domingo, 6 de maio de 2012

15ª Caminhada 2011 / 2012 – Pelo Arnal da Apostiça – 02.05.2012




Albuns de Fotografias
Luís Martins
Fortunato de Sousa
Carlos Evangelista
António Palma
Data do Encontro: 02/05/2012
Local: Graus Norte/Oeste etc. etc. ou seja o local de estacionamento de acesso à Lagoa da Albufeira
Percurso: 11, 500 kms - 02: 30 Horas
Caminhantes: António Henriques, António Palma, Antonieta Faria, António Pires, Bina Sales, Carlos  Evangelista, Carlos Penedo, Carlos Sales, Carmen Firme, Dores Alves, Fernando Bernardino, Fortunato Sousa, Gil Furtado, Gilberto Santos, João Costa, João Duarte, José  Clara, Luís Fernandes, Luís  Martins, Luísa Gonçalves, Lurdes Clara, Manuel Floxo, Manuel Garcia, Manuel Reis, Margarida Graça, Nela Costa, Octávio Firme, Pedro Antunes, Rogério Matias, Teresa Palma, Vitor Gonçalves e um novo Caminhadeiro que já tinha estado connosco no evento  Fadista, o Fernando Pedroso: (Total: 32).             
Organizadores: Bina Sales e Carlos Sales
Almoço: Restaurante Toca do Grilo (Sr. António / Tel. 212 960 021)
Parte Cultural: Casa da Cerca em Almada (D. Carla / Tel. 212 724 950)
Hora do Chá: Restaurante “O António” em Almada Velha (Sr. António / Tel. 212 743 659)
Próxima Caminhada: 16 / 05 / 2012 – (Organiza Fortunato de Sousa e Vitor Gonçalves)
Fundo de Reserva: € 1.214,53
Reportagem: Vou tentar dar uma roupagem diferente ao conteúdo deste texto, muito em especial, por ter lido com alguma atenção, na reportagem da Caminhada anterior, o que foi expresso pelo seu autor, Fortunato de Sousa,  até ao segundo ponto final. Numa reunião da Comissão Organizadora, não houve consenso, pois um dizia que correu tudo mal, mas logo o outro contrariava, dizendo que não estava de acordo porque, ninguém se magoou, não houve feridos, não se deu conta de algum descontentamento, mas para ser diferente, vamos dizer  O MAL. Vejamos como foi e com uma exposição do tipo telegráfica: Os organizadores só não foram os últimos a chegar ao local do encontro porque a Carmen e o Octávio, fizeram questão de não quererem que alguém chegasse depois deles, as condições climatéricas foram do pior que se poderia imaginar, pois até houve um tornado na zona da Lagoa da Albufeira, local onde fizemos o ponto de viragem, os menos incautos, ou preparados, viram-se sujeitos a uma despesa extra para reposição do seu guarda-roupa, o organizador perdeu o seu dispositivo, para o registo de imagem, a saída para o almoço foi das mais descordenadas de que há memória, como já estávamos habituados à desorganização, o cortejo até ao local da acção cultural, que se previa em grupo, foi mais um desastre, pois das 12 viaturas em deslocação, creio que o grupo de maior dimensão, deverá ter sido de 3 e talvez um de 4, mas lá conseguimos chegar à Casa da Cerca onde apareceu a Lucrécia para nos acompanhar na visita, onde mais uma vez fomos obrigados a correr para a saída, dado que a chuva quase não permitiu que fosse feita uma foto, num anfiteatro de jardim, mas não vou deixar de referir que o chá foi, na minha opinião, a única acção do dia, sem dissabores.                                                                                 
Considero que em termos de reportagem cheguei ao fim e só temos que agradecer, a forma como nos ajudaram a ultrapassar alguns engulhos, que mais não são do que situações que, por norma acontecem, a quem faz alguma coisa.
Uma breve palavra de boas vindas ao Fernando Pedroso, que pela 1ª vez caminhou com o grupo em dia bem regado e que por certo nunca vai esquecer.
Saudações Caminhadeiras,

Bina e Carlos Sales

11 comentários:

Maria do Céu disse...

Os deuses não estiveram comvosco. Nem o S. Pedro que é tão amigo deste grupo caminhante.
Bjs Céu.

Margarida disse...

Exactamente, Céu. Os deuses deviam estar loucos!
Foi a maior molha da minha vida, mas teve o seu encanto.
Convenhamos que passear com um tornado mesmo ali ao lado... não é para qualquer um ;))
Só mesmo os Caminhadeiros!!!
Além disso, renovar o guarda-roupa a meio da caminhada... foi "altamente fashion" (último grito da moda made in China!)

Abraço e até dia 16 (com chuva ou sem ela)

Vit.Gonçalves disse...

O Sales referiu O MAL eu vou referir O BOM:
1- Excelente convívio e excelente organização.
2- Se houve algum momento difícil já não me lembro.
3- Bom almoço, muito bom chá e excelente visita cultural.
4- O mal para mim foi o Sales perder as fotos que tinha na máquina.
Um abraço caminhadeiro e até à próxima com ou sem a ajuda de São Pedro.

Carlos disse...

É verdade que o S.Pedro nos quiz pôr à prova e escolheu bem o dia, mas nós não somos um grupo qualquer, aceitámos o desafio e o saldo é mais uma vez positivo. Senão vejamos: como diziam os organizadores no início da reportagem, ninguém se aleijou, não houve feridos, ninguém se perdeu, a não ser a máquina do Sales, almoçámos bem,um convívio magnífico, à mesa participámos numa luta de titãs entre o S.Pedro com toda aquela água e o Baco com o tinto alentejano e, pelo que vi na minha zona toda a gente saiu do restaurante com mais tinto do que água. Positivo portanto. Ainda desfrutámos de uma belissima vista de Lisboa,vimos a Casa da Cerca, que merece nova visita com melhor tempo, e tomámos chá com bolinho caseiro num restaurante que serve diárias a 5 Euros. Querem mais ?? Eu lá na aldeia pago 5 e meio!!!!
Para terminar relembro as primeiras palavras do nosso Hino, que aliás deviamos ensaiar para cantar no dia 27/6:
"Faça chuva, sol ou frio pouco importa."
Haja saúde e vamos embora para Mora...enquanto não chegam as cerejas.
CPenedo

António Dores Alves disse...

Faça chuva ou faça sol pouco interessa. É assim, que se inicia o nosso hino. O S. Pedro desta vez foi pela chuva,acompanhada com um mini tornado.Foi só para variar.
Bem voltemos à Terra. A Bina e o Carlos Sales fizeram o possível e o impossível para que tudo corresse bem. Estão de parabéns.
Só foi pena terem ficado sem o registo fotográfico.
abraços caminhadeiros

Ahenriques disse...

O chá foi a única acção do dia sem dissabores porque alguém mandou um batalhão da polícias.
Foi uma caminhada engraçada. Como bónus tivemos uma vista espectacular sobre a minha linda Lisboa.
Martins, a foto brincadeira4 está fantástica.
Ahenriques

Maria do Céu disse...

Caros caminhadeiros começou a campanha do PIRILAMPO MÁgico, e como de costume tenhop para vender. Assim na próxima caminhada, dia 16, lá teremos pirilampos (2€) e pins (1€). Se alúém quiser as tshirts ( 6€) tem que me dizer o nº para eu levar.
Bjs a todos. Céu.

mreis disse...

Falta aqui a frase da caminhada: "fui logo apanhar a maior molha no ano da seca". E não foi do Bernardino...

Quanto ao resto tudo normal, as minhas botas goretex ainda estão a enxugar mas nada de 'constipações, dores de cabeça e mal estar geral'.
Agora só para efeitos estatisticos, gostava de saber se alguem se constipou. Ponham aqui sim ou não.

E que Mora não demore...

mreis

Margarida disse...

Manuel Reis,
Então cá vai para efeitos estatísticos:
Margarida 1 - Constipação 0

Maria do Céu,
sff um pirilampo para mim. Obrigada!

Até 4ª feira :)

Gil A F Furtado disse...

Ó Sales, deixa-te de pieguices que isso nem parece teu. Foi uma jornada inesquecível!
Tirando a lamentável perda do teu estimado aparelho fotográfico, se mais alguma coisa tivesse corrido mal bastaria ler os comentários dos queridos caminhadeiros que já opinaram, cheios de humor, solidariedade e alegria de viver, para que toda a nossa boa disposição fosse reposta. Mas, em boa verdade, ninguém terminou a jornada com a moral em baixo. Alás, com o treino que a gente tem a aturar governos, íamos agora incomodar-nos com umas gotitas de chuva?...

E o chinês? A alegria espantada do chinês quando viu tantos clientes pingando à procura de mudas de roupa. Foi um momento "altamente fashion", como muito bem classifica a nossa amiga Margarida.

De tal modo, que eu até tenho uma história para contar. Ainda na loja do chinês, quando me preparava para vestir as elegantérrimas calças de treino acabadas de comprar, percebi que também tinha que mudar de cuecas, pois as minhas estavam encharcadíssimas. Escolhido à pressa um tamanho onde eu cabia sem apertos e uma cor que ficava bem aos meus tons de pele, lá me mudei à pressa, e ala para o restaurante, que os outros clientes do chinês já me esperavam. Aqui, no restaurante, ainda tive que trocar de meias e de botas, que no chinês não tinha havido tempo, e os pés estavam tão engelhados que mesmo depois de bem friccionados com papel higiénico as meias secas não escorregavam. (Aliás, da cintura para baixo só um bocadinho é que não estava engelhado.) Estava a ver que tinha que usar vazelina. Acabou por não ser preciso, meias e botas lá entraram, mas demorei-me tanto que, quando cheguei à mesa, as três ou quatro marabuntas junto das quais me sentei tinham deixado, das entradas, uma pobre lasca de queijo - uma!. Poderia dizer que isto foi a única coisa que me correu mal em todo o dia, mas nem disso me queixo: as travessas de bacalhau já estavam na mesa - aliás já quase vazias as partilhadas pelas tais três ou quatro marabuntas, e eu optei por pedir o meu bacalhau em vez de mais entradas - uma bela posta da qual o Flôxo fez o favor de comer mais um bocadinho "só para me ajudar". "Mas olha que é só para te ajudar, estás a ouvir?", repetiu, pouco fiado na minha acuidade auditiva.

Mas estou a afastar-me da história das cuecas. Chegado a casa, à noite, cansado mas feliz, preparei-me para um retemperador banho de imersão (com sal de Rio Maior, lembram-se?). E eis que ao despir-me reparo nas traseiras das elegantíssimas cuecas made in China e vejo um enorme sinal de STOP!

Eu já vi - em fotografias, só em fotografias! - muitas cuequinhas de menina - calcinhas, dizem as brasileiras - com toda a espécie de sinais humorísticos ou mais ou menos subliminares, mas cuecas de homem com um STOP no rabo é que nunca! Quem usará isto?

Agora, que espero tenham apreciado o caricato desta situação, deixem-me contar-vos outra, verdadeira também, da minha aldeia, dos tempos em que eu era rapaz.
Os velhos usavam ceroulas e havia velhas que aproveitavam as sacas de enxofre para as confeccionarem. Os mais camponeses de vocês compreenderão facilmente: era um tecido quente, tuchadinho e macio, óptimo para ceroulas de inverno.
E então, os três filhos do velho Manuel Sécio, que eram mais ou menos da minha idade e malandros todos, contavam que o pai se deitava cedo, mas às vezes dava-lhe a sede de um pouco de água e vinha - em ceroulas - à cozinha bebê-la. Dessedentado, o velho regressava ao quarto, e quando lhes virava as costas ao mesmo tempo que se despedia, via-se-lhe no traseiro, bem centrado que a velha era costureira habilidosa, um esplendoroso logótipo: CUF!

Fizeste-me recordar a minha aldeia quando eu tinha 18 anos! Como podes crer tu, Sales, que eu alguma vez critique esta tua jornada?...

Um beijinho à Bina, mulher paciente, tolerante e doce, que não se zanga facilmente com o astro.

Saudações já pronto para a próxima caminhada, seca ou molhada não importa nada.

Abraços.

Gil Furtado

Margarida disse...

Gil,
só me ocorre uma palavra a este comentário:
"BRILHANTE"

Beijinho e até amanhã!