sexta-feira, 5 de julho de 2019

* * * * * *Caminhada de Final de Época 2018 / 2019* * * * * * ____Monfrague . Espanha . Dias 28, 29 e 30 de Junho____



Álbuns de Fotografias
Raul Almeida
Ilda Poças
Céu Fialho
Acilina Couto
Dores Alves
Angelina Martins
Luis Martins I
Luis Martins II
Luz Fialho
Data do encontro – 28, 29 e 30 de Junho de 2019
Local – Parque Nacional de Monfrague / Trujillo
Percurso – Salto del Gitano
Distância – 6 Kms
Participantes: (50) Acilina Couto, Ana Almeida, Ana Bela Fernandes, Ana Cristina Umbelino, Ana Leão, Ana Luísa Geraldes, Angelina Martins, António Bernardino, António Geraldes, António Palma, Ceu Fialho, Chico Pires, Cidália Marta, Clara Maia, Estela Garcia, Fátima Libânio, Fortunato de Sousa, Graça Raposo, Hélia Jorge, Ilda Poças, João Figueiredo, José Clara, José Raposo, Josefa Carrasco, Júlia Costa, Lídia Albuquerque, Lina Fernandes, Lúcio Libânio, Luís Fernandes, Luís Martins, Luísa Gonçalves, Lurdes Barbosa, Lurdes Clara, Luz Fialho, Manuel Barbosa, Manuel Garcia, Manuel Pedro, Manuel Reis, Margarida Galvão, Margarida Lopes, Maria do Céu, Odete Vicente, Pedro Albuquerque, Raul Almeida, Rogério Matias, Rosário Brazão, Samuel Coias, Socorro Bernardino, Tomás Martins, Vítor Gonçalves
Não Caminharam: (16) António Clemente, Carmen Firme, Carlos Penedo, Dores Alves; Gil Furtado, Gonçalo Garcia, Graça Sena, Helena Meleiro, Isabel Branco, João Duarte, Luísa Clemente, Octávio Firme, Quinita de Sousa, Teresa Palma, Tomáz Pessanha, Virgílio Vargas.
Organizadores – Carmen Firme, Fortunato de Sousa, Luís Fernandes, Octávio Firme e Vítor Gonçalves.
Próxima Caminhada – 18 de Setembro (organizam Dores Alves e Pedro Albuquerque)

Reportagem:

Sexta-feira, 28 de Março

A viagem decorreu sem história até ao destino previsto, apenas com uma paragem para desentorpecer as pernas e outras partes anatómicas, num hotel nos arredores de Elvas.
Quando chegámos ao hotel, foi difícil atravessar a faixa entre o fresquinho do autocarro e o fresquinho do hotel – 20h já passadas, estavam 38 graus (ligeiras variantes, conforme os equipamentos de leitura…)!
Check-in, pequenos refrescamentos e toca a jantar. Foi apreciada a criatividade da cozinha.
O serão foi ocupado em convívios vários, no cenário que a coragem de cada um escolheu – o ar condicionado do interior ou o bafo estrelado exterior.

Sábado, 29

No dia seguinte, de manhã, continuava a ser a temperatura a condicionar as escolhas. Antecipou-se a hora da caminhada. Mas, mesmo assim, os mais prudentes decidiram ficar no hotel. Os mais intrépidos marcharam para o autocarro. Mas, muitos, receosos…
Em Villareal de San Carlos encontrámo-nos com o nosso guia, de seu nome Valentin, que, vendo o panorama, se amerceou de nós e nos propôs um percurso um pouco mais curto do que o previsto. O que logo foi (jubilosamente) aceite!
Assim - digo-o já, para não fazer sofrer os leitores mais ansiosos! - , com algum esforço e muita água, a coisa acabou por se passar bem e todos sobrevivemos.
Os bravos do pelotão viram recompensada a sua coragem, pois o percurso, quase sempre nas imediações do rio Tejo, merecia o esforço. Os dois pontos altos foram a Puente del Cardenal, um pouco abaixo da desembocadura do afluente Tiétar, e o Salto del Gitano, joia da coroa do Parque Nacional de Monfrague, tal como a reportagem audiovisual seguramente mostrará. Aí, alem de admirar a paisagem, tivemos a ocasião de observar os abutres e outros rapaces que habitam nesta região.
No fim da caminhada, fomos recolhidos pelo autocarro, que já trazia os membros do grupo que tinham ficado no hotel, e fomos todos visitar o Centro Interpretativo do Parque. O amigo Valentin falou-nos resumidamente do ecosistema, da fauna e da flora. O Centro, com uma arquitectura interior muito original, exibia ainda numerosos painéis com muita informação, escrita e multimédia. Terminámos a visita assistindo a um pequeno documentário sobre o Parque.
O almoço não correu tão bem como esperado. Os organizadores, claro, aborreceram-se. E reclamaram. Os restantes comensais fizeram algum chinfrim, mas em breve o episódio da paella de Monfrague passará à categoria de anedota histórica Caminhadeira, em tão boa companhia como a do cozido salgado (ou do salmão da Batalha… … …).
Recolheu-se ao hotel, para um período de repouso, que cada qual aproveitou a seu gosto.
Pelas 19h, realizou-se a tradicional sessão da temporada Caminhadeira.
Iniciou a sessão o Caminhadeiro Fortunato Balão, que referiu admitir que ultimamente tem dado menos apoio ao grupo, em razão de se ter dedicado a outro projecto, de que agora é coordenador (Coro de S. Vicente de Telheiras). No entanto, continuará a contribuir para o grupo, nomeadamente organizando as Caminhadas de Avós e Netos.
De seguida, o Caminhadeiro Vítor Gonçalves referiu o mesmo assunto, que considerou ser pacífico entre os três Mores.
Passou-se depois à distribuição dos prémios anuais, que foram estes:
Bastão de Bronze - Raul Almeida
Bastão de Prata - Céu Fialho, Luz Fialho e Estela Garcia
Bastão de Ouro - Manuel Reis
Troféu 1000 Km - Quinita de Sousa, António Clemente e António Palma
Troféu Caminhadeiro Estatístico - Manuel Pedro
A sessão encerrou com um rico acto de variedades por parte de alguns Caminhadeiros, que incluíu canto, poesia, sketch teatral, standup, karaoke e espero não estar a esquecer-me de nenhuma modalidade!
Seguiu-se o jantar, tal como o do dia anterior no hotel onde nos encontrávamos instalados.
A noite estava menos quente que a anterior, houve mais gente a ver as estrelas.

Domingo, 30

Após o pequeno almoço, partimos para Trujillo, cujo centro histórico é Património da Humanidade.
Durante o período livre de que gozaram, na cidade, dividiram-se os Caminhadeiros segundo os seus apetites, uns mais património, outros mais lojas, outros ainda um combinado de ambos, todos sob um razoável calor.
Uma vez mais, serão as fotografias a demonstrar a razão por que a cidade foi distinguida pela Unesco.
A parte gastronómica do passeio foi encerrada com chave de ouro no restaurante “Los Alfares”, em Arroyo de la Luz, já bem perto da fronteira.
O resto da viagem, até Lisboa foi animado com as cantorias de alguns, o que não impediu que outros ronronassem mansamente.
No final, ainda agradecemos ao sr. Paulo a maneira correcta e segura como nos conduziu durante todo o passeio.
E despedimo-nos todos, até Setembro.

Saudações caminhadeiras, em passada veraneante.
Maria do Céu Fialho, escriba (in)voluntária

2 comentários:

M.Luz disse...

Embora repetido, aqui fica gravado o meu agradecimento ao grupo organizador, em especial à Carmen e ao Octávio, por todo o seu empenho na concretização de mais uma bela jornada de são e divertido convívio.

Boas férias, até Setembro!
Maria da Luz

LM disse...

Caríssimos organizadores, queremos nós três agradecer todo o trabalho e empenho que puseram ao serviço de mais uma caminhada de Final de Época. Nem sempre as coisas acontecem como gostaríamos – o caso do calor é paradigmático – mas muitas coisas com que nos deparamos não estão nas mãos de quem organiza uma caminhada, seja ela de que tipo for. E muitas vezes a inspiração não está nessas mãos, ainda que da transpiração ninguém se possa queixar da sua falta. Fosse como fosse, uma coisa foi certa com muito ou pouco suor: a alegria foi constante e os agradecimentos aos organizadores também. Desta vez levámos o nosso neto Tomás que, como não poderia deixar de ser, gostou muito e que nos fez uma boa companhia. Obrigado a todos e até Setembro.
Abraços de Tomás, Angelina e LM