Percurso: 11, 000 kms; 02: 30 Horas
Caminhantes: A. Pires; A. Clemente; Luísa Clemente; A. Henriques; A. Palma; Antonieta; Armando; Bernardino; Armando; Carlos Evangelista; Carlos Penedo; Carlos Sales; Bina Sales; Dores Alves; Fortunato de Sousa; O. Firme; Carmen Firme; Luís Fernandes; Gilberto; Gil Furtado; Luís Martins; Angelina Martins; João Duarte; Teresa Palma; Manuel Flôxo; Manuel Garcia; Manuel Pedro; Maria do Céu; Manuel Reis; Odete Vicente; Inês Vicente; Pedro Antunes; Rogério; Vitor Gonçalves;
Não caminhantes: Dr. José Pereira; Graça Penedo; Luís Penedo; Santos e Silva; Vitor Hugo;
Organizadores: Carmen e Octávio Firme
Almoço: Oficina de Sabores (Tel. 263 478 153)
Próxima Caminhada: 11/01/2012 – (Organiza: João Martins)
Fundo de Reserva: € 276,53
Reportagem:Amanheceu um dia radioso neste quase Inverno, ainda por cima com uma temperatura primaveril, de tal forma que o organizador, com alguma jactância, se atreveu a dizer que o que lhe tinha dado mais trabalho tinha sido negociar o estado do tempo com o S. Pedro.
O cronista, ou escrevinhador, como lhe queiram chamar, que não é crente, nunca tem dúvidas e raramente se engana, (já ouvi isto nalgum lado, não me lembro bem onde…) pensou logo : lá está o tipo com tretas a armar-se em importante…; o que é certo, é que ao ver o tempo no dia seguinte, o escrevinhador oscilou nas suas convicções e ficou a pensar se não haveria algo de verdade nas afirmações do organizador.
Adiante, que a caminhada é grande.
Reunimos 34 caminhadeiros dos 36 previstos, pois, por impedimentos de última hora, nem a Luísa Gonçalves nem a Ilda Marques puderam estar presentes. Começámos por saudar a presença de duas novas caminhadeiras – a Antonieta Palma e a Inês Garcia - e lá nos pusemos ao caminho, não sem antes o organizador ter informado que iríamos passar por 4 freguesias, 2 concelhos e 2 distritos, É obra!
Da caminhada, propriamente dita, não há muito a dizer; foi bonita porque o tempo também ajudou, incorporou algumas subidas, não muito longas, o percurso era agradável e tinha umas vistas soberbas sobre a serra de Montejunto, o que decerto fez a felicidade dos nossos excelentes fotógrafos. Apenas ouvimos alguns protestos, não muito intensos, dos suspeitos do costume: os caminhadeiros Bernardino e João Duarte. Falta apenas mencionar um pequeno engano no percurso, aliás de imediato corrigido, mas que a companheira do organizador e os mais íntimos, leia-se casal Clemente, aproveitaram logo para dizer que não há nenhum passeio por ele organizado que não inclua uma entrada num beco sem saída.
O almoço foi uma oportunidade para a maioria dos caminhadeiros saborearem um prato típico da cozinha ribatejana que não conheciam – o torricado. No dizer do organizador este torricado tinha pouco a ver com o antigo e autêntico que estava documentado nas fotografias existentes na antecâmara da sala prandiante. O longo tempo de execução deste prato feito pelos métodos tradicionais e a própria ASAE inviabilizam que as boas tradições gastronómicas se mantenham. O almoço agradou sem deslumbrar e teve um preço simpático. Ao fazer esta apreciação o cronista recuou mais de 40 anos e veio-lhe à memória o que tinha de escrever quando estava de Oficial de Dia (e de noite) no quartel e, no que diz respeito à prova do rancho, rezava assim: “tinha bom aspecto e paladar, agradou dum modo geral a quem a utilizou, era em quantidade suficiente e os géneros pareciam em bom estado”.
A parte cultural foi brilhantemente preenchida pelas palestras proferidas na igreja de Vale do Paraíso e na casa de Colombo, pelo Dr José Pereira, historiador, investigador e director do Museu da Azambuja. Foi explicada a reunião tida por Cristóvão Colombo com o Rei D João II (a qual deu o nome à presente caminhada) que, muitos de nós, talvez influenciados pelos filmes com temas da guerra fria, atribuíamos a espionagem e contra-espionagem; afinal não passava de uns prosaicos rabos de saias...
Já com o Sol abaixo do horizonte dirigimo-nos para a última etapa da jornada caminhadeira - o chá e bolinhos - que, desta vez, foi em casa do organizador. O Caminhadeiro-Mor e o Presidente da Academia da Guitarra Portuguesa e do Fado – Luís Penedo - aproveitaram para comunicar a intenção da Academia aceitar “os Caminhadeiros” como sócios colectivos da Academia, o que dará a possibilidade de qualquer Caminhadeiro assistir aos eventos da Academia a preço de Sócio. Foi com muito agrado que os caminhadeiros tomaram conhecimento deste projecto. É ainda de referir as ofertas feitas pele Teresa, Bina e Cármen de, respectivamente, frasquinhos de perfume, pulseiras e flores às senhoras caminhadeiras. Finalmente, e para terminar, resta- me deixar aqui expressa uma pergunta que é simultaneamente um protesto: Porque será que as prendas são sempre para as senhoras e nunca para os homens? Eis um tema para debater na próxima caminhada….
Bom Natal para todos, Boas caminhadas em 2012, porque as restantes perspectivas não são nada animadoras.
Um grande abraço para todos do caminhadeiro
Octávio Firme
Organizadores: Carmen e Octávio Firme
Almoço: Oficina de Sabores (Tel. 263 478 153)
Próxima Caminhada: 11/01/2012 – (Organiza: João Martins)
Fundo de Reserva: € 276,53
Reportagem:Amanheceu um dia radioso neste quase Inverno, ainda por cima com uma temperatura primaveril, de tal forma que o organizador, com alguma jactância, se atreveu a dizer que o que lhe tinha dado mais trabalho tinha sido negociar o estado do tempo com o S. Pedro.
O cronista, ou escrevinhador, como lhe queiram chamar, que não é crente, nunca tem dúvidas e raramente se engana, (já ouvi isto nalgum lado, não me lembro bem onde…) pensou logo : lá está o tipo com tretas a armar-se em importante…; o que é certo, é que ao ver o tempo no dia seguinte, o escrevinhador oscilou nas suas convicções e ficou a pensar se não haveria algo de verdade nas afirmações do organizador.
Adiante, que a caminhada é grande.
Reunimos 34 caminhadeiros dos 36 previstos, pois, por impedimentos de última hora, nem a Luísa Gonçalves nem a Ilda Marques puderam estar presentes. Começámos por saudar a presença de duas novas caminhadeiras – a Antonieta Palma e a Inês Garcia - e lá nos pusemos ao caminho, não sem antes o organizador ter informado que iríamos passar por 4 freguesias, 2 concelhos e 2 distritos, É obra!
Da caminhada, propriamente dita, não há muito a dizer; foi bonita porque o tempo também ajudou, incorporou algumas subidas, não muito longas, o percurso era agradável e tinha umas vistas soberbas sobre a serra de Montejunto, o que decerto fez a felicidade dos nossos excelentes fotógrafos. Apenas ouvimos alguns protestos, não muito intensos, dos suspeitos do costume: os caminhadeiros Bernardino e João Duarte. Falta apenas mencionar um pequeno engano no percurso, aliás de imediato corrigido, mas que a companheira do organizador e os mais íntimos, leia-se casal Clemente, aproveitaram logo para dizer que não há nenhum passeio por ele organizado que não inclua uma entrada num beco sem saída.
O almoço foi uma oportunidade para a maioria dos caminhadeiros saborearem um prato típico da cozinha ribatejana que não conheciam – o torricado. No dizer do organizador este torricado tinha pouco a ver com o antigo e autêntico que estava documentado nas fotografias existentes na antecâmara da sala prandiante. O longo tempo de execução deste prato feito pelos métodos tradicionais e a própria ASAE inviabilizam que as boas tradições gastronómicas se mantenham. O almoço agradou sem deslumbrar e teve um preço simpático. Ao fazer esta apreciação o cronista recuou mais de 40 anos e veio-lhe à memória o que tinha de escrever quando estava de Oficial de Dia (e de noite) no quartel e, no que diz respeito à prova do rancho, rezava assim: “tinha bom aspecto e paladar, agradou dum modo geral a quem a utilizou, era em quantidade suficiente e os géneros pareciam em bom estado”.
A parte cultural foi brilhantemente preenchida pelas palestras proferidas na igreja de Vale do Paraíso e na casa de Colombo, pelo Dr José Pereira, historiador, investigador e director do Museu da Azambuja. Foi explicada a reunião tida por Cristóvão Colombo com o Rei D João II (a qual deu o nome à presente caminhada) que, muitos de nós, talvez influenciados pelos filmes com temas da guerra fria, atribuíamos a espionagem e contra-espionagem; afinal não passava de uns prosaicos rabos de saias...
Já com o Sol abaixo do horizonte dirigimo-nos para a última etapa da jornada caminhadeira - o chá e bolinhos - que, desta vez, foi em casa do organizador. O Caminhadeiro-Mor e o Presidente da Academia da Guitarra Portuguesa e do Fado – Luís Penedo - aproveitaram para comunicar a intenção da Academia aceitar “os Caminhadeiros” como sócios colectivos da Academia, o que dará a possibilidade de qualquer Caminhadeiro assistir aos eventos da Academia a preço de Sócio. Foi com muito agrado que os caminhadeiros tomaram conhecimento deste projecto. É ainda de referir as ofertas feitas pele Teresa, Bina e Cármen de, respectivamente, frasquinhos de perfume, pulseiras e flores às senhoras caminhadeiras. Finalmente, e para terminar, resta- me deixar aqui expressa uma pergunta que é simultaneamente um protesto: Porque será que as prendas são sempre para as senhoras e nunca para os homens? Eis um tema para debater na próxima caminhada….
Bom Natal para todos, Boas caminhadas em 2012, porque as restantes perspectivas não são nada animadoras.
Um grande abraço para todos do caminhadeiro
Octávio Firme
10 comentários:
Olá Gente Caminhadeira e não só. pois, também, o grupo dos que não são muito de andanças, mas muito afectos às almoçanças, já está a ter alguma expressão.
Na parte final da reportagem, está referido algo que foi comentado no local, sobre a questão de estarem, os homens, sempre à espera de que alguém se lembre deles.
Vou avançar com uma proposta, que deverá, certamente, ser aprovada pelas Mui Nobres Damas, ou seja:
Combinarem entre si, fazerem uma surpresa aos ditos cujos.
Cá ficamos à espera de resultados.
Antes de terminar, quero informar os que, foram conhecedores, de que eu tinha perdido a minha máquina fotográfica, na viagem do Paraíso até ao Deserto, mas de facto ela sentiu-se tão bem, pela forma com que foi recebida pelos anfitriôes, que decidiu ficar por lá mais um tempinho.
Natal Feliz e Bom Ano Novo, são os Votos Sinceros duns Caminhadeiros para TODOS OS CAMINHADEIROS.
Bina e Carlos Sales.
Alto lá e pára o baile! Afinal o escrevinhador e o organizador são um ou dois personagens? É que no meio da prosa parece que estão a falar um com o outro... será dupla personalidade? Ou tripla porque também é caminhadeiro.
Mas voltando à vaca fria, a caminhada esteve muito bem, com um percurso rural e variado (que até meteu labirinto com vários becos sem saída e tudo), um almoço de torricado (para mim original), uma parte cultural que já há tempos não nos passava pelo estreito e a finalizar um chá das 5 de 5 estrelas, na magnífica mansão dos Firme.
Ah e tudo isto a um preço sem concorrência.
Parabéns para os Firme e boas festas caminhadeiras para todos.
manel reis
PS - quanto à prendas deixem-nas estar para as caminhadeiras, que são menos e para além disso são SENHORAS!
Caros Caminhadeiras/os os meus parabéns aos organizadores da caminhada da Rota do Colombo, ao almoço e ao magnífico chá.
Pareceu-me ver uma pontinha de inveja pelos presentes recebidos pelas caminhadeiras, mas elas são lindas, umas queridas e é mais fácil dar presentes às meninas do que aos meninos.
Informo (e não aceito reclamações) que a próxima distribuição de presentes que farei ( ainda os estou a fazer) será só para as meninas.
Desejo a todas/os umas Festas cheias de coisas boas, blá, blá, e que no próximo ano possamos continuar a fazer as nossas caminhadas com saúde, boa disposição e companheirismo que nos caractreriza.
Bjs Maria do Céu.
Caros Amigos,
Que pena tenho de não ter estado nesta caminhada. Fiz anos na véspera e, uma amiga que jantou em minha casa, ficou para dormir o que me impediu de estar pronta às 8,30 para ir com o Luis Martins e a Angelina que, com a simpatia habitual, se prontificaram uma vez mais para me levar.
Telefonei de manhã ao Luis Penedo, que sabia só ir ao almoço, mas disse-me que afinal decidira não ir e se mudasse de ideias me contactaria, o que não aconteceu. Constatei que afinal esteve presente...
Um abraço para todos com votos de Bom Natal
(recebi um bastão com presente de aniversário)
Para finalizar a última caminhada de 2011, penso que não podia ter corrido melhor para tôdos. O mérito vai para o casal organizador que se esmerou muito, mas os restantes caminhadeiros, que desta vez foram mesmo muitos, também contribuiram para o belo dia de convívio de que tôdos desfrutámos.
Um BOM NATAL e FELIZ 2012
Olá, queridos caminhadeiras e queridos caminhadeiros.Não podendo comentar algo sobre 7ª CAMINHADA 2011,quero desde já agradecer à Bina, Teresa e Carmen as prendinhas, o que demonstra a cumplicidade, a amizade, algumas vezes a entre ajuda etc. etc. existente entre as nobres caminhadeiras.
Aprendam connosco ....caminhadeiros,e ofereçam prendinhas uns aos outros, eh..eh..eh.....
Um santo e feliz Natal, é o que desejo.
'Natal é quando o Homem quiser!'
Será uma frase feita? Não nos parece! Pois para nós cada Caminhada é um dia especial que desejamos e de que, ao mesmo tempo, já temos saudades: há companheirismo, entreajuda, alegria, petiscos e, por vezes, até deliciosas prendinhas. Que mais se pode desejar quando se tem um Natal e vários 'natais' por ano? Bem hajam pela ideia e por tudo o que temos partilhado.
Um santo e feliz Natal para todos e um 2012 com boas Caminhadas, pelo menos!
Angelina e Luis
Queridas Caminhadeiras e Estimados Caminhadeiros,
Termina em grande beleza o ano caminhadeiro de 2011. Tudo bom: a amenidade meteorológica do dia; o número de presenças e a sua qualidade; o perfil e a velocidade média da caminhada; a beleza da paisagem avistada; os aperitivos sólidos e líquidos do almoço; a comida e os vinhos que a acompanharam; os cafés e os digestivos; a interessante palestra cultural bipartida; os diferentes e deliciosos chás, bolos, bombons, rebuçados, licores, aguardentes e mais cafés em casa dos anfitriões; a policromia do pôr-do-sol; as prendas; o convívio e, a rematar, a reportagem escrita, as reportagens fotográficas e os comentários!
As reportagens fotográficas – e ainda faltam a do Sales, que deixou a máquina de férias, a do Armando, não sei por quê, e talvez outras – mantém o gabarito do costume, destacando-se, sem qualquer desprimor para as outras, a do Manuel Reis pelas divertidas e oportunas legendas, algumas das quais de grande ironia, e a do Luís Martins, pela excelente qualidade a que desde a sua primeira caminhada nos habituou, confirmando um fotógrafo que, além de servido por uma excelente panóplia de equipamentos, sabe ver e enquadrar, e é isto que marca toda a diferença. Repare-se, e é só um exemplo entre muitos possíveis, no seu candelabro em fundo negro. Aliás, não termos elogiado suficientemente as reportagens fotográficas do caminhadeiro Luís Martins tem sido uma incompreensível injustiça.
A reportagem escrita, da autoria do organizador Octávio Firme, talvez com o apoio, pelo menos espiritual, de sua gentil e divertida companheira Carmen – é sabido que por trás de um grande homem há sempre uma sábia mulher -, - e esse apoio explicaria a dupla personalidade do escriba intuída pelo Manuel Reis -, é uma peça de boa literatura que revela alguém muito familiarizado com leituras e escritas, constituindo mais uma das belas surpresas em que este grupo tem sido fértil.
Os comentários, esses, joviais, bem-humorados, revelam, mais uma vez, o espírito do grupo e a amizade e companheirismo que nos unem. Só lamento não haver mais, já que tanto contribuem para a coloquialidade deste blogue.
Houve prendas neste encontro. Confesso que, por julgar caber-me uma daquelas bonitas flores de Natal, trouxe exactamente a última. (Devidamente autorizado, diga-se) Perante a imediata reclamação de um caminhadeiro mais atento que me disse serem as flores «só para senhoras e maricas” - intolerável machismo! -, pedi-lhe desculpa e ofereci-lha. Porém, numa elegante recusa, o protestante não a aceitou. Resultado: a bonita planta enfeita agora a minha pobre casa, a minha esposa agradece e eu penitencio-me perante a dama que defraudei.
Concluindo: os organizadores desta jornada estão de parabéns, os anfitriões do chá estão de parabéns, os autores da reportagem escrita estão de parabéns – e ao todo já são seis! – o palestrante Dr. José Pereira, de quem vi brilharem os olhos enquanto palestrava, está de parabéns, os autores das reportagens fotográficas estão de parabéns, todos os participantes, caminhando ou não, estão de parabéns, e este vosso amigo, por ter a sorte de pertencer a este grupo, sente-se reconhecidamente de parabéns.
Para o ano nos encontraremos. Até lá, bom Natal e boa passagem de ano. E tenhamos esperança que o ano que aí vem não seja tão duro de suportar quanto alguns esforçadamente o pretendem. Façamos por isso…
E agora despeço-me, que ainda tenho uma badana para fazer, e a preguiça é maior que a inspiração.
Abraços e amizade, sempre.
Gil Furtado
PS: Respondendo à dúvida do Reis – muitas vezes o refiro neste comentário! – “aquilo” são mesmo choupos. Choupos brancos, Populos Alba, se a vista não me falha. Freixos – Fraxinus spp – e Salgueiros – Salix spp – são muito diferentes. Já agora, um reparo: contrariamente à norma, não escrevo em itálico os nomes científicos de plantas e animais porque este software não o permite. O Picasa também não.
Até breve.
GF
Em tempo: eu ainda nem sei quantas laudas cabem numa badana!...
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