Data do encontro: 27 de Outubro de 2021
Local: S. Martinho do Porto
Distância: 8 Km
Participantes: Acilina Caneco, Ana Cristina Umbelino, Ana Leão, Angelina Martins, Carlos Evangelista, Céu Fialho, Clara Maia, Fernando Bernardino, Francisco Pedro, Gilberto Santos, João Figueiredo, João Marujo, Lídia Canuto, Lina Fernandes, Luís Fernandes, Luís Martins, Luísa Gonçalves, Luísa Simões, Lurdes Barbosa, Manuel Pedro, Manuel Reis, Márcio Leandro, Margarida Graça, Margarida Lopes, Margarida Serôdio, Maria do Céu, Mariana Pedro, Pedro Albuquerque, Pedro Osório, Raul Almeida, Rosário Brazão, Rosário Mendes, Rui Graça, Socorro Bernardino, Teresa Santos, Vítor Gonçalves, Zé Luís Iglésias
Organizadores: Luísa Gonçalves, Vítor Gonçalves
Almoço: Restaurante “Nascer do Sol”, em Salir do Porto
Próxima Caminhada: 10 de Novembro (organizam Cristina Umbelino e Margarida Lopes)
Reportagem:
Pelos seus próprios meios, ou já amontados em comboio, juntaram-se os Caminhadeiros na estação de Mira Sintra / Meleças, de onde partiu, pontual, o comboio das 9h27.
Outros comparsas foram entrando na Malveira e Torres Vedras
A pachorrenta viagem até às Caldas da Rainha deu para pôr muitas conversas em dia e proporcionou reencontros a quem ainda não se tinha visto nesta temporada. Transbordo nas Caldas e uma pequena viagem até ao destino final.
Iniciámos a caminhada atravessando parte da vila, passámos à marginal e, de seguida, ao areal. Estava um dia lindo, que realçava a beleza da concha de S. Martinho.
A páginas tantas, constatou-se que o grupo se tinha, por engano, dividido em dois. Mas, graças às modernas tecnolgias, rapidamente se desfez o equívoco e foi feito o reagrupamento.
No fim da baía aguardava-nos a vista da duna mais alta do país. Mas, como disse alguém, “nós íamos com pressa para almoçar” e seguimos.
Sentam-se dezenas de Caminhadeiros esfomeados à mesa e o serviço começa a “patinar”. O organizador Vítor Gonçalves estava à beira dum ataque de nervos e previa que tivéssemos que regressar à estação ferroviária em passo de corrida.
As iguarias acabaram por se mostrar, embora sempre a um ritmo mais lento do que o necessário.
O regresso à estação, portanto, processou-se, não exactamente em passo de corrida, mas a um ritmo mais acelerado do que aquele que a paisagem solicitava. Mas, se calhar, até terá contribuído para acelerar a digestão!?
Seja como fôr, ainda nos reagrupámos todos na estação um bom bocado antes da hora da partida do cavalo de ferro.
O melhor estava para vir!... Quando o Vítor começou a insistir para que nos concentrássemos em dois compartimentos, quem já estava acomodado não achou muita graça a ter que movimentar-se. A malta pensou: “temos discurso!”. Pouca-terra, muita-terra e o organizador nada de botar faladura…
Mas eis que, na estação do Bombarral, se apresentaram duas senhoras, transportando outros tantos sacos, em cujo conteúdo os casais Gonçalves e Fernandes mergulharam de imediato. Num ápice, Luís-Godfather-Fernandes e Vítor-Sevilhana-Gonçalves se equiparam a preceito e se puseram a deitar o chá (nada menos que três qualidades!) nos copos entretanto fornecidos aos estupefactos e divertidos passageiros. O líquido não ficou sozinho, saíram a acompanhá-lo mini-sanduíches e trouxas da Malveira. Tudo isto se passava com o comboio em andamento.
No dizer duma caminhadeira, foi o melhor chá que alguma vez os Caminhadeiros tiveram!
Daqui até ao fim, houve pouco que contar.
De papo cheio (literalmente!), separaram-se, felizes, os Caminhadeiros em Meleças, até à próxima aventura.
Saudações Caminhadeiras
Céu Fialho, que escreve pela antiga ortografia e foi, uma vez mais, escriba “voluntária à força”