quarta-feira, 11 de julho de 2018

* * * * * Caminhadeiros Solidários . Época 2017 / 2018 * * * * *




Nos passados dias 25 e 26 de Junho, após longo e laborioso planeamento, executámos a primeira parte da nossa habitual ação solidária anual. A segunda parte constou de um donativo de € 500,00 (Quinhentos Euros) aos “Serviços de Cuidados Paliativos Domiciliários” do IPO de Lisboa.
Na Casa da Luz, da Fundação António Silva Leal (FASL), à semelhança do ano passado, fizemos algumas obras e pinturas em duas salas e numa escadaria.
Os participantes diretos na obra - já que indiretamente todos os Caminhadeiros contribuíram de algum modo - foram os seguintes: António Carvalho, António Dores Alves, Carlos Evangelista, Cidália Marta, Fortunato de Sousa, Joaquina de Sousa, José Rita Teixeira, Manuel Garcia, Manuel Pedro, Manuel Reis, Maria da Luz Fialho, Maria do Céu Esteves e Odete Vicente, que trabalharam no total  cerca de 90 horas.
Os materiais utilizados - tintas, pincéis, massas de reparação, plásticos de proteção, etc. - custaram € 121,00 a que se somam o valor de 90 horas de trabalho. Pobre talvez, mas esforçado e feliz. Agora é só fazer a conta.
Um abraço caminhadeiro
Manuel Pedro

domingo, 1 de julho de 2018

* * * * * *Caminhada de Final de Época - 2017 / 2018* * * * * * _____ São Pedro do Sul . Dias 22, 23 e 24 de Junho _____


Álbuns de Fotografias:
Dores Alves
Acilina Couto (Fotos/Video-YouTube)
Rosário Brasão
Graça Raposo
Maria do Céu
Céu Fialho
Teresa Palma
Luis Martins
Luz Fialho
Rogério Matias/Lúcio Libanio (Video - Insólitos 2018) 
Luis Martins - Apresentação I
Luis Martins - Apresentação II
Data do Encontro: 22, 23 e 24 de Junho
Local: Termas de S. Pedro do Sul
Percurso: De Sul ao Vale do Sul – 8,500 kms; 3h00
Caminhantes (51):Acilina Couto; Amaro Raposo; Ana Leão; Ana Bela Fernandes; Angelina Martins; António Pires; Carlos Evangelista; Carmen Firme; Céu Esteves; Céu Fialho; Cidália Marta; Clara Maia; Dores Alves; Estela Garcia; Fátima Libânio; Fernando Bernardino; Fortunato Sousa; Francisco Pires; Gilberto Santos; Graça Raposo; João Duarte; João Figueiredo; José Nicolau; José Raposo; Josefa Carrasco; Júlia Costa; Lina Fernandes; Lúcio Libânio; Luís Fernandes; Luís Martins; Lurdes Barbosa; Lurdes Clara; Manuel Barbosa; Manuel Garcia; Manuel Pedro; Margarida Graça; Margarida Lopes; Margarida Serôdio;Maria da Luz Fialho; Octávio Firme; Odete Vicente; Rogério Matias; Rosa Silva; Rosário Brazão; Rui Graça; Socorro Bernardino; Teresa Palma; Teresa Santos; Vítor Gonçalves; Fernando Zagalo; Zé Clara;
Não Caminhantes : (8) António Miranda, Gil Furtado; Helena Meleiro; Luísa Gonçalves, Kinita Sousa; Tina Evangelista, Virgílio Vargas; Zé Teixeira.
Organizadores: Fortunato de Sousa, Luís Fernandes e Vítor Gonçalves.
Próxima Caminhada: 12/09/2018 (Organiza: Céu Esteves e Manuel Pedro)
Sexta-feira, 22 de Junho
A viagem iniciou-se pelo já habitual roteiro de recolha de passageiros, desta vez enriquecido com uma paragem no Campo Grande.
Pelo caminho, foram distribuídos aos participantes “pins de peito ou de frigorífico”, mais uma criação do caminhadeiro António Palma, que foi muito apreciada.
À hora prevista, chegaram os passeantes às Termas de S. Pedro do Sul, indo instalar-se no Hotel do Parque, onde já se encontravam os casais Martins e Clara, que se tinham deslocado em transporte próprio.
Foi o tempo de proceder ao check-in e refrescar-se um pouco, e já estavam todos a conviver animadamente, à mesa do jantar.
O serão foi aproveitado para apanhar fresco, em deambulações pela simpática localidade.
Sábado, 23 de Junho
Bem cedo, concentraram-se os Caminhadeiros junto do autocarro que os havia de transportar ao início do percurso. Anunciavam-se temperaturas elevadas, pelo que se impunha começá-lo logo que possível.
Guiados pelo Sr. José Nicolau, gerente do hotel, atacaram os Caminhadeiros a acentuada subida inicial, que logo fraccionou o pelotão. Em pequenos grupos, uns mais depressa outros mais devagar, uns mais ágeis outros mais esbaforidos, lá foram devorando os quilómetros.
No ponto mais alto do percurso, junto ao “Cruzeiro da Independência”, esperava-os a surpresa de uma merenda preparada e servida pela D.Candida Rocha, responsável pela restauração do hotel – doces, salgados, refrescos e até vinho frisante foram devorados e souberam a glória, enquanto se admirava a magnífica paisagem.
Para baixo todos os santos ajudam, diz o ditado, mas por esta altura já o calor apertava. Valeu a travessia de um curso de água e, quase de seguida, a presença de uma improvisada fonte. E foi um alívio quando finalmente se atingiu o vale do rio sul e a aldeia de Sul, onde terminava a caminhada.
Não houve, contudo, grande tempo para cada qual se voltar a dessedentar, pois ainda iríamos em visita ao alto de S. Macário.
Conduzidos pelas mãos hábeis do Sr.Ricardo que fazia orelhas moucas aos dichotes de alguns, sempre a prever o aparecimento de alguma ponte intransponível, lá se guindou o autocarro e mai-los seus passageiros até ao alto da serrania. Seguiu-se a visita à capela de S. Macário, entalada entre dramáticos fraguedos, onde, mais uma vez, alguns (os do costume…) treparam, enquanto outros (idem…) se limitavam a observar.
E ala de regresso ao hotel para o almocinho, que a fome já apertava, e de que maneira!
Durante a tarde, sob uma temperatura de 35 graus, efectuou-se a visita guiada ao Balneário Rainha D. Amélia, enquanto os Mores já preparavam a sessão de encerramento.
O jovem guia falou das características e da história das termas locais (cujo aproveitamento remonta à época romana) e conduziu o grupo através do Museu das Termas, de momento sumariamente instalado no Balneário Rainha D. Amélia, mas com instalações mais condignas previstas no espaço das termas romanas, actualmente em recuperação.
Seguiu-se uma rápida visita ao actual e mais moderno Balneário Afonso D. Henriques.
A sessão de encerramento – que decorreu no auditório do Hotel do Parque - começou com a exposição, pelo Caminhadeiro Fortunato Sousa, das considerações dos Mores relativamente às características actuais das actividades do grupo e das propostas de alteração das mesmas.
Procedeu-se de seguida à distribuição dos troféus atribuídos pelos quilómetros acumulados nas andanças caminhadeiras:
Primeiro os “Troféus 1.000 kms”, entregues aos caminhadeiros: Luísa Gonçalves, Lurdes Clara e Zé Clara. A caminhadeira Luísa Clemente, como não estava presente, vai receber o troféu pelas mãos dos primos Carmen e Octávio Firme.
Os "Troféus Especiais", foram entregues neste final de época aos caminhadeiros Rogério Matias e Octávio Firme. Ao Rogério o “Troféu Caminhadeiro Disponível”, e ao Octávio o “Troféu Caminhadeiro Extraordinário”.
Os Bastões de Bronze, Prata e pela 1ª vez os de Ouro, foram entregues aos Caminhadeiros seguintes:
“Bastão de Bronze”: Ana Leão, Hélia Jorge e Rui Graça (A Hélia, porque não esteve presente, irá receber o Bastão no início da nova época)
Bastão de Prata: Fátima Libânio, Lúcio Libânio e a caminhadeira Graça Sena, que não marcou presença no evento, recebe-lo-à também no início da próxima época. 
Bastão de Ouro: Fortunato de Sousa, Luís Fernandes e Vítor Gonçalves.
Seguiu-se o sorteio a reverter para a actividade dos Caminhadeiros solidários, para o qual tinham contribuído:
A Socorro, com um quadro por si pintado
A Fatima e o Lúcio, com uma biografia de Amália
A Lurdes Clara, com uma manta por ela confeccionada
A Acilina, também com um quadro da sua autoria
Contrariando as leis das probabilidades, quis a sorte que os dois quadros ficassem na mesma família, o que logo foi alvo de muitos comentários. São uns maledicentes!...
No alinhamento da sessão foram depois projectadas duas montagens audiovisuais, uma da autoria do Luís Martins e outra do Rogério Matias, em parceria com o Lúcio Libânio, em que desfilaram momentos da actual e de anteriores temporadas caminhadeiras.
Ainda houve uma venda ao desbarato de “restos de colecção” (bonés, polos, gorros…), sempre a favor da actividade solidária do grupo e a sessão foi depois encerrada pelo caminhadeiro Vítor Gonçalves, após o que se cantou o Hino dos Caminhadeiros.
De caminho para o jantar puderam ainda os Caminhadeiros escolher e comprar algumas fotos que o Luís Martins tinha em exposição. A receita desta venda também tinha como destino alimentar o "Fundo Caminhadeiro Solidário". 
Ao ocupar as mesas para o jantar, tiveram os caminhadeiros a grata surpresa de encontrar a 2ª oferta, desta vez um sabonete com o logo dos Caminhadeiros, uma excelente criação da caminhadeira Hélia Jorge. Passámos então à refeição onde houve a oportunidade de fazer as honras, entre outras iguarias, à vitela de Lafões, prato típico da região.
Antes da soneca, ainda houve oportunidade para alguns caminhadeiros e caminhadeiras mais afoitos e físicamente bem preparados, irem dar um pézinho de dança. Primeiro no salão do hotel com música ao vivo, e depois num largo da povoação em ambiente festivo de noite de S. João.
Domingo, 24 de Junho
Dia da partida.
Em grande parte do caminho sob nevoeiro, rumaram os Caminhadeiros a Aveiro.
À chegada, foi difícil que as hostes não se dispersassem, pois logo por coincidência, no ponto de desembarque havia uma feira de velharias…
No meio de alguma excitação, ocupou o grupo dois barcos moliceiros, onde foi feito um cruzeiro pelos canais da ria.
Findo o cruzeiro, o tempo livre que se seguiu foi aproveitado a gosto dos passeantes, na feira de velharias e não só.
De novo reunido no autocarro, seguiu o grupo até Portunho,Cantanhede onde, no restaurante “A Pedreira”, com o grupo ainda completo, decorreram os últimos momentos de convívio desta temporada.
No final voltou a cantar-se o Hino dos Caminhadeiros e houve quem dissesse que foi a melhor interpretação de sempre. Mas como a apreciação foi de um membro que se sentava na mesa considerada a mais ruidosa, se calhar o assunto é discutível…
A viagem de regresso foi entretida com as costumeiras cantorias (de uns) e sestas (de outros). Pelo caminho foi ficando quem não desceria em Lisboa, num roteiro, agora inverso, que se anunciava já de urgência de que chegue o mês de Setembro.
Saudações caminhadeiras, em passada de férias de verão,
M. Céu Fialho