sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

* * * * * * * 9ª Caminhada da Época 2019 / 2020 * * * * * * * _____Entre Vila Franca e o Tejo . Dia 22 de Janeiro_____




Álbuns de Fotografias
Raul Almeida
Luis Martins
Dores Alves
Luz Fialho
Data do Encontro: 22/01/2020
Local do Encontro: Vila Franca de Xira
Percurso: Vila Franca de Xira – Alhandra - Vila Franca de Xira
Distância: 11 km – 3:00 horas
Participantes: (38) Ana Cristina Umbelino, Ana Leão, Angelina Martins, António Bernardino, António Palma, Carlos Evangelista, Carlos Penedo, Carmen Firme, Céu Fialho, Céu Esteves, Cidália Marta, Dores Alves, Fátima Libânio, Fortunato Sousa, Gilberto Santos, Graça Sena, João Costa, José Clara, José Luis Iglésias, Luís Santos, Lúcio Libânio, Luís Martins, Luísa Gonçalves, Lurdes Clara, Manuel Barbosa, Manuel Pedro, Manuel Reis, Margarida Lopes, Maria da Luz Fialho, Nela Costa, Octávio Firme, Quinita Sousa, Raúl Almeida, Rogério Matias , Socorro Bernardino, Teresa Palma, Vítor Gonçalves, Zélia Santos.
Organizadores: Luísa e Vítor Gonçalves
Próxima Caminhada: Organizam Carmen e Octávio Firme
Reportagem:
Uns com barrete de campino, outros (a maioria) sem ele, foram-se os Caminhadeiros concentrando para a faena do dia.
Feito o briefing pelo organizador (ele gosta de falar ao microfone, mas hoje estava mais endiabrado do que nunca!), começou a malta a dar à bota.
A costumeira foto de grupo foi feita junto a um grupo escultórico (sempre) de toada tauromáquica, que nos perdoe o PAN…
O percurso desenrolava-se no nosso já conhecido Caminho Ribeirinho entre Vila Franca de Xira e Alhandra. Sentindo-se os Caminhadeiros em terreno urbano e sem grandes segredos de orientação, fragmentou-se o grupo em variadíssimos subgrupos, de ainda mais diversa passada. Houve até quem fosse visto no Boia bar do cais de Alhandra, sentado à mesa para tomar café!
O pior ainda estava para vir, uma esforçada ascensão até à Igreja matriz de Alhandra, compensada pela magnífica vista sobre o Tejo. (Por esta altura, o tempo ainda se apresentava razoavelmente limpo).
Atingido que tinha sido o cume da passeata, o resto foi simétrico – descemos do “miradouro” e fizemos o Caminho Ribeirinho em sentido contrário. Para arredondar os quilómetros, ainda demos uma volta à roda do Jardim Municipal Constantino Palha.
Após câmbio de tércio, digo de toilette, nos carros de apoio, dirigimo-nos para o restaurante, no passo mais vagaroso possível, já que estávamos adiantados em relação ao horário da marcação.
Mas, simpaticamente, o “Varinaice” abriu-nos as portas, mesmo antes da hora.
E foi durante o repasto que se começou a ouvir tocar violino – eram a Luísa e o Vítor, a cantar a canção do bandido à escriba-voluntária-à-força. E ela a pensar, com os seus botões: que demónio, porquê, se há aqui tanta gente que sabe ler e escrever?!!! Enfim, cada um é “pró” que nasce…
Quando saímos, bem comidos e bem bebidos, o tempo tinha piorado, já tivemos que aguentar uns pinguitos de chuva.
Em direcção do Celeiro da Patriarcal, o grupo fez caminho pelo Mercado Municipal, para apreciar, sobretudo, o património azulejar.
O programa da tarde era, pois, visitar a exposição “Cheias de 67”, a segunda maior catástrofe natural jamais ocorrida em Portugal e, seguramente, um dos acontecimentos mais dramáticos da história do século XX português.
A intenção da Câmara Municipal de V. F. Xira, ao promover esta exposição, foi a de, simultaneamente, homenagear as vítimas e documentar, sobretudo para os mais novos, o que foi esse momento trágico.
No nosso grupo já somos todos suficientemente “crescidos” para termos memória, mais próxima ou mais longínqua, desse Novembro de 1967. Assim, penso que foi com alguma emoção que, guiados pelos técnicos da CMVFX Susana Neto e Nuno Dionísio, percorremos a exposição. A mesma é composta de ampla documentação fotográfica, reprodução de imprensa da época e de numerosos testemunhos audiovisuais.
Num deles, Joaquim Letria - curador da exposição – lê um texto de Pedro Alvim, seu colega de reportagem, publicado na altura no “Diário de Lisboa”.
Regressámos ao “Varinaice” para o habitual chá com bolinhos, ao que se seguiu a debandada.
Saudações Caminhadeiras,
Céu Fialho

2 comentários:

CEF disse...

Olá amigos
Vitor fostes +s Uma vez o "Bombeiro de Piquete".
Abraço e obrigado
eu

António Dores Alves disse...

Obrigado Luísa e Vítor. Salvaram a honra do convento.
Abraços