sábado, 2 de julho de 2022

* * * * * * * Caminhada de Encerramento de Época * * * * * * * ___ São Pedro de Moel. Dias 24, 25 e 26 de Junho de 2022 ___

 


Álbuns:
Data do encontro: 24, 25 e 26 de Junho
Lugar do encontro: São Pedro de Moel
Percurso: Entre São Pedro de Moel e Vale Paredes
Distância: 8 Kms
Caminhantes: (42) Ana Cristina Umbelino, Ana Bela Fernandes, Ana Leão, Angelina Martins, António Fernando Bernardino, Carlos Evangelista, Carlos Penedo, Carmen Firme, Céu Esteves, Chico Pires, Estela Garcia, Eunice Dias, Fátima Libânio, Gilberto Santos, Hélia Jorge, João Duarte, José Clara, Lidia Albuquerque, Lina Fernandes, Lúcio Libânio, Luís Fernandes, Luisa Clemente, Luisa Gonçalves, Lurdes Barbosa, Lurdes Clara, Manuel Barbosa, Manuel Garcia, Manuel Pedro, Margarida Graça, Margarida Lopes, Margarida Serôdio, Maria Céu Fialho, Maria da Luz Fialho,  Octávio Firme, Pedro Albuquerque, Raul Almeida, Rosário Mendes, Rui Graça, Teresa Palma, Teresa Santos, Tina Rita, Vitor Gonçalves.
Restante Evento: (10) Ana Almeida, António Clemente, Arlindo Dias, Dores Alves, Helena Meleiro, Luis Martins, Teresa Alves, Socorro Amaral, Tomás Pessanha, Virgílio Vargas
Próxima Caminhada: 14/09/2022 
A Reportagem…
Olá pessoal Caminhadeiro!            
        Antes do mais, quero esclarecer que aceitei o convite do Caminhadeiro Vítor Gonçalves  para exercer a função de repórter desta jornada, com muito gosto, mas pouca competência para a fazer. Muito embora, todos nós sejamos repórteres, mas nem sempre nos demos conta disso. Relatar ao vizinho, familiar ou amigo uma ocorrência que não presenciaram, é reportar. A minha dificuldade resulta do facto de me estar a dirigir a uma audiência  que conforma a ocorrência a relatar --- Não lhes parece que é como estar a ensinar o padre nosso ao vigário? ---  Assim decidi optar por agir como observador e analista  reportando apenas os resultados dessas funções. Quero também, aproveitar para esclarecer que o Vitinho, aproveitou a ocasião para me convidar a cantar o hino dos Caminhadeiros. Não fora o pouco bom senso que ainda me resta, e me levou a declinar tão generosa oportunidade, que levaria os Caminhadeiros presentes, ao abandono prematuro da sala, ou não, como diria o nosso amigo Sales. De qualquer forma o risco era elevado  pois se começasse a cantar,  imediatamente pensariam tratar-se da atuação de algum "standup comedian", começariam a gargalhar, pedir-me para bisar,  a divertir-se à grande, e consequentemente, a ficar famoso. O que agravaria o risco, pois segundo o Alberto --- sim o Einstein --- a fama, aparvalha o homem. Como tenho consciência de que a maioria dos homens, ups! queria dizer, dos seres humanos, integra pelo menos a quantidade q.b. de parvoíce, decidi simplesmente incluir-me no coro, o que fiz com todo o gosto.    --- Desculpem-me esta pausa para respirar fundo e acalmar, pois foi por um triz que me livrei de perder a solidariedade masculina, por não ter incluído as senhoras como também portadoras da mazela, e a hostilidade feminina por não respeitar a igualdade de género.

          E para começar, quero dizer que  fiquei muito satisfeito, mas não surpreendido, com a receção calorosa do grupo, como se dum filho pródigo se  tratasse, manifestada pela generalidade dos participantes, eliminando rapidamente algum incomodo que senti pelo "abandono prolongado" a que votei o grupo, esquecendo que este é o comportamento standard dos Caminhadeiros --- É sempre bem vindo quem vier por bem   ---. Também constatei,  analisando meticulosamente a composição do som ambiente, a lembrar o zumbido de um laborioso enxame de abelhas na recolha do pólen, que nela sobressaem as frequências típicas das conversas sobre memórias profissionais, e as relacionadas com a  apreciação da comida quando chega à mesa. As relacionadas com as tricas políticas e desportivas apresentam valores mínimos,  ---  FELIZMENTE  --- estando as frequências predominantes todos os dias, nas larachas e alegrias ---  FELIZMENTE TAMBÉM   ---.
          Passo agora  a apoiar a  escolha do vidro, como alvo das visitas de estudo, quer porque, " a ocasião faz faz o ladrão", e também porque, o alvo estava ali mesmo à mão". Pena é,  que a sofreguidão de ver todas as peças expostas, no tempo e condições disponíveis, não ajudasse a  valorizar ainda mais a visita. No que me toca, chamou a minha atenção e a de muitos mais caminhadeiros, o trabalho e arte do lapidador, tanto que fiquei a " tirar nabos da púcara" mais tempo do que devia, indagando sobre quais os tipos de abrasivos utilizados, que tipos de suporte, para colagem dos mesmos,  acabando por comprar meia dúzia de copos para melhor reapreciar tanto, como o líquido que lá puser dentro. O trabalho  a partir do "bolbo" retirado  do  forno, embora igualmente apreciado e até aplaudido, foi vítima da sofreguidão já referida, e haver ainda muito para ver. O saldo desta visita foi no entanto claramente positivo, mais ainda, porque para além do conhecimento e satisfação obtidas, ficou muito "combustível" para a imaginação. Já agora segundo o Alberto ---  sim o mesmo, o Einstein  --- a imaginação é mais valiosa que o saber, considerando que esta não tem limites, e o saber tem. E antes que , alguém pense que recorro ao Alberto, para "armar aos cágados" o que acontece é que o livro que estou a ler, em episódios de duração duração muito variável é uma biografia do dito, que contém uma coleta das suas citações.

          Agora vamos à apreciação das ocorrências no salão nobre, iniciadas após laborioso trabalho de técnicos de som, iluminação, de pregadores de balmázios, tecedeiras, pintoras, argumentistas etc. O etc. aqui tem a função de camuflar a eventual falta de atenção, da minha parte ---  involuntária  --- e, ou a discrição de outras e outros intervenientes presentes.

          A sessão com o Vítor Gonçalves como locutor de serviço, começou com a entrega dos Troféus dos 1000Km. e respetivos diplomas, aos seguintes Caminhadeiros: CÉU FIALHO👏; ESTELA GARCIA👏; GRAÇA SENA👏; LÚCIO LIBÂNIO👏; LUZ FIALHO 👏, E... PEDRO ALBUQUERQUE.👏👏👏👏

         Seguiu-se a entrega dos Bastões de Bronze, 250 Km, com os respetivos diplomas aos seguintes Caminhadeiros: ANA BELA FERNANDES👏; LURDES BARBOSA👏; SOCORRO AMARAL👏, E...LUÍS SANTOS.👏👏👏👏. 

Seguiram-se os Bastões de Prata, entregues a; ANA CRISTINA UMBELINO👏; MARGARIDA LOPES👏; CIDÁLIA MARTA 👏; CLARA MAIA👏; NELA COSTA👏 E... JÚLIA COSTA. 👏👏👏👏. 

E finalmente, os Bastões de OURO, 2000 Km. entregues a; CÉU ESTEVES👏; GILBERTO SANTOS👏 E...MANUEL PEDRO👏👏👏.
          
Terminada que foi, a festa da entrega dos galardões, passámos à análise da situação financeira dos caminhadeiros, sem pôr de parte a componente solidária, para a qual se adoptou, para melhorar de imediato o débil saldo existente, a solução que já não é nova, de sortear as ofertas generosas de algumas Caminhadeiras. E quando o pessoal já se aprestava para levantar o rabo das cadeiras, eis que alguém soou um alerta. A sessão ainda não tinha acabado! E uma sucessão de caras, carinhas e carantonhas foi projetada, no ecrã, com um texto anexo, perfeito e hilariante. Creio poder afirmar não ter sido a primeira vez que assisti a uma demonstração de um sentido de humor tão apurado, cujo autor desconheço, ou não. Mas vou supor que é alguém que conhece e lida com espéculos, e terá aperfeiçoado um para utilizar em expressões faciais e estados de espírito adjacentes.

UM MUITO OBRIGADO QUE SEGURAMENTE NÂO É SÓ MEU, LIBÂNIO. E QUE VENHAM MAIS, ATÉ PORQUE, HUMOR COM AMOR SE ESCREVE E VICE-VERSA.

Francisco Pires