Data da Encontro: De 02/06/2010 a 05/06/2010
Local: Fundão (Hotel Alambique de Ouro)
Percurso: 1º - Dia 03 - 12,500 Kms; 03H20M
2º - Dia 04 – 3,800 Kms; 01H00M
Excursão: 1ª - Dia 04 – Castelo Novo e Alpedrinha
2ª – Dia 05 – Piscina do Hotel, Almoço e Regresso a Casa
Caminhadeiros: Dia 03 – (20) - António Henriques, Bernardino, Bina Sales, Carlos Evangelista, Carlos Sales, Chico Pires, Fortunato Sousa, Gil Furtado, Gilberto Santos, Isabel Henriques, João Duarte, Kinita Sousa, Lina Fernandes, Luis Fernandes, Luisa Gonçalves, Manuel Pedro, Maria do Céu, Teresa Palma, Tina Evangelista e Vitor Gonçalves.
Caminhadeiros: Dia 04 – (19) - António Henriques, António Pires, Bernardino, Bina Sales, Carlos Evangelista, Carlos Sales, Chico Pires, Fortunato Sousa, Gil Furtado, Gilberto Santos, Isabel Henriques, João Duarte, Luis Fernandes, Luisa Gonçalves, Manuel Pedro, Maria do Céu, Teresa Palma, Tina Evangelista e Vitor Gonçalves.
Excursionistas: Dias 04 e 05 – (13) António Henriques, António Pires, Bina Sales, Carlos Evangelista, Carlos Sales, Chico Pires, Fortunato Sousa, Gil Furtado, Isabel Henriques, Kinita Sousa, Lina Fernandes, Luis Fernandes, e Tina Evangelista.
Organização das Caminhadas: SERRA AVENTURA
Guias: Alberto Tadeia e Gilda Mota
Programação Proposta, por mail, em 09/04/2010:
1º Dia – percurso de 12/13 Kms – valor do guia 120€.
Percurso a efectuar na Serra da Gardunha, com perfil circular, de grau de dificuldade médio baixo. Paisagem diversificada, de floresta mista, mas marcada pela presença de cerejal a partir de certa altitude. Neste percurso possibilidade de ver um artesão a tratar a madeira de castanho, na arte da cestaria e entender todo o processo longo, mas interessante desde o corte da matéria prima na serra, até á sua utilização nas “lojas” dos últimos artesãos.
A Serra da Gardunha apesar de ser uma Serra relativamente pequena tem um bom conjunto de pontos de interesse a descobrir, que o guia proporcionará.
2º dia - percurso de 6/7kms
Neste dia propomos um percurso pedestre entre os cerejais (nessa altura cheios de fruta e gente na apanha) entrando de seguida num pomar onde teremos oportunidade de participar na actividade principal desta época, utilizando as cestas tradicionais e subindo as escadas, após as indicações do produtor que nos recebe.
Neste programa também está contemplado o acompanhamento de guia local que acolhe e acompanha o grupo em todo o percurso, partilhando informação diversa acerca das espécies, forma de propagação, canais de distribuição, a produção de cereja em nºs e a sua importância na região.
Valor a pagar p/ pessoa: 12€ (p/ grupos até 25 pessoa) e 10€ para grupo de 26 ou mais participantes.
Valores incluem (seguros, iva, guias, e caixa de 1kg de cereja p/ pessoa no 2º dia)
Organizador: Carlos Sales
Refeições Caminhadeiros: Restaurante “O Pierrot” (Fundão)
Refeições Excursionistas: Restaurante “O Cerejal” (Alpedrinha) e “Mário” (Fundão)
Próxima Caminhada: 16/06/2010 (Organiza: Luís Fernandes)
Fundo de Reserva: € 1.028,50
Prólogo da Reportagem:
Sabendo que qualquer relato, apresentação, novidade, história ou mesmo estória, que não seja apresentada em tempo oportuno, passa a ser considerada como material, já fora de prazo.
Deste modo e como havia prometido, vou ver se consigo a publicação desta reportagem ainda este ano e, se não for traído, antes de qualquer outra reportagem.
Mais uma promessa, ou seja, se vier a haver mais matéria para inserir nesta reportagem, serão todos avisados, da forma mais conveniente.
Reportagem:
Na tentativa de conseguir que, na organização desta Caminhada, fossem mínimos os erros e falhas cometidas, antecipei a minha chegada ao Fundão para o dia 01/06/2010.
Conforme previamente acordado, tive uma reunião no dia 02/06/2010 pelas 09H30M com os responsáveis da Serra Aventura e nossos guias, Alberto Tadeia e Gilda Mota.
Do programa previsto, fizemos uma alteração na Caminhada do dia 04/06/2010, porque havia a questão dos Caminhadeiros que teriam que fazer o check-out às 13H30M e foi a mesma encurtada.
Foram definidos os percursos, os seus graus de dificuldade e as horas de saída do hotel.
No final do dia e, como se diz na gíria ciclista, foram chegando os 21 Caminhadeiros em pelotão, mas todo esfrangalhado, pois eu e a Bina por erro de fuso horário, tinhamos chegado na véspera e eis que vem o grupo mais compacto com Luís e Lina, Manuel e Céu, João e Teresa, Vitor e Luísa, Gil, A.Pires, Chico Pires, Gilberto e o Bernardino.
A hora era de jantar e então fomos direitinhos ao Restaurante O Pierrot, onde com todo o grupo sentado, aparecem o Carlos e a Tina, com o intuito de nos fazerem uma surpresa.
A surpresa era eles estarem connosco, pois tinham dito que não poderiam vir, mas toda a surpresa foi para eles, pois com as novas tecnologias já não há segredos.
Atenção que o controle ainda não tinha fechado e surgem, sem indicação de um grande desgaste, os mais retardatários com Fortunato e Kinita e o António e Isabel.
Terminado o jantar fomos para o hotel, onde iríamos ter o kick-off meeting às 22H30M na esplanada das piscinas. Foi concedido algum tempo para recuperação do folgo, mas é claro que houve um ligeiro abuso e o meeting teve o seu início apenas às 23H20M.
Feita a comunicação de que no valor da estadia do hotel estava incluído o lugar de garagem, o pequeno almoço tipo buffet, a utilização das piscinas exteriores e os roupões turcos para uso durante a estadia.
Os Caminhadeiros que terminam a estadia na 6ª feira, late check-out até às 13H30M.
Era patente nos rostos de todos que o repouso estava chamando e como iriamos partir da porta do hotel às 08H30M, já com pequeno almoço tomado, recolhemos aos aposentos.
Quando o sino da torre da igreja batia a badalada dos 30 minutos depois das 8 horas, lá estavamos prontos para partir, 20 (vinte) estóicos Caminhadeiros, juntamente com os nossos guias, Gilda e Alberto, e o filho de ambos, o José.
Foi feito o transfer em viaturas eleitas para o efeito do hotel até ao parque de campismo do Fundão, onde seria dada a partida para a que seria a 1ª Caminhada deste evento.
1ª Caminhada: Serra da Gardunha – Alcongosta: Quando se ia proceder à chamada o Chico Pires informou que apenas seriamos 20 Caminhadeiros, pois o António Pires não iria participar nesta caminhada, mas estaria à nossa espera para irmos almoçar.
No estacionamento do Parque de Campismo do Fundão, o Alberto fez uma resenha do que iriamos fazer e algumas regras que devíamos ter em atenção e seriam para cumprir.
Iniciada a caminhada e poucas centenas de metros depois, já alguém se manifestava que o grau de dificuldade anunciado como médio baixo deveria ter sido mal calculado, mas o facto
o é que lá fomos andando até chegarmos ao local onde nos aguardava, o anuciado artesão cesteiro. Assistimos a alguns trabalhos nunca antes vistos, pela maioria de nós.
Foram adquiridos alguns cestos, por alguns dos Caminhadeiros e eventualmente por ter sido uma paragem de algum tempo, tivemos três motores que arrefeceram e no arranque já não funcionaram. Como boa Samaritana, a Gilda colocou o jeep em que se deslocava, tal carro vassoura e varreu a Lina, o Bernardino e o João até ao local da partida.
Poderia fazer um relato sobre as maravilhosas paisagens de que desfrutámos, mas creio que ficaria muito por dizer e assim, proponha que vejam cuidadosamente a galeria que o pessoal do departamento de imagem fez o favor de o colocar à nossa disposição.
Completado que estava o percurso de 12,500 Kms chegámos ao parque automóvel, onde nos despedimos dos nossos guias com um até amanhã à mesma hora e mesmo local.
Retorno ao hotel para a limpeza rápida dos corpos que continham alguma poeira, para irmos almoçar ao Restaurante “O Pierrot”. A ementa foi variada e com os pedidos feitos na véspera, no final do jantar da chegada. Sobre este almoço não pretendo fazer nenhum comentário, pois que, todo o sucedido, é do conhecimento de todos os Caminhadeiros presentes e não me parece necessária qualquer alusão ao mesmo.
Parte Cultural: Por desconhecimento e também para que houvesse a possibilidade de se usufruir das piscinas, apenas fiz referência à Loja de Artesanato Local “HUA XIA”, onde algumas das senhoras se deliciaram em adquirir produtos, os quais quase que poderei garantir, que nem na China os conseguiriam. Pois, mas também uns cavalheiros fizeram as suas aquisições.
Jantar e Sessão Nocturna: Fomos de novo ao Restaurante “O Pierrot” onde o serviço foi prestado de acordo com as encomendas feitas ao almoço. No final do jantar e como estava tratado com a direcção do hotel, iríamos para o espaço cedido, afim de termos as tão conhecidas e afamadas sessões de TANGO e CAVAQUINHO. Por falta de saber do organizador, não foi salvaguardada a questão da sonoplastia e assim vimos gorada uma actividade que agrada a todos. Pode haver quem hoje possa dizer, ainda bem, pois caso contrário não teríamos a possibilidade de sermos presenteados com a soberba prestação da Kinita, declamando vários poemas, dos quais faço questão de não mencionar o nome dos poetas em causa, dado que como espectáculo, ficou o que nos foi proporcionado sem ser necessário saber quem foi o autor dessas mesmas obras.
Em tempo de cultura quem mais, que não fosse o Bernardino, para dizer uma tão mera e inédita frase, a qual irá perdurar nas mentes de todos os Caminhadeiros. Que foi como segue: Felicidade é a soma de todos os momentos felizes! Frase que só poderia sair da cabeça de um iluminado, da dele ou do Albino Forjaz Sampaio.
Esta sessão nocturna decorreu na esplanada do Restaurante “O Pierrot”, tendo durado até cerca da meia noite, hora em decidimos recolher aos nossos aposentos, pois amanhã será mais um dia para madrugar.
2ª Caminhada: Serra da Gardunha – Quinta de São Macário: Como no dia anterior, às 08H30M foi feita a concentração, agora dos 21 Caminhadeiros, à porta do hotel para nos deslocarmos de carro até à Quinta de São Macário, onde iríamos fazer um percurso, que seria ligeiramente encurtado para cerca de 4 Kms, afim de não haver atrasos para o almoço e posterior check-out, para os 8 Caminhadeiros que iriam mais cedo para casa.
Uma vez mais, com a companhia simpática da Gilda e do Alberto, fomos recebidos na quinta pela D. Ana, sua proprietária, que fez a demonstração do trabalho necessário para ser colocado no mercado o produto, depois de colhido e seleccionado.
Fizemos uma leve caminhada de grau de dificuldade baixo, por entre as cerejeiras onde algumas das cerejas nos iam aguçando o apetite.
Terminada a caminhada e agora junto da D. Ana foram, por alguns dos caminhadeiros, para além da oferta de 1 Kg de cerejas, adquiridas mais cerejas e outros produtos, entre os quais licores ou aguardentes de frutos, em especial de cereja.
Terminada a caminhada e feitas as contas com os nossos guias, em que eventualmente por sermos portadores do cartão jovem, fizeram-nos um desconto de simpatia, no caso do 1º dia em vez de 120 Euros da proposta, cobraram 100 Euros e no 2º dia os 12 Euros que tinham sido propostos por pessoa, foram também cobrados apenas 10 Euros.
Uma vez mais, de volta ao hotel e após duches rápidos e já com o check-out feito por aqueles que terminavam neste dia a sua participação, lá nos deslocámos directamente para o Restaurante “O Pierrot” afim de termos, neste evento, a última refeição dos 21 Caminhadeiros resistentes.
Último Repasto dos Caminhadeiros neste evento no Fundão:
Enquanto aguardávamos o fornecimento do almoço fomos surpreendidos pela chegada do Gil Furtado, que com um gesto que lhe é peculiar, presenteou todas as Caminhadeiras presentes, com uma rosa branca. Certamente que com este gesto foi criada a expectativa de como iriam ser feitos os agradecimentos das, mui dignas, Caminhadeiras. Com alguma relutância e exitação, mas por fim e já libertas de alguma vergonha, lá surgem a Teresa Palma e a Kinita Sousa, com as quadras de agradecimento, deste modo:
A tua atitude sempre normal
Para mim não é novidade
Tudo aquilo que vem de ti
É sempre de 1ª qualidade.
Para o nosso amigo Gil
Companheiro Caminhadeiro
Que mesmo chegando em último
Para nós é sempre o primeiro
Terminado o almoço, é chegada a hora das despedidas e assim aconteceu. A caravana de oito Caminhadeiros partiu de regresso a casa e os treze que ainda ficaram, fizeram as despedidas dos bastões e restante material, para se transformarem agora na nobre imagem, de Excursionistas. (Como tinha prometido que até 2ª feira 21JUN10 seria feita a reportagem do evento do Fundão – Cova da Beira, sobre as nossas Caminhadas, aqui está a dita cuja. Agora fica a promessa que, em continuação, irá ser enviada em breve a narração a ser adicionada, sobre a actividade excursionista.)
C.Sales
2ª Caminhada Extraordinária 2009/2010
Fundão (Cova da Beira)
Dias 02, 03, 04 e 05 de Junho de 2010
Data da Encontro: De 02/06/2010 a 05/06/2010
2ª – Dia 05 – Piscina do Hotel, Almoço e Regresso a Casa
Conforme prometido, aqui estou a dar conhecimento do que se passou no decurso dos dias 04 e 05 de Junho de 2010, após ter terminado o evento Caminhadeiro e passado ao evento Excurcionista.
Como nesta altura não é apelativo ir fazer leituras de factos que, se podem considerar, já pertencentes ao passado, se bem que a um passado bastante recente, vou fazer um relato onde seja referido o que foi por nós vivido e ocorreu naqueles dois excelentes dias.
Considerando que estamos já com algum tempo, para além daquilo que se pode admitir como aceitável, vou fazer o relato dos dois dias excurcionistas, mas mais em jeito duma reportagem telegràficamente exposta.
A meio da tarde do dia 04 e após consulta na recepção do Hotel, sobre alguns locais que poderiamos visitar e aproveitar a nossa estadia para conhecermos um pouco melhor este local com paisagens maravilhosas, na tão afamada Cova da Beira.
Recebemos uma brochura de um Mapa Turístico, onde foram assinalados dois pontos de uma referência especial, Castelo Novo e Alpedrinha.
Fazendo algum caminhamento por Castelo Novo visitámos o Castelo, propriamente dito e foi feita a apreciação da técnica de construção, característica desta mesma região, que é de pedra em cima de pedra. Existem várias casa de aspecto grandioso, mas será dado o maior relevo a uma soberba mansão para uso no Turismo de Habitação.
Como tinhamos a indicação que recebemos na recepção do Hotel, de um restaurante em Alpedrinha, “O Cerejal”, lá fomos em busca do nosso repasto.
Para poder aguçar o vosso apetite, vou só referir alguns dos pratos que são realmente as especialidades da casa, Bacalhau na Caçarola, Ensopado de Borrego, Granadino com o célebre Molho de Cereja e, um prato que recomendo, Arroz de Carqueija.
Chegados ao restaurante, fomos recebidos pelo seu proprietário, o Sr. José Manuel bem como os seus dois auxiliares, o André e o Alexandre, jovens colaboradores e filhos do dono e da sua esposa e cozinheira, a D. Luísa.
Já no final do jantar, a D. Luísa veio também dar uma ajuda no fornecimento, das suas tão especiais e bem confecionadas sobremesas.
Estávamos na hora do serviço final do jantar, beber o café e pouco mais.
ATENÇÃO: Aqui surge uma situação, que contada, não é possível ser transmitida de forma a poder ser entendida por quem não viveu esta Grande Aventura.
Depois de alguma conversa com os nossos anfitriões, a D. Luísa faz uma pergunta que seria o mais normal, que foi, saber se nós já conheciamos Alpedrinha assim como suas atrações turisticas. Considerando que a resposta foi de que não era do conhecimento dos Excursionistas presentes, a D. Luísa, para surpresa de todos nós, disse que se quisermos, pode ir mostrar alguns locais e monumentos.
Após passarmos pela Calçada Romana junto ao Palácio do Picadeiro, Casa da Comenda construída pedra sobre pedra, as quais eram transportadas em carros de bois.
Entre os vários pontos de interesse, vamos referir alguns, tais como, a Fonte do Leão na Capela do Leão, que só abre uma vez por ano, quando é feita a Festa dos Chocalhos.
Existe e perfeitamente identificada a Casa do Cardeal D. Jorge da Costa que morreu em Roma e foi em 2009 recordado na Comemoração do Centenário da sua morte.
Nesta região, no período do verão, por estarem os pastos muito secos os pastores tinham que levar os seus rebanhos para a Serra da Estrêla. Todos os anos, na terceira semana de Setembro é realizada a Feira da Transumância, em que é feita uma romaria com o gado, para fazer lembrar as dificuldades de antigamente, mas eram por eles ultrapassadas.
Estivemos num pequeno adro, pertencente à Capela do Leão, na qual existem, talvez um inédito trabalho, os azulejos que não estão fixados, como é comum, com cimento cola, mas a arte de os fixar, foi com pregos, ou seja, temos os azulejos pregados, não colados.
E agora, diz a D. Luísa, é uma pena ser já meia-noite, pois gostaria de vos poder mostrar a nossa Igreja Matriz, com todos os seus atrativos, em que temos como padroeiro, nosso São Martinho, mas se me derem uns minutos, vou pedir autorização ao Sr. Padre Valter que é o Pároco de Alpedrinha e se ele permitir, vamos à visita porque eu tenho a chave.
Agora sim, são 00H30M e eis que chega a D. Luísa no seu automóvel, vinda da casa do Sr. Padre Valter, dizendo, vamos lá à nossa Igreja Matriz.
A beleza do interior da Igreja Matriz poderá ser apreciada nas diversas galerias de fotos.
Quero fazer uma referência muito especial a uma figura exposta na nave principal, que é designada por “PIETA”, que representa Cristo Deposto e é trabalhado numa peça única de madeira.
Chegados à parte final deste primeiro dia excurcionista, vou fazer algumas referências a que poderá ser considerado a despropósito, falta de oportunidade ou até fora de prazo.
Na Igreja Matriz, foi decidido, não perguntem por quem, ofertar 5 Euros para compra de flores, os quais saíram do fundo de maneio.
O faustoso jantar no Restaurante “O Cerejal” ficou em 15,50 Euros por participante.
Feito o agradecimento por toda a disponibilidade, simpatia e prestabilidade da D. Luísa, lá rumámos directos ao Fundão, para recolha aos aposentos no Alambique de Ouro.
05 de Junho de 2010, dia do adeus, foi decidido que após o pequeno almoço iriamos ter um dia de turista, fazendo piscina e foi o que aconteceu.
Sobre a hora do check-out, lá foram as malas para as viaturas e as notas, cheques ou os Euros electrónicos, saídos de um simples cartão, para os cofres do hotel.
Com tudo isto tratado, era hora do almoço de despedida e encerrar o evento do Fundão.
Como já era do conhecimento de alguns Caminhadeiros, fomos ao Restaurante Mário, no cruzamento de Alcaria, que é também mais um local a não esquecer.
Um ABRAÇÃO para todas/todos Caminhadeiros..
Carlos Sales
6 comentários:
Embora não havendo ainda reportagem, não posso continuar a calar a minha opinião.
Representou este convívio mais um grande sucesso nas actividades do grupo, sucesso devido, na sua maior parte, à participação das gentis caminhadeiras, sempre alegres, joviais, bem dispostas, humoradas e delicadas, verdadeiras flores - seja-me permitido o lugar-comum, pois não sei melhor maneira de o dizer - que, com seu delicioso e inebriante perfume, ofereceram ao grupo a frescura que a todos contagiou.
Para elas vai o meu sincero reconhecimento e a expressão do meu afecto e da minha pungente saudade, juntamente com o desejo de que nos possamos voltar a encontrar muito brevemente. (Todos, claro: as gentis senhoras e seus dedicadíssimos maridos, cuja lhaneza de trato, amizade e camaradagem sempre me merecem o maior dos respeitos.)
Desta vez vêem os comentários antes da reportagem escrita. É para ser diferente do habitual, mas não deixa de ser grande a expectativa para ver o que o Carlos Sales tem preparado para nos dizer ou, se passado tanto tempo ainda se lembra do que aconteceu na Cova da Beira.
Agora, só umas breves palavras em defesa da honra e como resposta às que o nosso amigo caminhadeiro Gil Furtado tão eloquentemente subscreveu no seu comentário. Se não o conhecessemos tão bem como o conhecemos, depois de tão elegantes piropos, linguagem erudita e rendilhada dirigida às nossas esposas, só havia uma maneira simples de lhe responder:
Homem que arrasta a asa
À mulher deste e daquele
Merece que tenha em casa
Outro homem no lugar dele
Claro que isto foi como o saudoso poeta popular António Aleixo caracterisou e penenticiou o comportamento daqueles que vilmente usurpavam a felicidade conjugal. Não é de modo nenhum penso eu, o caso do nosso amigo Gil, que pelo sim pelo não ou temendo agressivas represálias, teve o cuidado de no fim do comentário nos tratar por 'dedicadíssimos maridos, cuja lhanesa de trato sempre lhe mereceram o maior dos respeitos'. Não fôra esta atenuante e o caso teria que ser resolvido à moda antiga, ou seja, em duelo e à bastonada.
Cumprimentos ao grupo de um caminhadeiro semi ofendido na sua honra,
Fortunato de Sousa
Deste vez o Caminhadeiro Sales tão esteve atento à jogada, o que é mau para um árbito que se preza (hehe). O erro foi detectado pelo Caminhadeiro Carlos Evangelista (Ainda bem se há sempre alguem atento). Os Kms não estavam a ser actualizados a partir da 2ª caminhada do Fundão (Quinta de S. Macário). Só que desta vez o erro era geral.
O meu pedido de desculpas.
Saudações Kilométricas
LF
Como árbitro, de que me prezo ter feito parte dessa família tão pura e isenta, senti sempre necessário estar bem acompanhado por pessoas em quem houvesse total confiança e que eram chamadas as muletas, dado que eram dois árbitros auxiliares, na altura designados como fiscais de linha. Nesta altura só tenho um o Carlos Evangelista e estou para recrutar um segundo, mas prova-se que está a ser formada uma equipa em que se pode confiar.
Aproveito para informar que sobre a reportagem do Fundão, pode vir a ser uma surpresa, mas vou fazer os possivéis e os impossivéis para a mesma estar pronta até 2ª feira.
Como o que está em causa é a acção dos Caminhadeiros, poderei talvez fazer o envio, à posteriori, das acções dos excurcionistas.
Bem, não vos incomodo mais e vou adiantar um pouco mais ao texto da minha reportagem.
Um abraço Caminhadeiro.
Carlos Sales
Os meus parabens ao Carlos Sales pelas detalhadas reportagens. Estou de acordo com ele, quando diz que a visita noturna ao Centro Histórico de Alpedrinha é um momento único na vida dos Caminhadeiros. Visitar a Igreja Matriz desta bonita terra já depois da meia noite, só graças a generosidade da D. Luísa. Há que voltar e de preferência num mês de Setembro, para a tal festa dos Chocalhos ou da Transumância e fazer a caminhada na calçada romana. Se o Sales quiser organizar eu dou uma ajudinha se dor preciso.
Saudações Caminhadeiras,
Fortunato de Sousa
Carlos,
estava em falta a boa reportagem de um dos momentos mais belos das caminhadas no Fundão. Alpedrinha à noite, deserta mas bela, foi um momento único.
um abraço
Ah
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