quinta-feira, 5 de maio de 2011

13ª Caminhada Época 2010 / 2011 . Cais do Sodré - Algés . 4 de Maio de

Album de Fotos (Enviado pelo Gil Furtado, e fotos obtidas por outros operadores de câmara)
Album do Armando
Album do C. Evangelista

Album do Luís Martins
Album do M. Reis
Album do C. Sales 
Data da Encontro: 04/05/2011
Local: Lisboa – Cais do Sodré - Algés
Percurso: 10,000 Kms; 01:50 Horas
Caminhantes: A. Pires; Armando; Bernardino; Carlos Evangelista; Carlos Sales; Bina Sales; Chico Pires; Dores Alves; F. Sousa; Octávio Firme; Carmem Firme; Gil Furtado; Henriques; João Figueiredo; Manuel Reis; Luís Fernandes; Luís Martins; Angelina Martins; João Duarte; Joaquim Monteiro; Manuel Flôxo; Mariano Florentino; Odete Vicente; Rogério; Vitor Gonçalves; Luísa Gonçalves;
Organizador: Fortunato de Sousa
Almoço: Restaurante Caravela D’Ouro (Tel. 214.118.350) Preço: € 25,00
Próxima Caminhada: 18/05/2011 (Gil Furtado)
Fundo de Reserva: € 508,04
Reportagem:
Quis o organizador da 13ª caminhada da época, brindar o grupo com um percurso em que as reclamações tivessem lugar e legitimidade pelo lado da facilidade do percurso e não pelo oposto como tinha acontecido 4 semanas antes em Nisa. 25 Caminhadeiros saíram do Cais do Sodré à hora marcada, tendo-se deliciado desta vez com a maravilhosa paisagem que a zona ribeirinha do Tejo proporciona até Algés. O 26º, receoso mesmo assim do desgaste que os 10 kms a caminhar em terreno plano lhe podesse causar, decidiu supreender o grupo, tendo-se apresentado equipado de capacete e montado em velocípede simples. O mesmo que já nos tinha surpreendido em Nisa, em que escalou a serra de S. Miguel em transporte de certo equipado com motor auxiliar. Como é ele mesmo a organizar o próximo evento caminhante em Santarém, estou já a imaginá-lo montado num tractor e todos nós a palmilhar os kms a pé. (Oh Fernandes, vê lá como contabilisas os kms percorridos por este anarco-caminhadeiro).
Finalizada a caminhada dentro do horário previsto, demos início à reposição de energias. Boa confeção das iguarias acompanhadas com branco e tinto da Adega de Borba, ajudaram na animação do ambiente peculiar do nosso cada vez mais alargado grupo. Alguém perguntava o que motiva cada vez mais pessoas a aderir aos Caminhadeiros: os benefícios da actividade pedestre, os almoços ou o ambiente sui generis que aqui se respira em dias de caminhada?
Seguiu-se então mais um pequeno passeio pedestre até à recém criada ‘Fundação Champalimaud’. Aqui tivemos oportunidade de efectuar uma visita guiada muito alargada, e obter informação completa e detalhada nas áreas em que a Fundação se quer diferenciar no que respeita a investigação ciêntifica de ponta. Tudo isto aliado a infraestruturas técnicas e humanas dignas de realce.
Findámos o programa do dia com chá e outros líquidos, no bar 38º 41’ do Hotel Altis em plena zona ribeirinha, nas docas da cada vez mais bonita cidade Lisboa.
Podemos para finalizar dizer, que desta vez foi uma caminhada com cabeça, ‘troika’ e membros.
Saudações Caminhadeiras,
Fortunato de Sousa

8 comentários:

Luis Fernandes disse...

Mais uma caminhada, mais um êxito. A organização do Caminhadeiro Mor Fortunato esteve impecável, talvez devido à pratica de tanto caminhar o que é demonstrado por estar muito próximo de ter o 1ª Bastão de Prata.
E por falar em Bastão, não quero deixar de dar os parabéns ao Caminhadeiros Carlos Evangelista que acaba de ser o novo detentor de um Bastão de Bronze. Parabens

Gil A F Furtado disse...

Alguns respeitosos pontos de ordem aos digníssimos administradores do blogue - ou aos organizadores desta última e da maioria das caminhadas; ou a quem elaborou esta e a maior parte das reportagens; ou a quem soma e segue os quilómetros que cada caminhadeiro percorre, o que é tudo mais ou menos a mesma esforçada gente.

Ponto primeiro: a reportagem fotográfica já publicada é colectiva, da responsabilidade de Dores Alves, Luís Fernandes e Gil Furtado. Na legenda de cada fotografia está indicada a sua autoria com as iniciais DA, LF ou GF, respectivamente. Já foi solicitado aos ilustres administradores que procedessem à necessária correcção.

Ponto segundo: este "caminhadeiro em bicicleta", ao contrário do que o talvez malévolo repórter sugere, não ia equipado apenas de capacete: a bem da moral e dos bons costumes, levava outras peças de equipamento, inclusive calções.

Ponto terceiro: nesta caminhada, ao contrário do que o talvez malévolo e por ventura tendencioso repórter sugere, este caminhadeiro esforçou-se mais que qualquer outro e fez o triplo – ou mesmo o quádruplo – dos quilómetros do percurso: uma viagem de ida, outra de vinda, e ainda quilómetros e quilómetros somados como batedor. Aliás, como toda a gente sabe, este caminhadeiro nunca se poupa a esforços quando se trata de servir a causa, como fica bem patente, por exemplo, à mesa.

Ponto quarto: na caminhada anterior, a das abruptas encostas das Portas de Ródão, muito ao contrário do que o talvez malévolo, por ventura tendencioso e quiçá manipulador repórter sugere, este ágil e rápido caminhadeiro usou apenas e só a suas duas ricas perninhas de atleta para mostrar a todos a verdadeira arte de bem palmilhar todo o terreno. Bem compreende o ora depoente que uma tão limpa vitória será sempre uma espinha atravessada nos brios dos menos rápidos – para não lhes chamar lentos –, mas também modestamente entende não ter que se penitenciar pelos dotes com que a Natureza o brindou.

Ponto cinco: o talvez malévolo, por ventura tendencioso, quiçá manipulador e muito provavelmente despeitado repórter nem se atreveu agora a falar disso, o que é bem revelador dos seus sentimentos, mas este humilde, sincero e veraz caminhadeiro confirma ter visto, quando em passada elástica vencia a ladeira grande do Arneiro, uma portentosa javalina preta e hirsuta de meter medo ao mais pintado, grande de perto de dois passos largos da ponta do focinho ao cetrás dos quartos traseiros – sem contar com o rabo – , pesada de mais de treze ou catorze arrobas, se não mesmo quinze, acompanhada de cinco inocentes leitõezinhos da última barriga, castanhos malhados de claro e escuro e de pouco mais de dois palmos cada um, e de mais três javardos já alambazados, cinzentos quase pretos e desgrenhados, da parição anterior. Um espectáculo!
Um espectáculo que este caminhadeiro lamenta ter visto sozinho, mas aqui deixa a todos os estimados confrades a sugestão de que para a próxima madruguem, para não perderem igual.

Ponto sexto e último: a próxima caminhada vou fazê-la de véspera.

Saudações caminhadeiras em pedalada bem ritmada (e tratem de dar a essas gâmbias).

Gil Furtado

Fortunato de Sousa disse...

Bem-vindo seja o Caminhadeiro Gil Furtado ao maravilhoso espaço de comunicação 'bloguisto-caminhadeiro. Já tinhamos saudades desta prosa inspirada e rendilhada que nos delicia.
Quanto ao esforço adicional dispendido fora do convencionado, o problema é seu. Para as estastísticas do Caminhadeiro Mor Luís Fernandes, o que conta são os percursos palmilhados com os calcantes. Ponto Final.
Sobre as alucinações vividas na serra de S. Miguel em Nisa, podemos acordar em produzir uma curta metragem ficcionada e intulada: Coisas de Caminhadeiro. Assim talvez nos convenças.
Saudações Caminhadeiras,
Fortunato de Sousa

Carlos Sales disse...

Olá Gente Caminhadeira, não quero tecer quaisquer comentários sobre o que qualquer caminhadeiro diga que fez e não tenha feito ou o inverso.
Creio que deverá ser feita uma consulta aos Álbuns Fotográficos, é que se o meu PC não estiver com gripe o álbum do Armando está em duplicado e o do Carlos Evangelista, já era.
Saudações Caminhadeiras.
Carlos Sales

Fortunato de Sousa disse...

Obrigado Carlos Sales pelo alerta. Já está corrigido o erro, mas após várias tentativas para publicar os albuns. São as razões que a razão desconhece, ou os meus conhecimentos são muito fracos.
Um abraço em passada certa e outra errada,
Fortunato de Sousa

CEF disse...

Luís Fernandes, obrigado pelos parabéns.
Sim senhor, já sou Bastão nário Bronzeado.
Quando aceitei o convite dos meus Padrinhos, Maria do Céu e Manuel Pedro sabia que o desafio seria coisa boa decerto. Não me enganei.
Verdade que o caminho não tem sido difícil, pois há sempre Alguém que diz, Vamos lá.
Saberes, sabores e sensibilidades se juntam formando uma profusão de cores cada vez maior e, mais enriquecedor.
Que grupo é este que está fadado ao Sucesso? O que será?
Parabéns aos Padrinhos, Caminhadeiros-Mor, Princesas e Príncipes que formam este grupo “Os Caminhadeiros”.

Obrigado Quartas-Feiras
Eu

Gil A F Furtado disse...

Que belo retrato do grupo que o companheiro Carlos Evangelista conseguiu com estas simples três ou quatro pinceladas. Diga-se que não é a primeira vez que um texto deste caminhadeiro me impressiona tão favoravelmente, aliás como também as suas fotografias. E acrescente-se que o Carlos, retratando, retratou-se.
Parabéns pela ca

Gil A F Furtado disse...

Parabéns pela capacidade de expressão, quer literária quer fotográfica - dizia eu quando um inusitado fenómeno informático - "gripe de computador", diria o Sales - atirou para os "Comentários" o meu texto ainda incompleto - e também pelo belo tom brônzeo cujo acabamento (acabamento final, como dizem os redundantes) foi conseguido à beira-Tejo.

Saudações caminhadeiras.

Gil Furtado