quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

8ª Caminhada Época 2010 / 2011 - Vila Fresca de Azeitão - 26 de Janeiro

Convocam-se todos os caminhadeiros, (e caminhadeiras, evidentemente), para estarem presentes, na 8ª caminhada da presente época, a ocorrer em Vila Fresca de Azeitão, onde a caminhada de aproximadamente 10 Km, se realizará. O grau de dificuldade será alto, médio ou baixo, conforme o estado físico e anímico de cada um. Para os que estejam mais em baixo, garanto melhorias nos respectivos estados, a partir do momento em que se sentem à mesa.
O almoço decorrerá no Restaurante "Ó Manel", (que por acaso se chama zé), sito no Largo Dr. Oliveira Teixeira, em Villa Fresca de Azeitão.
Muito próximo do restaurante, situa-se o Palácio da Bacalhoa, que visitaremos após o repasto. De seguida far-se-á visita á Adega da Bacalhoa, (com prova de vinhos), seguida da tradicional chazada.
O proprietário do Restaurante propôs para eventuais apreciadores, a confecção de "paella", como prato colectivo e que cozinhará para quantos manifestarem interesse. Para os que não estiverem interessados, a lista é clássica mas variada.
E para lá chegar é só seguir pela velhinha Estrada Nacional 10, e na rotunda à entrada de Vila Fresca de Azeitão, onde se deriva para Palmela, Quinta do Anjo. etc., entrar numa Rua à direita, (a primeira, logo a 10 metros da saída da Rotunda), e seguir por ela até encontrar do lado direito, duas enormes Palmeiras, por detrás das quais fica (visível) o restaurante. Para os utilizadores das novas tecnologias é só estar em 'N 38º 31' 30" W 8º 59' 50", às 10 HORAS.

NOTAS: Para os utilizadores das velhas tecnologias, o horário é o mesmo.10 HORAS!
O preço das visitas é de 6€ por pessoa. (Visitas ao par saem mais baratas.)
O mano António deu-me o prazer da sua colaboração, o que à partida é prenúncio de que tudo vai correr bem.

UM ABRAÇO DO CHICO PIRES

sábado, 15 de janeiro de 2011

7ª Caminhada da Época 2010/2011 – Manique do Intendente – 12 de Janeiro de 2011



Album de Fotos: (A. Lourenço)
Album de Fotos (Maria do Céu)
Data da Encontro: 12/01/2011
Local: Manique do Intendente
Percurso: 09,200 kms; 02:00 horas

Caminhantes: Bina Sales; Luísa Gonçalves; Maria do Céu; Nela Costa; Teresa Palma; António Bernardino; António Henriques; António Pires; Armando Lourenço; Carlos Evangelista; Carlos Penedo; Carlos Sales; Francisco Pires; Fortunato de Sousa; Gilberto Santos; João Costa; João Duarte; João Figueiredo; Luís Fernandes; Manuel Floxo; Manuel Pedro; Manuel Reis; Octávio Firme; Rogério Matias; Vitor Gonçalves e Gil Furtado. (Total: 26)
Almoçantes: Os mesmos e o Vítor Trigo (Portanto: 27, não contando com o estalajadeiro Adolfo Henriques, que durante uns breves minutos nos deu o prazer da sua companhia à mesa, o que quase levou o nosso Ministro das Finanças a dividir a conta por 28)
Organizador: Gil Furtado
Almoço: Restaurante “O Baile”, Maçussa, Tel.: 243719620 e 919474476 Preço: € 30,00
Próxima Caminhada: 26/01/2011 (Organiza: Chico Pires)
Fundo de Reserva: € 495,50
Reportagem:
Agora, já quase esquecida a caminhada, mais que digerido o almoço e ainda mal recuperada a força nas canelas, chegou o momento mais difícil: a elaboração da reportagem.
Para facilitar a tarefa, deixemo-nos de veleidades literárias e limitemo-nos a relatar os factos.
Pouco depois das 10 horas de uma manhã de sol radioso e temperatura amena que o gerente do tempo nos proporcionou – sou obrigado a reconhecer que ele nos trata com toda a deferência –; após uns breves minutos de jovial convívio dos que esperavam pelos últimos – que de há mais de 2000 anos são os primeiros – e que mais alegre se tornou quando estes chegaram; cumprido o ritual da sessão fotográfica, desta vez com o grupo a imitar um casamento posando na escadaria do palácio de Pina Manique, iniciámos a 1ª caminhada deste ano civil, 7ª da época de 2010-2011 e, se bem contei, 71ª do grupo se incluirmos as da pré-história, tempo em que não havia blogue.
O primeiro passo foi dirigirmo-nos à casa do nosso amigo António José Lourenço, eficiente e prestimoso guia na caminhada de 18/11/2009, a cuja porta cantámos as janeiras. Bem que gorjeámos, mas do homenageado não vimos nem a ponta do nariz. Alguém lembrou que no fim da caminhada do ano passado, ele, que nos guiara sem qualquer desfalecimento embora sempre no último lugar da fila, tinha prometido treinar para que este ano ninguém o agarrasse. De facto, estava ainda, segundo a esposa, a treinar sair da cama, e ninguém o agarrou.

O percurso foi fácil e sem história. Após uma primeira parte efectuada nas serventias de areia dos Parous e dos Brejos, ladeámos a quinta do Brinçal, tendo chegado perto de Arrouquelas, e porque, a partir daqui, vinham os caminhos de barro, menos praticáveis, passámos ao asfalto, subimos até Arrifana e descemos até Manique.
De registar que o guia deste ano, tendo aprendido com o do ano passado, também se manteve irredutível na cauda do pelotão. Irredutível e não firme, que o Firme ia na frente e firmes estavam todos os caminhadeiros – com especial destaque para a tal caminhadeira – menos o guia. Mas o profissionalismo do grupo é tanto que já adivinha os itinerários, dispensando qualquer orientação, a melhor que seja.
Além disso – permitam-me o lamento –, todos perceberão como é difícil ser-se caminhadeiro, guia de caminhadeiros, cronista e fotógrafo, tudo ao mesmo tempo. E sem poder usar o velho aforismo «a quem toca muitos burros algum lhe fica para trás», pois não se tratava de burros e quem ficou para trás fui eu.
Alcançada Manique, o guia um bom quarto de hora depois do grupo mas contando com o simpático apoio moral do caminhadeiro Carlos Evangelista, e cumprimentado o amigo Ludgero, estalajadeiro do ano passado, foi altura de praticarmos uma boa acção de escuteiros: salvar de morte certa por afogamento enferrujante uma barraquinha azul que desde o temporal de 23 de Dezembro de 2009 jazia numa regueira do “Brejo do Alfredo Furtado”.
O neto do antigo dono do Brejo agradece penhoradamente, e pede desculpa por não se ter lembrado da existência de um menir – assim lhe chamou o Caminhadeiro Armando Lourenço – que terá atrapalhado o trânsito e não sei se danificado viaturas. E muito timidamente sugere que no mesmo Brejo há a possibilidade de outras boas acções, como seja a remoção do menir, e promete não voltar a esquecer-se do garrafão da refrescante agua-pé.
Seguiu-se o almoço n’«O Baile», simpática sede de tertúlias, mais que restaurante, do amigo Adolfo Henriques, da Maçussa. Este pobre escriba, porque não tem costela de José Critério não se sente à vontade para fazer a crónica do almoço. Confessa, sim, que ajudou a secar o suor da fronte regando as entradas, e também o chèvre com arrobe, com várias meias flutes de espumante Monge, da Quinta do Casal Branco em outra jornada visitada; acompanhou o cabrito de forno, o arroz do mesmo e as bem tostadas batatinhas com um belo tinto, pleno de cor, corpo, aromas e sabores, produção do Carlos Correia, do Casal de Além, Vila Nova de São Pedro; saboreou, repetida e gulosamente, uma fabulosa ginjinha velha – com elas – de que o estalajadeiro afirma ter pipas; e, ainda antes do chá, que também provou, não resistiu a um pouco de uísque com coca-cola. Em suma, abusou: não devia ter bebido a coca-cola.
Aproveitemos para explicar que o arrobe é um doce obtido pela fervura lenta, lentíssima - 7, 8, 10 horas! –, em grandes tachos de cobre, do belo mosto de Baco enriquecido com uma quantidade generosa de pedaços de frutos descascados: maçãs, peras, marmelos etc.
Na nossa infância, não havia mãe nem avó, tia, prima velha e vizinha que o não fizesse, e era uma tortura para a criançada termos que esperar eternidades que tudo estivesse pronto – e frio! – antes que nos permitissem provar.
Entre o almoço e o chá, ainda houve tempo para subirmos até ao moinho e apreciarmos a paisagem que dele se desfruta: a Maçussa a nossos pés, a serra de Montejunto, grande cetáceo violáceo – gosto desta cacofonia – deitado para as bandas de oeste, Vila Nova de São Pedro ali tão perto – e ainda não fomos visitar o famoso castro dos nossos antepassados eneolíticos – as serras de Aire e Candeeiros já mal se divisando no horizonte, a leste…
Voltámos ao «Baile», a libar uma agradável infusão – o cronista gostou, mas confessa que já se não lembra de que erva era – simpaticamente ofertada pelo estalajadeiro, e a saborear uns deliciosos biscoitos amorosamente trazidos de Espanha, propositadamente para nos obsequiar, pelo Caminhadeiro Carlos Penedo.
Instado a agradecer a gentileza deste e o acolhimento proporcionado pelo aquele, desincumbiu-se o organizador dessa tarefa com delicadas e polidas expressões de afecto e de reconhecimento, que a todos sensibilizaram.
Como já era noite, ala que se faz tarde!, mas foi com evidente desgosto que todos demos mais uma jornada por terminada e nos despedimos até à próxima. Não havia outro remédio!

Uf! Acabei!

Gil Furtado

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

7ª Caminhada Época 2010/2011 - Manique do Intendente . 12 de Janeiro

Queridas caminhadeiras e caros caminhadeiros,
É tempo de retomarmos as actividades.
O próximo encontro fica marcado para as 9:30 no mesmo local do de 18.Nov.2009: Manique do Intendente, estacionamento da Rua Pina Manique, entre o palácio e o restaurante A Candeia – que muito provavelmente estará fechado –, exactamente aos 39º 13' 16'' N; 8º 53' 36'' W se o Google não mente.
A caminhada será iniciada pelas 10:00 e há dois itinerários possíveis, dependendo do estado dos caminhos: um argilo-calcário, barro pesado que se agarra às botas – ai dos sapatinhos de quem a gente sabe!-, mais perto da Maçussa, o outro sílico-argiloso, areias leves, femininas e simpáticas, mais do lado de Manique. Em qualquer deles a distância será de cerca de 10 km – o nosso mestre-na-arte-de-bem-calcular-toda-a-medida conferirá – e a dificuldade média-baixa ou baixa.
Já o almoço será em diferente restaurante: na Maçussa, do Adolfo Henriques, há mais de 30 anos conhecido pelos seus chèvres (no momento em que tento alinhavar esta convocatória estou precisamente a deliciar-me com os sabores de um a ele adquirido), e que vai abrir propositadamente para nós. E nem vale a pena perguntar ao estalajadeiro quanto nos custará a amesendação: no fim, feitas as contas pelo nosso Ministro das Finanças, o tal senhor que acumula cargos importantes, esportularemos exactamente 25 euros por cabeça, nem mais nem menos um cêntimo. Vai uma aposta?
Após o almoço e antes das 17:00 procederemos, havendo tempo, à visita cultural – ainda não perdi a esperança de vos mostrar as ruínas do castro eneoliítico da minha aldeia, Vila Nova de São Pedro –, e pelas 17:00 o chá das cinco é imprescindível, tanto mais que haverá biscoitos com salero. (Eu disse salero, não saleiro, ó distraídos).
Como sempre, as presenças devem ser confirmadas até ao final da 2ª-feira imediatamente anterior à caminhada, para que o número de participantes possa ser comunicado ao restaurante.
Entretanto torçamos todos para que o dono do boletim meteorológico nos proporcione passadas desembaraçadas.
Gil
(Não vem a propósito, mas acabo de saber que morreu o Malangatana. Importam-se que eu deixe aqui a minha – e também vossa – homenagem a um homem simples e bom? Obrigado.