida, cá, como pepino-de-São-Gregório – não sei como ela lhe chamou – era muito útil para tratar sinusites. Perguntou-me o Reis se eu sabia o nome científico. Com algum esforço lá me lembrei de ecballium, o género, mas não consegui recordar o nome da espécie. Era o maldito alemão a atrapalhar, pensei. Já em casa, quando deitava, de cabeça, contas à vida, o resto do nome surgiu: elaterium. Consultada a enciclopédia, confirmei: ecballium elaterium (L.) A. Rich., fam. Cucurbitaceae, subfam. Cucurbitoideae – ou seja, é parente dos pepinos “verdadeiros”.
Há muitos na minha aldeia, mormente no quintal da casa onde nasci, daí a minha familiaridade com eles. Em criança, diverti-me muitas vezes a tentar apanhar os seus frutos maduros sem os fazer espirrar. Julgo que é impossível.
Não sei se a espanholita deu ao Reis a receita contra a sinusite; a mim dava-me jeito uma receita contra o tal alemão traiçoeiro, mas, pensando bem, quem mais me prejudica é a alemã.

3 - “Quando se navega sem destino, nenhum vento é favorável”, leio numa das (boas!) fotografias do Carlos Evangelista. Mas lá, a espreitar por binóculos, li “Quando se navega sem destino, QUALQUER vento é favorável” (As maiúsculas são minhas). Haverá dois azulejos diferentes ou foi uma ilusão de óptica, por o cérebro ver o que corações não sentem? Deixo aqui uma pergunta esfíngica: qual das asserções é filosoficamente verdadeira? Também deixo já a minha resposta: prefiro a segunda. E acrescento: seja qual for o vento, gosto de navegar sem destino.

4 – Em dada altura, já não sei a que propósito, a caminhadeira Luísa Gonçalves e eu falámos de D. Afonso VI. Falámos, mas não conseguimos localizá-lo na História. Por parte da Luísa terá sido um pequeno esquecimento ou distracção; comigo é mesmo o alemão: não é que tenho andado a ler uma biografia de Afonso VI?!
Este pobre era filho de D. João IV e de D. Luísa de Gusmão, reinou dos 13 anos aos 25, mais coisa, menos coisa, e casou com Maria Francisca Isabel de Sabóia, uma desavergonhada, pelos 23. Consta que era mais amigo de reinar desbragadamente pela noite dentro do que de reinar sensatamente durante o dia, mas ainda hoje não se sabe se por feitio ou por defeito. Certo é que o irmão Pedro (D. Pedro II, o Pacífico), um galaroz de primeira, usurpou-lhe trono e mulher de uma penada – ou pernada – ia ele com uns 12 anos de reinado e 2 de casado, e o desgraçado ainda ficou com fama de imbecil além da de incapaz de consumar o casamento. Para o consolarem, deram-lhe o cognome de Vitorioso, a título de no seu tempo de reinações nos termos visto definitivamente livres dos espanhóis. (Definitivamente!?).

(e continua)

Gil A F Furtado disse...

5 - Numa breve mas interessante conversa com um dos Luíses de ouro – o Penedo –, tive novidades sobre a localização do Paraíso, afinal muito mais próximo do que eu julgava, e sobre a verdadeira árvore da vida, a simpática Vitis vinífera L. ssp. vinífera, mãe do delicioso néctar que alegra deuses e homens. (Este ensinamento encantou-me particularmente). Ainda começámos a falar sobre qual seria, de facto, a árvore do bem e do mal, mas a necessidade de prestarmos atenção ao historiador Paulo Fernandes não nos permitiu continuar. Fica para a próxima, que eu estou curioso.
Faláramos, antes, da origem do nome Luís – tudo começou porque ao ver Luís Penedo e Luís Martins em animada conversa comparei-os aos luíses de ouro –, e assentámos que viria de “o que luz”. Orlando Neves tem outra opinião.

«Luís/Luísa Do germânico hlod, «glória», e wig, «guerra». Outras hipóteses fazem derivar o nome de all + wisa, «sábio iminente”, que estaria também na raiz de nomes como Clóvis, Clodoveu, Ludovico, Aloísio, Eloísa, Alvisa, muitas vezes considerados como equivalentes. […] Espanhol: Luísa; inglês: Lewis, Louise; francês: Louis, Louise; italiano: Luigi, Luchino, Luisa; alemão: Ludwig, Luisa.» (Orlando Neves, Dicionário de Nomes Próprios, C. Leitores, 2003)

E também: «luís s. m. (1836 cf. SC) HIST NUMS 1 antiga moeda francesa de ouro ou de prata com efígie dos reis de França, que começou a circular em 1640 com o rei Luís XIII e acabou abrangendo tb. o reinado de Luís XIV 2 p. ana. moeda de ouro de 20 francos com efígie de Napoleão; napoleão ETIM. fr. louis (1640)’id.’, red. de louis d’or ‘luís de ouro’, do antr. Louis XIII (1601-1643), rei de França que primeiro mandou cunhar esta moeda; f. hist, 1836 luís, 1836 luiz»(Houaiss)
A propósito, uma pergunta de algibeira: sabem por que Luís XIV nunca se via ao espelho?
Fico a aguardar respostas.
E agora calo-me, que já é tempo, e é tão tarde que tenho a sensação de estar a falar sozinho. Juro que não pretendia alongar-me tanto, mas “quem tem vagar faz colheres” desde que tenha pau e habilidade. Eu tenho matéria-prima e habilidade q. b., mas como não tenho legras, em vez de fazer colheres consulto dicionários e enciclopédias e sempre beneficio da ilusão de adquirir alguma cultura.
Aliás, o companheiro Firme termina o seu comentário dizendo que não escreve segundo as regras do novo acordo ortográfico. Pois eu não obedeço ao novo nem ao velho, e não é por pirraça: é por ignorância, que não os conheço e misturo tudo. Daí a minha necessidade de consultar alfarrábios, a ver se atino alguma coisa; mas nem assim. No entanto, há pior que eu: já hoje vi, numa legenda de notícia numa qualquer das nossas televisões, a expressão «fato consumado». São, mesmo de facto e gravacta, ignorantes.
Boa noite, amigas e amigos. Na Galé nos encontraremos, se daqui até lá conseguir recuperar desta canseira.

Gil Furtado

Gil A F Furtado disse...

Quanto irá custar o papel para o próximo "O que Caminhei e Não"?

GF

mreis disse...

Oh Gil, errata no ponto 2. do 2º fasciculo: a historia dos pepinos de S.Gregorio foi-me contada por uma simpatica espanhola mas chamada Carmen e não Xerazade. As historias desta nem as ouvi tão rodeada de caminhadeiros salerosos ela estava. Tenho pena de não ter ouvido aquela do ali-coelho e os 40 e tal ladrões.

Gil A F Furtado disse...

Agradeço ao Reis este esclarecimento, muito oportuno a bem da verdade mas ainda mais a bem das sinusites. É que tendo a herborista ao pé, teremos muito mais à mão a receita contra a sinusite, e daqui a peço à nossa amiga Carmen. Não é que eu sofra desse mal, felizmente, mas desentupir o nariz é muito útil para quem gosta de o mergulhar nos aromas de vinhos e afins, hábito muito mais inócuo e agradável que o de metê-lo nas vidas alheias.
Aproveito para esclarecer que aquele “Definitivamente!?” surto no fim do segundo “capítulo” do meu breve comentário acima, ao mesmo tempo provocatório, dubitativo e esperançado acerca de nos termos visto livres dos espanhóis, não inclui a Carmen, nem a Xerazade, nem nenhuma outra espanhola bonita e simpática que eu tenha conhecido, conheça ou venha a conhecer, nem, tampouco, nenhum espanhol “buena gente”.
Evidentemente!
Gil Furtado

Anabela Portela disse...

obrigada pela vossa simpatia aquando da visita ao "AROMA A CHÁ" e acreditem não foi encenado, foi sim um agradável reencontro com um ex colega e seus companheiros caminhadeiros, adorámos a vossa visita e ficamos à espera de uma próxima, até lá tudo de bom e continuação de bons passeios.
Anabela Portela