sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

8ª Caminhada 2011 / 2012 - Trilhos do Fim da Europa - dia 11 de Janeiro


Albuns de Fotos:
Data do Encontro: 11/01/2012
Local: Cabo da Roca – Trilhos do Fim da Europa
Percurso: 10, 200 kms; 03: 00 Horas
Caminhantes: A. Pires; A. Clemente; Luísa Clemente; A. Palma; Antonieta Faria; Andreia Faria; Bernardino; Carlos Evangelista; Carlos Penedo; Carlos Sales; Bina Sales; Fortunato de Sousa; João Figueiredo; João Martins; O. Firme; Carmen Firme; Luís Fernandes; Gilberto; Gil Furtado; José Clara; Lurdes Clara; Luís Martins; Angelina Martins; Manuel Flôxo; Manuel Pedro; Maria do Céu; Manuel Reis; Pedro Antunes; Pedro Albuquerque; Lídia Albuquerque; Vitor Gonçalves; Luísa Gonçalves.
Organizador: João Martins
Almoço: Refúgio da Roca (Tel. 219.291.752 / 939.280.005)
Próxima Caminhada: 25/01/2012 – (Organiza: Gil Furtado)
Fundo de Reserva: € 321,53
Reportagem:
Ao organizador do evento caminhante da passada 4ª-feira e meu estimado amigo João Martins, ouvi certo dia dizer o seguinte: Uma coisa é conhecer o país de carro ou através de outro qualquer meio de transporte, e outra coisa completamente diferente é conhecer o país a pé. Se dúvidas ainda poderia haver acerca desta opinião do João, ficaram ontem desfeitas e esclarecidas, com as vantagens a pender claramente para os que optam por conhecer o país a andar a pé ou caminhando. Como alguém dizia durante o percurso, a serra de Sintra encerra qualquer coisa de misterioso e deslumbrante, que não se consegue explicar de ânimo leve. Em dias como o de ontem com céu aberto e temperatura amena, caminhar por entre a floresta densa e variada desde a Azoia até à Peninha é uma experiência que não se esquece facilmente. É preciso ir lá, experimentar, e depois, se dúvidas houver então falamos. Ou falem com qualquer um dos 32 elementos do grupo ‘Os Caminhadeiros’ que ontem tiveram a feliz oportunidade de usufruir das maravilhas que a natureza se encarrega de nos oferecer (por enquanto sem custos e tributação adicional indexada).

Chegados ao Santuário da Peninha, ponto mais alto do percurso e um dos mais elevados da serra de Sintra, vivemos nós também aqui em frente à ermida de S. Saturnino, um dos pontos mais altos da nossa vida de Caminhadeiros. Nada mais nada menos que a concretização do projecto a que a Tina e Carlos Evangelista se propuseram., e que consistiu na edição em livro de todas as reportagens, comentários e algumas imagens incluídas no blog ‘Caminhadeiros’ desde que este foi criado, até à última caminhada da época de 2010 / 2011 realizada no monte do Chico Pires em Lavre. Intitulado ‘O que Caminhei e Não’, quis o Carlos, após uma breve descrição do seu projecto, fazer a entrega do primeiro exemplar à sua madrinha Caminhadeira Maria do Céu, simbolizando deste modo o seu agrado pelo excelente ambiente que encontrou dentro do grupo Caminhadeiro. Outros exemplares do livro foram ainda entregues a outros Caminhadeiros, num critério por ele definido e justificado.

Com a panorâmica do guincho e do Cabo Raso mesmo de fronte, iniciámos a descida pelo lado oposto da serra já com metade do percurso e a parte mais difícil cumpridos. Para comprovar que descer não é mais fácil que subir, eis que o caminhadeiro Octávio Firme, ao colocar mal o pé direito em cima de um cascalho, sofreu uma queda que o impossibilitou de terminar o percurso pelos seus próprios meios. Só as vastas e mui competentes aptidões de socorrista postas em prática pelo caminhadeiro Gil Furtado, aliviaram a dôr ao Octávio e permitiu a este recuperar a marcha em ritmo lento até ao transporte que o levou à Azoia. Se tivessemos azeite virgem no kit de 1ºs socorros, de certeza que eu tinha posto o Firme a andar pelo seu próprio pé, afirmava categoricamente o improvisado curandeiro de serviço. E disse isto com um ar tão convincente, que logo todos os presentes se prontificaram a abastecer as mochilas com azeite virgem, como medida preventiva para o que o futuro nos reservasse. Que não, não e não... O verdadeiro azeite virgem vocacionado para estas e outras maleitas do género, só o que tenho lá em casa. Esse é que tem virtudes e efeitos milagrosos, e para a próxima caminhada não vai faltar concerteza, garantíu o Gil.

Este pequeno acidente e incidente sem consequências graves, dispersou um bocado a disciplina dos gupos de caminhantes, no que respeita ao cumprimento do percurso planeado até final da caminhada. Mas como diria o Chico Pires se estivesse presente: coisas de caminhadeiros.

O almoço teve lugar no restaurante ‘Refúgio da Roca’, cujo proprietário é primo do grande Américo Patrício, natural da Azoia e companheiro de luta da maior parte dos presentes neste evento. Com ele, alguns de nós tivemos oportunidade de partilhar dos melhores momentos da nossa vida profissional e privada. E como consequência do parentesco ou não, deliciou-nos o Carlos Gomes com umas deliciosas ‘Lulas na Telha’, seguidas de uma ‘Espetada Mista’ muito bem confecionada. O vinho branco e tinto produzido com uvas da aldeia estiveram à altura das iguarias.

Durante o repasto, aproveitando o intervalo entre o prato de peixe, o da carne e as sobremesas, ocorreram alguns factos dignos de nota que passo mencionar:

• O Caminhadeiro Carlos Sales, numa atitude deveras interessante e que nada tem a vêr com represálias, igualdade de género ou xenofobia, ofereceu a cada caminhadeiro um brinde surprêsa, deixando as caminhadeiras de boca aberta, pela falta de educação e ternura que isto representa para com o sexo oposto;

• O Américo Patrício agradeceu e retribuíu o convite para o almoço, oferecendo ao grupo ‘Os Caminhadeiros’ um certificado passado pela C.M. de Sintra, onde se comprova que estivemos presentes no ponto mais ocidental da Europa;

• O Caminhadeiro Carlos Evangelista entregou mais alguns livros ‘O que Caminhei e Não’, tendo ainda recebido encomendas de outros caminhadeiros que manifestaram interesse em adquirir a obra a preço reduzido.

• O ainda novel Caminhadeiro António Palma, afilhado Caminhadeiro do Carlos Evangelista, quis simbolizar o privilégio de fazer parte do grupo, oferecendo ao padrinho e aos fundadores do colectivo um porta chaves personalizado com o logotipo dos Caminhadeiros; Para todos os que estiveram presentes na caminhada ‘Na Rota de Colombo’, ofereceu também o nosso amigo António Palma um ‘pin’ da sua autoria, em que naquele pequeno círculo, conseguiu representar todo o programa do evento organizado pelo casal Firme. O nosso obrigado ao António pela sua capacidade criativa e pela sua generosidade para com os Caminhadeiros.

• O Caminhadeiro Vitor Gonçalves, informou os caminhadeiros presentes, que fará a gestão das futuras caminhadas ordinárias e extraordinárias a realizar até ao fim da época, tendo para tal que receber dos voluntários a informação adequada.

• O caminhadeiro Fortunato de Sousa, representando o Caminhadeiro Manuel Pedro (que por razões de ordem particular não pôde estar presente no almoço), leu uma carta endereçada ao nosso grupo pela ‘CERCIOEIRAS’, agradecendo a generosidade e o espírito de solidariedade demonstrado pelos vários elementos do grupo ‘Caminhadeiros’, que no dia 4 de Outubro de 2011 estiveram presentes numa acção de voluntariado naquela instituição em Barcarena. Diplomas para o grupo Caminhadeiros e para cada um dos voluntários, foram entregues pelo Fortunato de Sousa em nome da ‘CERCIOEIRAS’.

A Caminhadeira Luísa Gonçalves pediu também o uso da palavra para solicitar ao João Martins mais moderação no indíce de dificuldade nas caminhadas por ele organizadas. O João, com a simpatia que o caracterisa, não deixará de ter em conta este pedido da Luísa.

Antes do almoço terminar e do Luís Fernandes efectuar a recolha do guito, contactámos por telemóvel a nossa amiga Caminhadeira Teresa Palma, ausente por motivos de saúde e que neste dia cumpria mais um aniversário. Dificuldades na comunicação, impediram que os parabens a você cantado em côro muito afinado chegassem ao destino. Também o João Duarte, o Rogério Matias e o Dores Alves não marcaram presença na caminhada por motivos de saúde. A todos eles os votos de francas melhoras e rápida recuperação.
A visita cultural foi desta vez efectuada ao Farol deste cabo, com a mais valia de termos connosco a servir de guia o nosso amigo Américo Patrício. Para surpresa de todos, ficámos a saber que ele deve ser o cidadão mais ocidental da Europa, pois segundo a sua versão foi gerado nas Berlengas e nascido nas casas residenciais do Cabo da Roca.

Para terminar o dia e eu a minha longa reportagem, só falta dizer que o chá de final de dia, foi tomado no restaurante com vista panorâmica para o oceano, onde o casal Clara e a Andreia Faria, que pela 1ª vez partilharam connosco esta invulgar filosofia de vida, não devem ter dado por mal empregue o tempo vivenciado com os Caminhadeiros.

Saudações Caminhadeiras,

Fortunato de Sousa

9 comentários:

Carlos Sales disse...

Pois então cá vai o meu comentário à reportagem do Fortunato, em que começo por fazer um alerta, sobre a dimensão destes textos.
Por este andar, qualquer dia não é possível elaborar o 2º livro sobre Os Caminhadeiros, pois não haverá papel que abarque tanto palavreado.
Mesmo que não haja, para já, o dito livro, o Fortunato, não deixa de estar de parabéns por mais uma sublime narrativa.
Deixo aqui o desejo que, achaques, estafadelas, mazelas e outras, já não estejam presentes nos vossos corpos.
Como é costume dizer, que não há uma sem duas, nem duas sem três, na realidade desta vez, o ditado não se cumpriu, pois a Bina apenas se ficou pelas duas quedas, mas sem qualquer lesão, felizmente.
Desejo que o Octávio esteja já OK.
Até 25JAN2012 Gente Caminhadeira.
Bina e Carlos Sales

octavio disse...

Caros amigos caminhadeiros,
Afinal, o que parecia um incidente sem grande importância, transformou-se numa fra(c)tura do peróneo! Ainda andei até sexta-feira sem ir ao médico, porque apesar de ter algumas dores e caminhar com uma certa dificuldade, conseguia conduzir e fazer a vida normal. Como não havia melhoras, resolvi que seria indicado ouvir um parecer de quem de direito. Por apalpação directa, o diagnóstico foi inapelável - fractura do peróneo a ser confirmada no hospital através de radiografias. A partir daí foi o périplo a testar o nosso Serviço Nacional de Saúde que, embora com algumas dificuldades e lentidão (acabei por chegar a casa às 3 da manhã de sábado após mais de 9 horas de herodes para pilatos), lá vai cumprindo a missão para a qual foi criado. Resultado: encontro-me em casa com uma bota de gesso até ao joelho, embora a determinada altura tudo apontasse para ter que ser operado. Vamos ver se isto fica por aqui....
Desta forma, como dizem os futebolistas, devo ter a época acabada,ou quase. O pior de tudo´, é que com o peso que tenho, a mobilidade é muito reduzida, o que representa um esforço considerável para a Carmen. E pronto, basta de lamentações.
Comentando a excelente reportagem do Fortunato, que não merece menção especial por já ser um hábito,convém clarificar um ponto que contém uma imprecisão: O Cabo da Roca não é o ponto mais ocidental da Europa. Penso que essa característica deve ser atribuida à ponta ocidental da Ilha do Corvo, embora não tenha a cerrteza. Há pelo meio a Irlanda, a parte ocidental da Escócia, a Islândia, a Groenlâdia e mais um sem número de ilhas e ilhotas. O Cabo da Roca é sim´o "PONTO MAIS OCIDENTAL DA EUROPA CONTINENTAL".
As minhas desculpas a quem teve a paciência de ler estas mal alinhavadas lamentações e considerações, mas como não tenho mais nada que fazer, deu-me para isto.
Votos de boa saúde, boas caminhadas e respe(c)tivas almoçaradas e, se tudo correr bem, até daqui a dois meses.
Um grande abraço para todos
Octávio

mreis disse...

Isto de sermos cada vez mais faz com que as reportagens sejam também mais extensas, não há nada a fazer, Sales.

Para além da reportagem da caminhada propriamente dita desta vez houve uma data de iniciativas, ofertas, etc. e só o relato da 'assembleia' do almoço deu pano para mangas mas deve dizer-se que até correu bem apesar dos já habituais apartes do Bernardino e de um outro interruptor de que agora não me lembro o nome...

Sobre a dificuldade do percurso, na minha opinião, não faz mal de vez em quando fazermos um mais puxadinho como este da Roca de modo a testar as nossas capacidades e uma vez ultrapassado ficarmos mais confiantes de que ainda estamos aqui para as curvas. Sempre com a preocupação de fazer ao ritmo de que somos capazes e sem exagerar no esforço. Parabéns ao João pelo belo percurso escolhido que nos deu oportunidade de ir a pé a um dos sítios mais paisagísticos de Portugal.

Para o 'grande' Octávio Firme os votos de rápidas melhoras e cuidado com o aumento de peso. Nada de cozinhados com o azeite virgem que sobrou do 'trabalho' do Gil.

Abraços para todos
manel reis

mreis disse...

As fotos também são reportagem e ao ver as do Luís Martins no local do chá veio-me à lembrança o preço de cada saqueta+água quente: 2,10€. Vão roubar p'rá estrada!

Gil A F Furtado disse...

E cada uísque, 7 euros! Vão roubar para o pinhal de Azambuja!

Gil A F Furtado disse...

Ó incréus e increias – que também as há –, ó gente de pouca fé, vocês não acreditam nas virtudes do azeite virgem, não acreditam nas potencialidades – palavra apropriada – do meu ViNagra caseiro com que tempero as saladas, duvidam do poder da argila verde, não acreditam em nada!...
Ora pensem bem: quem foi que disse que se o azeite virgem não tirasse, em 10 minutos, as dores ao Octávio – ou O(c)távio? – era sinal seguro de fractura? Quem?!
Acertei ou não acertei? E perguntem lá ao companheiro Firme se se voltou a queixar das costas, que, felizmente para ele, não tinham osso fracturado. Passaram as dores, ou não?
Afinal, quem é que sabe? E, já agora, peçam também a opinião técnica doutro curandeiro encartado, o Floxo.
E deixem-me explicar o que é o verdadeiro azeite virgem, que a partir da próxima caminhada espero passe a fazer parte da nossa caixa de primeiros socorros, e que nem é superado pela verdadeira pomada da banha da cobra jibóia.
Antigamente, só se chamava virgem ao azeite da primeira espremedura das azeitonas, antes destas serem escaldadas com água fervente. Pelo mau sabor que tinha não servia para a alimentação humana, mas por não ser queimado mantinha intactas todas as potencialidades curativas. É esse que tenho em casa e é desse que vou levar para tratar as futuras quedas de caminhadeiros (e bato três vezes na madeira –já que não posso bater três mil vezes no jardim). Entretanto, se tiverem acesso a lagares de azeite, munam-se de uns previdentes frasquinhos – quando passarem a confiar na minha ciência.
Actualmente, dizem-me que todo o azeite é obtido a frio, daí todos ostentarem no rótulo o atestado de virgindade – e ser “apenas” virgem ou extra-virgem tem a ver com a acidez, sendo este menos ácido que aquele – mas, cá para mim, não há virgindade como a primeira, a mais antiga. Pois se até há um ditado que diz “Virgindade e amiga, a mais antiga”.
Última observação sobre azeites: não comprem nem consumam azeites não virgens: são misturas de azeites refinados, prejudiciais para a saúde.
Uma observação sobre o meu ViNagra: o competentíssimo estalajadeiro sr. Carlos Gomes, proprietário do Refúgio da Roca, ofereceu-me, muito gentilmente, e daqui mais uma vez lhe agradeço, uma boa porção do seu óptimo piri-piri. Algumas gotas dele passarão a integrar a fórmula do meu elixir secreto, seguramente potenciando-lhe o efeito.
Posologia: o azeite usa-se para massagens em caso de contusão (quedas, cabeçadas, entaladelas, pancadas etc), devendo a massagem, como todos sabem, ser dada de modo a empurrar o sangue para o coração e nunca ao contrário, enquanto que o meu tempero de saladas é aconselhável quando não houver contusão. Experimentem.
Mas para já, o que é preciso é que o acidentado se recomponha depressa, bem como os outros queixosos: Teresa Palma, João Duarte, Dores Alves e Rogério Matias. Para todos, votos de rápido e completo restabelecimento, que a sua companhia faz-nos falta.

(Continua)

Gil A F Furtado disse...

(Continuação)

Para não me alongar demasiado, falando de organizadores da jornada, cronistas, repórteres de imagem, conceptores de porta-chaves e pins, editores de livros, e ofertantes de brindes-surpresa – bem como de todos os participantes e até dos ausentes, para que ninguém fique esquecido (isto é que é diplomacia…) – vou parafrasear o que o Firme disse do autor da reportagem: os seus excelentes desempenhos e as suas simpáticas atitudes não merecem menção especial por já serem habituais. Dito de outra maneira: neste grupo, a excelência é trivial.
Ainda assim, deixem-me destacar duas das fotografias do Luís Martins: as da escada em caracol. De mestre! E também gosto muito da outra escada.
Para hoje, basta. Na Maçussa nos encontraremos. Com as coisas no nível em que estão, aviso desde já que qualquer falha não será culpa minha. Poderá ser do tempo, do cozinheiro, dos próprios cabritos ou das mães deles, do Governo ou das mães dos ministros, mas minha é que não.
Haja alegria e pernas para andar.

Abraços.

Gil Furtado

PS: Considerem o meu comentário lá de cima como um inconsequente desabafo. A companhia era excelente, a paisagem deslumbrante, o restaurante quase só para nós, o uísque soube-me bem e, para cúmulo, ofereceram-mo!

GF

Gil A F Furtado disse...

Respondendo à pergunta que o Manuel Reis faz na fotografia:
Aquela coisa verde tem nome latino, sim senhor. É "sportingus in lodus". Não é, ó Sales? Se duvidam, perguntem ao Bernardino e ao João Duarte.

CEf disse...

Monte da Lua, Peninha, PONTO ALTO na entrega do projecto que este Grupo veio construindo durante quatro anos, nas caminhadas realizadas em trocas de amizade, conhecimentos e temperamentos dos melhores que há, Que delicia. “ O Que Caminhei e Não” foi mais uma caminhada divertida que me surgiu fazer quando do final da festa de encerramento Época 2011, no Monte do Chico – Lavre. Não podia ficar parado, tinha de estar mais uma vez convosco, pensei?
Vou fazer o “Um Livro”, Boa, Que titulo? É para todos os que caminharam até hoje, A capa? Como vai ser?
Foi uma aventura engraçada, e no segredo dos deuses conseguir fotos dos Caminhadeiros foi obra, falando ao Luís Fernandes e, ao Fortunato em meias palavras sem deixar cair o meu segredinho deixado ao Luís Martins, Boa vai em frente que é giro.
O gozo que me deu esta Aventura, antes de sair já o tinha lido quatro vezes, pois com trabalho de tipografia não se brinca e, falta sempre mais qualquer coisa.
E, foi mais uma ocasião para divulgação do nosso Grupo, da qual recebemos os Parabéns por tal coesão, criatividade e procura.
Foram sete os distinguidos com o livro mas, não faltariam argumentos, referências para os restantes oitenta e um, o receberem também, porque todos somos um Todo, e foi isso que eu quis fazer neste livro, somos como as pedrinhas da minha musa que juntas hoje já são mais de cem.
A Semente que de vós apanhamos está mais vigorosa e, a dar rebentos, flor e, frutos da melhor imaginação criativa que novos elementos dão de retorno ao Grupo, no fundo como agradecimento pela tão bela ideia que iniciaram, A fasquia já não tem altura e penso que os medos que por vezes o Fortuna to tem, em o Grupo enfraquecer não se vislumbra.
Vou ter de estar mais atento e trabalhar mais pois arranjei lenha para me queimar com a entrada do meu afilhado Palma não se brinca assim como o Luís Martins, Gil Furtado por favor volta às tuas fotos, estás perdoado.
Vamos ao trabalho.
Carlos Evangelista