sexta-feira, 16 de setembro de 2011

1ª Caminhada - Época 2011/2012 - Adega da Ervideira - 14 de Setembro



Album de Fotos (F. Sousa)
Album de Fotos (L. Martins)
Album de Fotos (C. Evangelista)
Album de Fotos (M. Reis)
Album de Fotos (Armando)
Data do Encontro: 14/09/2011
Local: Herdade da ervideira
Percurso: 12, 000 kms; 02: 40 Horas
Caminhantes: Ana Banha; A. Pires; Armando; Bernardino; A. Clemente; Luísa Clemente; Carlos Evangelista; Carlos Penedo; Carlos sales; Bina Sales; Chico Pires; Dores Alves; Fortunato de Sousa; O. Firme; Carmen Firme; Gilberto; Gil Furtado; Ilda Marques; Inácio Pires; Ana Fonseca; João Duarte; Teresa Palma; Manuel Flôxo; Manuel Reis; Luís Fernandes; Luís Martins; Angelina Martins; Manuel Pedro; Odete Vicente; Rui Afonso; Irene Afonso.
Organizador: F. Sousa
Almoço: Adega da Ervideira (Tel. 266.950.010)
Próxima Caminhada: 28/09/2011 – (Odete Vicente)
Fundo de Reserva: € 180,00
Reportagem:Para a grande maioria dos Caminhadeiros presentes na ‘Herdade da Ervideira’ na passada Quarta-Feira, este foi para eles certamente o dia mais quente do ano de 2011. Não só pelo registo dos termómetros que chegou aos 39º Celsius, mas principalmente pelo esforço dispendido entre as 10 e as 14 horas percorrendo caminhos de terra batida em plena planície alentejana. O Alentejo é para todos, mas nem todos são para o Alentejo, quando dias de canícula como este abrasam aquelas terras. O organizador do evento, alentejano de sete costados, também foi surpreendido pela elevada temperatura registada nesta altura do ano e mui humildemente pede desculpa aos mais afectados pelas consequências. Na próxima época iniciaremos as actividades caminhadeiras noutra região do país onde a temperatura local nos garanta outro conforto.
Quanto à caminhada de 4, 6, 8, 9, 10 ou 11 kms, conforme o que cada um foi conseguindo resistir, só há que louvar mesmo o espírito de sacacrifício e a coragem de em princípio de época termos capacidade para suportar este esforço. Iniciámos o percurso pelas 10:00 horas, após uma breve apresentação do programa do dia a cargo da Ana Banha, jovem e simpática guia que mais habituada ao clima local sempre liderou o grupo da frente. Várias paragem à sombra das azinheiras e dos montes iam atenuando o esforço e ao mesmo tempo poder usufruir da beleza das paisagens do Alentejo. Os que iam desistindo, alguns preferiram retroceder a pé em sentido inverso até à adega de onde se tinha dado o ponto de partida. Outros mais afetados pelo cansaço, preferiram voltar nos transportes que a organização disponibilizou para o efeito. Na aldeia da Vendinha e já perto do final, houve um reencontro de todo o grupo, mas aqui só já uma minoria conseguiu chegar pelos seus próprios meios. Foi um reencontro abençoado, pois uma esplanada à sombra de frondosas árvores e as águas, sumos e cerveja fresca poderam finalmente recompôr energias e evitar desidratações.
Segui-se o almoço nas instalações da adega, onde penso eu, um cozido de grão à moda do alentejo nunca foi tão retemperador de energias como desta vez. Bons vinhos brancos, tinto e rosés produzidos na adega complementaram o repasto.
Para continuar o programa do dia, tivemos oportunidade de visitar a adega ainda em fase de final de vindima e em plena fermentação dos mostos que resultarão nos vinhos da ‘Adega da Ervideira’ do próximo ano. A descrição muito detalhada e paciente efectuada pela guia Ana Banha de toda a azáfama dos trabalhos da vindima até ao produto final, esclareceu as dúvidas dos elementos do grupo mais curiosos de como é a arte de produzir vinho no Alentejo.
Finalizámos a visita com uma prova de vinhos aqui produzidos e a compra por parte de alguns elementos do grupo que quererão em qualquer altura saborear e reviver este dia bem passado pelo frupo ‘Os Caminhadeiros’ na Herdade e Adega da Ervideira’.
Uma palavra final de agradecimento à Ana Banha pela simpatia, paciência e atitude profissional demonstrado durante toda a nossa visita, assim como aos condutores dos transportes que aliviaram o esforço do pessoal mais afectado pelo calor.
Saudações Caminhadeiras,
Fortunato de Sousa

6 comentários:

Carlos Sales disse...

Olá Gente CAMINHADEIRA, de várias distâncias quilométricas e debaixo de todo o tipo climatérico.
Parabéns aos 29 Campeões, pois foi uma grande vitória terem estado em luta constante com o calor que se fez sentir, e terem conseguido um lugar à mesa, para o repasto.
Vamoss não entrar em lamúrias, por causa do calor, porque aqui a dias vamos-nos queixar do frio e da chuva.
Gente, preparem-se, dia 28 deste mês é já para a outra semana.
Saudações Caminhadeiras.
Bina e Carlos Sales

cef disse...

Olá Amigos, foi tão Bom sentir de novo a vossa PELE.
João és um Puto porreiro e a Odete acompanha Martins com os teus disparos que qualidade adoças-te a este grupo, Quero mais que tens potencial, e o Grupo merece que mesmo em passo esbraseado não se verga não fina.
C. Evangelista

Gil A F Furtado disse...

Lá, zanguei-me muito com a inclemência do sol alentejano, que conseguiu sempre ser mais rápido que a minha própria sombra, mas quando cá cheguei já tinha feito as pazes com ele. Claro que o cozido de grão e o branco fresco tiveram enorme influência, mas se tivesse continuado zangado, as sábias palavras do comentário do companheiro Sales ter-me-iam feito voltar à razão.
Também as palavras do companheiro Carlos Evangelista enaltecem o verdadeiro prazer que foi o reencontro com o grupo quase completo e até enriquecido com presenças menos usuais. A seguir, venham os que agora faltaram.
Ao Luís Martins só digo que às suas libelinhas só lhes falta falar. E destaco que conseguiu parar completamente as hélices do seu avião.
Quanto à qualidade das reportagens do Fortunato de Sousa, só digo que já estou tão habituado que não estranho. E espero que se concretize o seu desejo de iniciarmos a próxima época com um clima que nos proporcione outro “conforto” e não com outro “confronto”.

Entretanto, já depois de regressado da Ervideira, os olhos caíram-me por acaso no último comentário da reportagem dos Picos da Europa e fiquei encantado. Vem de Cucayo. Está datado de 7 de Julho e revela que leram a reportagem do Lavre. Sugiro que vejam. Ainda não respondi, mas tenho que o fazer quanto antes. E brevemente também vos darei conta de um mail muito simpático que recebi há mais tempo da mesma proveniência.

Estou tão encantado que me apetece despedir-me com um pensamento espanhol:
“Despacito, que quiero llegar” (E que corrija quem conhecer a língua, porque se é verdade que aprendi Português con la leche de mi madre, o castelhano que não sei lo inventé com el viño de mi padre).
Hasta la prójima.

Gil Hurtado, perdón, Furtado

mreis disse...

Boa conclusão, oh Balão, na inauguração da próxima estação temos que ir para outra localização.

Só vos digo que a desidratação foi tanta que, mesmo tendo bebido litros, nem tive que me levantar de noite para fazer xixi...

E o Luis, entusiasmado por ter passado para 2º lugar dos bastões, deu-nos 11 kms a todos mas eu pecador me confesso que não devo ter feito mais que 8 dos 12 que a reportagem diz que tinha o percurso.

As libelinhas do Martins estão que só lhes falta falar e para os que viram o livro que ele fez da época anterior fica a esperança de ele se abalançar a fazer um para todo o grupo.

E até Mafra!

Carlos Sales disse...

Caros Caminhadeiros, esta mensagem é endossada directamente ao nosso Ministro das Finanças que também é o Manager da Área Administrativa.
Verifiquei que fez atualizações na tabela das distâncias, mas ficaram, pelo menos duas por fazer:
João Figueiredo <--> Gil Furtado
Maria do Céu <--> Carlos Sales
Por hoje é tudo, vou saindo, em passada de CAMINHADEIRO.
Carlos Sales

Luis Fernandes disse...

Obrigado Carlos. Sempre atento à jogada... será deformação profissional? A correcção está feita com um pedido de desculpas da minha falta de atenção.

Saudações caminhadeiras em passada corregida.

LF